«A mestria das grandes coisas alcança-se com a realização de coisas insignificantes. A viagem pequena é para a alma tímida tão formidável como a grande viagem para a alma grandiosa. As viagens realizam-se interiormente, e as mais arriscadas, escusado será dizê-lo, fazem-se sem sair do mesmo lugar»
Henry Miller, "O colosso de Maroussi", edição Tinta da China
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
New York Times mostra um País desolador: Portugal
Depois do New York Times ter contribuído para pôr Lisboa na moda, com diversas reportagens sobre a nossa cidade, agora vem a fase da desolação, como se vê por aqui.
«Um país em que 21 por cento dos idosos vive na pobreza, em que dos 1,4 milhões de desempregados apenas 370 mil recebem apoios mensais do Estado», e assim se abate a reputação de um País. Mas estavam os jornalistas e fotógrafos a fazer o seu trabalho. Nós é que não temos feito o nosso, ao nível do combate à crise.
«Um país em que 21 por cento dos idosos vive na pobreza, em que dos 1,4 milhões de desempregados apenas 370 mil recebem apoios mensais do Estado», e assim se abate a reputação de um País. Mas estavam os jornalistas e fotógrafos a fazer o seu trabalho. Nós é que não temos feito o nosso, ao nível do combate à crise.
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quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Messi ganha em humildade, Ronaldo em comunicação
«Messi supera a Cristiano en "inteligencia emocional" y "humildad", mientras que el portugués demuestra más "sentido del humor", "carisma" y "habilidades comunicativas"», diz um estudo que o AS deu à estampa.
Qualquer leigo poderia chegar a essa conclusão, mas ainda diria que em, comunicação, Cristiano Ronaldo teria de melhorar bastante. Porém, CR tem imagem mais impactante exactamente pela ausência de humildade que às vezes ostenta.
Ambos são ambiciosos, despertam paixões e ódios, mas são duas poderosas marcas globais e qualquer aparição ou declaração tem repecussão comunicacional.
Qualquer leigo poderia chegar a essa conclusão, mas ainda diria que em, comunicação, Cristiano Ronaldo teria de melhorar bastante. Porém, CR tem imagem mais impactante exactamente pela ausência de humildade que às vezes ostenta.
Ambos são ambiciosos, despertam paixões e ódios, mas são duas poderosas marcas globais e qualquer aparição ou declaração tem repecussão comunicacional.
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Duas regras essenciais da comunicação política
«Em política temos de dizer as coisas com tacto e delicadeza. E saber quando estar calado»
Yes Minister, série de tv
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Anderson Cooper na Nazaré
Uma das estrelas da CNN, Anderson Cooper, está na Nazaré para reportagem com o surfista Garrett McNamara que no ano passado ali surfou uma onda de 30 metros.
Para Portugal é fantástica esta reportagem. E coloca-nos pela via da comunicação como um dos spots de atracção para quem pratica esta modalidade. Devemos, na nossa promoção turística, procurar nichos que façam a nossa diferenciação pela qualidade. Os desportos de mar são um deles.
Para Portugal é fantástica esta reportagem. E coloca-nos pela via da comunicação como um dos spots de atracção para quem pratica esta modalidade. Devemos, na nossa promoção turística, procurar nichos que façam a nossa diferenciação pela qualidade. Os desportos de mar são um deles.
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quarta-feira, 28 de novembro de 2012
Paulo Ferreira novo director de informação da RTP
Aos amigos deseja-se o melhor, uma amizade que vem desde a nossa viagem em trabalho, para os jornais em que estávamos na altura, a acompanhar António Guterres a Paris, acho que foi lá para 1996. O Paulo Ferreira é um bom jornalista, sério, honesto e independente. Terá uma difícil tarefa na RTP, mas desejo-lhe as maiores felicidades
Como se cozinha o funeral de Mourinho
José Mourinho é um treinador genial, um líder com uma capacidade de comunicação fora-de-série, bateu todos os recordes aos serviço do Real Madrid, pode bater todos os recordes a nível mundial, mas mesmo assim, por algum provincianismo castelhano nunca caiu no goto da imprensa espanhola.
Este ano, está já há muitos pontos do Barcelona, os jornais espanhois diariamente atacam-no, a UEFA faz tudo para o torpedear e tentaram que o balneário implodisse.
Quando eu vejo Xabi Alonso a defendê-lo, Casillas, hoje, a fazer o mesmo, só me lembro de Júlio César a ser esfaqueado: «Até tu, Brutus?». Quando estes jogadores, do núcleo duro que nunca esteve com ele, aparecem a dar a cara em sua defesa é porque já estão a cozinhar a sua demissão.
Este ano, está já há muitos pontos do Barcelona, os jornais espanhois diariamente atacam-no, a UEFA faz tudo para o torpedear e tentaram que o balneário implodisse.
Quando eu vejo Xabi Alonso a defendê-lo, Casillas, hoje, a fazer o mesmo, só me lembro de Júlio César a ser esfaqueado: «Até tu, Brutus?». Quando estes jogadores, do núcleo duro que nunca esteve com ele, aparecem a dar a cara em sua defesa é porque já estão a cozinhar a sua demissão.
Papa Bento XVI abre conta no Twitter
Todos os meios são importantes para passar a mensagem, mesmo pelas pessoas que nem são utilizadores da internet.
É o caso do Papa Bento XVI que não é grande fâ das novas tecnologias, mas que, via o Luis Paulo Rodrigues e esta notícia, vejo que vai abrir conta no twitter.
Duvido que consiga meter orações em 140 caracteres, duvido que seja ele a escrever o que quer que seja, duvido que ande de telemóvel a disparar impressões para o twitter. Mas é um canal de comunicação que tem com os fieis, vamos ver como o utilizará.
É o caso do Papa Bento XVI que não é grande fâ das novas tecnologias, mas que, via o Luis Paulo Rodrigues e esta notícia, vejo que vai abrir conta no twitter.
