El Baradei era um homem respeitado no Egipto, foi uma das suas consciências cívicas da Primavera democrática que o mundo acompanhou na Praça Tahir.
Foi para o Governo e este Governo ordenou aos militares uma acção violenta que causou centenas de mortes. Baradei, Nobel da Paz, só teve um caminho: demitiu-se por vontade própria.
São gestos destes que são raros nos dias de hoje. A consciência dos decisores muitas vezes é violentada e enganada e nem reparam nela. Num tempo em que o pragmatismo se sobrepôs à moral.
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