«Deixa as incertezas para os historiadores»
Battlestar Galactica, série de tv
sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
A entrevista de Godinho Lopes e os milionários asiáticos no Sporting
Li a entrevista de Godinho Lopes ao Expresso. Deve ter sido curta, pois muitos temas ficaram por abordar.
Fiquei a saber que o Presidente do Sporting faz yoga e dorme tranquilo, o que é importante, que jogava futebol a defesa-esquerdo e mais importante que vai abrir o capital da SAD a investidores, em princípio estrangeiros.
A frase que faz título é um bocadinho "messiânica": «Se não tivesse vindo para cá (...), o Sporting tinha acabado», o que me parece um bocadinho exagerado.
Registo ainda esta frase: «as contratações foram decididas uma a uma por mim. O Carlos Freitas é um ás, e quem me foi colocado enquadrava-se no perfil». Pergunta minha: então e onde mora no processo Luis Duque?
Mas vamos ao que é verdadeiramente novo: a abertura de capital da SAD: «por isso estou a pensar fazer - comunicando à CMVM primeiro - uma abertura de capital da SAD. Naturalmente que andamos a fazer há muito tempo o trabalho de casa e, quando e se houver o investidor (...).É um tema que terá de passar pelos sócios».
Godinho Lopes tem sempre cuidado, em mais passagens, de deixar tudo ao cuidado dos sócios, isso é positivo. E afirma: «Há um investidor que chega e diz: "só entro se você me der tranquilidade de quatro anos". Nessa altura haverá eleições. Mas digo-lhe mais: se isso suceder, a única coisa que direi é que tenho um investidor, nem faço campanha». Portanto, vamos ter eleições em breve e, se a equipa de futebol estiver bem, o Presidente é praticamente imbatível pois está popular junto da maioria dos sócios. Mas é natural que tenha alguma oposição.
Quanto aos investidores internacionais, o Sporting tem efectuado "démarches" na Ásia, Médio Oriente e Inglaterra. Confirmo o nome do multimilionário de Singapura, Peter Lim (aqui julgo que com a ajuda de Jorge Mendes); Carlos Barbosa (julgo que pela mão de Ângelo Correia) já esteve no Qatar, mas as coisas não correram bem; e foi contactado o grupo de indianos que comprou o Blackburn Rovers.
Tenho reflectido sobre este assunto, há mais de uma semana que o faço. O Sporting, infelizmente, está numa situação financeira gravíssima. Construtivamente, entendo que a abertura a investidores pode ser positiva e nada tenho contra ela. Mas não podemos esquecer duas coisas:
-O Sporting é um Grande. Não é o Beira-Mar, por isso qualquer investidor terá de dar garantias futuras, para não vir cá brincar um bocadinho e depois se ir embora deixando o clube na lama. E eu preferia que fosse sempre um português sportinguista a investir, manda assim o coração, apesar de racionalmente ser difícil.
-O Sporting é um Grande clube eclético. Todos amamos o futebol, mas adoramos os atletas de todas as modalidades que nos trazem conquistas e orgulho. E o modelo dos milionários asiáticos está sustentado apenas no futebol. Por isso na SAD não renego a entrada de investidores, no clube para mim isso é proibido.
E mais importante de tudo: ouvindo os sócios e respeitando a sua decisão, nada passando sem o seu crivo, pois o tempo dos cheques em branco - o do catastrófico projecto Roquette - já morreu.
Fiquei a saber que o Presidente do Sporting faz yoga e dorme tranquilo, o que é importante, que jogava futebol a defesa-esquerdo e mais importante que vai abrir o capital da SAD a investidores, em princípio estrangeiros.
A frase que faz título é um bocadinho "messiânica": «Se não tivesse vindo para cá (...), o Sporting tinha acabado», o que me parece um bocadinho exagerado.
Registo ainda esta frase: «as contratações foram decididas uma a uma por mim. O Carlos Freitas é um ás, e quem me foi colocado enquadrava-se no perfil». Pergunta minha: então e onde mora no processo Luis Duque?
Mas vamos ao que é verdadeiramente novo: a abertura de capital da SAD: «por isso estou a pensar fazer - comunicando à CMVM primeiro - uma abertura de capital da SAD. Naturalmente que andamos a fazer há muito tempo o trabalho de casa e, quando e se houver o investidor (...).É um tema que terá de passar pelos sócios».
Godinho Lopes tem sempre cuidado, em mais passagens, de deixar tudo ao cuidado dos sócios, isso é positivo. E afirma: «Há um investidor que chega e diz: "só entro se você me der tranquilidade de quatro anos". Nessa altura haverá eleições. Mas digo-lhe mais: se isso suceder, a única coisa que direi é que tenho um investidor, nem faço campanha». Portanto, vamos ter eleições em breve e, se a equipa de futebol estiver bem, o Presidente é praticamente imbatível pois está popular junto da maioria dos sócios. Mas é natural que tenha alguma oposição.
Quanto aos investidores internacionais, o Sporting tem efectuado "démarches" na Ásia, Médio Oriente e Inglaterra. Confirmo o nome do multimilionário de Singapura, Peter Lim (aqui julgo que com a ajuda de Jorge Mendes); Carlos Barbosa (julgo que pela mão de Ângelo Correia) já esteve no Qatar, mas as coisas não correram bem; e foi contactado o grupo de indianos que comprou o Blackburn Rovers.
Tenho reflectido sobre este assunto, há mais de uma semana que o faço. O Sporting, infelizmente, está numa situação financeira gravíssima. Construtivamente, entendo que a abertura a investidores pode ser positiva e nada tenho contra ela. Mas não podemos esquecer duas coisas:
-O Sporting é um Grande. Não é o Beira-Mar, por isso qualquer investidor terá de dar garantias futuras, para não vir cá brincar um bocadinho e depois se ir embora deixando o clube na lama. E eu preferia que fosse sempre um português sportinguista a investir, manda assim o coração, apesar de racionalmente ser difícil.
-O Sporting é um Grande clube eclético. Todos amamos o futebol, mas adoramos os atletas de todas as modalidades que nos trazem conquistas e orgulho. E o modelo dos milionários asiáticos está sustentado apenas no futebol. Por isso na SAD não renego a entrada de investidores, no clube para mim isso é proibido.
E mais importante de tudo: ouvindo os sócios e respeitando a sua decisão, nada passando sem o seu crivo, pois o tempo dos cheques em branco - o do catastrófico projecto Roquette - já morreu.
Mensagem de 2012 para o meu sector de Conselho em Comunicação
«Se não pedirmos preço, perdem-nos o respeito»
Deadwood, série de tv
Deadwood, série de tv
Boa notícia para a nossa economia
Uma notícia positiva na área económica, algo que tem sido raro nos último tempos.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Apito Dourado em bolos
Carolina Salgado, a ex-primeira-dama, de elevada reputação, de uma colectividade decidiu apostar nos bolos em forma de apitos. Para ler aqui. É bom que fiquem sempre na memória.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Mais um erro por ignorância da directora de comunicação do Sporting
Godinho Lopes dá entrevista ao Expresso que será publicada nesta sexta-feira dia 30 (nesta semana e na do Natal o jornal saíu na sexta). Não conheço o conteúdo, aguardo com expectativa.
O ridículo é que a directora de comunicação, por ignorância pura, decidiu que o Presidente do Sporting tinha de dar uma entrevista ao Expresso neste fim-de-semana e na sua revista Única.
1- A revista Única, a menina não sabe porque não lê pois não lê o Expresso, tem um tema base e depois escolhem os conteúdos consoante esse tema. A revista Única fecha os temas com pelo menos um mês de antecedência, logo a revista Única não aceitou a entrevista de Godinho Lopes. Ridícula, logo, a sua actuação.
2- Mas insistiram com o Expresso, liderado pelo Ricardo Costa de quem sou amigo há muitos anos, e até é sportinguista, para a mesma entrevista. Resultado: a entrevista sairá no 1º Caderno, logicamente com menos força do que teria com 6 páginas na Única. Mas o erro mantém-se por pura ignorância da menina, que escureceu o cabelo para tentar ter um bocadito mais de credibilidade, mas não é por isso que passou a perceber mais de comunicação, algo de que percebe tanto como eu de chaminés, isto é ZERO.
A menina por pura ignorância não sabe que a edição de fim-de-ano, tem habitualmente menos um caderno e é a menos lida do ano. Passo a explicar: o consumidor do Expresso é habitualmente um leitor classe A/B, que sai de Portugal nesta altura, logo serão à volta de menos 30 a 40 mil leitores neste fim-de-semana. Por isso, ninguém que seja profissional de comunicação usa esta semana para grandes entrevistas, pois a atenção é muito menor.
Logo, a manobra no Expresso é terra queimada pois será nesta data muito menos eficaz, perdendo-se oportunidade para a promoção do Presidente e da Marca Sporting que poderia ser utilizada noutra altura chegando a um universo muito maior de leitores.
Uma actuação risível de quem já nos habituou a não fazer melhor porque não sabe, não tem talento nem credibilidade para a função que desempenha. Numa empresa normal, há muito que já tinha ido para a rua. Mas é o Sporting e continuamos a deparar com estas misérias diárias. Tenho muita pena, mas Godinho Lopes neste caso (bem como no caso de Carlos Barbosa) ainda não percebeu bem quem o rodeia. Tenho muita pena, mesmo.
O ridículo é que a directora de comunicação, por ignorância pura, decidiu que o Presidente do Sporting tinha de dar uma entrevista ao Expresso neste fim-de-semana e na sua revista Única.
1- A revista Única, a menina não sabe porque não lê pois não lê o Expresso, tem um tema base e depois escolhem os conteúdos consoante esse tema. A revista Única fecha os temas com pelo menos um mês de antecedência, logo a revista Única não aceitou a entrevista de Godinho Lopes. Ridícula, logo, a sua actuação.
2- Mas insistiram com o Expresso, liderado pelo Ricardo Costa de quem sou amigo há muitos anos, e até é sportinguista, para a mesma entrevista. Resultado: a entrevista sairá no 1º Caderno, logicamente com menos força do que teria com 6 páginas na Única. Mas o erro mantém-se por pura ignorância da menina, que escureceu o cabelo para tentar ter um bocadito mais de credibilidade, mas não é por isso que passou a perceber mais de comunicação, algo de que percebe tanto como eu de chaminés, isto é ZERO.
A menina por pura ignorância não sabe que a edição de fim-de-ano, tem habitualmente menos um caderno e é a menos lida do ano. Passo a explicar: o consumidor do Expresso é habitualmente um leitor classe A/B, que sai de Portugal nesta altura, logo serão à volta de menos 30 a 40 mil leitores neste fim-de-semana. Por isso, ninguém que seja profissional de comunicação usa esta semana para grandes entrevistas, pois a atenção é muito menor.
