O País está como está, os portugueses estão como estão, o Governo teve um resultado humilhante no domingo e o PS passa o foco da crise para dentro da sua organização.
Julgava que António José Seguro era amigo de Pedro Passos Coelho, desde há muitos anos, agora com a relação mais congelada por causa dos cargos que ocupam. Desconhecia era que o melhor amigo de Pedro Passos Coelho era António Costa.
Durante as eleições autárquicas, escrevi que em Lisboa, verdadeiramente, os candidatos a presidente eram dois fernandos: o Medina e o Seara. Aquando da acção de promoção da nossa cidade em Madrid, por causa da final da Champions e até demos as chaves da cidade a Ana Botella, escrevi no meu twitter: «uma boa acção de promoção do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, fernando Medina».
Só quem não conhece o "killer instinct" de António Costa se surpreende com este seu avanço. Ele é um bom político, sempre apaparicado pelo universo mediático. Mas tem os seus caprichos. Estava escrito nas estrelas (como um dia esteve para Pedro Santana Lopes) que os seus movimentos não passariam apenas por Lisboa.
Nos próximos meses, a acção do Governo terá como seu melhor spin doctor a guerra no PS. A política serve para melhorar a vida das pessoas. Mas no seu núcleo central está sempre a ambição dos homens. Os portugueses, por vezes, não percebem a ambição, mas compreendem os manicómios. O PS, nos próximos tempos, será um manicómio.
quinta-feira, 29 de maio de 2014
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