Sobre Yannick Djaló acontece-nos mais do mesmo. Uma coisa é não estarmos satisfeitos com o jogdor, outra é deixá-lo ir a custo zero para um dos rivais. É um filme já tão visto que desaponta qualquer um.
Temos uma Academia para formar talentos e depois eles saem para os rivais sem mais-valias e da parte do jogador sem qualquer respeito, fruto da ingratidão que impera no futebol.
O Sporting agora vai perder o seu tempo e ter custos judiciais numa batalha com o Nice, que demorará anos a resolver. Entretanto, Yannick Djaló já está para gozo dos rivais, a custo zero, repito, no Seixal. Mais um sinal de que a nossa organização está a anos-luz de outros. Assim é muito difícil.
Quero chamar a atenção para a oportuna entrevista que o Sporting Apoio conseguiu com Roger Spry. Um dos melhores e mais espectaculares preparadores físicos que passou pelo Sporting e pelo futebol português.
É importante o seu testemunho para, apesar da distância, lermos a sua opinião sobre a preparação física e a vaga de lesões musculares que afectaram os jogadores do Sporting. Deixo a entrevista aqui.
Roger Spry, depois de ter saído do Sporting, juntou-se a Malcolm Allison (outro grande nome e grnde treinador verde e branco) no Vitória de Setúbal, onde ficaram famosas as pinturas de guerra para motivar os jogadores.
Spry, que devia ter as portas abertas em Alvalade, teve sempre a preocupação de juntar a parte física a psicológica. Lembro-me do seu trabalho com Figo, a quem dava extrema atenção.
Spry perguntava-lhe aos berros: «Figo que número és?»; «sete», respondia o jogador. Ms ele repetia: «que número és?»; «sete». Até que lhe dizia...Figo, número 1. Depois voltava a perguntar e o jogador já dizia «número 1». A mente não pode ser dissociada do corpo, pois é a mente que nos leva a ultrapassar os limites físicos. Grande Roger Spry.
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
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Realmente Rui estou plenamente de acordo, estamos muito atrasados em relação a organização dos grandes clubes, pensava que esta direcção era diferente mas mudaram as moscas e a m**** é a mesma.
ResponderEliminarO Sporting não pode continuar a ser o coitadinho, tanto no desporto (futebol) como a nível organizativo, de uma vez por todas ponham as pessoas certas nos lugares certos e, responsabilizem os mesmos, temos que mudar algo de uma vez por todas a bem do nosso Sporting.
Rui , há uma pergunta que aqui lhe deixo, seria possível não ter libertado o Djaló ( rescindido com o jogador) permitindo-lhe celebrar o contrato com o Nice???!!! Depois,à posteriori, o Nice incumprir o prazo estipulado pela Uefa, não pôde inscrever o jogador...iniciando-se uma sucessão de confusões, alega a nulidade do contrato, acabando por afastar o jogador do Nice...?!!! Que culpa tem o Departamento de Futebol e a Direcção do Sporting neste imbróglio?
ResponderEliminarToda esta situação obriga o Sporting a uma luta jurídica, que é óbvia, mas, na qual o clube, ao cumprir aos prazos e requisitos legais, nada fez para se envolver...respeitando as regras da transferência deve a receber o estipulado pelos direitos desportivos e de imagem que detinha contratualmente com o jogador...esgrime por esse direito com a entidade incumpridora!!!
Será que legalmente poderia evocar a nulidade da rescisão com Djaló, devido ao incumprimento do Nice?
Se podia e não fez...terá sido porque dessa forma enfraqueceria a sua argumentação na UEFA em relação ao litígio com os franceses, ou, terá sido porque dessa forma haveria que integrar de novo o jogador no plantel e a ambas partes não interessaria?!!!
Por isso, nesta situação não consigo compreender quais as alternativas objectivas que o clube teria para reverter a situação, sem integrar o jogador e para o integrar teria que celebrar um novo contrato, ou dar continuidade ao que havia legalmente rescindido...trata-se de uma contradição legal não é...que provoca este vazio...de que o jogador também não teve culpa...criado este "limbo legal", no que se passa a juzante, poder-se-ão assacar culpas ao Sporting?!!! Na minha opinião, sem ser legista, não...
Enfim...Saudações das NOSSAS, LEONINAS!!!