Havia um tempo em que todos no bairro se conheciam. Era o tempo em que se batia à porta para pedir açucar ou ajuda aos vizinhos se tivessem um problema doméstico.
As sociedades modernas trouxeram parafernálias tecnológicas, até que se chegou ao tempo em que apareceram redes chamadas sociais em que toda a gente pode falar com toda a gente apesar da distãncia ser enorme entre essas pessoas.
Hoje, vivemos numa sociedade de auto-gratificação, onde há amizade, naturalmente, mas que privilegia o interesse pessoal face ao da comunidade e ao outro.
Esta notícia da senhora que esteve morta nove anos no chão da cozinha sem que ninguém se lembrasse é bem o espelho de uma sociedade mediática, que pouco se importa com o que vive ao lado. Onde o mediatismo de uns pouco vale face à solidão da maioria.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
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