Uma mulher que come uma maçã para disfarçar a fome porque o pouco que tem é para pôr no prato dos filhos. Um homem idoso mas honesto que quer trabalhar e o Estado bloqueia por todos os meios.
As pessoas não são números nem pontos no computador. São gente. O mundo promove o sucesso, a abundância, mas a grande realidade é a dos esquecidos, dos que vivem com dificuldades.
Ver um homem com 80 anos fazer um filme genial, com toda a sensibilidade em cada "frame" que é um autêntico murro no estômago para muitas consciências é de uma pessoa passar a sentir o mundo de outra maneira. Vejam o "I, Daniel Blake" do Ken Loach, um dos filmes do ano. Fabuloso, tocante.