Duvido que consiga meter orações em 140 caracteres, duvido que seja ele a escrever o que quer que seja, duvido que ande de telemóvel a disparar impressões para o twitter. Mas é um canal de comunicação que tem com os fieis, vamos ver como o utilizará.
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Um paradoxo da política e da sua comunicação
«Ironia do momento: quanto mais os nossos representantes se aplicam a ser simples, directos, próximos das pessoas, "comunicantes", mais os seus discursos se tornam inaudíveis, enfadonhos, desmobilizadores»
Gilles Lipovetsky, A Sociedade da Decepção, Edições 70
Gilles Lipovetsky, A Sociedade da Decepção, Edições 70
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A sociedade da decepção
«A civilização do bem-estar colectivo fez desaparecer a miséria absoluta, mas fez aumentar a miséria interior, o sentimento de viver uma "subexistência" por todos aqules que não participam na "festa" consumista que fora prometida a todos»
Gilles Lipovetsky, A Sociedade da Decepção, Edições 70
Gilles Lipovetsky, A Sociedade da Decepção, Edições 70
terça-feira, 27 de novembro de 2012
A direita mais estúpida do mundo
Era uma máxima habitual para falar da direita francesa, que ela era a mais estúpida do mundo. As eleições para a liderança da UMP, num processo pós-Sarkozy, vieram provar essa máxima.
Os dois candidatos chamaram tudo um ao outro, ainda tornaram a política mais repelente para os cidadãos e agora o ex-primeiro-ministro Fillon, faz um grupo parlamentar autónomo.
Enquanto isto, Hollande afunda-se na popularidade, sem oposição, os franceses cada vez mais odeiam os políticos e naturalmente os partidos dos extremos agradecem.
Os dois candidatos chamaram tudo um ao outro, ainda tornaram a política mais repelente para os cidadãos e agora o ex-primeiro-ministro Fillon, faz um grupo parlamentar autónomo.
Enquanto isto, Hollande afunda-se na popularidade, sem oposição, os franceses cada vez mais odeiam os políticos e naturalmente os partidos dos extremos agradecem.
O futebol não pode ser um mundo à parte
Vejo, por aqui, que o presidente da Federação Portuguesa de Futebol se queixa que os clubes pagam 100 milhões de impostos. Meu caro senhor, o futebol não pode ser um mundo à parte.
O futebol tem receitas televisivas e de patrocínios astronómicos, paga salários galácticos e tem de pagar os impostos que são devidos. As empresas portuguesas estão asfixiadas com impostos, há casos diários de insolvência e o que é que o futebol quer? Regimes de excepção?
Pois, nem pensar. Os clubes que aprendam a ser bem geridos e que se responsabilizem e punam os gestores danosos. O futebol não pode viver no mundo das maravilhas com gestores irresponsáveis.
O futebol tem receitas televisivas e de patrocínios astronómicos, paga salários galácticos e tem de pagar os impostos que são devidos. As empresas portuguesas estão asfixiadas com impostos, há casos diários de insolvência e o que é que o futebol quer? Regimes de excepção?
Pois, nem pensar. Os clubes que aprendam a ser bem geridos e que se responsabilizem e punam os gestores danosos. O futebol não pode viver no mundo das maravilhas com gestores irresponsáveis.
Rodrigo Saraiva à frente Parceiros de Comunicação
O meu amigo Rodrigo Saraiva assume a direcção da Parceiros de Comunicação, onde estão vários bons consultores de comunicação que respeito.
É uma nova etapa, um grande desafio, na vida do Rodrigo a quem, como amigo, só posso desejar as maiores felicidades e que desenvolva um bom trabalho de promoção dos seus clientes.
Na hora de saída deste projecto, e outros se seguirão por certo, deixo as minhas homenagens à antiga directora da Parceiros, a Susana Monteiro, pessoa que muito estimo também.
É uma nova etapa, um grande desafio, na vida do Rodrigo a quem, como amigo, só posso desejar as maiores felicidades e que desenvolva um bom trabalho de promoção dos seus clientes.
Na hora de saída deste projecto, e outros se seguirão por certo, deixo as minhas homenagens à antiga directora da Parceiros, a Susana Monteiro, pessoa que muito estimo também.
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Welcome à "Welcome"
A Enzima Amarela, depois do Briefing, Advocatus, Fibra e Store, lança a Welcome. Um novo agregador sobre a área de Turismo e Lazer, um dos sectores onde Portugal tem fortes possibilidades de crescimento. À administração e ao director, Hermínio Santos, os votos das maiores felicidades.
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
4 coisas que a internet veio potenciar e o desafio que falta fazer
A partilha
A conversa
A colaboração
A acção colectiva
«O grande desafio é a passagem da conversa à acção colectiva, ou como diz Clay Shirky, mudar de "concordamos ou ou discordamos" para "vamo-nos juntar e fazer qualquer coisa em relação a isto"».
Lido ontem no Público e concordo que o desafio é o que falta para potenciar a internet.
A conversa
A colaboração
A acção colectiva
«O grande desafio é a passagem da conversa à acção colectiva, ou como diz Clay Shirky, mudar de "concordamos ou ou discordamos" para "vamo-nos juntar e fazer qualquer coisa em relação a isto"».
Lido ontem no Público e concordo que o desafio é o que falta para potenciar a internet.
"Amazon" é do Brasil ou do Perú?
Uma querela cibernáutica afecta uma das mais conhecidas marcas de compras on-line: a Amazon. Brasil e o Perú reclamam o domínio porque dizem que o interesse público é maior do que uma entidade comercial explorar um nome ligado à natureza e ao equilíbrio da Terra. Esta é daquelas polémicas que não sei o que darão, pelo menos dão para entreter.
Processo aos utilizadores do Twitter
O senhor Alistair McAlpine, antigo tesoureiro do partido Conservador britãnico, foi envolvido num escândalo de pedofilia denunciado pela BBC. Era mentira. Como seria natural, processou a conhecida estação pública por ofensa ao seu bom nome e reputação, ganhou o processo e arrecadou mais de 200 mil euros.
