Dizem que se perdeu em Alcácer-Quibir um Rei. Quase 500 anos à espera de algo que está para vir, mas não vem. D. Sebastião é o retrato de um Portugal por cumprir, em que qualquer personalidade mediana incorpora a imagem do Messias. Somos um povo fraco, com dois ou três reis excepcionais (D. Dinis, D. João II) e que nunca se encontrou consigo próprio.
As lideranças são ridículas, as elites não existem, a classe média foi apagada, a pobreza é encapotada. Não há Messias nenhum, D. Sebastião era um "fake", Portugal é escravo das suas limitações, o futuro é um rodapé. Viver será substituído, apenas, por sobreviver. Que se preparem para isso.
quarta-feira, 18 de junho de 2014
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