António Costa está há quatro anos em Lisboa, mas a vereadora Helena Roseta continua a apresentar planos, diagnósticos, ideias, em morosos "power-points" e nada anda na reabilitação e habitação social.
Hoje, mais meia-hora, a apresentar um plano, uma hipótese. Pois, por exemplo, se não houver 13 milhões, todo o plano já não é bem assim e lá vem mais um "power-point" com mais um plano e um dignóstico e nada anda outra vez. É cansativo.
Por sinal, juntamente com a limpeza, a habitação (e reabilitação) e o trânsito são as faces visíveis do caos que se instalou na cidade. Provavelmente, Roseta e Nunes da Silva, por falta de confiança política do presidente, são os responsáveies destes pelouros. Não há acasos em política.
Roseta sempre foi uma protegida e ungida pelos jornalistas, mas foi um falhanço em Cascais e tem sido ZERO em Lisboa. Há um enorme desfazamento entre o que Roseta propõe, os serviços fazem, o que os cidadãos querem e o que Lisboa necessita.
Hoje, apresentou o tal "power-point" e em papel deu uma caixa, que muitos julgaram ser um bolo-rei. Mas era um plano, mais um plano. Nada concertado, meramente no campo das hipóteses, a 2 dias da apresentação do Orçamento para a cidade.
Mas o que salta a olhos vistos é a desagregação diária da coligação, um saco de gatos, que governa Lisboa. Onde Roseta e Nunes da Silva não têm força nem confiança política para realizar o que quer que seja.
Engraçado é ver Manuel Salgado, o homem com mais poder em Lisboa hoje em dia, a assumir-se como neófito na política (não é, já frequenta os seus corredores há muito tempo) e a tentar explicar que «o papel da oposição é dividir o executivo, e o objectivo de quem governa, unir o executivo».
Muito difícil e algo que roça o ridículo. É que foi o próprio António Costa a desconsiderar publicamente, de maneira veemente, o membro da sua equipa, Nunes da Silva, na última reunião pública de câmara. Não é preciso oposição, a desagregação é interna no executivo e está a levar Lisboa para muito maus caminhos. Assim vai sobrevivendo Lisboa.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
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...do que Lisboa necessita?
ResponderEliminaralém de um 2º terramoto o que Lisboa necessita pouco tem a ver com o que os lisboetas querem
até porque 50% dos lisboetas deixou de poder viver dentro de Lisboa
espalham-se pela margem sul e pela dita megalisboa inexistente
Habitação social, ou seja novos guetos para os desempregados de facto e de direito?
ResponderEliminarSendo a câmara o maior senhorio da cidade poderia distribuir os seus súbditos funcionalistas e os seus vassalos subsidiados por habitações com maior diversidade económica
é que reabilitação do que abana mas não cai
e habitação social são coisas que se auto-excluem pelo menos nos últimos 37 anos
viva o Marquês do social efter god kendelse.
ResponderEliminarNão foi o Jean François Champollion que descodificou a pedra da Roseta?
ResponderEliminarChiiiii.....há que tempos...lololo
Muito atento meu Caro Rui, este executivo não faz mais porque acabou os euros, e para demonstrar serviço pendura-se nos projectos e obras de mandatos anteriores, que a oposição não irá contestar.
ResponderEliminarQuando não podem comprar o carro individando-se esta gente gosta de andar à boleia.
Falta de ideias e de um executivo coeso.
Tomei a liberdade de divulgar no Pensar Lisboa.
ResponderEliminarObrigado
http://pensarlisboa.blogspot.com/2011/12/leitura-obrigatoria.html
Quem passa por Chelas, no troço de avenida que vai do Pingo Doce às Olaias, pode constatar a pujante plantação de barracas no espaço que há uns anos estava limpo.
ResponderEliminarDaqui a pouco deve estar a dar colheita de "habitação social".