Quando há possíveis epidemias instala-se o pânico. Até surgir o primeiro caso, tudo parece que não é nada connosco. Depois, é que vêm os problemas e os cuidados, naquela máxima bem portuguesa «depois de casa roubada, trancas na porta». Por isso deixo duas interrogações:
1- Ontem, hoje e nos próximos dias, Portugal terá no centro da sua agenda mediática a "legionella". Se com este problema já é o espectáculo que é, o que seria se houvesse um caso de ébola em Portugal? Estaríamos preparados? Julgo que não.
2- Para lá do problema em si, salta à vista que em termos de comunicação nem as pessoas estão bem alertadas, nem os responsáveis máximos têm qualquer tipo de preparação para enfrentar a arena mediática nem explicar bem os riscos que ocorrem. Custa muito saberem comunicar? Custa muito terem preparação específica para nestes momentos não parecerem que estão no Paleolítico?
domingo, 9 de novembro de 2014
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