A novidade, e que poderá fazer escola para os maus utilizadores das redes sociais, é que decidiu processar todos os que no twitter fizeram eco das acusações infundadas. Disse o Público que «é um passo disciplinador inédito».
É um facto e julgo que positivo. Há muita gente que usa as redes sociais, e muitas vezes escondidos na cobardia do anonimato, que se dedica a inventar e a escrever falsidades manchando a reputação de várias pessoas.
Um dia, os maus utilizadores das redes sociais vão dar-se conta que não podem impunemente escrever o que bem lhes apetece, sem sofrer as consequências.
A novidade, e que poderá fazer escola para os maus utilizadores das redes sociais, é que decidiu processar todos os que no twitter fizeram eco das acusações infundadas. Disse o Público que «é um passo disciplinador inédito».
É um facto e julgo que positivo. Há muita gente que usa as redes sociais, e muitas vezes escondidos na cobardia do anonimato, que se dedica a inventar e a escrever falsidades manchando a reputação de várias pessoas.
Um dia, os maus utilizadores das redes sociais vão dar-se conta que não podem impunemente escrever o que bem lhes apetece, sem sofrer as consequências.
A Marca Portugal é melhor lá fora que cá dentro
Li esta notícia do Expresso sobre a reputação da Marca Portugal. Naturalmente, é possível que seja melhor lá fora do que cá dentro. Lisboa, por exemplo, está na moda em diversos media internacionais, fruto de campanhas bem gizadas pelo Turismo de Lisboa, algo sobre o qual já dei nota noutro post.
Também temos dois ícones do desporto-rei todos os dias nas páginas dos jornais, logo, o nome de Portugal vale muito mais do que há dez anos atrás. Mas são os portugueses, cá dentro, que vivem o País. As suas fragilidades, a crise endémica, uma Justiça que não funciona, empresários, na maior parte dos casos, vivendo do investimento público e pouco empreendedores, elites incultas e débeis.
Portugal, cá dentro, tem uma reputação mais frágil por culpa dos decisores. Lá fora a imagem é diferente, não vivem os nossos problemas diários.
Também temos dois ícones do desporto-rei todos os dias nas páginas dos jornais, logo, o nome de Portugal vale muito mais do que há dez anos atrás. Mas são os portugueses, cá dentro, que vivem o País. As suas fragilidades, a crise endémica, uma Justiça que não funciona, empresários, na maior parte dos casos, vivendo do investimento público e pouco empreendedores, elites incultas e débeis.
Portugal, cá dentro, tem uma reputação mais frágil por culpa dos decisores. Lá fora a imagem é diferente, não vivem os nossos problemas diários.
domingo, 25 de novembro de 2012
O que cria o humor, segundo Charles Schulz (pai dos Peanuts)
«A felicidade não cria humor. Ser alegre não tem piada. A tristeza é que cria o humor»
Charles Schulz (pai dos Peanuts)
Charles Schulz (pai dos Peanuts)
sábado, 24 de novembro de 2012
Marcelo Rebelo de Sousa e os amúos dos políticos
«O homem português amua, o que é uma coisa rara. Os políticos amuam imenso. As pequenas coisas passam à frente das grandes coisas. Perde-se um tempo infindo a gerir pessoas e pequenas questões»
Marcelo Rebelo de Sousa
Marcelo Rebelo de Sousa
Nós e os bancos
«Se tu roubas um banco, és preso. Mas se o banco te rouba, não te resgatam a ti, resgatam o banco»
Brad Pitt, hoje na revista do Expresso
Brad Pitt, hoje na revista do Expresso
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Portugal deixa de ir ao Festival Eurovisão da canção
O festival da canção revelou muitos novos talentos da música portuguesa e consagrou outros grandes nomes. Nos seus tempos áureos, anos 70 e 80, fazia parar o País, havia forte luta entre as canções e os que as apoiavam, tinha enorme sucesso de audiências e era um fenómeno, também, de comunicação.
Com o tempo foi perdendo fulgor, banalizou-se e mostrou apenas o pior e o nacional-pirosismo. Em termos de Eurovisão, Portugal nunca ganhou e com a nova decisão por voto telefónico, na maior parte das vezes, ganharam países de leste.
Por esta notícia, leio que Portugal vai deixar de estar presente. Os últimos certames têm sido medíocres, nada temos a ganhar com isso. A RTP dá razões financeiras como justificação. Poupam umas coroas, mas era mais honesto se dissessem que deixavam de ir lá porque aquilo não presta para nada.
Com o tempo foi perdendo fulgor, banalizou-se e mostrou apenas o pior e o nacional-pirosismo. Em termos de Eurovisão, Portugal nunca ganhou e com a nova decisão por voto telefónico, na maior parte das vezes, ganharam países de leste.
Por esta notícia, leio que Portugal vai deixar de estar presente. Os últimos certames têm sido medíocres, nada temos a ganhar com isso. A RTP dá razões financeiras como justificação. Poupam umas coroas, mas era mais honesto se dissessem que deixavam de ir lá porque aquilo não presta para nada.
"Information is power" da VILT - resumo do Pedro Reis e Luis Paixão Martins
Realizou-se ontem no CCB a conferência "information is Power", organizada pela VILT. Para lá das apresentações da empresa, ouviram-se também intervenções da Open Text, do Banco de Espanha e Loterias y Apuestas de Espanha que versaram sobre as soluções e a inovação que a VILT, uma PME portuguesa, tem implementado com sucesso. Mas a abrir a mesma esteve o Pedro Reis, presidente da AICEP, e Luis Paixão Martins, fundador da LPM.
Pedro Reis - falou sobre a importãncia da internacionalização da economia portuguesa e sobretudo das PME`s e do seu trabalho de empreendedorismo que leva a que procurem novos mercado para mostrar as suas soluções e competências.
Valorizou o reconhecimento da qualidade dos quadros técnicos portugueses e como isso é reconhecido fora de portas. Fez um discurso optimista, de esperança, reconhecendo que não importa apenas às empresas portuguesas lutarem na base dos preços, mas sim na sua qualidade e a nível interno o sector público deve estar ao serviço das empresas, pois é nelas que se criam riqueza e postos de trabalho.