Logo, a manobra no Expresso é terra queimada pois será nesta data muito menos eficaz, perdendo-se oportunidade para a promoção do Presidente e da Marca Sporting que poderia ser utilizada noutra altura chegando a um universo muito maior de leitores.
Uma actuação risível de quem já nos habituou a não fazer melhor porque não sabe, não tem talento nem credibilidade para a função que desempenha. Numa empresa normal, há muito que já tinha ido para a rua. Mas é o Sporting e continuamos a deparar com estas misérias diárias. Tenho muita pena, mas Godinho Lopes neste caso (bem como no caso de Carlos Barbosa) ainda não percebeu bem quem o rodeia. Tenho muita pena, mesmo.
Um final de ano de sexo oral e masturbação
Esta é uma semana em que, tradicionalmente, há poucas notícias e também menos leitores nos jornais. Nenhum profissional competente procura espaço neste final de ano pois a atenção é menor.
Só disparates e porcaria chamam a atenção, até de gente decente. Não acompanhei esta Casa dos Segredos, lia as notícias sobre o programa no Correio da Manhã, já sabia que seria uma bandalheira repulsiva, um grupo de gente sem nível, sem eira nem beira à procura dos 15 minutos de fama.
Uma burra que só diz disparates e que não passa sem sexo tornou-se vedeta de um programa que é campeão de audiências, mas não presta para nada. Agora, leio que desbragadamente masturbou e fez sexo oral a outro concorrente. Já não há vergonha.
Esta gentalha diverte o pagode, mas não são mais do que almas penadas. Mais valia a honestidade do canal 18 antigo do que a promoção desta pobre gente.
Só disparates e porcaria chamam a atenção, até de gente decente. Não acompanhei esta Casa dos Segredos, lia as notícias sobre o programa no Correio da Manhã, já sabia que seria uma bandalheira repulsiva, um grupo de gente sem nível, sem eira nem beira à procura dos 15 minutos de fama.
Uma burra que só diz disparates e que não passa sem sexo tornou-se vedeta de um programa que é campeão de audiências, mas não presta para nada. Agora, leio que desbragadamente masturbou e fez sexo oral a outro concorrente. Já não há vergonha.
Esta gentalha diverte o pagode, mas não são mais do que almas penadas. Mais valia a honestidade do canal 18 antigo do que a promoção desta pobre gente.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
As melhores séries de 2011...
Nesta escolha de um blog do El Pais, chamo a atenção para as duas menções honrosas: Lights Out, que já destaquei, um drama familiar em torno do regresso de um campeão de boxe (passou por cá no canal FX) e Friday Night Lights, outra magnífica série, dramática com acento tónico no futebol americano. E falta Boss, que é a série que mais me fascina actualmente.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
O regresso de Ridley Scott à ficção científica.
Deu-nos "Blade Runner" e "Alien - O 8º passageiro", dois dos melhores filmes de ficção científica jamais feitos. Agora regressa com "Prometheus", fica o trailer.
sábado, 24 de dezembro de 2011
Oráculo (356)
«O cenário do fim do euro é basicamente uma dramatização mediática sem fundamento»
Vitor Gaspar, no Expresso
Vitor Gaspar, no Expresso
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Nelson Motta sobre Joãosinho Trinta
A ler. Um notável cronista e um dos que melhor conhece a cultura popular brasileira, sobre o maior carnavalesco, que morreu esta semana.
Peter Kenyon deixou o Fundo que comprou jogadores ao Sporting
Os Fundos de Investimento em jogadores de futebol, permitidos em Portugal, mas por exemplo proibidos em Inglaterra, têm sido um recurso para capitalizar os passes dos clubes portugueses e servirem de parceiros na aquisição dos mesmos.
No Sporting (no Benfica também) têm sido notícia as alienações de partes de passes de jogadores ao Quality Football Ireland Limitted, de Peter Kenyon, Jorge Mendes e outros investidores.
No caso, como poderão constatar nesta notícia que tem como fonte indesmentível a comunicação oficial à CMVM, os jogadores leoninos foram Elias, Van Wolfswinkel, Rinaudo e Diego Rubio.
Pelo que sei, a saída de Peter Kenyon deste Fundo não terá sido por bons motivos, mas aguardo que os órgãos de comunicação desenvolvam esta minha notícia.
O problema, ao que julgo saber, envolve pagamentos e o Sporting vai ter de procurar novo parceiro ao nível de Fundos para alienar as mesmas parcelas dos passes dos jogadores citados.
Num momento em que o estado financeiro do Sporting, infelizmente não é nada bom, a alienação de parte dos jogadores é fundamental para o pagamento de salários e possível, e necessário, reforço da equipa. Mais um trabalho urgente para a actual direcção.
PS: Ontem vi um filme de um minuto de Godinho Lopes, sobre a auditoria que todos os sócios aguardam por conhecer, que é pouco cuidado em termos de produção e imagem, muito amador diria mesmo, e com uma mensgem, no mínimo, inóqua.
No Sporting (no Benfica também) têm sido notícia as alienações de partes de passes de jogadores ao Quality Football Ireland Limitted, de Peter Kenyon, Jorge Mendes e outros investidores.
No caso, como poderão constatar nesta notícia que tem como fonte indesmentível a comunicação oficial à CMVM, os jogadores leoninos foram Elias, Van Wolfswinkel, Rinaudo e Diego Rubio.
Pelo que sei, a saída de Peter Kenyon deste Fundo não terá sido por bons motivos, mas aguardo que os órgãos de comunicação desenvolvam esta minha notícia.
O problema, ao que julgo saber, envolve pagamentos e o Sporting vai ter de procurar novo parceiro ao nível de Fundos para alienar as mesmas parcelas dos passes dos jogadores citados.
Num momento em que o estado financeiro do Sporting, infelizmente não é nada bom, a alienação de parte dos jogadores é fundamental para o pagamento de salários e possível, e necessário, reforço da equipa. Mais um trabalho urgente para a actual direcção.
PS: Ontem vi um filme de um minuto de Godinho Lopes, sobre a auditoria que todos os sócios aguardam por conhecer, que é pouco cuidado em termos de produção e imagem, muito amador diria mesmo, e com uma mensgem, no mínimo, inóqua.
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
A política de comunicação do Governo
Confesso que é um caso estranho. Ainda ando na dúvida se é alheamento, incompetência, falta de coordenação ou insensibilidade. Mas, pensando melhor, é capaz de ser a soma de tudo o que referi.
No início senti Passos Coelho resguardado, sendo Vitor Gaspar o profeta da desgraça e os ministros do CDS os responsáveis por umas coisas mediaticamente simpáticas.
Foi a fase em que, como notavelmente Ferreira Fernandes retratou com a sua fina ironia, os portugueses estavam como os cinquentenários que vão fazer o exame da próstata, sempre que Gaspar falava.
Mas às prédicas e ao estilo seminarista despojado do titular das Finanças, somaram-se diversas intervenções do PM que duplicaram o número de profetas da desgraça. Antes, apenas se temia que Gaspar falasse, agora já se teme também a oratória de Passos Coelho.
Estamos reféns de tudo e de todos, no fundo do poço, repletos de sacrifícios, porém, não temos nenhum oásis de tranquilidade no horizonte. Parece que a desgraça é a nossaa sina e não há nenhum trovador que nos cante só uma pequenina serenata. Só para dar um pouco de alento, um pouco de esperança.
Depois erros sucessivos de diversos ministros, medidas anunciadas na praça pública que depois passam a "estudos" por serem apenas "hipóteses" e cada vez se nota mais o desnorte comunicacional.
O Governo tem muitos assessores que foram jornalistas, mas poucos ou nenhuns especialistas em comunicação. Não há um centro de comando, as reuniões colectivas de assessores não têm corrido bem, ninguém sabe quem manda.
Um caso curioso é o de Álvaro Santos Pereira. Deram um chuto para cima na sua assessora de imprensa, que passou a administradora do Turismo de Portugal, e tiraram-no de cena durante duas semanas. Perceberam que, no universo mediático, mais vale um ministro que não existe do que um que só diz disparates. Mas hoje já abriu a boca e foi o que se viu.
Fica muito bem a um Governo e a um político falar verdade. Mas só isto não basta. Um Governo sem comunicação estrategicamente delineada e coordenada tem a vida muito mais difícil. Se demorarem muito a perceber isso, se calhar já será tarde.
No início senti Passos Coelho resguardado, sendo Vitor Gaspar o profeta da desgraça e os ministros do CDS os responsáveis por umas coisas mediaticamente simpáticas.
Foi a fase em que, como notavelmente Ferreira Fernandes retratou com a sua fina ironia, os portugueses estavam como os cinquentenários que vão fazer o exame da próstata, sempre que Gaspar falava.
Mas às prédicas e ao estilo seminarista despojado do titular das Finanças, somaram-se diversas intervenções do PM que duplicaram o número de profetas da desgraça. Antes, apenas se temia que Gaspar falasse, agora já se teme também a oratória de Passos Coelho.
Estamos reféns de tudo e de todos, no fundo do poço, repletos de sacrifícios, porém, não temos nenhum oásis de tranquilidade no horizonte. Parece que a desgraça é a nossaa sina e não há nenhum trovador que nos cante só uma pequenina serenata. Só para dar um pouco de alento, um pouco de esperança.
Depois erros sucessivos de diversos ministros, medidas anunciadas na praça pública que depois passam a "estudos" por serem apenas "hipóteses" e cada vez se nota mais o desnorte comunicacional.
O Governo tem muitos assessores que foram jornalistas, mas poucos ou nenhuns especialistas em comunicação. Não há um centro de comando, as reuniões colectivas de assessores não têm corrido bem, ninguém sabe quem manda.
Um caso curioso é o de Álvaro Santos Pereira. Deram um chuto para cima na sua assessora de imprensa, que passou a administradora do Turismo de Portugal, e tiraram-no de cena durante duas semanas. Perceberam que, no universo mediático, mais vale um ministro que não existe do que um que só diz disparates. Mas hoje já abriu a boca e foi o que se viu.
Fica muito bem a um Governo e a um político falar verdade. Mas só isto não basta. Um Governo sem comunicação estrategicamente delineada e coordenada tem a vida muito mais difícil. Se demorarem muito a perceber isso, se calhar já será tarde.
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Rui Calafate
Um taxista atento ao seu dinheiro
Taxista - «Olá amigo!»
Eu - «Bom dia, tudo bem?»
Taxista - «Olhe ando a tratar do meu dinheiro...»
Eu - «Está bom o negócio?»
Taxista - «O negócio está fraco. Estou é a trocar os meus tostões em euros por dólares»
Fiquei esclarecido.
Eu - «Bom dia, tudo bem?»
Taxista - «Olhe ando a tratar do meu dinheiro...»
Eu - «Está bom o negócio?»
