Nos últimos três dias assisti ao frenesim do Correio da Manhã relativamente a pretensas namoradas de Sócrates.
Este jornal (e também outras publicações do grupo Cofina) tem vindo a seguir um procedimento perigoso ao entrar em supostas ligações de políticos com mulheres. Há uma tablóidização perigosa, e a maior parte das vezes infundada.
Nos últimos tempos lembro-me sem qualquer confirmação de alegados romances de Pedro Santana Lopes, Luís Filipe Menezes (que segundo este jornal revelou enorme cumplicidade por causa de uma alegada troca de olhares com uma funcionária do protocolo da câmara de Gaia) e agora com José Sócrates que se vê relacionado com uma amiga de José Cid e hoje com a Guta.
Não comento romances nem affairs porque isso é do foro íntimo de cada um.
Mas deixo este primor de mau jornalismo que aconteceu na 5ª feira, é o último parágrafo sobre a alegada relação (segundo o jornal começou na "Loja das Meias onde o PM se desloca com frequência") entre Sócrates e Maria Célia Tavares, a amiga de José Cid (bem bonita por sinal).
«Maria Célia trabalhou no Dubai como conselheira de imagem de algumas mulheres importantes daquele país, tendo regressado a Portugal há dois anos. Actualmente encontra-se desempregada. Ao que consta, parte do seu tempo livre tem sido dedicado ao primeiro-ministro».
Como??? «Ao que consta»???? Mas isto é jornalismo? Com honras de página inteira?
domingo, 31 de janeiro de 2010
sábado, 30 de janeiro de 2010
Dois Mourinhos
Hoje, no Correio da Manhã, o Mourinho da televisão portuguesa, José Eduardo Moniz, escreve sobre José Mourinho.
«O melhor. Vaidoso e provocador mas competente e inovador. A ambição e o risco são tónicos de sucesso. Tem selo de campeão».
Tudo bons valores e de que gosto muito, claro. O «vaidoso e provocador» também.
«O melhor. Vaidoso e provocador mas competente e inovador. A ambição e o risco são tónicos de sucesso. Tem selo de campeão».
Tudo bons valores e de que gosto muito, claro. O «vaidoso e provocador» também.
Confirmação
Anunciei com antecedência aqui E comento também no mesmo post.
Hoje vejo confirmado pelo PiaR, apesar de na altura ter havido um retrocesso anunciado de um dos protagonistas.
Quanto à pergunta do Salvador, a liquidez obtida pelo líder da Torke esteve entre os 100 e os 150 mil euros e a YN não vai ter qualquer intervenção na gestão da empresa especializada em marketing de guerrilha.
Quanto «à dimensão mediática» a obter pelo André Rabanéa, que colocou a notícia no Expresso, duvido. Em tempos de globalização mediática quem não se conhece é porque não existe. E ninguém conhece a agência do Lumiar nem o seu chefe.
Desejo sinceras felicidades e foi um bom movimento da YN e uma decisão que deve ter agradado ao líder da Torke.
Daqui a seis meses falamos...
Hoje vejo confirmado pelo PiaR, apesar de na altura ter havido um retrocesso anunciado de um dos protagonistas.
Quanto à pergunta do Salvador, a liquidez obtida pelo líder da Torke esteve entre os 100 e os 150 mil euros e a YN não vai ter qualquer intervenção na gestão da empresa especializada em marketing de guerrilha.
Quanto «à dimensão mediática» a obter pelo André Rabanéa, que colocou a notícia no Expresso, duvido. Em tempos de globalização mediática quem não se conhece é porque não existe. E ninguém conhece a agência do Lumiar nem o seu chefe.
Desejo sinceras felicidades e foi um bom movimento da YN e uma decisão que deve ter agradado ao líder da Torke.
Daqui a seis meses falamos...
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Raínhas
Já me tinham perguntado por que é que nunca tinha posto uma fotografia aqui neste blog. E eu respondi que a primeira tinha de ser fantástica.
Nesta foto estão duas raínhas minhas amigas (a segunda que quero agradecer porque tem a ver directamente com a Special One).
A primeira é sobejamente conhecida, nunca me esqueço de uma capa da Maxmen chamada Raínha Isabel. Ela é uma pessoa fantástica, trabalhadora, muito divertida, carinhosa e espertíssima o que a leva a aprender muito depressa aquilo que é importante. Tem um carácter lutador e uma magnífica carreira conquistada a pulso.
E a Isabel Figueira já foi muito importante para a Special One (abro um bocadinho livro) pois esteve presente e foi a apresentadora (juntamente com Julio Isidro) do lançamento da candidatura de Francisco Moita Flores, em Santarém. E foi a cara do Sasha Summer Sessions em Julho, em Santarém, e também esteve presente no Fashion City Tour, em Agosto, no Fundão. E tem uma empatia e ligação com as pessoas fenomenal.