Mostrou a importãncia de focalizar a nossa oferta, escolher bem os mercados, falando da capacidade da VILT ter já excelentes clientes em Espanha e Brasil, dois mercados preferenciais.
Luis Paixão Martins - foi um momento de comunicação, como ele abriu a brincar, na conferência falou-se de prosa e ele ia falar de poesia. Chamou a atenção para o facto de haver menos audiências e menos leitores, menos jornalistas e mais consultores de comunicação.
Exibiu a falência do modelo do "gate-keeper, a partir do momento em que se democratizaram as plataformas que permitem a cada indivíduo estabelecer a comunicação, havendo nos actuais tempos uma autonomia comunicacional dos cidadãos, algo que não sucedia no passado.
Falou sobre os pais da disciplina de Relações Públicas e Conselho em Comunicação, Ivy Lee e Edward Bernays, com a preponderãncia actual da escola do segundo.
«O ciclo da notícia é cada vez mais curto e a vida é feita de episódios», disse.
Pedro Reis - falou sobre a importãncia da internacionalização da economia portuguesa e sobretudo das PME`s e do seu trabalho de empreendedorismo que leva a que procurem novos mercado para mostrar as suas soluções e competências.
Valorizou o reconhecimento da qualidade dos quadros técnicos portugueses e como isso é reconhecido fora de portas. Fez um discurso optimista, de esperança, reconhecendo que não importa apenas às empresas portuguesas lutarem na base dos preços, mas sim na sua qualidade e a nível interno o sector público deve estar ao serviço das empresas, pois é nelas que se criam riqueza e postos de trabalho.
Mostrou a importãncia de focalizar a nossa oferta, escolher bem os mercados, falando da capacidade da VILT ter já excelentes clientes em Espanha e Brasil, dois mercados preferenciais.
Luis Paixão Martins - foi um momento de comunicação, como ele abriu a brincar, na conferência falou-se de prosa e ele ia falar de poesia. Chamou a atenção para o facto de haver menos audiências e menos leitores, menos jornalistas e mais consultores de comunicação.
Exibiu a falência do modelo do "gate-keeper, a partir do momento em que se democratizaram as plataformas que permitem a cada indivíduo estabelecer a comunicação, havendo nos actuais tempos uma autonomia comunicacional dos cidadãos, algo que não sucedia no passado.
Falou sobre os pais da disciplina de Relações Públicas e Conselho em Comunicação, Ivy Lee e Edward Bernays, com a preponderãncia actual da escola do segundo.
«O ciclo da notícia é cada vez mais curto e a vida é feita de episódios», disse.
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Aaron Sorkin escreve argumento sobre Steve Jobs
Aaron Sorkin é um argumentista que é uma estrela como um qualquer actor de Hollywood. "West Wing" deu-lhe a aura de genialidade que continuou em "Newsroom" ou no cinema em "A Rede Social".
Sorkin vai escrever agora um filme sobre Steve Jobs. Conta-se que Jobs lhe pediu uma vez um argumento para a produtora Pixar, que criou "Toy Story" e "Cars". Sorkin disse-lhe que gostava da Pixar, mas que não se via capaz de pôr a falar um objecto inanimado. Ao que Jobs lhe retorquiu: «da primeira vez que os faças falar, nunca mais serão inanimados».
O que motiva Sorkin a escrever sobre Steve Jobs, é que ele representa o sonho americano e como um projecto nascido numa garagem se pode tornar um êxito mundial e chegar a todo o lado. Dois génios, vamos ver o que uma película fará da escrita e de uma vida para a história.
Sorkin vai escrever agora um filme sobre Steve Jobs. Conta-se que Jobs lhe pediu uma vez um argumento para a produtora Pixar, que criou "Toy Story" e "Cars". Sorkin disse-lhe que gostava da Pixar, mas que não se via capaz de pôr a falar um objecto inanimado. Ao que Jobs lhe retorquiu: «da primeira vez que os faças falar, nunca mais serão inanimados».
O que motiva Sorkin a escrever sobre Steve Jobs, é que ele representa o sonho americano e como um projecto nascido numa garagem se pode tornar um êxito mundial e chegar a todo o lado. Dois génios, vamos ver o que uma película fará da escrita e de uma vida para a história.
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
As certezas que os políticos têm
Leio por aqui que Almeida Santos «acredita que Armando Vara será absolvido». São as certezas dos políticos habituados a que a culpa morre solteira e nunca nenhum é condenado.
O que é que se ganha em eleger com votos um presidente europeu?
Reza esta notícia que o sucessor de Durão Barroso será escolhido através de voto popular de todos os europeus. O que é que se ganha com isto?
1-O espectáculo de virem a Portugal uns senhores estrangeiros fazerem campanha, mas que ninguém conhece de lado nenhum
2- Por questões de bairrismo, os maiores países, com maior população, estarão mais bem colocados para ganhar a eleição.
3- Vamos ter uma espécie de Festival da Eurovisão da canção. Se se juntar o bloco de Leste. ganha sempre.
4- Vão os europeus sentirem-se mais europeus por escolherem um presidente? Não. Pois não há uma identidade europeia, mas sim nacional.
Logo, pouco se ganha com isto.
1-O espectáculo de virem a Portugal uns senhores estrangeiros fazerem campanha, mas que ninguém conhece de lado nenhum
2- Por questões de bairrismo, os maiores países, com maior população, estarão mais bem colocados para ganhar a eleição.
3- Vamos ter uma espécie de Festival da Eurovisão da canção. Se se juntar o bloco de Leste. ganha sempre.
4- Vão os europeus sentirem-se mais europeus por escolherem um presidente? Não. Pois não há uma identidade europeia, mas sim nacional.
Logo, pouco se ganha com isto.