Taxista - «O negócio está fraco. Estou é a trocar os meus tostões em euros por dólares»
Fiquei esclarecido.
Os meus filmes de presente para os membros do Governo
Depois da lista de livros presenteada pelo Luis Paulo Rodrigues ao Governo. Eu também lhes dou os meus presentes, mas na forma de filmes.
Pedro Passos Coelho (Primeiro-Ministro) – “Road to Perdition”, de Sam Mendes
Vítor Gaspar (ministro das Finanças) – “Eles Vivem”, de John Carpenter
Paulo Portas (ministro dos Negócios Estrangeiros) – “Turista Acidental”, de Lawrence Kasdan
José Pedro Aguiar Branco (ministro da Defesa) – “Por um Punhado de Dólares”, de Sergio Leone
Miguel Macedo (ministro da Administração Interna) – “Ladrões de Bicicletas", de Vittorio de Sica
Paula Teixeira da Cruz (ministra da Justiça) – “E Justiça para todos", de Norman Jewison
Miguel Relvas (ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares) – “O Sol quando Nasce é para Todos ”, de John Ford
Álvaro Santos Pereira (ministro da Economia e do Emprego) – “O Acossado”, de Jean-Luc Godard
Assunção Cristas (ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território) – “Uma Mulher sob influência”, de John Cassavetes
Paulo Macedo (ministro da Saúde) – “Enfermeiro sem diploma”, de Jerry Lewis
Nuno Crato (ministro da Educação e da Ciência): “Clube dos Poetas Mortos”, Peter Weir
Pedro Mota Soares (ministro da Solidariedade e da Segurança Social) – “Harley Davidson and the Marlboro Man”. de não me lembro o realizador que o filme era mau.
Pedro Passos Coelho (Primeiro-Ministro) – “Road to Perdition”, de Sam Mendes
Vítor Gaspar (ministro das Finanças) – “Eles Vivem”, de John Carpenter
Paulo Portas (ministro dos Negócios Estrangeiros) – “Turista Acidental”, de Lawrence Kasdan
José Pedro Aguiar Branco (ministro da Defesa) – “Por um Punhado de Dólares”, de Sergio Leone
Miguel Macedo (ministro da Administração Interna) – “Ladrões de Bicicletas", de Vittorio de Sica
Paula Teixeira da Cruz (ministra da Justiça) – “E Justiça para todos", de Norman Jewison
Miguel Relvas (ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares) – “O Sol quando Nasce é para Todos ”, de John Ford
Álvaro Santos Pereira (ministro da Economia e do Emprego) – “O Acossado”, de Jean-Luc Godard
Assunção Cristas (ministra da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território) – “Uma Mulher sob influência”, de John Cassavetes
Paulo Macedo (ministro da Saúde) – “Enfermeiro sem diploma”, de Jerry Lewis
Nuno Crato (ministro da Educação e da Ciência): “Clube dos Poetas Mortos”, Peter Weir
Pedro Mota Soares (ministro da Solidariedade e da Segurança Social) – “Harley Davidson and the Marlboro Man”. de não me lembro o realizador que o filme era mau.
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Eduardo Barroso e o sr. Carlos Barbosa
Começo pelo segundo, que é quase irrelevante. O sr. Carlos Barbosa deu uma entrevista ao Jornal do Sporting. Em termos de objectivo, é uma entrevista comercial.
Com ela tenta apelar aos adeptos para que comprem a Gamebox2. Quanto ao propósito não critico, mas tenho de criticar três coisas:
1- «Já não há razão para que o verdadeiro sportinguista não venha a Alvalade ver o seu querido Sporting», diz. Então pergunto: por que é que tão poucas vezes ele no dia-a-dia vai a Alvalade e por que é que falta a tantos jogos?
2- «Vendemos mais de 25 mil gameboxes, não conseguindo vender mais», diz. Pergunto: reconhece então que, como anunciado mago do marketing e dos patrocínios, falhou? Já agora: falhou também nos patrocínios, camarotes, Comunicação, Loja Verde e Canal Sporting. São muitos falhanços, numa empresa normal era despedido.
3- «O rendimento desportivo está a ser excepcional, também o trabalho a nível comercial, de comunicação e de marketing está a ser excepcional». Quanto ao rendimento desportivo concordo. Nas restantes alíneas fica-lhe mal tentar ser juíz em causa própria, pois, como é reconhecido por quase todos, o trabalho tem sido medíocre.
Eduardo Barroso é um grande sportinguista e tenho respeito por ele. Só considero, às vezes, o seu estilo caricato, mas é uma questão de estilo.
Ontem, muitos sportinguistas reagiram bem a uma intervenção de Pinto da Costa sobre a arbitragem. Fizeram-no nos seus espaços nas redes sociais, com as condições que dispõem.
É bonito de ver o presidente da AG, que representa todos os sportinguistas, seguir e sentir esse pulsar leonino e reagir hoje energicamente e com categoria contra o presidente do Porto: «quando Pinto da Costa espirra, os árbitros constipam-se». Representou todos os adeptos, agradeço-lhe a sua intervenção.
Com ela tenta apelar aos adeptos para que comprem a Gamebox2. Quanto ao propósito não critico, mas tenho de criticar três coisas:
1- «Já não há razão para que o verdadeiro sportinguista não venha a Alvalade ver o seu querido Sporting», diz. Então pergunto: por que é que tão poucas vezes ele no dia-a-dia vai a Alvalade e por que é que falta a tantos jogos?
2- «Vendemos mais de 25 mil gameboxes, não conseguindo vender mais», diz. Pergunto: reconhece então que, como anunciado mago do marketing e dos patrocínios, falhou? Já agora: falhou também nos patrocínios, camarotes, Comunicação, Loja Verde e Canal Sporting. São muitos falhanços, numa empresa normal era despedido.
3- «O rendimento desportivo está a ser excepcional, também o trabalho a nível comercial, de comunicação e de marketing está a ser excepcional». Quanto ao rendimento desportivo concordo. Nas restantes alíneas fica-lhe mal tentar ser juíz em causa própria, pois, como é reconhecido por quase todos, o trabalho tem sido medíocre.
Eduardo Barroso é um grande sportinguista e tenho respeito por ele. Só considero, às vezes, o seu estilo caricato, mas é uma questão de estilo.
Ontem, muitos sportinguistas reagiram bem a uma intervenção de Pinto da Costa sobre a arbitragem. Fizeram-no nos seus espaços nas redes sociais, com as condições que dispõem.
É bonito de ver o presidente da AG, que representa todos os sportinguistas, seguir e sentir esse pulsar leonino e reagir hoje energicamente e com categoria contra o presidente do Porto: «quando Pinto da Costa espirra, os árbitros constipam-se». Representou todos os adeptos, agradeço-lhe a sua intervenção.
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Joãosinho Trinta também partiu
O maior carnavalesco brasileiro, Joãosinho Trinta, que criava desfiles de escolas de samba inovadores vai dar alegria para outro mundo. Nunca me esqueço da sua frase: «Pobre gosta de luxo, quem gosta de pobreza é intelectual». Tão verdadeira.
Para quê uma vida de sacrifícios?
É a pergunta que mais ouço da boca dos mais idosos e reformados nos últimos tempos. Agora mais esforços na área da Saúde, como se pode ler aqui. Há um sentimento de injustiça em Portugal, que se agravará em 2012.
Cabe ao Governo não cair apenas no cinzentismo da contabilidade e ter alguma compaixão. É o seu maior desafio para o próximo ano.
Cabe ao Governo não cair apenas no cinzentismo da contabilidade e ter alguma compaixão. É o seu maior desafio para o próximo ano.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
As 10 melhores séries brasileiras de todos os tempos
O Estado de S. Paulo fez a escolha das dez melhores de produção brasileira, num género que também lá está a ganhar audiências. Pode ver aqui. Com a excepção do Vigilante Rodoviário e Alô Doçura, que nunca vi, conheço todas.
Do elenco destaco Plantão de Polícia (tinha o Hugo Carvana a fazer de repórter policial) e Malu Mulher (com a Regina Duarte, que era excepcional). Mas no meu entender faltam duas que recordo de memória:
- Grande Sertão Veredas, baseada na obra com o mesmo nome de Guimarães Rosa - e o livro que mais me custou a ler na vida, devido à linguagem do Sertão e a neologismos criados pelo escritor - que conta a vida de Reinaldo e Riobaldo Tartarana (Bruna Lombardi e Tony Ramos). Uma mulher no Sertão tinha, naquela época, três destinos: casar com um coronel, ser empregada doméstica ou prostituta. Mas uma mulher, escondeu o seu sexo, e entra no bando de cangaceiros. E a palavra mais dita no livro e na série é "Demo". O demónio que infernizava a vida dos homens e das paixões humanas.
- Avenida Paulista - uma história de ambição que leva um empregado bancário do interior a ser um poderoso líder de um grupo financeiro. Personagem, inesquecível, Alex Torres (António Fagundes) que cega perante o poder e se transforma num homem sem escrúpulos capaz de tudo: de matar, chantagear, etc. Nesta série também estava Bruna Lombardi, linda de morrer e não vestida de homem como na série anteriormente recordada, e Dina Sfat e Walmor Chagas e tantos outros grandes actores brasileiros.
Do elenco destaco Plantão de Polícia (tinha o Hugo Carvana a fazer de repórter policial) e Malu Mulher (com a Regina Duarte, que era excepcional). Mas no meu entender faltam duas que recordo de memória:
- Grande Sertão Veredas, baseada na obra com o mesmo nome de Guimarães Rosa - e o livro que mais me custou a ler na vida, devido à linguagem do Sertão e a neologismos criados pelo escritor - que conta a vida de Reinaldo e Riobaldo Tartarana (Bruna Lombardi e Tony Ramos). Uma mulher no Sertão tinha, naquela época, três destinos: casar com um coronel, ser empregada doméstica ou prostituta. Mas uma mulher, escondeu o seu sexo, e entra no bando de cangaceiros. E a palavra mais dita no livro e na série é "Demo". O demónio que infernizava a vida dos homens e das paixões humanas.
- Avenida Paulista - uma história de ambição que leva um empregado bancário do interior a ser um poderoso líder de um grupo financeiro. Personagem, inesquecível, Alex Torres (António Fagundes) que cega perante o poder e se transforma num homem sem escrúpulos capaz de tudo: de matar, chantagear, etc. Nesta série também estava Bruna Lombardi, linda de morrer e não vestida de homem como na série anteriormente recordada, e Dina Sfat e Walmor Chagas e tantos outros grandes actores brasileiros.
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Rui Calafate,
Séries brasileiras
A ver nos cinemas John Le Carré
Sou fã de John Le Carré, mas ainda nenhuma das suas passagens para o cinema me encheu as medidas, sendo a melhorzinha "O Fiel Jardineiro", realizada pelo brasileiro Fernando Meirelles.
