Virgilio Castelo foi o homem escolhido pela nova administração da RTP para liderar o departamento de ficção e pensar o que se deve produzir. Continuo pessoalmente a entender que a RTP deve ser muito mais do que uma cópia dos privados e deve inovar, exactamente, na ficção.
Não só com séries históricas, mas imprimindo um dinamismo na produção nacional que a leve a uma consistente qualidade e conseguindo-a exportar. Por isso é no filão das séries, que hoje agarram muito mais um público esclarecido e jovem, que a RTP deve entrar.
Li o administrador Nuno Artur Silva dizer isto ao DN: «A ambição do serviço público tem de ser fazer mais. Temos de saber pensar de uma forma diferente. Hoje, sem ferir ninguém, temos o Bem--Vindos a Beirais, que faz sentido na RTP1. Mas daqui a uns anos podemos ter séries como o Borgen».
Está a ver bem e por isso dou uma sugestão aos responsáveis da ficção da RTP. Agarrem no excelente livro do Fernando Sobral, "Ela Cantava Fados", um policial bem escrito, com diálogos geniais e que tem duas marcas que podem projectar uma série a ser produzida nos mercados internacionais: o Fado e Lisboa. Isto é serviço público e projecção de Portugal, dois objectivos indissociáveis da RTP.
terça-feira, 21 de abril de 2015
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