A outra, raínha, menos conhecida chama-se Sara do Ó. Foi a pessoa que em Abril me começou a sondar e a falar no Grupo BO e no Frederico Rocha. A ela eu devo estar aqui e a ela (e ao Frederico) o Grupo deve que eu esteja cá a partir do momento em que aceitei o convite.. E é uma das sócias da Special One.
Ela em muitas coisas faz-me lembrar a Helena Sacadura Cabral, com quem trabalhei dois anos. Vivíssima, muito alegre e com enorme energia positiva. Inteligente e arguta é uma empresária que tem uma empresa de contabilidade e mais outras empresas em diversas áreas. Eu chamo-lhe "Million Dollar Baby".
Hoje, que me perdoem os leitores, mas este blog já merecia um bocadinho de beleza.
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quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Mordidela silenciosa
Há quem tenha grande talento para ser contabilista. Não é o meu caso.
Por esta altura alguns costumam publicar com pompa e circunstância os seus resultados anuais. Não é coisa que me interesse muito, mas estranho o silêncio dos magos da contabilidade do costume.
Por esta altura alguns costumam publicar com pompa e circunstância os seus resultados anuais. Não é coisa que me interesse muito, mas estranho o silêncio dos magos da contabilidade do costume.
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Briefyourself
Já várias pessoas tinham falado deste projecto - algumas genuinamente outras para tentar manter uma proximidade que não existe - eu ainda não tinha tido tempo.
Acho que é meritório para a Briefing e para a sua directora de marketing, Maria Luís, a mãe do projecto,esta comunidade de marketing.
Qualquer novo projecto (e penso que este também não é de autoemprego e se fosse não viria mal ao mundo)precisa de boa divulgação e de ajuda inicial, nomeadamente confiança.
Eu tenho confiança na energia e trabalho da Maria e acho que é também um belo presente de aniversário (ela que faz anos hoje, um dia depois de José Mourinho) dizer que acredito no Briefyourself.
E assim com este post contribuo dentro das minhas possibilidades para a sua divulgação.
PS: Uma informação útil para alguns do mercado: eu convidei a Filipa Martins,
directora da Briefing, para almoçar (também terei todo gosto em almoçar depois com o Rui Marques e com o Filipe Pacheco).
Acho que é meritório para a Briefing e para a sua directora de marketing, Maria Luís, a mãe do projecto,esta comunidade de marketing.
Qualquer novo projecto (e penso que este também não é de autoemprego e se fosse não viria mal ao mundo)precisa de boa divulgação e de ajuda inicial, nomeadamente confiança.
Eu tenho confiança na energia e trabalho da Maria e acho que é também um belo presente de aniversário (ela que faz anos hoje, um dia depois de José Mourinho) dizer que acredito no Briefyourself.
E assim com este post contribuo dentro das minhas possibilidades para a sua divulgação.
PS: Uma informação útil para alguns do mercado: eu convidei a Filipa Martins,
directora da Briefing, para almoçar (também terei todo gosto em almoçar depois com o Rui Marques e com o Filipe Pacheco).
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Mourinho
José Mourinho faz hoje anos. Ele é um Special One, o melhor treinador do mundo e um líder inspirador.
Duro, agressivo, arrogante, autoconfiante, profissional, competente (tudo valores que gosto) mas dizem que pessoalmente muito simpático, cordial e homem de família.
Deixo dois momentos à Mourinho.
Há duas semanas o Inter bateu o Siena por 4-3. Mas as coisas estavam mal paradas, olhou para o banco e não tinha ninguém para atacar a vitória. Olhou para o banco e viu um defesa, Walter Samuel. Decidiu colocá-lo no ataque e acabou por ser ele a marcar o golo do triunfo. No final disse: «já disse ao presidente Moratti que mais vale ter um treinador com sorte do que um bom treinador».
Na entrevista que deu ao Expresso, o Pedro Reis (Imago) escolheu para frase do dia outra, mas como lhe disse na altura a melhor foi esta. «o melhor modo de ser um motivador é ninguém ter mais motivação do que o motivador».
Escolhi estas para o homenagear, agora que ainda há poucos dias ganhou mais um prémio: o de melhor treinador em Itália, prémio que ele agradeceu muito por ter sido votado pelos jogadores do Calcio.
Duro, agressivo, arrogante, autoconfiante, profissional, competente (tudo valores que gosto) mas dizem que pessoalmente muito simpático, cordial e homem de família.
Deixo dois momentos à Mourinho.
Há duas semanas o Inter bateu o Siena por 4-3. Mas as coisas estavam mal paradas, olhou para o banco e não tinha ninguém para atacar a vitória. Olhou para o banco e viu um defesa, Walter Samuel. Decidiu colocá-lo no ataque e acabou por ser ele a marcar o golo do triunfo. No final disse: «já disse ao presidente Moratti que mais vale ter um treinador com sorte do que um bom treinador».