Por isso estou com enorme expectativa para "A Toupeira", fica o "trailer", que remete para os anos 70 e para a personagem mítica criada pelo escritor, Smiley. Andam pelo filme Gary Oldman e Colin Firth, é bom sinal.
Por isso estou com enorme expectativa para "A Toupeira", fica o "trailer", que remete para os anos 70 e para a personagem mítica criada pelo escritor, Smiley. Andam pelo filme Gary Oldman e Colin Firth, é bom sinal.
Tendências 2012 para o sector de Conselho em Comunicação
Quando o António Marques Mendes escreve (tenho pena que pouco), escreve bem. Concordo na íntegra com este post que publicou no PiaR com a sua visão sobre as tendências para o sector de Conselho em Comunicação. Mas acrescentaria dois pontos:
1- Quem não for bom em nada, tem poucas hipóteses de viver, tentará apenas sobreviver.
2- Falta no post uma área que, a meu ver, será decisiva em 2012 e 2013: "Public Affairs". Num momento de crise, quem disponibilizar o seu networking para juntar gente e criar oportunidades de negócio não terá dificuldades.
1- Quem não for bom em nada, tem poucas hipóteses de viver, tentará apenas sobreviver.
2- Falta no post uma área que, a meu ver, será decisiva em 2012 e 2013: "Public Affairs". Num momento de crise, quem disponibilizar o seu networking para juntar gente e criar oportunidades de negócio não terá dificuldades.
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Pinto da Costa atacou um árbitro, agora quero ver a greve da classe
O Sporting sofreu em Aveiro um boicote dos árbitros, por alegadas declarações que eu nunca vi proferidas pela boca de Godinho Lopes. Foi uma reacção corporativa sem sentido, pois nada de grave se passou.
Nessa altura, indignei-me e relembrei conferências de imprensa de João Gabriel e de Antero Henrique muito mais gravosas para a imagem de uma classe que, efectivamente, só está desprestigiada por culpa própria.
Por culpa própria, repito, devido a erros grosseiros em que o meu clube ao longo dos anos tem sido o mais prejudicado e menos respeitado. Por culpa própria, pois o nível dos árbitros é mau e a liderança da classe, Vitor Pereira e Luis Guilherme, é inepta e imbecil.
Pinto da Costa atacou, eu acrescentaria vilipendiou, um árbitro, Duarte Gomes, agora estou à espera da reacção corporativa e que se faça o mesmo boicote que nos aconteceu em Aveiro.
No dia 26 de Agosto, sobre o Sporting, Pinto da Costa disse isto: «Essas questões fazem parte de estratégias que pretendem levar a algum sítio que só eles poderão saber. Há um mês ouvi um alto representante do Sporting dizer que não iriam falar sobre arbitragens, mas 15 dias depois não há quem fale mais de arbitragens do que eles».
Pois temos em breve um Sporting-Porto e Pinto da Costa pressiona hoje brutalmente a arbitragem. Onde estão agora os corajosos gestos corporativos? É que quando toca ao Porto, os árbitros são uma cambada de cobardes.
Nessa altura, indignei-me e relembrei conferências de imprensa de João Gabriel e de Antero Henrique muito mais gravosas para a imagem de uma classe que, efectivamente, só está desprestigiada por culpa própria.
Por culpa própria, repito, devido a erros grosseiros em que o meu clube ao longo dos anos tem sido o mais prejudicado e menos respeitado. Por culpa própria, pois o nível dos árbitros é mau e a liderança da classe, Vitor Pereira e Luis Guilherme, é inepta e imbecil.
Pinto da Costa atacou, eu acrescentaria vilipendiou, um árbitro, Duarte Gomes, agora estou à espera da reacção corporativa e que se faça o mesmo boicote que nos aconteceu em Aveiro.
No dia 26 de Agosto, sobre o Sporting, Pinto da Costa disse isto: «Essas questões fazem parte de estratégias que pretendem levar a algum sítio que só eles poderão saber. Há um mês ouvi um alto representante do Sporting dizer que não iriam falar sobre arbitragens, mas 15 dias depois não há quem fale mais de arbitragens do que eles».
Pois temos em breve um Sporting-Porto e Pinto da Costa pressiona hoje brutalmente a arbitragem. Onde estão agora os corajosos gestos corporativos? É que quando toca ao Porto, os árbitros são uma cambada de cobardes.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
"Boss": uma nota para quem me fez descobrir a série do ano
Foi aqui no melhor blog português sobre a América, do Nuno Gouveia, que comecei a decobrir a série sobre a qual escrevi ontem. Um muito obrigado, porque Tom Kane é uma personagem genial como decrevi aqui.
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Meios & Publicidade escolhe os 12 nomes obrigatórios nas redes sociais
Luís Paixão Martins, Luís Paulo Rodrigues, Ana Garcia Martins, Paulo Querido, Azeredo Lopes, Rui Calafate, Rodrigo Saraiva, Manuel Falcâo, Jorge Teixeira, Fernanda Câncio, Edson Athayde, João Quadros e Estrela Serrano é este o elenco que a Meios & Publicidade e o Rui Oliveira Marques escolhem como obrigatórios de acompanhar na blogosfera, twitter e Facebook.
Aqui deixo, através do blog da Estrela Serrano, o texto sobre nós, basta fazerem zoom que apanham tudo.
No meu caso, é uma dupla distinção, pois escolhem o meu blog e o meu perfil no Facebook. Fico muito satisfeito por este excelente presente de Natal que muito me honra e prometo continuar a trabalhar. Porque para quem ainda não percebeu, isto dá gozo e dá trabalho. Mas com muito gosto.
Aqui deixo, através do blog da Estrela Serrano, o texto sobre nós, basta fazerem zoom que apanham tudo.
No meu caso, é uma dupla distinção, pois escolhem o meu blog e o meu perfil no Facebook. Fico muito satisfeito por este excelente presente de Natal que muito me honra e prometo continuar a trabalhar. Porque para quem ainda não percebeu, isto dá gozo e dá trabalho. Mas com muito gosto.
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domingo, 18 de dezembro de 2011
Séries (9): Boss, a série que me enche as medidas
São 8 episódios a primeira temporada, estreou o primeiro na TVSéries na semana passada. A segunda temporada já foi encomendada, o que é bom sinal.
Produtor executivo: Gus Van Sant, que realiza prodigiosamente o primeiro episódio como se de um filme se tratasse.
O Boss é Tom Kane (Kelsey Grammer), um político sem escrúpulos que descobre que sofre de uma doença degenerativa e a esconde por todos os meios. Kane, na sua linguagem corporal parece que encarnou o poder, a segurança dos seus gestos e ao mesmo tempo a capacidade de ser um crápula em privado e um diplomata engraçado em actos públicos.
Boss é sobre um político e a sua equipa. Sem o encanto e a poesia da inesquecível "West Wing", tem a vilania real da política, o jogo de aparências, as manobras sujas, controlo comunicacional e o exercício do poder pelo poder. Sem tréguas, sem escrúpulos.
Kane arranca com um discurso a elogiar um candidato a Governador, porém, na cena seguinte, prepara com o seu staff o lançamento de um outro candidato, a quem ainda ensina como manobrará nos media a apresentação dessa candidatura.
O seu "chief-of-staff" descreve o homem que vão apoiar em segredo: «É hetero, vai à missa, tem família, filhos. E a câmara adora-o. É jovem, mas o jogo mudou e já ninguém se importa com isso».
Com o jovem político, tem (quase) um monólogo fenomenal no telhado do centro de poder: «Algo básico sobre as pessoas: querem ser lideradas. Querem resolver os conflitos. Querem tratados negociados, empregos distribuídos, motins castigados. E querem a sua lealdade recompensada. A quem lhes dá aquilo que querem, dão poder».
É com isso que incita o jovem candidato e acrescenta: «só lhe falta influência, aqui estou eu»; «E o que é que quer em troca?»; «quando chegar o momento direi». Este é um típico diálogo dos meandros da política, para quem a conhece.
E a série tem um momento que aborda logo a volúpia do poder e a sua capacidade afrodisíaca. Quando a assessora (Connie Nielsen) de Kane se entrega ao "homem novo", sem complexos numa zona recôndita de um hotel.
Esta série tem tudo sobre a política. O político, os adversários, os assessores, a comunicação, os investigadores, jornalismo e a sedução permanente das pessoas, pois um político deve estar em campanha todos os dias.
E termino com o maquiavelismo, sempre presente nas salas do poder, desta frase de Kane:
- "Sorria"
- "Porquê?"
- "Por vezes é preciso dizer ao adversário que vai chegar"
Para quem ainda não viu, recomendo.
Produtor executivo: Gus Van Sant, que realiza prodigiosamente o primeiro episódio como se de um filme se tratasse.
O Boss é Tom Kane (Kelsey Grammer), um político sem escrúpulos que descobre que sofre de uma doença degenerativa e a esconde por todos os meios. Kane, na sua linguagem corporal parece que encarnou o poder, a segurança dos seus gestos e ao mesmo tempo a capacidade de ser um crápula em privado e um diplomata engraçado em actos públicos.
Boss é sobre um político e a sua equipa. Sem o encanto e a poesia da inesquecível "West Wing", tem a vilania real da política, o jogo de aparências, as manobras sujas, controlo comunicacional e o exercício do poder pelo poder. Sem tréguas, sem escrúpulos.
Kane arranca com um discurso a elogiar um candidato a Governador, porém, na cena seguinte, prepara com o seu staff o lançamento de um outro candidato, a quem ainda ensina como manobrará nos media a apresentação dessa candidatura.
O seu "chief-of-staff" descreve o homem que vão apoiar em segredo: «É hetero, vai à missa, tem família, filhos. E a câmara adora-o. É jovem, mas o jogo mudou e já ninguém se importa com isso».
Com o jovem político, tem (quase) um monólogo fenomenal no telhado do centro de poder: «Algo básico sobre as pessoas: querem ser lideradas. Querem resolver os conflitos. Querem tratados negociados, empregos distribuídos, motins castigados. E querem a sua lealdade recompensada. A quem lhes dá aquilo que querem, dão poder».
É com isso que incita o jovem candidato e acrescenta: «só lhe falta influência, aqui estou eu»; «E o que é que quer em troca?»; «quando chegar o momento direi». Este é um típico diálogo dos meandros da política, para quem a conhece.
E a série tem um momento que aborda logo a volúpia do poder e a sua capacidade afrodisíaca. Quando a assessora (Connie Nielsen) de Kane se entrega ao "homem novo", sem complexos numa zona recôndita de um hotel.
Esta série tem tudo sobre a política. O político, os adversários, os assessores, a comunicação, os investigadores, jornalismo e a sedução permanente das pessoas, pois um político deve estar em campanha todos os dias.
E termino com o maquiavelismo, sempre presente nas salas do poder, desta frase de Kane:
- "Sorria"
- "Porquê?"
