quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Oráculo (7)

«Ou muito me engano ou Barack Obama vai ser o novo Jimmy Carter» Eurico de Barros

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Boa aquisição de Tocha

A First Five Consulting vai começar bem o ano com a aquisição da Joana Réfega, até agora assessora de imprensa da ministra da Saúde. Ela estreia-se já dia 4 e deverá andar pelas áreas da Saúde e das autarquias.
A João Tocha e à minha amiga Joana felicidades para este casamento.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Reputação

Aproveito esta quadra natalícia e estes dias de final de ano para reforçar a actividade em coisas que gosto: ler e ver cinema.
Revi ontem o "Almost famous", do Cameron Crowe, com a fantástica Kate Hudson que foi premiada nesta fita. Aqui, Philipp Seymour Hoffman deixa um conselho para o jovem jornalista que é a base de todo o filme: «tens de basear a tua reputação na honestidade e ser impiedoso». Um grande conselho.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Bom presente para o Vitor

Aí está uma notícia excelente para um grande amigo, o Vitor Costa.
É um magnífico presente de Natal para ele a sua ida para subdirector do Diário Económico. Magnífico jornalista sénior e sério, excelente pessoa Um grande abraço. Com este abraço ficam cumprimentados todos os meus velhos colegas no tempo de jornalismo. Boas Festas para eles.

PS: E o Público continua a perder, depois do Paulo, o Vitor.

Bom Natal

Desejo a todos os leitores deste blogue e a todas as agências e profissionais em Conselho em Comunicação um excelente Natal

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Dumping

Estive a ouvir o podcast da Guess What que teve como convidado o Rui Marques.
Duas notas importantes: Primeiro, o sentimento de que cada vez mais é maior a oferta integrada de serviços de comunicação, e que essa é uma valência com futuro. Concordo.
Segundo, discordo totalmente, de que são as novas agências - e nesse podcast fazem-se considerações pouco claras, é bom esclarecer com nomes pois os que são profissionais não gostam - que fazem "dumping".
Meus amigos, há um mês a Special One - agência de comunicação do Grupo BO - foi consultada por um cliente. Fiquei posteriormente a saber que foram consultadas mais 5 agências e que duas - uma grande e outra média - apresentaram propostas uma 700 euros e outra 500 euros abaixo da nossa. Eu apresentei valor igual ao pago actualmente e a Special One é uma agência séria, já com trabalhos de grande visibilidade, mas nova. Então como ficamos?
E já agora por que é que não perguntam ao Presidente da Apecom sobre uma avença que tinha que era de 4500 euros, depois apareceu uma agência média/grande que ficou com o mesmo cliente por 2500 euros e este ano já baixou o preço outra vez para não perder o cliente.
Meus amigos, o dumping é feito por todos, mas sobretudo por quem passa por maiores dificuldades. Vejam as vitórias e as derrotas deste mês e do próximo trimestre e vão perceber por que é que eu habitualmente tenho razão antes de tempo.

Oráculo (6)

«Se partes para a vingança, cava duas sepulturas»
Confúcio

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Público a perder

Não vou aqui fazer ainda uma análise sobre o "novo Público", mas vou criando a minha ideia.
Não sei se já o leram hoje, eu só pude neste momento. E fiquei com uma dúvida: se a directora não fosse a actual, alguma vez uma notícia de rodapé da página 8 seria Primeira Página? Se não fosse esta directora, alguma vez «Andreia Galvão vai para Museu de Arte Popular» estava na Primeira Página?
E tenho uma certeza: para já o Público está a perder, com a saída de um grande jornalista como é o meu amigo Paulo Ferreira, agora na RTP.

Bom efeito surpresa

Quando vamos a uma reunião com um possível novo cliente, o papel de quem trabalha em Conselho em Comunicação é ouvir.
Perceber o que se pretende, quais os protagonistas a trabalhar e começar a pensar em definir uma estratégia para depois aplicar. Somos diplomatas, mais do que generais.
Mas podemos marcar a diferença se formos bons. E como?
Simples. Há muitos anos que ouço uma matilha de imbecis falar de "temos de ser pró-activos". Já o ouvi em diferentes esferas de influência e diversos grupos de trabalho. O problema é que estes "pró-activos" não têm nada para propôr na maior parte das vezes.
A minha arma em todas as reuniões é, depois de ouvir e estabelecer empatia (o mais importante)com o interlocutor, já ir com o caminho conhecido, com estratégia definida - que mostra estudo e conhecimento do que vamos trabalhar - e mais duas ideias que fazem a diferença.
Costumo dizer aqui a brincar no Grupo que o «Rui Calafate tem 14 anos de Pro-Actividade».
Foi por isso que a minha manhã - apesar da chuva - me correu tão bem.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Money never sleeps

