quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Divórcios e bebés em campanha eleitoral

Numa campanha eleitoral, naturalmente, são os temas de ´conteúdo político e público que devem ser debatidos e estar em jogo. Mas todos sabemos que, para lá dos referidos, há outras coisas que subliminarmente influenciam a corrida e contribuem para a construção da imagem de qualquer candidato.´

Nesses factores subliminares dou exemplo de dois. Se um candidato tem a bênção de ser pai ou mãe em campanha isso é um factor de vitalidade, de simpatia, de construção de empatia e confiança, pois os eleitores gostam de ver uma família feliz. Em Santarém temos um caso concreto nestas autárquicas. O Ricardo Gonçalves e a sua mulher, a Vânia, tiveram essa bênção. Para lá dele ser um bom candidato com três características importantes, a simpatia, a proximidade com o eleitorado e a honestidade à prova de bala, ainda teve o reforço do seu bebé.

Em Lisboa temos o inverso. Se há tema problemático na construção da imagem de um candidato, é o divórcio. Se para lá dessa questão ainda for reforçada com matérias de traição escarrapachadas nos media, isso é trágico para qualquer candidato, que vê abalada a relação de confiança que precisa junto do eleitorado.António Costa ganharia tranquilamente esta eleição, porém, após as notícias de separação é divórcio de Fernando Seara e Judite de Sousa, duas figuras públicas que conheço e pelas quais tenho muita estima pessoal, nem precisa de fazer qualquer campanha.

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