O Estado de S. Paulo fez a escolha das dez melhores de produção brasileira, num género que também lá está a ganhar audiências. Pode ver aqui. Com a excepção do Vigilante Rodoviário e Alô Doçura, que nunca vi, conheço todas.
Do elenco destaco Plantão de Polícia (tinha o Hugo Carvana a fazer de repórter policial) e Malu Mulher (com a Regina Duarte, que era excepcional). Mas no meu entender faltam duas que recordo de memória:
- Grande Sertão Veredas, baseada na obra com o mesmo nome de Guimarães Rosa - e o livro que mais me custou a ler na vida, devido à linguagem do Sertão e a neologismos criados pelo escritor - que conta a vida de Reinaldo e Riobaldo Tartarana (Bruna Lombardi e Tony Ramos). Uma mulher no Sertão tinha, naquela época, três destinos: casar com um coronel, ser empregada doméstica ou prostituta. Mas uma mulher, escondeu o seu sexo, e entra no bando de cangaceiros. E a palavra mais dita no livro e na série é "Demo". O demónio que infernizava a vida dos homens e das paixões humanas.
- Avenida Paulista - uma história de ambição que leva um empregado bancário do interior a ser um poderoso líder de um grupo financeiro. Personagem, inesquecível, Alex Torres (António Fagundes) que cega perante o poder e se transforma num homem sem escrúpulos capaz de tudo: de matar, chantagear, etc. Nesta série também estava Bruna Lombardi, linda de morrer e não vestida de homem como na série anteriormente recordada, e Dina Sfat e Walmor Chagas e tantos outros grandes actores brasileiros.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
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