Na entrevista que deu ao Expresso, o Pedro Reis (Imago) escolheu para frase do dia outra, mas como lhe disse na altura a melhor foi esta. «o melhor modo de ser um motivador é ninguém ter mais motivação do que o motivador».
Escolhi estas para o homenagear, agora que ainda há poucos dias ganhou mais um prémio: o de melhor treinador em Itália, prémio que ele agradeceu muito por ter sido votado pelos jogadores do Calcio.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Faisal
Em França discute-se a proibição da Burka. Por cá, serpenteiam notícias sobre Faisal.
Sim, o veneno de qualidade voltou ao Buzzofias. E sem medo da Al-Qaeda.
Todos sabemos algumas regras seguidas pelos muçulmanos, e algum desprendimento e secretismo, por isso como é que Abel Xavier com o visual mais espampanante (devia constar do Guiness e ser uma honra para Portugal) do mundo, habitual frequentador de festas e namorado de outras mulheres tão espampanantes se vai adaptar ao Islão?
Ele diz que foi uma paixão, uma delícia turca, que nasceu quando jogava no Galatasaray.
Por certo nesta sua nova ligação, o mundo islâmico sabia que estava a "contratar" um ícone, uma imagem global.
Abel "Faisal" Xavier, apesar de ter chegado a internacional, ficará sempre conhecido mais pelo fora do campo do que pelo dentro do campo. Mais pelo cabelo, menos pelos pés.
Como conviverá uma imagem de excentricidade com a discrição iconográfica do Islão?
Que é uma grande manobra de comunicação e RP é.
Sim, o veneno de qualidade voltou ao Buzzofias. E sem medo da Al-Qaeda.
Todos sabemos algumas regras seguidas pelos muçulmanos, e algum desprendimento e secretismo, por isso como é que Abel Xavier com o visual mais espampanante (devia constar do Guiness e ser uma honra para Portugal) do mundo, habitual frequentador de festas e namorado de outras mulheres tão espampanantes se vai adaptar ao Islão?
Ele diz que foi uma paixão, uma delícia turca, que nasceu quando jogava no Galatasaray.
Por certo nesta sua nova ligação, o mundo islâmico sabia que estava a "contratar" um ícone, uma imagem global.
Abel "Faisal" Xavier, apesar de ter chegado a internacional, ficará sempre conhecido mais pelo fora do campo do que pelo dentro do campo. Mais pelo cabelo, menos pelos pés.
Como conviverá uma imagem de excentricidade com a discrição iconográfica do Islão?
Que é uma grande manobra de comunicação e RP é.
Mudanças na Saúde
Não sei como hei-de comentar, mas três saídas de assessores de imprensa de qualquer Ministério num curto espaço de tempo é obra.
Na Saúde, em três meses, saíram Helena Marteleiro (que voltou à Lusa), depois Joana Réfega (para a F5C de João Tocha) e agora Paula Ferreirinha (ex-TVI e que entrou vinda das Obras Públicas e Educação) que vai sair no final do mês, mas ainda não sei para onde.
É muita saída, sra. Ministra. O que é que se passa? Quem manda nesta pasta?.
Na Saúde, em três meses, saíram Helena Marteleiro (que voltou à Lusa), depois Joana Réfega (para a F5C de João Tocha) e agora Paula Ferreirinha (ex-TVI e que entrou vinda das Obras Públicas e Educação) que vai sair no final do mês, mas ainda não sei para onde.
É muita saída, sra. Ministra. O que é que se passa? Quem manda nesta pasta?.
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Rui Calafate
domingo, 24 de janeiro de 2010
Campanhas fora do comum
Em política, qualquer especialista em marketing político o diria, o fundamental para uma campanha eficaz é puxar pelo melhor do seu candidato, tentando disfarçar os seus pontos fracos.
Na Costa Rica, um país democrático e que nem tem exército, num momento em que os seus habitantes duvidam da qualidade dos seus políticos, surge uma nova tendência que é dizer logo tudo o que é mau para se escolher o mal menor.
Vejam aqui o que foi feito nos anúncios publicitários dos seus candidatos.
A seguir por cá?
Na Costa Rica, um país democrático e que nem tem exército, num momento em que os seus habitantes duvidam da qualidade dos seus políticos, surge uma nova tendência que é dizer logo tudo o que é mau para se escolher o mal menor.
Vejam aqui o que foi feito nos anúncios publicitários dos seus candidatos.
A seguir por cá?
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Rui Calafate
sábado, 23 de janeiro de 2010
Lula e as favelas
A atravessar um bom momento económico, Lula já mandou avisar que quer acabar com as favelas até 2016, ano dos Jogos Olímpicos.
É uma tarefa de vulto, mas árdua.
Não esquecer que ali, no seu lado mais positivo já se desenvolveram comunidades, o que torna mais difícil a remoção social daquele microcosmos.
É um trabalho que pelo seu horizonte será realizado pelo próximo Presidente do Brasil, José Serra.