- "Por vezes é preciso dizer ao adversário que vai chegar"
Para quem ainda não viu, recomendo.
Não há pachorra para Luis Figo
Ontem foi declarações em todo o lado. Respeito o facto de ter sido um jogador de eleição e mais um produto das escolas de Alvalade, mas nunca morri de amores pela pessoa Luis Figo.
-Todos sabem porque saiu do Sporting: por dinheiro.
-Todos sabem porque trocou Barcelona por Real Madrid: por dinheiro.
-Todos sabem porque apoiou José Sócrates: por dinheiro.
Agora, no Público, diz que vai tirar os seus investimentos de cá. Ainda pensam pagar a este senhor para usar a sua imagem na promoção de Portugal?
-Todos sabem porque saiu do Sporting: por dinheiro.
-Todos sabem porque trocou Barcelona por Real Madrid: por dinheiro.
-Todos sabem porque apoiou José Sócrates: por dinheiro.
Agora, no Público, diz que vai tirar os seus investimentos de cá. Ainda pensam pagar a este senhor para usar a sua imagem na promoção de Portugal?
sábado, 17 de dezembro de 2011
Saudade de Cesária Évora e uma recordação pessoal dela
Partiu para outro lado a grande cantora Cesária Évora. Um dia, num hotel em Santorini, tocava a música "Saudade" e vários turistas pareciam enfeitiçados pela sonoridade da díva e perguntaram ao empregado o que era. Ele respondeu: «a portuguese singer».
Pois, é a língua portuguesa que une os países lusófonos. E o seu feitiço fará bem, algures onde a escutarem. A notícia da sua partida.
Pois, é a língua portuguesa que une os países lusófonos. E o seu feitiço fará bem, algures onde a escutarem. A notícia da sua partida.
Responsabilidade social vs. marketing social
Aconselho, via Comunicação Integrada.
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Rui Calafate
Desejo a todos "sexo incrível"...
...perdão, já ia tarde, Boas Festas. E assim se faz a notícia "incrível" do dia. Lembrei-me que havia noutros tempos um Jornal do Incrível. Hoje não faz muito sentido, pois os jornais de referência todos os dias são jornais do "incrível".
Um Governo sem protecção comunicacional
Sei que Pedro Passos Coelho tem um rumo na sua cabeça, não se desviando um milímetro daquilo que racionalizou. Para ele as questões comunicacionais nunca foram relevantes.
Mas um Executivo tem uma equipa e tem de ser protegido comunicacionalmente. E sinto de dia para dia um descontrolo e uma falta de protecção das "mãos invisíveis".
Todas as instituições, Governos, empresas precisam de 3 coisas:
-organização (para já este Governo está unido e fala a uma só voz)
-comunicação (fraca directamente e sem apoio do "dark side" que é o sector de Conselho em Comunicação)
-vitórias (terá muito pouco para mostrar, pois é tempo de vacas magras.
Quando uma destas três coisas falta, o caminho é mais difícil.
Mas um Executivo tem uma equipa e tem de ser protegido comunicacionalmente. E sinto de dia para dia um descontrolo e uma falta de protecção das "mãos invisíveis".
Todas as instituições, Governos, empresas precisam de 3 coisas:
-organização (para já este Governo está unido e fala a uma só voz)
-comunicação (fraca directamente e sem apoio do "dark side" que é o sector de Conselho em Comunicação)
-vitórias (terá muito pouco para mostrar, pois é tempo de vacas magras.
Quando uma destas três coisas falta, o caminho é mais difícil.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Personalidade da Comunicação 2011: Armandino Geraldes
Conheço-o há muitos anos, desde os tempos de jornalismo. Desde sempre manteve o seu perfil: calmo, discreto, terra-a-terra, ponderado. É das pessoas do sector com quem mais gosto de falar, é um excelente conselheiro e há uma característica que partilho com ele: a proximidade com os clientes.
Lidera a BAN, uma das agências mais seguras do mercado, «solid as a rock». Com uma equipa pequena, mas pelo que sei satisfeita, construiu uma reputação forte na área financeira e das telecomunicações.
É das agências mais injustiçadas do mercado, também por culpa própria, por opção do "low-profile" seguido pelo Armandino. Mas é a agência com, provavelmente, maior número de clientes no PSI-20 e com uma rentabilidade que poucas alcançam.
Senão vejamos: comunicam Caixa, Altri, Sonae, Cofina, Europac, Anacom, mas também Swatch, Tissot, Freeport (espero não me enganar em nenhuma), por exemplo.
Numa altura em que se fala de crise, escolher um valor seguro, sem oscilações, é uma boa opção. Envio um abraço de saudação ao meu amigo Armandino e os desejos de Boas Festas para ele e a sua equipa.
Lidera a BAN, uma das agências mais seguras do mercado, «solid as a rock». Com uma equipa pequena, mas pelo que sei satisfeita, construiu uma reputação forte na área financeira e das telecomunicações.
É das agências mais injustiçadas do mercado, também por culpa própria, por opção do "low-profile" seguido pelo Armandino. Mas é a agência com, provavelmente, maior número de clientes no PSI-20 e com uma rentabilidade que poucas alcançam.
Senão vejamos: comunicam Caixa, Altri, Sonae, Cofina, Europac, Anacom, mas também Swatch, Tissot, Freeport (espero não me enganar em nenhuma), por exemplo.
Numa altura em que se fala de crise, escolher um valor seguro, sem oscilações, é uma boa opção. Envio um abraço de saudação ao meu amigo Armandino e os desejos de Boas Festas para ele e a sua equipa.
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Como é que se pode acordar bem disposto?
Muito difícil, quando altos responsáveis deixaram de usar a palavra esperança.
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
O meu dream-team 2011
O critério é o meu e há muito mais gente a trabalhar bem em nome dos clientes que representa. Com estes nomes, homenageio o trabalho de todos os profissionais de Conselho em Comunicção.
Consultores de Comunicação
Ângela Marques (Special One) - contratei-a em Julho, estou satisfeito. Boa profissional que só tem de confiar mais que o mundo não lhe quer fazer mal.
Alexandre Guerra (Special One) - Muito profissional, muito empenhado e com grande disponibilidade, escreve muito bem, como podem comprovar no PiaR e no Diplomata, excelente pessoa a quem só falta mais uma requintada dose de maquiavelismo.
Joana Mil-Homens (Fox) – grande talento, agora do lado do cliente e a trabalhar numa área que adora. Pois é uma devoradora de séries de televisão.
Mónica Mendes Coelho (Parceiros de Comunicação) - Tranquila e a sustentação da comunicação.
Carlota Burnay (Cunha Vaz) - o melhor elogio que lhe posso fazer, é que a empresa onde trabalhava antes perdeu muito com a sua saída. Boa disposição contagiante.
Vanessa Correia Marques (LPM) - nos últimos tempos uma das profissionais que mais me elogiaram.
Renata Pinto (GCI) - uma das melhores consultoras do mercado. Especialista na área da Saúde.
Mariana Rasteiro (GCI) - liderou a área de Saúde da GCI, uma das mais lucrativas desta agência. Este ano mais discreta, mas vamos ver o que lhe traz 2012.
João Reis (Lift) - meu braço-direito numa altura importante da minha vida. Tem competência estratégica e é um dos melhores assessores de imprensa puros e duros que conheço.
Inês Saraiva (Lift) - Meu braço-direito noutra altura da minha vida. Grande consultora, parece que está sossegada e depois as coisas acontecem. E uma cabeça muito parecida comigo a pensar.
João Malha (Cunha Vaz) – grande consultor, o seu único defeito é o clube de que gosta.
Joana Machado (LPM) – a menina de ouro. Será sempre, apesar de estar acometida de uma nobre função actualmente: ser mãe.
José Pedro Abrantes (Cunha Vaz) – Seguro, discreto, competente, agora com a REN a seu cargo.
Sónia Dias (GCI) - uma das melhores e mais experientes do mercado.
Sandra Silva (LPM) – Só podia estar aqui, pois trabalha das mais importantes contas do sector. E tem experiência de poder, por ter passado pelo Governo.
Sónia Marques (Adidas) – Sempre a acompanhá-la.
Miguel Morgado (Cunha Vaz) – o melhor relações públicas que conheço, fez grande trabalho na campanha do Sporting.
João Camolas (Câmara de Lisboa) – um dos meus consultores preferidos, até me consegue fazer crer que o José Sá Fernandes está a fazer um bom trabalho.
Fernando Moreira de Sá (Maia e Porto Canal) - Grande trabalho a norte.
Telmo Carrapa (Cunha Vaz) – um dos melhores consultores do mercado, agora com o Barclays em mãos, só tenho pena que o seu blog não esteja activo, pois era um dos melhores do sector.
Rodrigo Saraiva (Parceiros de Comunicação) - um salto grande na carreira este ano e continua a ser a melhor antena do sector.
Fernando Rente (Guess What) - escolhi-o pelo seu trabalho numa das empresas mais interessantes do sector, mais especializada em saúde, mas a crescer.
Maria Luís (B-Marketing) – a melhor relações públicas do mundo, com um trabalho notável com “Briefing”, Advocatus” e “Fibra”. E minha amiga há 20 anos.
Luis Spencer Freitas (Samsung) - um "digital strategist" de eleição.
Carlos Martinho (GCI) – Um grande talento, mais vocacionado para a área dos conteúdos e a trabalhar com um mestre: o Rui Camarinha.
Vera Rodrigues dos Santos (YoungAd) - a raínha dos eventos.
Mariana Romão (Renascença) - passou pela Next Power e é um regresso ao sector desejado.
Nuno Mendão – o melhor elogio que lhe posso fazer é que seria sempre o meu gestor preferido numa empresa grande de comunicação.
João Paixão (LPM) - odeia estas coisas, mas tem de ser. É o administrador da maior empresa do sector e a sua âncora de futuro. Não é da comunicação, mas tem muita informação e tem ao lado o melhor professor destas coisas em Portugal.
Jornalistas do sector de comunicação
Rui Oliveira Marques (Meios & Publicidade) – O melhor jornalista a acompanhar o nosso mercado da comunicação. Tipo perigoso, diriam alguns, mas isso é o lado da sua influência.
Ana Marcela (Dinheiro Vivo) - Discreta e matreira, mas a realizar grande trabalho.
Filipe Pacheco (Jornal de Negócios)- Polémico, mas frontal. Competente e extremamente culto.
Desejo Boas Festas e muitos sucessos a todos os profissionis do sector de Conselho em Comunicação.
Consultores de Comunicação
Ângela Marques (Special One) - contratei-a em Julho, estou satisfeito. Boa profissional que só tem de confiar mais que o mundo não lhe quer fazer mal.
Alexandre Guerra (Special One) - Muito profissional, muito empenhado e com grande disponibilidade, escreve muito bem, como podem comprovar no PiaR e no Diplomata, excelente pessoa a quem só falta mais uma requintada dose de maquiavelismo.
