terça-feira, 8 de julho de 2014

António Costa: a unanimidade é burra

Já dizia o Nelson Rodrigues que «toda a unanimidade é burra». António Costa tem os seus méritos, é um político astuto e tem o "killer instinct" dos líderes. Mas que obra tem para apresentar?

No Governo não me lembro de nada, na câmara de Loures imaginou a corrida de um burro com um carro de luxo, em Lisboa (tem algumas coisas positivas), mas há sete anos a comandar a cidade e nota-se uma ausência de visão estratégica da cidade, nunca a cidade esteve tão suja e mal cuidada, prostitui-se Lisboa a qualquer marca que pague uns tostões, o Marquês e Avenida da Liberdade são marcas de água de um disparate colossal, reabilitação urbana é zero, crateras por todo o lado.

No entanto, conseguiu ser ungido pela imprensa. Pessoa, na "Mensagem", escreveria que ele é o «nada que é tudo», como o fez a D. Sebastião. Ontem, 600 personalidades da Cultura decidiram apoiá-lo. os mesmos que já estiveram em todos os lados da barricada desde que cheirasse a poder, comendas e alvíssaras.

Esta unanimidade em torno de Costa é perniciosa e a sua responsabilidade torna-se maior. E o problema é que até agora nada disse de novo e duvido que tenha alguma receita de sucesso para o País. Porque primeiro gostava que Lisboa não continuasse à deriva.

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