Um fantástico "ministro" da Saúde de Fernando Henrique Cardoso e um também não menos bom governador de S. Paulo, com taxas de popularidade altíssimas.
As favelas são uma mancha nas Public Relations do Brasil, como retratou brilhantemente José Padilha em "Tropa de Elite".
Por isso, será necessário uma acção de força que o mundo e, especialmente, o Rio de Janeiro agradece. Mas eu ainda pago para ver...
É uma tarefa de vulto, mas árdua.
Não esquecer que ali, no seu lado mais positivo já se desenvolveram comunidades, o que torna mais difícil a remoção social daquele microcosmos.
É um trabalho que pelo seu horizonte será realizado pelo próximo Presidente do Brasil, José Serra.
Um fantástico "ministro" da Saúde de Fernando Henrique Cardoso e um também não menos bom governador de S. Paulo, com taxas de popularidade altíssimas.
As favelas são uma mancha nas Public Relations do Brasil, como retratou brilhantemente José Padilha em "Tropa de Elite".
Por isso, será necessário uma acção de força que o mundo e, especialmente, o Rio de Janeiro agradece. Mas eu ainda pago para ver...
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Rui Calafate
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
Pedro Passos Coelho
Ontem, na entrevista a Judite de Sousa, Pedro Passos Coelho revelou finalmente uma coisa fundamental: o "killer instinct" de líder.
quinta-feira, 21 de janeiro de 2010
Conversa no Lollipop
- «Há notícias em jornais nacionais perfeitamente incríveis, não achas?»
- «É natural. Com a crise da imprensa generalista há cada vez menos Jornalistas e cada vez mais "gossip boys" e "gossip girls"»...
- «E o que é que as agências de comunicação podem fazer?»
- «As agências de comunicação, as chamadas fontes profissionais, tornaram-se as melhores fontes e mais credíveis de informação».
- «É natural. Com a crise da imprensa generalista há cada vez menos Jornalistas e cada vez mais "gossip boys" e "gossip girls"»...
- «E o que é que as agências de comunicação podem fazer?»
- «As agências de comunicação, as chamadas fontes profissionais, tornaram-se as melhores fontes e mais credíveis de informação».
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Eleições na APECOM
Neste post vou expressar uma certeza, uma dúvida e uma reflexão.
Certeza: prefiro ser mais assertivo do que a notícia da Meios de hoje. Prefiro dizer já que Salvador da Cunha (e bem e dentro dos seus objectivos) se vai recandidatar à Presidência da APECOM.
Dúvida: não sei neste momento se vai haver oposição. Várias pessoas têm conhecimento que foi posto a circular que um associado da APECOM estava em reuniões com diversos outros players. É algo legítimo e perfeitamente dentro das suas necessidades actuais. Mas aqui, julgo, que o objectivo deste é mostrar movimento - uma espécie de lebre - para que possa ser integrado na direcção.
Reflexão: nas últimas semanas houve num curto espaço de tempo um inusitado número de entradas na associação. Não sei se correspondentes a alguns critérios validados pela APECOM, mas é legítimo e óptimo com certeza para a Media Consulting (da minha amiga Paula Gustavo a quem desejo toda a sorte do mundo), para a M (desejo o melhor ao Miguel também) e para a Guess What (não os conheço, não gostam muito de mim, mas também desejo felicidades). Tenho a certeza de uma coisa: depois deste meu post, a Special One não será convidada para 34ª (número da sorte de um cliente meu) ou 35ª da APECOM.
Certeza: prefiro ser mais assertivo do que a notícia da Meios de hoje. Prefiro dizer já que Salvador da Cunha (e bem e dentro dos seus objectivos) se vai recandidatar à Presidência da APECOM.
Dúvida: não sei neste momento se vai haver oposição. Várias pessoas têm conhecimento que foi posto a circular que um associado da APECOM estava em reuniões com diversos outros players. É algo legítimo e perfeitamente dentro das suas necessidades actuais. Mas aqui, julgo, que o objectivo deste é mostrar movimento - uma espécie de lebre - para que possa ser integrado na direcção.
Reflexão: nas últimas semanas houve num curto espaço de tempo um inusitado número de entradas na associação. Não sei se correspondentes a alguns critérios validados pela APECOM, mas é legítimo e óptimo com certeza para a Media Consulting (da minha amiga Paula Gustavo a quem desejo toda a sorte do mundo), para a M (desejo o melhor ao Miguel também) e para a Guess What (não os conheço, não gostam muito de mim, mas também desejo felicidades). Tenho a certeza de uma coisa: depois deste meu post, a Special One não será convidada para 34ª (número da sorte de um cliente meu) ou 35ª da APECOM.
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terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Oráculo (11)
«O Inferno está sempre à mão, mas o mesmo não se pode dizer do Céu»
in RAN, de Akira Kurosawa
in RAN, de Akira Kurosawa
Elis
Se na música havia uma "Voz", a mais prodigiosa voz masculina, Frank Sinatra, entre as mulheres para mim a raínha era Elis Regina.