Joana Mil-Homens (Fox) – grande talento, agora do lado do cliente e a trabalhar numa área que adora. Pois é uma devoradora de séries de televisão.
Mónica Mendes Coelho (Parceiros de Comunicação) - Tranquila e a sustentação da comunicação.
Carlota Burnay (Cunha Vaz) - o melhor elogio que lhe posso fazer, é que a empresa onde trabalhava antes perdeu muito com a sua saída. Boa disposição contagiante.
Vanessa Correia Marques (LPM) - nos últimos tempos uma das profissionais que mais me elogiaram.
Renata Pinto (GCI) - uma das melhores consultoras do mercado. Especialista na área da Saúde.
Mariana Rasteiro (GCI) - liderou a área de Saúde da GCI, uma das mais lucrativas desta agência. Este ano mais discreta, mas vamos ver o que lhe traz 2012.
João Reis (Lift) - meu braço-direito numa altura importante da minha vida. Tem competência estratégica e é um dos melhores assessores de imprensa puros e duros que conheço.
Inês Saraiva (Lift) - Meu braço-direito noutra altura da minha vida. Grande consultora, parece que está sossegada e depois as coisas acontecem. E uma cabeça muito parecida comigo a pensar.
João Malha (Cunha Vaz) – grande consultor, o seu único defeito é o clube de que gosta.
Joana Machado (LPM) – a menina de ouro. Será sempre, apesar de estar acometida de uma nobre função actualmente: ser mãe.
José Pedro Abrantes (Cunha Vaz) – Seguro, discreto, competente, agora com a REN a seu cargo.
Sónia Dias (GCI) - uma das melhores e mais experientes do mercado.
Sandra Silva (LPM) – Só podia estar aqui, pois trabalha das mais importantes contas do sector. E tem experiência de poder, por ter passado pelo Governo.
Sónia Marques (Adidas) – Sempre a acompanhá-la.
Miguel Morgado (Cunha Vaz) – o melhor relações públicas que conheço, fez grande trabalho na campanha do Sporting.
João Camolas (Câmara de Lisboa) – um dos meus consultores preferidos, até me consegue fazer crer que o José Sá Fernandes está a fazer um bom trabalho.
Fernando Moreira de Sá (Maia e Porto Canal) - Grande trabalho a norte.
Telmo Carrapa (Cunha Vaz) – um dos melhores consultores do mercado, agora com o Barclays em mãos, só tenho pena que o seu blog não esteja activo, pois era um dos melhores do sector.
Rodrigo Saraiva (Parceiros de Comunicação) - um salto grande na carreira este ano e continua a ser a melhor antena do sector.
Fernando Rente (Guess What) - escolhi-o pelo seu trabalho numa das empresas mais interessantes do sector, mais especializada em saúde, mas a crescer.
Maria Luís (B-Marketing) – a melhor relações públicas do mundo, com um trabalho notável com “Briefing”, Advocatus” e “Fibra”. E minha amiga há 20 anos.
Luis Spencer Freitas (Samsung) - um "digital strategist" de eleição.
Carlos Martinho (GCI) – Um grande talento, mais vocacionado para a área dos conteúdos e a trabalhar com um mestre: o Rui Camarinha.
Vera Rodrigues dos Santos (YoungAd) - a raínha dos eventos.
Mariana Romão (Renascença) - passou pela Next Power e é um regresso ao sector desejado.
Nuno Mendão – o melhor elogio que lhe posso fazer é que seria sempre o meu gestor preferido numa empresa grande de comunicação.
João Paixão (LPM) - odeia estas coisas, mas tem de ser. É o administrador da maior empresa do sector e a sua âncora de futuro. Não é da comunicação, mas tem muita informação e tem ao lado o melhor professor destas coisas em Portugal.
Jornalistas do sector de comunicação
Rui Oliveira Marques (Meios & Publicidade) – O melhor jornalista a acompanhar o nosso mercado da comunicação. Tipo perigoso, diriam alguns, mas isso é o lado da sua influência.
Ana Marcela (Dinheiro Vivo) - Discreta e matreira, mas a realizar grande trabalho.
Filipe Pacheco (Jornal de Negócios)- Polémico, mas frontal. Competente e extremamente culto.
Desejo Boas Festas e muitos sucessos a todos os profissionis do sector de Conselho em Comunicação.
Governo britânico apoia formação em consultoras de comunicação
Importante notícia para o sector, via Luís Paixão Martins.
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quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Águia Vitória não gosta de Luis Filipe Vieira
Uma das cenas do ano. Nem o símbolo gosta do presidente.
Helena Roseta refém do seu "power-point" e não anda nada em Lisboa
António Costa está há quatro anos em Lisboa, mas a vereadora Helena Roseta continua a apresentar planos, diagnósticos, ideias, em morosos "power-points" e nada anda na reabilitação e habitação social.
Hoje, mais meia-hora, a apresentar um plano, uma hipótese. Pois, por exemplo, se não houver 13 milhões, todo o plano já não é bem assim e lá vem mais um "power-point" com mais um plano e um dignóstico e nada anda outra vez. É cansativo.
Por sinal, juntamente com a limpeza, a habitação (e reabilitação) e o trânsito são as faces visíveis do caos que se instalou na cidade. Provavelmente, Roseta e Nunes da Silva, por falta de confiança política do presidente, são os responsáveies destes pelouros. Não há acasos em política.
Roseta sempre foi uma protegida e ungida pelos jornalistas, mas foi um falhanço em Cascais e tem sido ZERO em Lisboa. Há um enorme desfazamento entre o que Roseta propõe, os serviços fazem, o que os cidadãos querem e o que Lisboa necessita.
Hoje, apresentou o tal "power-point" e em papel deu uma caixa, que muitos julgaram ser um bolo-rei. Mas era um plano, mais um plano. Nada concertado, meramente no campo das hipóteses, a 2 dias da apresentação do Orçamento para a cidade.
Mas o que salta a olhos vistos é a desagregação diária da coligação, um saco de gatos, que governa Lisboa. Onde Roseta e Nunes da Silva não têm força nem confiança política para realizar o que quer que seja.
Engraçado é ver Manuel Salgado, o homem com mais poder em Lisboa hoje em dia, a assumir-se como neófito na política (não é, já frequenta os seus corredores há muito tempo) e a tentar explicar que «o papel da oposição é dividir o executivo, e o objectivo de quem governa, unir o executivo».
Muito difícil e algo que roça o ridículo. É que foi o próprio António Costa a desconsiderar publicamente, de maneira veemente, o membro da sua equipa, Nunes da Silva, na última reunião pública de câmara. Não é preciso oposição, a desagregação é interna no executivo e está a levar Lisboa para muito maus caminhos. Assim vai sobrevivendo Lisboa.
Hoje, mais meia-hora, a apresentar um plano, uma hipótese. Pois, por exemplo, se não houver 13 milhões, todo o plano já não é bem assim e lá vem mais um "power-point" com mais um plano e um dignóstico e nada anda outra vez. É cansativo.
Por sinal, juntamente com a limpeza, a habitação (e reabilitação) e o trânsito são as faces visíveis do caos que se instalou na cidade. Provavelmente, Roseta e Nunes da Silva, por falta de confiança política do presidente, são os responsáveies destes pelouros. Não há acasos em política.
Roseta sempre foi uma protegida e ungida pelos jornalistas, mas foi um falhanço em Cascais e tem sido ZERO em Lisboa. Há um enorme desfazamento entre o que Roseta propõe, os serviços fazem, o que os cidadãos querem e o que Lisboa necessita.
Hoje, apresentou o tal "power-point" e em papel deu uma caixa, que muitos julgaram ser um bolo-rei. Mas era um plano, mais um plano. Nada concertado, meramente no campo das hipóteses, a 2 dias da apresentação do Orçamento para a cidade.
Mas o que salta a olhos vistos é a desagregação diária da coligação, um saco de gatos, que governa Lisboa. Onde Roseta e Nunes da Silva não têm força nem confiança política para realizar o que quer que seja.
Engraçado é ver Manuel Salgado, o homem com mais poder em Lisboa hoje em dia, a assumir-se como neófito na política (não é, já frequenta os seus corredores há muito tempo) e a tentar explicar que «o papel da oposição é dividir o executivo, e o objectivo de quem governa, unir o executivo».
Muito difícil e algo que roça o ridículo. É que foi o próprio António Costa a desconsiderar publicamente, de maneira veemente, o membro da sua equipa, Nunes da Silva, na última reunião pública de câmara. Não é preciso oposição, a desagregação é interna no executivo e está a levar Lisboa para muito maus caminhos. Assim vai sobrevivendo Lisboa.
Uma tarde de sonho bem real: a dos 7 a 1.
Fui ver este jogo que ficará para sempre no coração verde e branco. O meu pai foi para o cativo, eu e o meu avô ficámos na superior sul.
Chovia, Manuel José de toalha às costas, e o marcador subia. Lembro-me que aos 5, um senhor com a mão aberta, duas filas abaixo de mim e do meu avô, até se babava a gritar, mas o nosso Manel continuou a marcar. Tarde de estádio cheio, sem campanhas de marketing nem jaulas.
Com alegria, muita alegria.
Chovia, Manuel José de toalha às costas, e o marcador subia. Lembro-me que aos 5, um senhor com a mão aberta, duas filas abaixo de mim e do meu avô, até se babava a gritar, mas o nosso Manel continuou a marcar. Tarde de estádio cheio, sem campanhas de marketing nem jaulas.
Com alegria, muita alegria.
"Putas y periodistas": acerca da petição sobre o jornal Público
Hoje, logo pela fresca, deparei com uma petição em favor dos jornalistas do Público. E eu nunca gosto que acabe qualquer jornal. Mas, depois, li este post que recomendo para todas as administrações de jornais, jornalistas e não só.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
O meu dream-team 2011 e a figura da comunicação do ano
De há dois anos a esta parte, faço esta singela homenagem ao meu sector. É uma maneira de estimular boa gente e de se falar dos profissionais de Conselho em Comunicação que fazem trabalho importante na promoção de empresas, instituições, marcas e pessoas.
O meu dream-team publicarei na 5a feira dia 15. E a figura da comunicação do ano será escrita na 6a feira dia 16. Aceito sugestões, tanto em comentários e mensagens no Facebook como por mail.
O meu dream-team publicarei na 5a feira dia 15. E a figura da comunicação do ano será escrita na 6a feira dia 16. Aceito sugestões, tanto em comentários e mensagens no Facebook como por mail.
As caricaturas e o humor como aproximação ao real
«Las caricaturas han sido siempre un intento de aproximarse a la realidad, política o social, a través de la exageración y el humor, creando entidades más cercanas a los personajes invocados que a las versiones oficiales de estos mismos». É sobre isto que recomendo este artigo.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
RTP Informação: Vejam lá se percebi bem...