Se há coisa que aguardo para 2010 é o regresso de Gordon Gekko.
Michael Douglas, de cabelo branco, depois de anos na prisão encarna novamente a personagem mítica de "Wall Street".
Oliver Stone já não é o mesmo, não tem o mesmo fulgor deste filme, de "Salvador", de "Platoon" ou de "Natural Born Killers" (agora que ela está em licença de parto pela baby, recordo que foi a Joana Machado que me gravou a primeira vez em cassete a genial banda sonora, quando íamos para o estágio de observação no marketing da TVI, já lá vão 16 anos).
"Money Never Sleeps" é o novo Wall Street e o regresso de Gordon Gekko.
Eis um cheirinho:

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Marketing Taurino

A tauromaquia é uma área que envolve interesses de milhões, nomeadamente onde a festa é mais vivida, em Espanha.
O passa-palavra sempre foi muito importante nesta festa, em que os aficionados vão ouvindo de outros os tiunfos dos matadores.
Neste fim-de-semana, ao ler a Aplausos (uma revista espanhola de tauromaquia basicamente dedicada ao toureiro apeado, aquele que prefiro), via que matadores e seus apoderados não deixam de apostar no marketing em páginas e páginas de publicidade.
Chechu - "La belleza del toreo"
Uceda Leal - "lento y largo, en estas palabras está toda la síntesis estética de torear los toros bien"
Pepe Moral - "Hay futuro"
Javier Valverde - "La fuerza del querer"
El Capea - "siempre a más"
Luis Bolivar - "En España, Francia y America...todo un triunfador"
Ortega cano - " "La essencia del arte en su ultima temporada"
E a que mais gosto é a de Julio Aparicio: "só os génios perduram no tempo" (uma frase de Camáron de la Isla).
Com a excepção de Ortega Cano e Julio Aparicio, dois dos mais velhos matadores em actividade, não há registo de publicidade dos grandes da actualidade: José Tomás, Enrique Ponce, Morante de la Puebla, El Juli, Sebastian Castella (o grande triunfador da temporada). Ou dos jovens lobos que fazem a capa da revista: Daniel Luque, Miguel Tendero ou Ruben Pinar.
Por sinal o poster da revista é de outro génio que muito aprecio: Miguel Angel Perera.
Sinal de que o melhor marketing são os triunfos.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Desaprendizagem

Vou partilhar uma história convosco.
Entendo que na comunicação, como em tudo na vida, é necessário tentar compreender a natureza humana. Mas há quem não perceba nada disso.
Uma vez fui a uma reunião, acompanhado de uma criatura, com uma pessoa que pouco falava inglês. Como a coisa dependia de mim, correu bem.
Mas no final, a criatura, tentando gerar alguma empatia (algo que nunca conseguiu) dispara para essa pessoa que não percebia nada de inglês: «nesta relação win-win quando é que damos o kick-off?».
Compreensão da natureza humana: Zero. Empatia: Zero. Inglês fantástico...

Conselho em Comunicação

Concordo com o Telmo, acho que o conselho em comunicação é mais sério que as relações públicas, por vezes mal tratadas porque se dá esse nome a organizadores de festas que convidam uns vips para se pavonearem para os flashes da pink comunication.
Chame-se o que se quiser chamar ao dia, é importante celebrá-lo, daí ter sido uma boa ideia da Guess What. E o que fazemos - os profissionais - é Conselho em Comunicação.

