«A palavra que melhor define a democracia é diálogo». Ouvi este aforismo na magnífica série dinamarquesa, "Borgen".
O que é curioso é que com a crescente capacidade das pessoas se exprimirem e comunicarem, e as novas ferramentas digitais poderem aproximar as pessoas e, naturalmente, reforçarem o diálogo, o que verdadeiramente acontece é o contrário.
As pessoas isolam-se, atolam-se no seu universo de preconceitos e de pensamentos unívocos sem espaço ao contraditório. O mundo em vez de unir, está a isolar. Em vez do diálogo, as pessoas conversam para uma parede. Em vez da democracia, crescem tiques ditatoriais e intolerância. É o paradoxo da vida moderna.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
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