domingo, 1 de julho de 2018

Sugestões para a semana


Livros

“Os meninos da Camorra”, Roberto Saviano, Alfaguara, 380 pág. O regresso do criador do livro, e que depois deu a origem à série, “Gomorra”. Escrita ágil ritmo elevado e insinuante para quem gosta dos ambientes da Mafia napolitana.

“Calibre 22”, Rubem Fonseca, Sextante, 171 pág. Um dos maiores escritores de língua de múltiplos contos despudorados como é habitual e com mais uma aventura do seu detective inigualável, Mandrake.

“Irmão de Gelo”, Alicia Kopf, Alfaguara, 220 pág. Um dos melhores livros do ano, uma obra de estreia sobre o gelo dos grandes exploradores pela qual é fascinada, mas sobretudo sobre o gelo das famílias e das relações.

“Nuvem de Cinzas”, Ragnar Jonasson, Top Seller, 284. É o terceiro policial, depois de “Neve Cega” e “Noite Cega” (ambos destaquei na altura dos seus lançamentos) deste autor islandês e do seu inspector Ari Thor. Bom para levarem para a praia.

Cinema

Na quarta, no TVC2, 22h, um dos melhores filmes que passou por cá em 2018, “O amante de um dia”, de Philippe Garrel. E para comprar em loja recomendo a caixa de mestres do cinema russo, saídos de um brilhante ciclo que andou pelo Nimas no ano passado. “Asas”, “Ascensão” (absolutamente geniais) e “Tu e Eu”, de Larisa Shepitko; “Adeus a Matiora”, de Elen Klimov (o que gosto menos); “Nove dias de um ano”, de Mikhail Romm; e “Chuva de Julho”, de Marlen Khutsiev.

Séries

Estreia daqui a pouco no TVSéries,”Gunpowder”, protagonizado e produzido pelo Jon Snow da Guerra dos Tronos; depois recomendo às 22h no mesmo canal a soberba 4ª temporada de “The Affair” e aguardo com expectativa pela série policial belga “Salamandra” que estreia na RTP2 na quinta às 22.15h

Documentários

Para quem gosta de cinema, o melhor é contactar com os grandes mestres, na RTP2, na terça às 23h, um documentário sobre o genial Billy Wilder. Na quinta, também na RTP2, recomendo o filme que é um manifesto em forma de documentário, com o superlativo “Spirit of 45”, do Ken Loach, que quando é bom é muito bom e aqui com a sua visão de esquerda sobre o pós-Guerra tem um olhar extremamente actual sobre o mundo.