Uma carreira brilhante, uma vida louca, cantava como ninguém. Para se conhecer esta fase e a explosão da música popular brasileira, nada como ler as "Noites Tropicais" de Nélson Motta.
Elis morreu hoje, há 28 anos. Salvé Raínha.
PS: Já corrigi, seguindo a certa indicação da Flávia. A Elis morreu há 28 anos.
Uma carreira brilhante, uma vida louca, cantava como ninguém. Para se conhecer esta fase e a explosão da música popular brasileira, nada como ler as "Noites Tropicais" de Nélson Motta.
Elis morreu hoje, há 28 anos. Salvé Raínha.
PS: Já corrigi, seguindo a certa indicação da Flávia. A Elis morreu há 28 anos.
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Sexo
O título é forte e apelativo, mas este texto é só uma experiência.
No seguimento do magnífico texto do João Villalobos no PiaR, a Alda Telles no Facebook fez um comentário engraçado explicando que determinadas palavras têm o condão de ajudar no título.
Sexo é uma delas, por isso vou ver qual o volume de entradas neste blog só com este título. Vou ver quantas pessoas espreitam este blog captadas apenas por esta palavra tão fascinante.
É uma boa experiência de comunicação.
No seguimento do magnífico texto do João Villalobos no PiaR, a Alda Telles no Facebook fez um comentário engraçado explicando que determinadas palavras têm o condão de ajudar no título.
Sexo é uma delas, por isso vou ver qual o volume de entradas neste blog só com este título. Vou ver quantas pessoas espreitam este blog captadas apenas por esta palavra tão fascinante.
É uma boa experiência de comunicação.
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Slogans e boas práticas
Ontem, pela terceira vez, "Mad Men" ganhou o Globo de Ouro de melhor série de televisão. Triunfo merecido, apesar da 4ª temporada de Dexter (estreia-se hoje na Fox, por cá) vir melhor que nunca e até Michael C. Hall e John Lithgow terem ganho os Globos de melhor actor e melhor secundário no pequeno écrã.
Curiosa é a oportunidade do Canal Plus espanhol que anuncia em publicidade on-line do El Pais (podem espreitar) a 3ª temporada da série dos publicitários com o seguinte slogan: «Não importa o que sejas, importa é como o vendes».
Também outra eleição importante decorreu ontem, as presidenciais chilenas que trouxeram 52 anos depois - por voto livre - a direita ao poder.
Numa boa prática, o novo presidente, Sebastian Piñera, que venceu num processo tranquilo e de democracia consolidada a esquerda, de imediato disse o seguinte, dirigindo-se à muito popular Presidente actual Michelle Bachelet: «Le pido un favor, quiero pedirle su consejo y ayuda para poder continuar su labor porque su experiencia de Gobierno es muy importante».
Curioso foi o slogan do candidato derrotado - e ex-presidente - Eduardo Frei: «Nuevo Frei 2.0».
O esforço de modernização da sua imagem e aproximação aos jovens não surtiu efeito. A prova que a web 2.0 é importante mas não é tudo.
Curiosa é a oportunidade do Canal Plus espanhol que anuncia em publicidade on-line do El Pais (podem espreitar) a 3ª temporada da série dos publicitários com o seguinte slogan: «Não importa o que sejas, importa é como o vendes».
Também outra eleição importante decorreu ontem, as presidenciais chilenas que trouxeram 52 anos depois - por voto livre - a direita ao poder.
Numa boa prática, o novo presidente, Sebastian Piñera, que venceu num processo tranquilo e de democracia consolidada a esquerda, de imediato disse o seguinte, dirigindo-se à muito popular Presidente actual Michelle Bachelet: «Le pido un favor, quiero pedirle su consejo y ayuda para poder continuar su labor porque su experiencia de Gobierno es muy importante».
Curioso foi o slogan do candidato derrotado - e ex-presidente - Eduardo Frei: «Nuevo Frei 2.0».
O esforço de modernização da sua imagem e aproximação aos jovens não surtiu efeito. A prova que a web 2.0 é importante mas não é tudo.
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domingo, 17 de janeiro de 2010
Parece fácil...
Em Portugal não há muito a tradição de haver boas revistas generalistas mensais e então nos ultimos tempos nem vê-las.
Por isso, ao ler a Vanity Fair espanhola fico com a sensação de como é bom fazer uma boa revista parecendo ser fácil, leve mas credível e com muito para ler.
