As sociedades não se fazem só de gerontes, mas muito menos apenas se constroem com juventude. Em tudo na vida, o meio termo, o equilíbrio, é a razão do sucesso, da saúde e da vitalidade das mesmas.
Os cabelos brancos não são sintoma de velhice unicamente. São sinal de experiência, de maturidade, de capacidade de passar ensinamentos aos mais novos. Uma geração não deve arrasar nem afastar outra de maior idade. Nem vice-versa.
O caminho é para ser trilhado com inovação, experiência e, sobretudo, vontade de aprender. Ontem, Julio Isidro, aos 70 anos, deu uma prova de profissionalismo - e também de amor pela sua camisola da RTP - ao ser chamado em cima da hora para substituir os apresentadores da manhã da estação. Sem rede, de improviso, com a maturidade que tantas horas de palco e de câmaras lhe deram.
Como ele contou em directo, estava de pijama em casa quando lhe ligaram a pedir para tomar conta do programa. Como ele, há muito boa gente de cabelos brancos em casa, de pijama, que podia ser útil com a sua presença e o seu saber. É disto que uma sociedade não se pode esquecer. O meu tributo a um grande homem da televisão, um comunicador e profissional de excelência: Julio Isidro.
quarta-feira, 18 de março de 2015
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