A brisa de mudança apareceu na Tunísia, expandiu-se ao Egipto e semeou uma leva de esperança em diversos países que vivem há muitos anos ditaduras e governos assentes em lideranças hereditárias.
O continente europeu está habituado à democracia e liberdade, a eleições livres e a liberdade de imprensa. São os valores europeus que se impuseram ao mundo e com a ajuda da máquina americana.
Javier Solana, neste fim-de-semana no El Pais, antevia que o modelo político que estará na construção deste novo Egipto será aquele que mais tarde ou mais cedo se propagará para outros regimes africanos e do Médio Oriente.
Há duas semanas, Mario vargas Llosa escrevia assim: «A liberdade não é um valor que só os países cultos e evoluídos apreciam em tudo o que ela significa. Massas informadas, desinformadas e exploradas podem também, por caminhos tortuosos muitas vezes, descobrir que a liberdade não é um ente retórico desprovido de substãncia, mas sim uma chave mestra muito concreta para sair do horror, um instrumento para construir uma sociedade onde homens e mulheres podem viver sem medo, dentro da legalidade e com oportunidades de progresso».
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
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