Este mês são perfis e artigos sobre Roman Polanski, Raphael (que diz ser um "poquito" Michael jackson), Ralph Lauren, Sofia Loren, Cartier, Penélope Cruz, o herdeiro do último rei de Itália, Umberto II, que é júri do "Olha quem dança"; Adriana Abascal e seus amores, Modigliani, as 100 pessoas em diversas áreas mais poderosas do mundo (muitos espanhóis naturalmente), a história de Badri Patarkatsishvili, um oligarca morto e melhor amigos de Boris Berezovski; o novo "avvocatto" de Itália, rei da Ferrari e Fiat, e que pode ser sucessor de Berlusconi, Luca di Montezemolo; o destino da família Spencer e deixo para o fim o melhor, a entrevista a Adolfo Suárez Illana que fala sobre o momento da senilidade, com imensa ternura, por que passa o pai o chefe de Governo da transição e um dos homens que passará para a história política espanhola, a crise do PP e os touros uma sua grande paixão.
O segredo de toda a edição: a capacidade de contar boas histórias sobre pessoas, o fundamental para conquistar um leitor.
Por isso, ao ler a Vanity Fair espanhola fico com a sensação de como é bom fazer uma boa revista parecendo ser fácil, leve mas credível e com muito para ler.
Este mês são perfis e artigos sobre Roman Polanski, Raphael (que diz ser um "poquito" Michael jackson), Ralph Lauren, Sofia Loren, Cartier, Penélope Cruz, o herdeiro do último rei de Itália, Umberto II, que é júri do "Olha quem dança"; Adriana Abascal e seus amores, Modigliani, as 100 pessoas em diversas áreas mais poderosas do mundo (muitos espanhóis naturalmente), a história de Badri Patarkatsishvili, um oligarca morto e melhor amigos de Boris Berezovski; o novo "avvocatto" de Itália, rei da Ferrari e Fiat, e que pode ser sucessor de Berlusconi, Luca di Montezemolo; o destino da família Spencer e deixo para o fim o melhor, a entrevista a Adolfo Suárez Illana que fala sobre o momento da senilidade, com imensa ternura, por que passa o pai o chefe de Governo da transição e um dos homens que passará para a história política espanhola, a crise do PP e os touros uma sua grande paixão.
O segredo de toda a edição: a capacidade de contar boas histórias sobre pessoas, o fundamental para conquistar um leitor.
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sábado, 16 de janeiro de 2010
Acção!
Se há realizador que gosto, chama-se Samuel Fuller.
Tem filmes fenomenais, ele que achava que cinema era acção, não a dos tiros, pancadaria e que agrada aos trogloditas e aos que passam horas da sua vida em frente a uma playstation armados em heróis.
Logo nos seus planos iniciais isso é uma constante, tanto para quem se lembra de Barbara Stanwyck e dos seus 40 Cavaleiros, ou Park Row ou de Big Red One em que durante a II Guerra um americano mata um nazi, mas descobre que afinal a guerra já tinha terminado há meia-hora.
Agora em Portugal surgem duas edições a Flecha Sagrada onde um ex-soldado do Sul, depois de perder a guerra, julga perder a identidade e se junta aos Apaches, porém nunca conseguirá disparar sobre um americano. Com uma frase que marca todo o filme: «a rendição de Lee não foi a morte do Sul, mas o nascimento dos Estados Unidos».
E um dos meus preferidos "Shock Corridor" - em português Reportagem de Choque. A história de um ambicioso jornalista que quer ganhar o Pullitzer e para isso, na perspectiva de desvendar um crime entra num manicómio, fazendo-se passar por louco, para saber a verdade de três pessoas aí internadas. Um filme labiríntico em termos das nossas reacções psicológicas.
Duas sugestões para estes dias.
Tem filmes fenomenais, ele que achava que cinema era acção, não a dos tiros, pancadaria e que agrada aos trogloditas e aos que passam horas da sua vida em frente a uma playstation armados em heróis.
Logo nos seus planos iniciais isso é uma constante, tanto para quem se lembra de Barbara Stanwyck e dos seus 40 Cavaleiros, ou Park Row ou de Big Red One em que durante a II Guerra um americano mata um nazi, mas descobre que afinal a guerra já tinha terminado há meia-hora.
Agora em Portugal surgem duas edições a Flecha Sagrada onde um ex-soldado do Sul, depois de perder a guerra, julga perder a identidade e se junta aos Apaches, porém nunca conseguirá disparar sobre um americano. Com uma frase que marca todo o filme: «a rendição de Lee não foi a morte do Sul, mas o nascimento dos Estados Unidos».
E um dos meus preferidos "Shock Corridor" - em português Reportagem de Choque. A história de um ambicioso jornalista que quer ganhar o Pullitzer e para isso, na perspectiva de desvendar um crime entra num manicómio, fazendo-se passar por louco, para saber a verdade de três pessoas aí internadas. Um filme labiríntico em termos das nossas reacções psicológicas.
Duas sugestões para estes dias.
sexta-feira, 15 de janeiro de 2010
Spinning com casamentos gay
Depois do que vejo hoje, fica provado que para alguns políticos os temas fracturantes são usados como manobras de spinning para disfarçar momentos de aperto.
Capa do Público: «Câmara Lisboa aceita casamentos gays no Santo António».
Agora vamos a factos.
