Não conheço Mário Figueiredo de lado nenhum e nunca falei com ele, por isso ainda estou mais à vontade para falar sobre ele e a Liga.
Como estratégia optou por enfrentar a Olivedesportos e colocou os direitos de transmissão na sua agenda. Houve quem o encarasse como lufada de ar fresco, eu sempre o vi como um "kamikaze".
Nos últimos tempos tem tido intervenções e lançado debates que não fazem muito sentido. Disse em entrevista ao Record que a Taça da Liga devia acabar por haver excesso de jogos. Mas esqueceu-se de dizer o seguinte:
1- Todos os adeptos do futebol português entendem que há poucos jogos e que os jogadores têm uma vida de luxo em termos de quadro competitivo, quando se compara com outras Ligas. Então o que se passa por alturas do Natal e Ano Novo com uma inexplicável paragem é ridículo.
2- A Taça da Liga deu em 5 anos cerca de 20 milhões aos clubes intervenientes, o que numa altura em que os clubes não têm receitas não é despiciendo.
3- Mário Figueiredo não teve a arte e engenho para durante um ano conseguir arranjar um patrocinador para a Taça da Liga. E ao dizer que ela deve acabar, não estou a ver aparecerem marcas a quererem patrociná-la.
E nesta semana avançou com um estudo sobre diversas hipóteses para organização de um campeonato de outra maneira. Sobre o número de clubes até estou aberto à discussão, sobre mudança nos quadros competitivos não.
Um campeonato é uma prova de regularidade, faz sentido ter duas voltas e que ganhe o melhor. Introduzir outro tipo de mudanças, na minha opinião, era dar mais um passo para o terceiro mundo.
Os adeptos gostam do campeonato como ele é. Querem é transparência, arbitragens sérias e honestas, clubes sérios e honestos a cumprirem com os atletas, mais jogadores portugueses e competição justa. O resto é paisagem e apenas a luta de Mário Figueiredo para sobreviver. O que é difícil, pois, como disse, ele é um "kamikaze".
quinta-feira, 27 de junho de 2013
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