Ao contrário do que ele pensa, Luis Filipe Vieira não é um grande presidente. Tem feito excelentes negócios e parcerias com os contactos que lhe advêm do estatuto de ser presidente do Benfica, mas como líder de uma colectividade desportiva é fraco.
Mostrou indecisão quanto à renovação de Jorge Jesus durante toda a época, e o futebol é o pólo principal de qualquer clube que anda na I Liga, depois mostrou que era o seu treinador mas sem confirmar a renovação do contrato no pós-Marítimo, julgando que ia ser campeão após essa vitória.
Mas a sua colectividade caiu, à imagem do treinador, de joelhos, no Dragão. Um golpe moral a quem andava de peito feito a reservar o Marquês.
Então, o que deveria fazer Vieira antes de uma final europeia? Simples: se Jesus é o treinador para a próxima temporada (duvido que seja já um facto consumado em contrato), para dar confiança e recuperar a moral, anunciava ontem, e mostrava o contrato, que Jorge Jesus era o seu homem para os próximos anos.
O problema de Vieira é que ao nível do «comércio de pneus» pode ser muito bom, como líder é fraco. Quem não nasceu para liderar, nunca chegará lá. Aprenda com o seu ex-amigo de casa, o do Porto, um dito Papa. É com ele que sonha todas as noites. É o seu fantasma.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
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