Este assunto é um dos que levanta mais polémicas na nossa sociedade. Qualquer pessoa da minha geração, e mais antigas, não se sente muito confortável com este Novo Acordo Ortográfico.
Confesso que sinto que ele será uma realidade de toda a comunidade da língua portuguesa, pode demorar mais ou menos tempo. Confesso também que na minha escrita nunca aderirei a ele.
Sendo a língua portuguesa, todos sabemos que a grande indústria cultural da nossa língua não está em Portugal, mas no Brasil. Pela força do número dos seus cidadãos e do seu mercado, bem como pela pujança da sua arte, seja cinema, literatura ou música.
Logo, a nossa adaptação é natural. Foi assim no passado, pois a nossa língua já evoluiu também.
Porém, nada me fará alterar a minha escrita e muitos portugueses também assim o farão. Entendo que hoje em dia o Novo Acordo Ortográfico é a melhor desculpa para quem escreve mal.
No futuro, as novas gerações estarão habituadas já à nova prática. E os nossos media e instituções já se vão habituando. Julgo que o primeiro foi o Record, mas o próprio Expresso também já aderiu (com a excepção de Miguel Sousa Tavares que assume na sua coluna que escreve à antiga).
Mas é algo a que o sector de Conselho em Comunicação terá de estar obrigatoriamente atento. Quem já o fez, muito bem, quem ainda não o fez que se comece a preparar.
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
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