Bem vindo

Houve uma altura em que trabalhei com um Presidente que não gostava de agências de comunicação. Certo dia tive de apoiar uma amiga e uma empresa relacionadas com essa Câmara numa conferência de imprensa.
Eis que surge um consultor dessa empresa, que tive de educadamente pôr fora de cena devido às instruções que o Presidente dava aos seus colaboradores.
Era o Telmo Carrapa. Um excelente profissional com provas dadas e depois com bons posts no blog da Ipsis (aliás, tenho pena que o Tiago não escreva mais vezes).
Tenho uma excelente relação com ele, auguro grandes prosas (no seu novo blog), como as que já está a fazer e desejo, e ele sabe, que encontre um novo projecto de sucesso que o motive na área do conselho em comunicação. Não está na Special One mas é um Special One.
Mais um que é bem vindo aqui nos blogs.

PS: vou responder a dois posts já a seguir

À frente

Fico muito satisfeito por os meus amigos do Buzzófias estarem à frente, neste momento, num concurso de ideias internacional promovido pela Volkswagen para mudar comportamentos de forma divertida.
O concurso chama-se Fun Theory e o que eles propuseram foi para limpar os copos das ruas no Bairro Alto haver jukeboxes espalhadas por lá, que quando se pusesse o lixo dariam música.
As votações terminam dia 15, são os únicos portugueses a concurso. Por isso vamos lá apoiar. Consta, para já, que há um português a votar à força toda nos outros concorrentes só para os Buzzófias não ganharem...
O meu conselho é que para ultrapassar este problema sejam MAIS venenosos...

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Clube dos Jornalistas

Às vezes é uma maçada ver o Clube dos Jornalistas, por isso via o Flashforward e preparava-me para ler a edição de Dezembro da LER (cada vez melhor).
Durante a série da moda, recebi um sms de uma fonte profissional bastante credível e de que gosto que me levou a ver o programa da 2.
Um professor da Católica - ainda bem que não o tive, pois deve ser muito bom homem mas um excelente comprimido para aquelas pessoas cheias de problemas pessoais e emocionais que sofrem de insónias e que dormiriam na sua presença na paz dos anjos - o Celso Filipe do Jornal de Negócios e o Luis Paixão Martins. Era sobre agências de comunicação.
O mais esclarecido era o LPM, o Celso falava de ROIs e de algumas más práticas de algumas agências amadoras que não sabem quem devem contactar para passar a sua informação, o professor da Católica estava lá.
Momentos altos as referências de LPM à WPP (algo que abordei muito ao de leve há poucos dias)e a pergunta a Celso Filipe se a gravata que levava tinha sido recomendada pela agência de comunicação que trabalha com o Negócios...
O Celso não levava gravata, foi hilariante.

Sabática

A notícia que o PiaR avança de que Luís Paixão Martins vai manter a sua sabática quanto ao seu blog de comunicação já era do meu conhecimento. Foi-me transmitida por alturas do arranque do ItsPRstupid.
Confesso não ter ficado feliz. Acho que os bons e experientes - se tiverem tempo, naturalmente - devem partilhar um pouco da sua sabedoria com muitos pessoas que gostam de os ler.
Lia o LPM todos os dias e gostava do seu conhecimento do que é a comunicação, dos casos práticos e também de outras referências que fazia. E, logicamente, também adorava o seu veneno e as suas cacetadas certeiras, porque eu também adoro o cheiro da pólvora.
Um Dia das Relações Públicas era excelente com um blog do LPM.
E no post anterior disse que não gosto de petições, mas vou abrir uma excepção. Vou dar o tiro de partida e sugerir a pessoas que gostam do LPM - Rodrigo Saraiva, Maria Luís, Joana Machado, Paulo Gorjão, João Villalobos, entre muito outros - que façam uma petição para ele voltar a ter um blog.
Sugiro o primeiro subscritor...José Pacheco Pereira.

Dia das Relações Públicas

Foi bem lembrado pelos elementos da Guess What e o Rodrigo no PiaR também está a fazer uma boa divulgação sobre um dia das Relações Públicas.
Estou solidário com a criação desse dia e disponibilizo-me para o que precisarem, não assino petições porque não gosto.
É bom que seja um dia limpo, de paz e de boa promoção para o sector. Com mais luz do que trevas para se explicar o nosso papel - que é o de parceiro essencial - na construção das sociedades modernas.
Para lá da ajuda que ofereço, revelo em primeira mão que estou a trabalhar na construção de um momento importante para o sector na Primavera.