A demissão de Nuno Santos da RTP
Não o conheço pessoalmente, mas sempre o tive em conta de pessoa competente e séria. A sua saída da RTP é fruto de desconfiança por causa de imagens da última manifestação e respectiva carga policial. É um motivo estranho, mas parece ser o único. Julgo que estava a fazer bom trabalho no canal público, nomeadamente, na modernização e dinamização da RTP-Informação, por isso, é uma perda. E mais uma vez a RTP é notícia negativa, o que não é bom.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Cavaco perdeu a memória e é uma vergonha
«O Presidente da República afirmou hoje que o país precisa de “ultrapassar
estigmas” e voltar a olhar para os sectores que esqueceu nas últimas décadas: o
mar, a agricultura e a indústria». A memória está má, a hipocrisia é um pecado e Cavaco devia ter vergonha, pois foi ele com a sua governação de betão que enterrou o mar, a agricultura e a indústria.
Marcelo Caetano queria assessoria de comunicação e não censura
Uma tese premiada que merecerá leitura e que reforça a ideia da "Primavera marcelista". Uma historiadora, Susana Cavaco, apresenta essa novidade. Que Marcelo Caetano queria substituir a censura, acabando com ela, e introduzindo a assessoria de comunicação.
Faria por certo bem. O que é estranho é que 40 anos depois, um Governo ainda não tenha percebido isso, trabalhando com profissionais competentes (havendo, naturalmente, honrosas excepções). Pode-se governar mal por incompetência, mas nunca se governará bem sem boa comunicação.
Faria por certo bem. O que é estranho é que 40 anos depois, um Governo ainda não tenha percebido isso, trabalhando com profissionais competentes (havendo, naturalmente, honrosas excepções). Pode-se governar mal por incompetência, mas nunca se governará bem sem boa comunicação.
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terça-feira, 20 de novembro de 2012
Não sei como será o futuro do Estoril Open
Perdendo o seu mais antigo e maior patrocinador, fica muito difícil para João Lagos manter um torneio que dava notoriedade a Portugal e à região. E para algumas figuras ditas do jet-set ficam com menos um sítio para ir almoçar de borla.
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O problema de comunicação da RTP
O Governo tem falhado na comunicação já o disse e é um facto indesmentível. Mas há dossiers em que, por culpa própria, tem errado.
Um deles é a RTP. Já vi diversas opinões e proto-decisões divergentes. Agora o novo presidente da RTP, Alberto da Ponte, volta a ser notícia por dizer que o serviço público só pode ser plenamente realizado com os dois canais de televisão, como se pode ler por aqui.
É caso para dizer, organizem-se. Porque esta coisa de fazer constar um horizonte de extinção da 2 e passagem a privados da 1, desmentido ontem pelo homem que o Governo nomeou é inacreditável. Se o Governo é medíocre na comunicação, tem de se dizer, honestamente, que tem tratado com os pés os media e particularmente a RTP.
Um deles é a RTP. Já vi diversas opinões e proto-decisões divergentes. Agora o novo presidente da RTP, Alberto da Ponte, volta a ser notícia por dizer que o serviço público só pode ser plenamente realizado com os dois canais de televisão, como se pode ler por aqui.
É caso para dizer, organizem-se. Porque esta coisa de fazer constar um horizonte de extinção da 2 e passagem a privados da 1, desmentido ontem pelo homem que o Governo nomeou é inacreditável. Se o Governo é medíocre na comunicação, tem de se dizer, honestamente, que tem tratado com os pés os media e particularmente a RTP.
Deve um CEO ter uma conta de twitter?
Isto a propósito de Rupert Murdoch que tem uma conta activa de twitter. Julgo que deve, se souber trabalhar com ela, até porque o seu nome foi visado em variados processos sobre os seus jornais e as redes sociais são uma possível linha de defesa e de passar a sua mensagem.
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segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Parabéns ao Marco Chagas
Faz hoje 56 anos uma das pessoas que mais respeito no desporto português. Marco Chagas foi um enorme atleta, de uma modalidade que muito gosto mas que atravessa uma fase difícil, sendo o português que mais vezes ganhou a Volta a Portugal em Bicicleta.
Acima dele, para mim, só o deus Joaquim Agostinho que tanto orgulho, vitórias e adeptos trouxe para o Sporting Clube de Portugal. Marco Chagas é também um grande sportinguista e hoje segue o caminho de comentador televisivo da modalidade, ele, que juntamente com Luis Lopes (no atletismo), é o comentador mais sabedor daquilo que narra com sabedoria, categoria, simplicidade e bom humor. Os meus parabéns e desejo de muitos anos de vida e que continue a promover o ciclismo que tanto precisa.
Acima dele, para mim, só o deus Joaquim Agostinho que tanto orgulho, vitórias e adeptos trouxe para o Sporting Clube de Portugal. Marco Chagas é também um grande sportinguista e hoje segue o caminho de comentador televisivo da modalidade, ele, que juntamente com Luis Lopes (no atletismo), é o comentador mais sabedor daquilo que narra com sabedoria, categoria, simplicidade e bom humor. Os meus parabéns e desejo de muitos anos de vida e que continue a promover o ciclismo que tanto precisa.
A gravata de Hollande e a Sarkomania
O novo presidente francês desbaratou, em menos de um mês, o seu estado de graça, tendo níveis de popularidade bastante baixos. Para lá disso, na tradicional conferência de imprensa alargada o que marcou a sua imagem foi a gravata.
É que por um qualquer motivo inexplicável, a gravata fugia sempre para a direita algo que marcou as redes sociais e depois saltou para os media tradicionais. Para acentuar esta "fuga para a direita", cresce a Sarkomania.
Isto é, camisolas, chávenas e outras peças recordando Nicolas Sarkozy que, em pouco tempo, sai do limbo e já começa a ser recordado, falando-se já do seu regresso. Moral da história: em política a memória é curta, mas ainda mais curtos são os estados de graça.
É que por um qualquer motivo inexplicável, a gravata fugia sempre para a direita algo que marcou as redes sociais e depois saltou para os media tradicionais. Para acentuar esta "fuga para a direita", cresce a Sarkomania.
