«O que tem a boca perto da orelha de César sempre desperta ódios e invejas», é uma máxima muito antiga à qual os séculos vieram dar razão. Surge neste artigo sobre o homem que influencia, na sombra, o PP espanhol desde os tempos de Aznar. Chama-se Pedro Arriola e diz o El País que é «mestre em fazer-se de morto».
É o conselheiro do líder, com ele analisa, monta estratégias, estuda sondagens, cria soundbytes. Em Portugal tenho alguma dificuldade em vislumbrar, no panorama actual, uma figura destas próxima dos líderes mais conhecidos. O último assim parecido foi Fernando Lima quando trabalhava com Cavaco.
Aliás, esse poderá ser um dos principais problemas dos líderes. Faltam conselheiros fora da esfera partidária, com outra visão e outro mundo, fora da intriga da baixa política e que sintam o pulsar da sociedade civil.
domingo, 21 de julho de 2013
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