Rezam as crónicas que Cavaco Silva foi muito duro no seu discurso de tomada de posse. Dividiu o país político e a esquerda não aplaudiu.
Cavaco fez diagnósticos mas esqueceu-se que foi conivente nos últimos cinco anos com o actual estado de coisas, refém de um tacticismo que tinha por objectivo reeleger-se.
Cavaco, hoje, teve a tentação de se vingar da campanha do BPN nas presidenciais e de agradar aos portugueses fartos de austeridade, gasolina cara e depressão imposta pela crise internacional.
Cavaco afirmou numa noite de Janeiro que seria o Presidente de todos os portugueses. Não foi, não é e ficou provado que não será.
Cão que ladra não morde. Cavaco ladrou muito alto e acordou consciências, mas campeão do valor da estabilidade não acredito que vá morder.
quarta-feira, 9 de março de 2011
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