O tema do momento em Lisboa é o Red Bull Air Race, que se revelou como um enorme problema para António Costa que não conseguiu perceber nem resolver a trapalhada em que se envolveu.
Como aqui escrevi, Costa traz o evento para Lisboa por 3,5 milhões de euros quando em Gaia e no Porto custou 800 mil euros.
1. Na última reunião de câmara, por proposta sua, os termos do acordo foram assim apresentados como relatei. A vice, Helena Roseta, saiu da sala incomodada com os termos da proposta e a reunião foi interrompida duas vezes.
2. Se António Costa dissesse que o problema não era seu, mas do Turismo de Lisboa, havia novo problema: é que António Costa também é o Presidente do Turismo de Lisboa.
3. Pedro Santana Lopes com o notável "killer-instinct" de sempre arrasou a presidência e a sua preparação numa conferência de imprensa que teve todo o eco, causando uma enorme turbulência numa gestão camarária que, recorde-se, tem maioria absoluta mas que provavelmente não contava com uma oposição que faz e irá fazer oposição com conhecimento dos dossiers e boas propostas para Lisboa.
4. Agora pensem numa coisa: já imaginaram se fosse PSL a apresentar esta proposta que contrariasse tudo o que prometeu antes, fosse obrigado a retirá-la provando que estava mal formulada e mal preparada, o que seria?
Daí que isto dos casamentos gays no Santo António dê muito jeito. Já agora: pensaram também integrar os casamentos gays nas Noivas de Sto. António?
Capa do Público: «Câmara Lisboa aceita casamentos gays no Santo António».
Agora vamos a factos.
O tema do momento em Lisboa é o Red Bull Air Race, que se revelou como um enorme problema para António Costa que não conseguiu perceber nem resolver a trapalhada em que se envolveu.
Como aqui escrevi, Costa traz o evento para Lisboa por 3,5 milhões de euros quando em Gaia e no Porto custou 800 mil euros.
1. Na última reunião de câmara, por proposta sua, os termos do acordo foram assim apresentados como relatei. A vice, Helena Roseta, saiu da sala incomodada com os termos da proposta e a reunião foi interrompida duas vezes.
2. Se António Costa dissesse que o problema não era seu, mas do Turismo de Lisboa, havia novo problema: é que António Costa também é o Presidente do Turismo de Lisboa.
3. Pedro Santana Lopes com o notável "killer-instinct" de sempre arrasou a presidência e a sua preparação numa conferência de imprensa que teve todo o eco, causando uma enorme turbulência numa gestão camarária que, recorde-se, tem maioria absoluta mas que provavelmente não contava com uma oposição que faz e irá fazer oposição com conhecimento dos dossiers e boas propostas para Lisboa.
4. Agora pensem numa coisa: já imaginaram se fosse PSL a apresentar esta proposta que contrariasse tudo o que prometeu antes, fosse obrigado a retirá-la provando que estava mal formulada e mal preparada, o que seria?
Daí que isto dos casamentos gays no Santo António dê muito jeito. Já agora: pensaram também integrar os casamentos gays nas Noivas de Sto. António?
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010
Talento, esforço e internet
Ao ler a revista Comunicações, da APDC, para lá de muitos textos sobre o sector como é natural, deparei com um engraçado texto de um partner da Egon Zehnder.
Contava o que se passou numa aula da sua filha, em que a professora tentava explicar a relevância do método científico ao que a filha colocou o braço no ar e perguntou: «desculpe, mas não era mais fácil ir ao Google?».
E depois transcrevo com a devida vénia: «Este episódio conduz-me a um par de reflexões sobre o aparente facilitismo de encontrarmos a solução dos nossos problemas num qualquer motor de busca.Por um lado, sem talento - sem as pessoas certas nos lugares certos - não haveria actores para encontrar respostas eficazes para as nossas questões. Por outro lado, sem esforço não haveria forma de lá chegar. Entenderá Portugal que talento e esforço são componentes essenciais para a saída da crise?».
Acrescentava um ponto que costumo referir sobre algo que as pessoas se costumam esquecer: a internet dá informação não dá conhecimento.
Contava o que se passou numa aula da sua filha, em que a professora tentava explicar a relevância do método científico ao que a filha colocou o braço no ar e perguntou: «desculpe, mas não era mais fácil ir ao Google?».
E depois transcrevo com a devida vénia: «Este episódio conduz-me a um par de reflexões sobre o aparente facilitismo de encontrarmos a solução dos nossos problemas num qualquer motor de busca.Por um lado, sem talento - sem as pessoas certas nos lugares certos - não haveria actores para encontrar respostas eficazes para as nossas questões. Por outro lado, sem esforço não haveria forma de lá chegar. Entenderá Portugal que talento e esforço são componentes essenciais para a saída da crise?».
Acrescentava um ponto que costumo referir sobre algo que as pessoas se costumam esquecer: a internet dá informação não dá conhecimento.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Red Bull Air Race
As câmaras de Porto e Gaia davam 800 mil euros para a realização do Red Bull Air Race.
