Faria hoje 65 anos um dos melhores guarda-redes de sempre do futebol português, os outros são João Azevedo e Carlos Gomes todos ex-jogadores do Sporting.
Vitor Damas, juntamente com Manuel Fernandes, foi o meu grande ídolo de juventude. E foi sempre conversa de casa porque o meu tio foi seu guarda-redes suplente nos juniores.
Para lá de ser felino e espectacular na baliza, Damas é uma referência eterna de sportinguismo. Vi-o, muito pequeno, assobiado em Alvalade e substitído por Matos (os de início da década de 70 lembrar-se-ão do jogo com a Académica), mas mesmo quando brilhou a grande nível em Espanha, no Santander, nunca esqueceu o seu clube do coração.
Esteve muito tempo afastado de Alvalade. Foi a Rita, sua filha, pessoa muito simpática e que devia estar a trabalhar no clube e não uma série de gentalha que não interessa a ninguém e que por lá anda, que me contou a enorme felicidade e alegria que Vitor Damas sentiu quando Santana Lopes o convidou a voltar ao Sporting. Era ali que queria estar, era ali que devia ter sempre estado.
Damas é um exemplo de um atleta abnegado que defendeu e sentiu o seu clube até aos últimos dias da sua vida. Já não há heróis assim. É uma pena. E o Sporting precisa de heróis como Vitor Damas.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
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