Não há coincidências na vida, muito menos na comunicação. Quando Marques Mendes, o arauto das preparações no terreno das novidades do Governo, na SIC, lançou Maria Luis Albuquerque como nome para o futuro do PSD, aqui escrevi, assustado, que só em Portugal uma coisa destas era possível.
Depois "arranjaram" visitas da ministra a assuntos sociais, o que dá bons bonecos em televisão, para lhe adocicar a imagem. Hoje, vejo na primeira página do Expresso: «Quem é e de onde veio a nossa Merkel».
A colagem à chanceler alemã, a preparação no terreno comunicacional para o seu crescimento político, o misto de criação de uma mulher de linha dura com rosto humano, é apenas a concretização de mais uma daquelas declarações sibilinas de Marques Mendes, que nada têm de sibilinas pois são apenas de porta-voz do Governo.
Confesso que me mantenho assustado. Não gosto de mulheres sonsas e não reconheço cultura democrática (e cultura, então, é zero) nem densidade política nem ideológica à Miss Swap.
E cada vez mais torço o nariz a quem mente e esta ministra já mentiu várias vezes. Até na questão pessoal, em entrevista a José Gomes ferreira, das suas poupanças. Não me esqueço. E não quero nenhuma cópia - e as cópias são sempre piores que os originais - da Merkel em Portugal.
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
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