Isto é, camisolas, chávenas e outras peças recordando Nicolas Sarkozy que, em pouco tempo, sai do limbo e já começa a ser recordado, falando-se já do seu regresso. Moral da história: em política a memória é curta, mas ainda mais curtos são os estados de graça.
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domingo, 18 de novembro de 2012
Dinheiro português nas ilhas Caimão
«Investimentos nacionais neste paraíso fiscal, o mais usado pelos portugueses, recuaram para 6,9 mil milhões de euros no ano passado». Leio esta notícia e vejo também que, no dito ano passado, os investimentos eram de 12,2 mil milhões. Como dizia um anúncio, há coisas fantásticas não há?
sábado, 17 de novembro de 2012
TV Rural
Leio no I que o PSD e o CDS pediram para que regressasse à RTP um programa parecido com o mítico TV Rural, apresentado por Sousa Veloso.
Ele acabou nos anos de Cavaco, quando o fervor do novo-riquismo e do dinheiro fácil levou tudo para o êxtase de uma economia de serviços e se perdeu agricultura, pescas e indústria.
Nos dias de hoje regressa-se à lavoura e deseja-se mais indústria. O pedido dos dois partidos é interessante, até porque o TV Rural ficou na história da nossa televisão. Mas não deixa de ser ainda mais interessante como os dois partidos do Governo põem em causa a má governação e falta de visão de Cavaco Silva.
Ele acabou nos anos de Cavaco, quando o fervor do novo-riquismo e do dinheiro fácil levou tudo para o êxtase de uma economia de serviços e se perdeu agricultura, pescas e indústria.
Nos dias de hoje regressa-se à lavoura e deseja-se mais indústria. O pedido dos dois partidos é interessante, até porque o TV Rural ficou na história da nossa televisão. Mas não deixa de ser ainda mais interessante como os dois partidos do Governo põem em causa a má governação e falta de visão de Cavaco Silva.
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Uma boa questão do Renato Póvoas
Aqui no post dele, colocada ao Álvaro.
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O que veio verdadeiramente Merkel cá fazer...
...não sei porquê mas, ao ler isto, cheira-me que o consórcio alemão vai ficar com a ANA.
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
O patrão e o psiquiatra podem achar estranho não ter perfil no Facebook
Leio por aqui, no Dinheiro Vivo, e também acho estranho quem hoje não anda pelo facebook.
Gesto feio de quem perdeu eleições limpas
Mitt Romney foi um contendor que fez o melhor possível. Perdeu, sendo o candidato que mais dinheiro gastou na campanha presidencial americana, agora diz isto. É feio e reforça a sua condição de perdedor.
Responsabilizar e criminalizar a má gestão nos clubes de futebol
Falo em termos genéricos, mas podia aplicar directamente ao meu clube, para quando a responsabilização e criminalização pessoal da má gestão em clubes de futebol?
Quem vive acima das suas possibilidades, aumentando o risco futuro de existência dessas instituições e SAD`s, deve ser claramente responsabilizado. As gestões têm rosto, têm pessoas que tomam decisões. São elas as culpadas de maus negócios e da insustentabilidade das instituições que dirigem, por isso a Justiça movida por um qualquer adepto ou accionista da SAD deve ser um caminho a ser movido no futuro e que tornará muito mais limpo e transparente o futebol português.
Quem vive acima das suas possibilidades, aumentando o risco futuro de existência dessas instituições e SAD`s, deve ser claramente responsabilizado. As gestões têm rosto, têm pessoas que tomam decisões. São elas as culpadas de maus negócios e da insustentabilidade das instituições que dirigem, por isso a Justiça movida por um qualquer adepto ou accionista da SAD deve ser um caminho a ser movido no futuro e que tornará muito mais limpo e transparente o futebol português.
Uma greve geral sem efeito
Doze rapazolas, que julgo não pertencerem à CGTP, com os seus desacatos, apagaram comunicacionalmente a greve geral que mobilizou milhares de pessoas que tinham todo o direito de protestar contra as medidas de austeridade impostas pelo Governo.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
A responsabilidade social dos actores
Vejam este video com actores da Globo contra a construção de uma barragem na Amazónia. Por cá julgo que não vi nada disto. Com honrosas excepções, as nossas actrizes posam semi-nuas para capas de revistas, fazem presenças e discotecas ou estão-se marimbando para a responsabilidade social. Por isso, também, é que a Globo é um modelo de profissionalismo, uma escola de actores e se sabe envolver com a comunidade.
Oráculo (398)
«O tempo de enganar os homens está a acabar»
D. Pedro. Em "D.Pedro - O Rei Imperador", de Javier Moro, editora Planeta.
D. Pedro. Em "D.Pedro - O Rei Imperador", de Javier Moro, editora Planeta.
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Guerra «do poder ao mais alto nível» em Portugal contra Angola
O «Jornal de Angola único diário angolano e jornal oficial do regime», como diz esta notícia do Público, faz um editorial contra as investigações noticiadas pelo Expresso a «heróis nacionais» desse País dizendo que é um ataque do «poder ao mais alto nível em Portugal».
Pois bem, não sinto nada do «poder ao mais alto nível em Portugal» contra o capital angolano, bem pelo contrário. Esses empresários para lá das compras que fazem para o seu património e usufruto pessoal, estão a comprar tudo o que querem em Portugal, detendo participações significativas em áreas como telecomunicações, banca, energia e media.
Logo, o editorial desse jornal devia centrar-se apenas no contra-ataque aos mecanismos da Justiça, que decidiu investigar essas pessoas. De resto, «o poder ao mais alto nível em Portugal» come à mesa de Angola.
Pois bem, não sinto nada do «poder ao mais alto nível em Portugal» contra o capital angolano, bem pelo contrário. Esses empresários para lá das compras que fazem para o seu património e usufruto pessoal, estão a comprar tudo o que querem em Portugal, detendo participações significativas em áreas como telecomunicações, banca, energia e media.
