terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Papa Francisco para CEO do mundo

O meu artigo no ECO que pode ler aqui.

terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Marques Mendes: o novo Zandinga

A minha geração e os mais velhos lembram-se do Prof. Lesagi Zandinga. Perto do final do ano, e só nesse dia, a RTP entrevistava-o para ele fazer as previsões para o ano seguinte.

Anunciava um político que ia morrer, acidentes, cataclismos, mas o povo ficava a matutar e a tentar adivinhar quem seriam as vítimas das previsões. Isso acontecia porque ele só aparecia uma vez por ano.

A coisa agora banalizou-se e todos os domingos o "vidente de Fafe" encarna na SIC o papel de Zandinga. A coisa banalizou-se tanto que Marques Mendes já só tem a mesma credibilidade do prof. Bambo, do Prof. Herrero ou do Herculano Quintanilha ( "O Astro", novela brasileira).

Não é astrólogo, nem bruxo, nem vidente, é apenas o bobo da côrte. Uma triste figura. O problema é que ainda lhe dão importância e ele acha-se muito importante como um qualquer Napoleão no manicómio. Os tempos do Prof. Lesagi Zandinga também eram bem melhores. Bons tempos.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Eu matei John F. Kennedy

O meu artigo no ECO desta semana é sobre a importância do jornalismo. Pode ler aqui.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

O fracasso de Sérgio Monteiro

Deram um ano a Sergio Monteiro para arranjar comprador para o Novo Banco. Não conseguiu. Deram durante esse ano 25 mil euros líquidos por mês a Sergio Monteiro para arranjar comprador para o Novo Banco. Mas isso ele conseguiu.

Apesar dos seus resultados serem Zero, meteu 25 mil euros líquidos por mês ao bolso. Sergio Monteiro está envolvido, enquanto secretário de Estado do Governo de Passos Coelho, em várias negociatas, em várias privatizações, sobre isso não sei nada. Sei apenas que é um incompetente.

Foi um desastre como Oliveira da Figueira do Novo Banco. Só que a personagem de Tintim era engraçada, enquanto Sergio Monteiro não tem graça nenhuma. É um incompetente que durante os próximos anos vai continuar a ocupar lugares de relevo como se nada fosse com ele.

Em Portugal promovem-se medíocres a estrelas, em Portugal um incompetente que é estrume parece que é ouro. A Sergio Monteiro souberam muito bem os 25 mil euros líquidos por mês que mamou durante um ano para apresentar uma mão cheia de nada.

Se tivesse vergonha, nunca mais aparecia em lado nenhum. Como não tem vergonha, vai continuar a espalhar a magia da sua incompetência à frente de todos. Um nojo.

terça-feira, 10 de janeiro de 2017

Kim Kardashian e Maria Leal: uma sociedade doente

O meu artigo no ECO para ler aqui.

domingo, 8 de janeiro de 2017

Mário Soares

A maior bofetada de luva branca de Mário Soares em todos os que em vida o combateram com respeito e, sobretudo, nos energúmenos que, depois de internado e agora já morto, rejubilam e escrevem sobre ele o que não se escreve sobre ninguém que parte, é que foi ele um dos máximos obreiros que possibilitou a pessoas de bem e a energúmenos escreverem livremente, sem censura nem algozes, o que bem lhes apetece. Sim, Mário Soares é sinónimo de Liberdade. Errou muitas vezes, e eu já escrevi sobre isso, mas todos os homens livres agradecem a Liberdade em que vivem. Eu, sou grato.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Os 12 melhores livros de 2016

Os 12 melhores livros que li e que foram editados em 2016 (e ainda acrescentei mais 6 que não são deste ano). Vários deles fui destacando ao longo dos meses.

- "O Ruído do Tempo", Julian Barnes (Quetzal)
- "Vozes de Chernobyl", Svetlana Alexievich (Elsinore)
- "Bússola", Mathias Enard (D. Quixote)...
- "Breve História de Sete Assassinatos", Marlon James (Relógio D' Água)
- "A Bíblia- Novo Testamento, vol.1", Frederico Lourenço (Quetzal)
- "O Czar do Amor e do Tecno", Anthony Marras (Teorema)
- "Pátria", Fernando Aramburu (Planeta, edição espanhola)
- "A Vida como ela é", Nelson Rodrigues (Tinta da China)
- "À Beira do Abismo, a Europa 1914-49", Ian Kershaw (D. Quixote)
- "Como ver um filme", David Thomson (Bertrand)
- "Onde Todos Observam", Megan Bradbury (Elsinore)
- "Manual para Mulheres da Limpeza", Lucia Berlin (Alfaguara)

A esta lista, não sendo edições de 2016, quero acrescentar mais seis livros fabulosos que li este ano: a tetralogia de Nápoles de Elena Ferrante, "A Amiga Genial", "O Mapa e o Território", de Michel Houellebecq, e de Ivo Andric, "A Ponte sobre o Drina" da Relógio D'Água.