PS: uma regra importante para o conselho em comunicação: não comentar negativamente e falar de outros profissionais sem os conhecer pessoalmente. Acho que é um bom ponto de partida para um dia das Relações Públicas que espero, sinceramente, que se concretize e seja celebrado com credibilidade todos os anos.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Matador

Desde Tudo sobre a minha Mãe, depois passando por Fala com Ela, A Má Educação, Volver e Abraços Desfeitos, Almodôvar atingiu um grau superlativo na sua arte de que dificilmente baixará a bitola.
Mas na sua fase inicial tem muitos filmes interessantes também, já os vi todos pois considero um realizador e argumentista genial.
Em Portugal só dois filmes ainda não estavam editados em DVD: Tacones lejanos (só o tenho em VHS), que tem uma fantástica banda sonora, e Matador, um dos meus preferidos desta fase.
O último que agora já por cá anda é uma grande prensa de Natal. O toureiro que deixa de exercer a sua profissão e que agora só a ensina, por causa de uma colhida. Assumpta Serna a advogada "matadora", Banderas e todos os outros constroem um filme poderoso e que todos os aficionados deviam ver.
Almodovar, um enorme cinéfilo, recorda numa cena num cinema a paixão até á morte doutro dos meus filmes preferidos: Duelo ao Sol, de King Vidor. E que une os dois protagonistas de Matador.
Deixo três frases. «As miudas devem ser tratadas como os touros: enfrentá-las e encurralá-las sem se darem conta».
«É normal ter medo. Às vezes é o medo que dá coragem»
E o melhor ensinamento e regra de ouro da tauromaquia: «Lembra-te que na altura de matar não podemos hesitar»

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Oráculos (5)

«A diferença entre um cirurgião plástico e um escultor é que o mármore não o processa»
In Nip Tuck 5ªtemporada

Oráculos (4)

«As primeiras impressões são sementes»

Constantin Stanislavski

sábado, 5 de dezembro de 2009

Herança genética

A informação não tem hora, pode chegar a qualquer momento.
Tive uma há poucos momentos de que não gostei nada.
Há quem quem queira brincadeira...vai tê-la.
Felizmente tenho uns pais de que me orgulho muito, vivem em Lisboa e nunca tiveram de procurar outras paragens. Tenho uma boa herança genética.
Boas pessoas, sérias, honestas, alheias a fraudes e golpadas.
Odeio corruptos, gente mesquinha, inculta, sem carácter, que não sabe o significado da palavra ética. Em que para eles o sinónimo de valores é mentira, vigarice e afins.
Transparência é transparência, não é fraude e mentira nem recurso a gangsters.
Agora, depois de cinco meses de silêncio em termos de escrita, eu vou brincar também...

MST

Num momento de alguma indefinição na TVI, apesar da liderança, a SIC desfere um golpe certeiro com a contratação de uma das âncoras dos jornais de Queluz.
A SIC continua a provar que a sua jóia da coroa é a informação e a chegada de Miguel Sousda Tavares (também uma excelente jogada do I)vai reforçar esse segmento.
Prevêem-se bons momentos de televisão de quem protagonizou o Terça à Noite e os 20 anos 20 nomes.

PS: por motivos técnicos, por estar a melhorar e a possibilitar mais comentários neste blog, perdi o último texto sobre o spinning de Vara. Uma boa manobra no 24 Horas de sexta-feira. peço desculpa por isso.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Duas dúvidas

Gostava de saber o que se passa com a WPP em Portugal. É muito "confuso" o seu site relativamente ao nosso país.

Segunda dúvida, esta tem mais a ver com ética, carácter e valores. O que se tem passado com a Fleishman and Hillard que tem como parceiro português a IPSIS, mas tem vindo a ser assediada por outra agência nacional?

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Contar histórias

Há umas semanas atrás, Mark Goffman, guionista da prodigiosa série "West Wing" esteve em Madrid onde deu uma conferência sobre "storytelling".
Ao El Pais referiu que «contar histórias é uma forma de comunicar e de fazer as pessoas recordar episódios importantes. As pessoas precisam de ouvir histórias».
E acrescenta: «toda a mensagem política é uma história». Exactamente o que diz Seth Godin.
Eu acrescentaria que qualquer boa comunicação - não só política - conta uma história e se possível tem de ter um bom protagonista, bons secundários, um excelente título e boa qualidade de diálogos (escrita).
Uma boa história, uma boa estratégia, são sinónimos de boa comunicação.