Logo, o editorial desse jornal devia centrar-se apenas no contra-ataque aos mecanismos da Justiça, que decidiu investigar essas pessoas. De resto, «o poder ao mais alto nível em Portugal» come à mesa de Angola.
domingo, 11 de novembro de 2012
As camas que desfazem carreiras
Nos Estados Unidos foram muitas carreiras políticas que já terminaram por adultério. O carácter e a honra são algo que os eleitores gostam de ver impolutos. Se há uma imagem familiar construída - sempre um alicerce importante na comunicação política como se pôde ver com as mulheres de Obama e Romney muito recentemente - o adultério mancha inapelavelmente essa personagem.
Por vezes há excessos e fundamentalismos a mais, mas as camas continuam a desfazer carreiras. Agora foi David Petraeus, o general mais unânime após Eisenhower. Mantém a relação extra-conjugal desde 2006, mas só agora se soube. Talvez porque nunca desmentiu uma possível corrida presidencial em 2016.
Por vezes há excessos e fundamentalismos a mais, mas as camas continuam a desfazer carreiras. Agora foi David Petraeus, o general mais unânime após Eisenhower. Mantém a relação extra-conjugal desde 2006, mas só agora se soube. Talvez porque nunca desmentiu uma possível corrida presidencial em 2016.
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Rui Calafate
sábado, 10 de novembro de 2012
O video do prof. Marcelo
Leio esta notícia e, sinceramente, estou-me marimbando para mais esta enorme e gravíssima crise nacional e nefasta para o orgulho patrioteiro de um bando de marialvas nas redes sociais.
O filme do prof. Marcelo é mais um episódio ridículo de quem se tornou um bobo da corte e é pena. Como candidato a Lisboa foi uma nódoa, como líder do PSD foi uma desgraça. Marcelo faz as suas mariolices de politiquinha na tv para gáudio de um País inculto e que lê pouco.
O que desejo ao prof. Marcelo é que vá entreter apenas a família e que não me chateie.
O filme do prof. Marcelo é mais um episódio ridículo de quem se tornou um bobo da corte e é pena. Como candidato a Lisboa foi uma nódoa, como líder do PSD foi uma desgraça. Marcelo faz as suas mariolices de politiquinha na tv para gáudio de um País inculto e que lê pouco.
O que desejo ao prof. Marcelo é que vá entreter apenas a família e que não me chateie.
Já não há pedófilos no caso Casa Pia
Foram milhares de páginas de processo, milhares de horas de inquirição, milhares de páginas de jornais, milhares de horas de televisão e afinal agora chega-se à conclusão, ou não, que leio por aqui, que não havia pedófilos. Isto tudo é uma vergonha nacional.
Como se faz um ícone pop
Qualquer ícone pop é um fenómeno de comunicação, espreite por aqui os passos para a criação de uma estrela.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Shakespeare escreveria hoje para a HBO?
Uma interrogação engraçada colocada aqui pelo El Pais no sábado passado. O mundo das séries continua a ser, actualmente, muito mais interessante em termos narrativos do que o cinema.
«Cada plano de Mad Men é uma fotografia de capa», diz Jorge Carrion, autor de um livro que recomendo "Teleshakespeare", para os apreciadores de séries de tv.
«Cada plano de Mad Men é uma fotografia de capa», diz Jorge Carrion, autor de um livro que recomendo "Teleshakespeare", para os apreciadores de séries de tv.
As lágrimas de Barack Obama
Comunicação política é saber relacionar um candidato com os seus eleitores e jogar com as suas emoções. Depois do abraço a Michelle, agora vêm as lágrimas de Barack Obama. Em termos imagéticos Obama é poderoso, falta mostrar resultados a uma presidência pífia.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
James Bond - Skyfall
Sou fanático do agente mais conhecido e menos secreto do mundo. Já vi todos os seus filmes mais de uma vez e tenho-os todos. Ontem, fui ver o último e que comemora os 50 anos da série.
Começo pelo mau. Javier Bardem exagera um bocadinho como vilão, tornando-se quase grotesco, e faltam "bond girls" no filme, que trazem sempre charme. As de Skyfall não ficam minimamente na "memorabilia" de Bond.
Daniel Craig faz o seu terceiro filme e dois deles são dos melhores de todo o universo Bond. "Casino Royale" e "Skyfall". Neste celebram-se, como já disse, os seus 50 anos. E regressam duas figuras lendárias: Miss Moneypenny e Q. E assistimos a um novo M, Ralph Fiennes, que mostram que as aventuras de Bond estão aí para muitos anos.
Sam Mendes é um grande realizador e trouxe para este filme um dos seus companheiros habituais: Thomas Newman, um dos maiores e melhores autores de bandas sonoras de Hollywood, como o provam "American beauty", "Road to Perdition" e "Revolutionary Road", por exemplo, todos filmes com carimbo de Mendes.
Este é um Bond com outra profundidade dramática, já assim o é desde "Casino Royale", onde temos uma das melhores "Bond girls" de sempre, Eva Green, no papel da mulher por quem Bond se apaixona, Vesper Lynd. Bond evoluiu da "macheza" de Sean Connery e do charme de Roger Moore, para uma personagem complexa que Daniel Craig, excelente actor, interpreta bem.
Este é o filme onde regressamos às origens de Bond, à sua família (imagens fantásticas da Escócia) e onde o agente perde na casa da família a sua segunda mãe, M (Judi Dench). Bond é um homem solitário, quase normal. E todo o filme é isso, um bom trabalho de actores.
Depois está lá tudo o que importa de Bond: uma das melhores perseguições da história da saga, a das motas nos telhados de Istambul, o combate em cima do comboio, um genérico e uma música de Adele fabulosos.
E Bond, para lá daquelas imagens de Xangai e de barco no mar, à noite, em Macau, geniais, volta a Londres. Mas não a magia actual da cidade, mas a cidade dos subterrâneos, obscura como o novo Bond é. E voltam as bandeiras da Grâ-Bretanha, tantas como nunca se viram em anteriores filmes. Bond regressou às suas origens, num mundo onde já não são outras nações os inimigos, mas apenas homens. 007 volta ao serviço e tem muito para fazer. Mais 50 anos de trabalho pela frente, como os fâs desejam.
