Sporting: um clube de mentes brilhantes

Para mim tem sido uma delícia de ver os ex-presidentes que constam da auditoria efectuada (com a excepção de José Eduardo Bettencourt, o pior presidente da história do Sporting), na praça pública, a defenderem a sua acção.

Lembrei-me de uma frase de uma série de televisão, "The Grid", que já tem sete anos: «Quando há crocodilos em todo o lado, é difícil lembrar que a missão é escoar o pântano».

E o que é certo é que foram estes "crocodilos" que estiveram no descalabro do Sporting Clube de Portugal. Como é sabido, houve uma série de questões que não foram respondidas na auditoria, onde se perdeu mais tempo com os passes dos jogadores e muito pouco tempo com os negócios patrimoniais.

Espero que essas perguntas saltem em breve, também, para a praça pública, pois foi esta direcção que escolheu este "timing" de apresentação da auditoria, quando é público que ela foi concluída em Novembro.

Mas vamos a veredictos pela boca dos próprios:

José Roquette: «antes de mim o Sporting estava na bancarrota». Veredicto, na boca do próprio: Inocente. Na minha: o pai da crise do Sporting e o seu maior culpado.

Dias da Cunha: «fiz gestão equilibrada». Veredicto, na boca do próprio: Inocente. Na minha: Culpado.

Soares Franco: «erros na auditoria». Veredicto: na boca do próprio; Inocente. Na minha: Culpado.

A culpa no Sporting parece que morreu solteira, querem desviar as atenções para os resultados no futebol, mas quem eram os Presidentes? Quem consentiu tudo? São estas mentes brilhantes que querem continuar a passar atestados de estupidez aos sportinguistas. Estou farto!