António Oliveira foi um craque sensacional, dos melhores que já vi jogar. Da sua exibição contra o Dínamo de Zagreb, em Alvalade, depois de saber da morte de seu pai há poucas horas, com três magistrais golos de sua autoria, nunca me esquecerei.
Depois, enquanto treinador/jogador do Sporting, foi autor de uma das mais belas frases para o universo leonino: «por cada leão que cair, outro se levantará». E, apesar disso, sempre foi portista. Mas no Sporting, foi profissional e cumpriu com as suas obrigações.
Foi accionista da Olivedesportos, uma criação do seu irmão Joaquim, com quem rompeu. Ontem, disparou forte e feio contra a mesma. Dizendo que controla as estruturas dirigentes do futebol português (FPF e Liga) e que influencia a escolha de seleccionadores. Não é nada de novo, mas dito por quem é, contando até, com humildade, que se calhar foi seleccionador nacional (depois de ser bi-campeão)por ter esse apoio nos corredores do poder, ganham outra força estas palavras.
O futebol português é o que é, mas, valha a verdade, que Joaquim Oliveira, que até já ajudou livremente alguns clubes, nunca teve concorrência nesta indústria e a única séria tentativa que existiu, a de Miguel Pais do Amaral, já caiu por terra.
O futebol português é como é porque os clubes são coniventes com o "status quo". Parece que estão todos satisfeitos.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
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