Começo pelo mau. Javier Bardem exagera um bocadinho como vilão, tornando-se quase grotesco, e faltam "bond girls" no filme, que trazem sempre charme. As de Skyfall não ficam minimamente na "memorabilia" de Bond.
Daniel Craig faz o seu terceiro filme e dois deles são dos melhores de todo o universo Bond. "Casino Royale" e "Skyfall". Neste celebram-se, como já disse, os seus 50 anos. E regressam duas figuras lendárias: Miss Moneypenny e Q. E assistimos a um novo M, Ralph Fiennes, que mostram que as aventuras de Bond estão aí para muitos anos.
Sam Mendes é um grande realizador e trouxe para este filme um dos seus companheiros habituais: Thomas Newman, um dos maiores e melhores autores de bandas sonoras de Hollywood, como o provam "American beauty", "Road to Perdition" e "Revolutionary Road", por exemplo, todos filmes com carimbo de Mendes.
Este é um Bond com outra profundidade dramática, já assim o é desde "Casino Royale", onde temos uma das melhores "Bond girls" de sempre, Eva Green, no papel da mulher por quem Bond se apaixona, Vesper Lynd. Bond evoluiu da "macheza" de Sean Connery e do charme de Roger Moore, para uma personagem complexa que Daniel Craig, excelente actor, interpreta bem.
Este é o filme onde regressamos às origens de Bond, à sua família (imagens fantásticas da Escócia) e onde o agente perde na casa da família a sua segunda mãe, M (Judi Dench). Bond é um homem solitário, quase normal. E todo o filme é isso, um bom trabalho de actores.
Depois está lá tudo o que importa de Bond: uma das melhores perseguições da história da saga, a das motas nos telhados de Istambul, o combate em cima do comboio, um genérico e uma música de Adele fabulosos.
E Bond, para lá daquelas imagens de Xangai e de barco no mar, à noite, em Macau, geniais, volta a Londres. Mas não a magia actual da cidade, mas a cidade dos subterrâneos, obscura como o novo Bond é. E voltam as bandeiras da Grâ-Bretanha, tantas como nunca se viram em anteriores filmes. Bond regressou às suas origens, num mundo onde já não são outras nações os inimigos, mas apenas homens. 007 volta ao serviço e tem muito para fazer. Mais 50 anos de trabalho pela frente, como os fâs desejam.
A imagem mais popular no Facebook
É esta. Apenas um abraço.
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Rui Calafate
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Rescaldo das eleições americanas
Seria histórico se Mitt Romney ganhasse, pois são poucos os presidentes que não conseguem a reeleição. Obama tinha as eleições ganhas até ao momento do primeiro debate. Aí, num dia mau, abriu a porta a um ressurgimento de um candidato que estava a marcar a campanha com diversas "gaffes!.
Depois, o furacão Sandy ajudou, pois num momento de crise ressalta a imagem presidencial e Romney ficou sem campanha durante três dias. Nenhum dos dois candidatos me encheu as medidas, considero fracos.
Mas a vitória de Obama prova, mais uma vez, que os americanos preferem a simpatia à eficácia, pois Romney nunca conseguiu passar a imagem de ser um tipo com quem jogamos basquetebol ou bebemos uma cerveja. Karl Rove tentou "recentrar" o discurso de Romney, mas como vimos nos "swing states" não conseguiu dar a volta.
Não sei como serão os próximos quatro anos de Obama, mas no debate sobre política internacional nunca se falou da NATO e muito menos de política europeia. Sendo assim, a América fica centrada em si e não ajudará a reerguer uma Europa em crise. Isso é mau para Portugal.
Depois, o furacão Sandy ajudou, pois num momento de crise ressalta a imagem presidencial e Romney ficou sem campanha durante três dias. Nenhum dos dois candidatos me encheu as medidas, considero fracos.
Mas a vitória de Obama prova, mais uma vez, que os americanos preferem a simpatia à eficácia, pois Romney nunca conseguiu passar a imagem de ser um tipo com quem jogamos basquetebol ou bebemos uma cerveja. Karl Rove tentou "recentrar" o discurso de Romney, mas como vimos nos "swing states" não conseguiu dar a volta.
Não sei como serão os próximos quatro anos de Obama, mas no debate sobre política internacional nunca se falou da NATO e muito menos de política europeia. Sendo assim, a América fica centrada em si e não ajudará a reerguer uma Europa em crise. Isso é mau para Portugal.
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Rui Calafate
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
A cultura e a religião na actualidade
«A cultura deveria preencher o vazio que a religião ocupava outrora. Mas é impossível que isso aconteça se a cultura, atraiçoando essa responsabilidade, se orienta decididamente para a facilidade, evita os problemas mais urgentes e se torna mero entretenimento»
Mario Vargas Llosa, " A Civilização do Espectáculo", Quetzal
Mario Vargas Llosa, " A Civilização do Espectáculo", Quetzal
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Rui Calafate
O intelectual na civilização do espectáculo
«Na civilização do espectáculo, o intelectual só interessa se seguir o jogo na moda e se se tornar um bobo da corte»
Mario Vargas Llosa, "A civilização do espectáculo", Quetzal
Mario Vargas Llosa, "A civilização do espectáculo", Quetzal
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Rui Calafate
domingo, 4 de novembro de 2012
Furacão Sandy e as alterações climáticas
Recomendo leitura deste artigo onde se fala do perigo do Homem continuar alheio às alterações climáticas.
A ditadura de Manuela Ferreira Leite
Já foi infeliz uma vez, volta a sê-lo com estas declarações. Manuela Ferreira Leite fala das dificuldades da democracia, mas apesar dos seus problemas é o regime da liberdade. Ditadura nunca mais.
sexta-feira, 2 de novembro de 2012
O cinema e os presidentes da América
Um texto e galeria interessante, do El Pais, sobre alguns dos presidentes americanos no cinema.
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