...os comentadores da região gostam de aparecer na televisão. Assim está tudo explicado.
Vergonha na Casa Real espanhola
A partir do momento em que um príncipe-consorte é afastado dos actos públicos da Casa Real espanhola, isso é sinal de vergonha pelo que o marido da infanta Cristina fez.
«El jefe de la Casa del Rey, Rafael Spottorno, acaba de confirmar que el duque de Palma, Iñaki Urdangarin, ha sido apartado de la agenda y de los actos oficiales de esta institución». Apesar das desculpas públicas do ex-jogador de andebol, isso não bastou.
Uma monarquia que sempre teve boa e cuidada comunicação, é afectada apenas, para já, pelos príncipes-consortes: Iñaki, por um caso de abuso de confiança, e Jaime de Marichalar, uma ds figuras mais excêntricas de Espanha.
«El jefe de la Casa del Rey, Rafael Spottorno, acaba de confirmar que el duque de Palma, Iñaki Urdangarin, ha sido apartado de la agenda y de los actos oficiales de esta institución». Apesar das desculpas públicas do ex-jogador de andebol, isso não bastou.
Uma monarquia que sempre teve boa e cuidada comunicação, é afectada apenas, para já, pelos príncipes-consortes: Iñaki, por um caso de abuso de confiança, e Jaime de Marichalar, uma ds figuras mais excêntricas de Espanha.
Manobra de spinning de Olivier
Gosto dos Olivier(s), mas nunca fui fâ do Guilty que achei sempre um daqueles espaços do nacional-parolismo, onde se come mal e no meio metem umas meninas a dançar em cima das mesas.
O Guilty, mais do que um restaurante, tornou-se um espaço para divorciados e mais um batalhão de pseudo jet-set. Tanto no Olivier, como Yakuza, como no Guilty o denominador comum é o seu dono: Olivier da Costa.
Primeiro li esta notícia: Olivier detido pela ASAE.
Depois li esta: uma acção de marketing de guerrilha de Olivier.
Para os menos entendidos esta é uma manobra de spinning. Tentar apagar, com algo engraçado, uma notícia que afecta a reputação do empresário.
Mas, de facto, os chefes de cozinha estão na moda.
O Guilty, mais do que um restaurante, tornou-se um espaço para divorciados e mais um batalhão de pseudo jet-set. Tanto no Olivier, como Yakuza, como no Guilty o denominador comum é o seu dono: Olivier da Costa.
Primeiro li esta notícia: Olivier detido pela ASAE.
Depois li esta: uma acção de marketing de guerrilha de Olivier.
Para os menos entendidos esta é uma manobra de spinning. Tentar apagar, com algo engraçado, uma notícia que afecta a reputação do empresário.
Mas, de facto, os chefes de cozinha estão na moda.
Só para chatear Sarkozy
A vida política é feita de golpes. Numa altura, Nicolas Sarkozy arruinou o momento de Dominique de Villepin. Hoje faz este o contrário, ajudando a cavar o futuro de Sarko que já tem a popularidade nas ruas da amargura.
Já se adivinhavam as intenções de Villepin, desde que a Justiça o inocentou de um processo montado obscuramente por Sarko e ele formou um novo partido. Mas com esta candidatura anunciada, Villepin arrisca-se a liderar a direita francesa nos próximos anos. Na oposição.
Já se adivinhavam as intenções de Villepin, desde que a Justiça o inocentou de um processo montado obscuramente por Sarko e ele formou um novo partido. Mas com esta candidatura anunciada, Villepin arrisca-se a liderar a direita francesa nos próximos anos. Na oposição.
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domingo, 11 de dezembro de 2011
Séries (8): Deadwood
O TVSéries começou a retransmitir as 3 temporadas da série criada por David Milch (também criador da Balada de Nova Iorque), que conta o nascimento de uma cidade no Oeste com a sombra dos Sioux por perto, mas com a maior ameaça a ser a corrupção e a ganância personificados no actor Ian MacShane, o qual tem desempenho inolvidável.
Por lá andam Buffalo Bill, Calamity Jane, os prospectores em busca de ouro, os negociantes, o médico, o jornalista, os saloons e tudo o que povoa o nosso imaginário do Oeste americanos.
Três temporadas brutais, de linguagem dura, violenta, sem dó nem piedade. «Tem uma dúvida ou receio?; Por norma, se tenho uma dúvida ou um receio, mato o canalha que me dá dúvidas ou receios».
A lei é sem leis nem contratos. A série é uma das melhores produções dos últimos anos, juntamente com The Wire ou West Wing. Imperdível, cada episódio é um filme.
Por lá andam Buffalo Bill, Calamity Jane, os prospectores em busca de ouro, os negociantes, o médico, o jornalista, os saloons e tudo o que povoa o nosso imaginário do Oeste americanos.
Três temporadas brutais, de linguagem dura, violenta, sem dó nem piedade. «Tem uma dúvida ou receio?; Por norma, se tenho uma dúvida ou um receio, mato o canalha que me dá dúvidas ou receios».
A lei é sem leis nem contratos. A série é uma das melhores produções dos últimos anos, juntamente com The Wire ou West Wing. Imperdível, cada episódio é um filme.
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Poeta no Jornal Nacional
O jornal televisivo mais visto do Brasil é o Jornal Nacional, no "prime-time" da Globo. Há muitos anos que o casal, na vida real, William Bonner e Fátima Bernardes o apresentam.
Mas a nova titular feminina é Poeta, Patrícia Poeta, que já dava a cara por outro clássico da Globo: o "Fantástico". Fique a conhecer a mulher que nos próximos anos será das caras mais reconhcidas pelos brasileiros. E bem bonita e muito telegénica por sinal.
Mas a nova titular feminina é Poeta, Patrícia Poeta, que já dava a cara por outro clássico da Globo: o "Fantástico". Fique a conhecer a mulher que nos próximos anos será das caras mais reconhcidas pelos brasileiros. E bem bonita e muito telegénica por sinal.
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sábado, 10 de dezembro de 2011
Oráculo (355)
«Governar os portugueses é dos piores empregos que posso imaginar»
Miguel Sousa Tavares, hoje no Expresso
Miguel Sousa Tavares, hoje no Expresso
A moda dos "chefes" (de cozinha) (2)
Provando que os "chefes" estão na moda, fui avisado que Marta Leite de Castro já tem um namorado "chefe". Dizem que ela anda sempre na moda.
A moda dos "chefes" (de cozinha)
Estão tão na moda que hoje são todos chefes e já não há cozinheiros.
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
10 coisas habituais no Natal em Lisboa
1- Greves da CP
2- Greves da TAP
3- Não se trabalha desde dia 23
4- Colisões no trânsito provocadas pela publicidade da Triumph
5- Espírito natalício, mas não sei bem o que isso é
6- Compras na Baixa
7- José Rodrigues dos Santos no top de vendas de livros
8- FNAC a provar que não há crise
9- Limpa-chaminés a tocarem às portas
10- Ver as iluminações de Natal. Ah! Este ano não existem.
2- Greves da TAP
3- Não se trabalha desde dia 23
4- Colisões no trânsito provocadas pela publicidade da Triumph
5- Espírito natalício, mas não sei bem o que isso é
6- Compras na Baixa
7- José Rodrigues dos Santos no top de vendas de livros
8- FNAC a provar que não há crise
9- Limpa-chaminés a tocarem às portas
10- Ver as iluminações de Natal. Ah! Este ano não existem.
Eduardo Barroso prefere Real Madrid-Barcelona
Num grupo do Sporting, o "Sporting Sem Rodeios" no Facebook leio este post:
«Eduardo Barroso presidente da Assembleia Geral do Sporting vai faltar ao jogo com o Nacional no proximo sabado porque prefere ir a Madrid ver o Real Madrid-Barcelona que se disputa sensivelmente á mesma hora. Com este PÈSSIMO exemplo como é que podem pedir aos sportinguistas para encher o estádio se os proprios dirigentes preferem ver o Real Madrid?!».
Julgo ser verdadeiro. Sendo assim, é grave. Não duvido do sportinguismo de Barroso, nunca duvidei. Aliás, julgo que é pelo seu sportinguismo que "traiu" o candidato que apoiou, aceitando o lugar que a vitória que teve para a AG lhe proporcionou.
Todas as segundas-feiras roça o caricato o médico falar do «meu querido treinador», «os meus queridos jogadores». Mas é o seu estilo e ele é uma figura peculiar. Respeito, mas é caricato.
Mas caricato mesmo é o presidente da AG do Sporting preferir ir a Madrid. É que já não bastava Carlos Barbosa, vice do marketing e da comunicação, não ir aos jogos pois tem a sua agenda, mas depois querem mais adeptos no estádio.
Como é que ao ler isto, muitos leões e leoas que fazem centenas de quilómetros para ver o seu clube, a horas indecentes e numa altura de crise generalizada se sentem? Confesso que é péssimo exemplo e muito pouco motivador para os sportinguistas.
«Eduardo Barroso presidente da Assembleia Geral do Sporting vai faltar ao jogo com o Nacional no proximo sabado porque prefere ir a Madrid ver o Real Madrid-Barcelona que se disputa sensivelmente á mesma hora. Com este PÈSSIMO exemplo como é que podem pedir aos sportinguistas para encher o estádio se os proprios dirigentes preferem ver o Real Madrid?!».
Julgo ser verdadeiro. Sendo assim, é grave. Não duvido do sportinguismo de Barroso, nunca duvidei. Aliás, julgo que é pelo seu sportinguismo que "traiu" o candidato que apoiou, aceitando o lugar que a vitória que teve para a AG lhe proporcionou.
Todas as segundas-feiras roça o caricato o médico falar do «meu querido treinador», «os meus queridos jogadores». Mas é o seu estilo e ele é uma figura peculiar. Respeito, mas é caricato.
Mas caricato mesmo é o presidente da AG do Sporting preferir ir a Madrid. É que já não bastava Carlos Barbosa, vice do marketing e da comunicação, não ir aos jogos pois tem a sua agenda, mas depois querem mais adeptos no estádio.
Como é que ao ler isto, muitos leões e leoas que fazem centenas de quilómetros para ver o seu clube, a horas indecentes e numa altura de crise generalizada se sentem? Confesso que é péssimo exemplo e muito pouco motivador para os sportinguistas.
Mourinho estuda a estratégia de comunicação para sábado
Para ler por aqui. Mais do que a táctica, ele prepara a estratégia de comunicação para o jogo com o Barcelona.
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Comunicação política: porque não se devem dizer piadas sexistas
Como verão aqui, esta é uma regra da comunicação política. Quando é violada, perde-se popularidade.
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Bom sinal sportinguista
Hoje encontrei um sportinguista, que me lê, na Baixa. «Não tens escrito nada sobre o nosso clube», disse.
Respondi: o João Gabriel foi calado, a directora de comunicação do Sporting continua lá com mais de 3 mil mês líquidos e não existe, o sr. Carlos Barbosa está calado e continua com resultados nulos. Mas mais importante, a nação leonina está calma, tranquila e feliz com a equipa de futebol e muitas vitórias com o nosso ecletismo. Quando assim é, todos estamos felizes.
Respondi: o João Gabriel foi calado, a directora de comunicação do Sporting continua lá com mais de 3 mil mês líquidos e não existe, o sr. Carlos Barbosa está calado e continua com resultados nulos. Mas mais importante, a nação leonina está calma, tranquila e feliz com a equipa de futebol e muitas vitórias com o nosso ecletismo. Quando assim é, todos estamos felizes.
Angelina Jolie realizadora
Via New York Times vejo Angelina Jolie pela primeira vez atrás das câmaras.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Mais um PR After Work
Dia 13 lá andarei nesta iniciativa de muito sucesso do blog PiaR. Um evento que junta profissionais de agências de comunicação, mas não só. Ambiente simpático e animado contra a crise.
PS entra no Governo
No momento em que a situação económica do País se agravará, a grande história em bares de hoteis e restaurantes onde circulam os portugueses do sector da influência é que é inevitável uma grande coligação no Governo com PSD, CDS e PS. A ver vamos.
Livro que recomendo
Para os que gostam das biografias dos grandes empresários, deixo esta sugestão. Eike Batista, o maior empresário brasileiro da actualidade.
O que é que o Twitter tem a ver com o PiaR
É descobrir por aqui. Parece que o Twitter quer ensinar a Piar.
Luís Filipe Menezes candidato ao Porto
Com estas palavras, Luís Filipe Menezes está na corrida à Câmara do Porto. Com fantástico trabalho em Gaia, que o tornou um dos melhores autarcas do País, é a solução natural para a Invicta e seria um grande Presidente.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Oráculo (353)
«Um génio criativo não pode ser treinado. Não existem escolas para a critividade. Um génio é sempre um professor, nunca um aluno»
Ludwig Von Mises
Ludwig Von Mises
Descontos nas multas
Notícia que chama logo a atenção. Multas "low-cost", 50 por cento de desconto se forem pagas em 5 dias, no Porto. Mas o que me despertou mais foi a última linha: «A Câmara do Porto aprovou uma proposta para que a exploração e gestão do estacionamento na rua seja feita por um privado».
Quando isto acontecer as multas duplicarão. Mas privados a gerirem estacionamento das ruas?
Quando isto acontecer as multas duplicarão. Mas privados a gerirem estacionamento das ruas?
A sombra de "Lost"
Já acabou essa fantástica série de culto, mas sobrevive a sua herança noutras séries, como poderá ler aqui.
Os tubarões da comunicação não tuitam
Título do meu post é o mesmo do post da Alda Telles sobre uma tendência na comunicação digital e do qual recomendo leitura.
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domingo, 4 de dezembro de 2011
Oráculo (352)
«Política: tão emocionante como a guerra. E, sem dúvida, igualmente perigosa; Mas na guerra só morremos uma vez. Na política isso pode acontecer vezes sem conta»
Battlestar Galactica, série de tv
Battlestar Galactica, série de tv
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Até que enfim o Sporting tratou do Luis Sobral
Ao Mais Futebol foi vetada a entrada para uma conversa com Domingos. Até que enfim!
Luis Sobral teve uma postura incorrecta com o Sporting e nunca pediu desculpa. Logo, uma comunicação que não tergiverse só pode embargar notícias e proibição de circulação deste meio nas coisas do Sporting.
Mais um vez tive razão antes de tempo. Escrevi-o em 21 de Agosto, podem ler para quem não se lembra, demoraram meses mas agiram bem na comunicação da SAD.
Luis Sobral teve uma postura incorrecta com o Sporting e nunca pediu desculpa. Logo, uma comunicação que não tergiverse só pode embargar notícias e proibição de circulação deste meio nas coisas do Sporting.
Mais um vez tive razão antes de tempo. Escrevi-o em 21 de Agosto, podem ler para quem não se lembra, demoraram meses mas agiram bem na comunicação da SAD.
Séries (7): Battlestar Galactica
Em boa hora o MOV decidiu repetir todas as temporadas de Battlestar Galactica. Esta nada tem a ver com a primeira produzida nos anos 80.
Se temos sempre na cabeça Star Trek ou Espaço 1999 como os grandes clássicos da ficção científica na televisão, esta para mim é a melhor série de sempre deste género.
Bem escrita, diálogos assombrosos sobre a vida, religião, sobrevivência. Uma série de grande misticismo, com acção - mas que não é o mais relevante - com uma campanha política, com liderança.
O líder, Adama (Edward James Olmos), que tinha sido Castillo em Miami Vice, o chefe de Sonny Crocket e de Rico Tubbs, continua carismático, duro, austero, mas com emoção. E ainda tem os Cylon (as Cylon que são as mais belas máquinas de sempre) e mais uma galeria de grandes persongens e bons actores. Série daquelas imperdíveis.
Eles tentam sobreviver e encontrar a Terra. Mas «Deus não toma partidos», frase da série.
Se temos sempre na cabeça Star Trek ou Espaço 1999 como os grandes clássicos da ficção científica na televisão, esta para mim é a melhor série de sempre deste género.
Bem escrita, diálogos assombrosos sobre a vida, religião, sobrevivência. Uma série de grande misticismo, com acção - mas que não é o mais relevante - com uma campanha política, com liderança.
O líder, Adama (Edward James Olmos), que tinha sido Castillo em Miami Vice, o chefe de Sonny Crocket e de Rico Tubbs, continua carismático, duro, austero, mas com emoção. E ainda tem os Cylon (as Cylon que são as mais belas máquinas de sempre) e mais uma galeria de grandes persongens e bons actores. Série daquelas imperdíveis.
Eles tentam sobreviver e encontrar a Terra. Mas «Deus não toma partidos», frase da série.
Bem Portas
A percepção de que falei no outro post. Os portugueses seguem a ideia, criada pelo CDS, de que o partido dá estabilidade às coligações quando está no Governo.
Sem protagonismos desmedidos, pois tudo canta a uma só voz. O CDS criou essa percepção, fundamental na comunicação política, só perderia credibilidade se não a mantivesse. Paulo Portas é um homem de Estado, solidário com a condução do seu Primeiro-Ministro. É assim que vai continuar.
Sem protagonismos desmedidos, pois tudo canta a uma só voz. O CDS criou essa percepção, fundamental na comunicação política, só perderia credibilidade se não a mantivesse. Paulo Portas é um homem de Estado, solidário com a condução do seu Primeiro-Ministro. É assim que vai continuar.
A percepção é tudo numa campanha
Apesar de continuar a desmentir, Herman Cain não resistiu às acusações de assédio sexual. A percepção dos americanos perturbou a sua campanha e não conseguiu passar mais nada. Sai de cena, sem honra nem glória.
sábado, 3 de dezembro de 2011
Duas faces de uma moeda de ouro: Messi e Ronaldo
Para ler este artigo sobre os dois génios do futebol da actualidade.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Uma burra que vale ouro
Passei por uma banca e reparei que diversas Marcas estão interessadas em Cátia.
Quem é a senhora? Uma cavalheira da Casa dos Segredos.
Que méritos tem que sirvam à Pátria? É burra. E tem consciência disso.
Não sei se será positivo qualquer Marca de reputação associar-se a esta cavalheira.
Quem é a senhora? Uma cavalheira da Casa dos Segredos.
Que méritos tem que sirvam à Pátria? É burra. E tem consciência disso.
Não sei se será positivo qualquer Marca de reputação associar-se a esta cavalheira.
Luis Filipe Vieira ontem no Gambrinus
Luis Filipe Vieira, presidente de uma colectividade, jantou ontem no Gambrinus. Tinha como companhia espanhóis, dois deles com camisolas verdes, algo que comentou: «estes são do clube dos incendiários».
Depois, uma das especialidades do restaurante é o crepe Suzete, que é incendiado. E voltou à carga: «Olha mais um incendiário. Esses vão pagar milhões de prejuízo».
E, por último, com o nível que demonstrou durante todo o jantar e com um «portunhol» inenarrável: «este ano vamos a ganar tudo. A bien ou a mal».
Comentários cruzados de dois comensais que assistiram a tudo: «que parolo...», «...que labrego».
Felizmente sou do Sporting.
Depois, uma das especialidades do restaurante é o crepe Suzete, que é incendiado. E voltou à carga: «Olha mais um incendiário. Esses vão pagar milhões de prejuízo».
E, por último, com o nível que demonstrou durante todo o jantar e com um «portunhol» inenarrável: «este ano vamos a ganar tudo. A bien ou a mal».
Comentários cruzados de dois comensais que assistiram a tudo: «que parolo...», «...que labrego».
Felizmente sou do Sporting.
Comunicador é Mourinho
Dou conta desta capa que o PiaR em boa hora destacou. José Mourinho criou um personagem: afirmativo, autoconfiante, arrogante, sem medo de rupturas. Em que a sua palavra é lei. Muitos não gostam, eu gosto. Ele é daqueles que também adora que o odeiem. Tem carácter e é competente, tudo traços de um líder.
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
Pinto da Costa dá a mão ao Sporting
Derby que é derby, sem um pequeno comentário de Pinto da Costa, nunca seria a mesma coisa.
Desta vez, seguindo a linha de clivagem com o Benfica, o presidente do Porto vem dar razão aos adeptos do Sporting: «nem os animais gostam de estar enjaulados», disse por aqui.
Se com Benfica estamos conversados, e já estabelecemos a nossa linha de rumo, quanto ao Porto devemos seguir o mesmo caminho: orgulhosamente sós.
Desta vez, seguindo a linha de clivagem com o Benfica, o presidente do Porto vem dar razão aos adeptos do Sporting: «nem os animais gostam de estar enjaulados», disse por aqui.
Se com Benfica estamos conversados, e já estabelecemos a nossa linha de rumo, quanto ao Porto devemos seguir o mesmo caminho: orgulhosamente sós.
A hipocrisia de Cavaco
No dia em que Mário Soares diz que é «quase uma vergonha ser político», Cavaco Silva apela à exportação da agricultura portuguesa», pode ler aqui. É um bonito apelo, é pena é que tenha sido Cavaco a arruinar a agricultura portuguesa, e também as pescas. De facto, tenho vergonha de certos políticos.
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O dia em que D. Duarte foi popular
Hoje. O povo não gosta de perder as suas regalias. Tirarem subsídio de férias e de Natal já é difícil, agora os feriadinhos é que é de mais. Hoje é o último 1º de Dezembro como o conhecíamos, D. Duarte marcou pontos.
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