Lisboa, por proposta hoje apresentada quer dar 3,5 milhões de euros. António Costa sempre disse que não daria nem mais um euro pelo evento. Em que ficamos?
Lisboa, por proposta hoje apresentada quer dar 3,5 milhões de euros. António Costa sempre disse que não daria nem mais um euro pelo evento. Em que ficamos?
Oráculo (10)
Uma das máximas que mais gosto e que sempre usei na minha vida profissional desde que a vi na campanha de 2000 de George W. Bush, autor o mago Karl Rove:
«Prever muito, improvisar pouco».
«Prever muito, improvisar pouco».
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Estratégia, criatividade e Tim Maia
Nas agências de comunicação há a tendência para classificar os profissionais mais criativos como os melhores estrategas. É um erro.
Estratégia é uma das mais belas palavras, mas muitas vezes mal utilizada.
Um estratega pode ser criativo e um criativo pode ter visão estratégica, porém os dois conceitos não são sinónimos.
Um criativo é um poço sem fundo de boas ideias, um estratega é um analista e depois um decisor.
Estratégia, na sua definição inicial grega "strategos", significa a arte do general.
Um general tem uma visão mais ampla do campo de batalha, conhece o terreno, os seus homens e tropas, as condições naturais e deve ser um conhecedor da natureza humana para ser um bom motivador e partir com condições de vitória para a batalha.
Daí o seu posicionamento que com o tempo se foi afstando do teatro de guerra, colocando-se numa posição elevada para melhor ver tudo. Evitando o corpo a corpo que traz maiores riscos.
Um estratega tem uma leitura global e naturalmente precisa de criativos.
Pode-se dizer que entre um estratega e um criativo há uma aliança natural, por vezes dependente, no entanto confundi-los é um erro.
Porém, há outras definições. Só um génio louco como Tim Maia, grande cantor brasileiro, podia criar a sua definição própria. Ele tinha um pacto com a sua banda quanto ao pagamento dos honorários. Aguardavam até ao início dos shows, subiam ao palco, mas se o empresário não pagasse ele dizia para a banda: "estratégia" e iam todos embora.
Pela sua saudável loucura Tim Maia era um criativo e não um estratega.
Já Napoleão era um estratega brilhante: «Na estratégia, decisiva é a aplicação».
Estratégia é uma das mais belas palavras, mas muitas vezes mal utilizada.
Um estratega pode ser criativo e um criativo pode ter visão estratégica, porém os dois conceitos não são sinónimos.
Um criativo é um poço sem fundo de boas ideias, um estratega é um analista e depois um decisor.
Estratégia, na sua definição inicial grega "strategos", significa a arte do general.
Um general tem uma visão mais ampla do campo de batalha, conhece o terreno, os seus homens e tropas, as condições naturais e deve ser um conhecedor da natureza humana para ser um bom motivador e partir com condições de vitória para a batalha.
Daí o seu posicionamento que com o tempo se foi afstando do teatro de guerra, colocando-se numa posição elevada para melhor ver tudo. Evitando o corpo a corpo que traz maiores riscos.
Um estratega tem uma leitura global e naturalmente precisa de criativos.
Pode-se dizer que entre um estratega e um criativo há uma aliança natural, por vezes dependente, no entanto confundi-los é um erro.
Porém, há outras definições. Só um génio louco como Tim Maia, grande cantor brasileiro, podia criar a sua definição própria. Ele tinha um pacto com a sua banda quanto ao pagamento dos honorários. Aguardavam até ao início dos shows, subiam ao palco, mas se o empresário não pagasse ele dizia para a banda: "estratégia" e iam todos embora.
Pela sua saudável loucura Tim Maia era um criativo e não um estratega.
Já Napoleão era um estratega brilhante: «Na estratégia, decisiva é a aplicação».
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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
A figura e algumas coisas de 2009
Considero que, como é óbvio, todas as empresas tiveram bons trabalhos, tentaram fazer o melhor e que o Conselho em Comunicação não foi tão mal falado como noutros anos.
LPM, Cunha Vaz, Lift e GCI continuam a ser as grandes e tiveram trabalhos e novos mercados meritórios. Mas a minha escolha para figura do ano 2009 é diferente:
SPECIAL ONE da Comunicação 2009: Pedro Reis (Imago)
Se quiserem é uma espécie de Nobel a Barack Obama.
Vou explicar porquê: o Pedro é uma esperança para o mercado porque é um homem novo, sem complexos, sem vícios, sem maus fígados.
Poderão dizer que não é um mago da comunicação, mas é um grande gestor. Porém, na comunicação trabalha todos os dias para ser melhor e está a construir uma equipa de confiança e que trouxe novo élan à Imago (não pondo em causa a sua história que é também relevante no mercado da comunicação).
Depois, é um cavalheiro, um grande embaixador da sua marca, educado e com uma “networking” fortíssima que vem desde os tempos da Católica.
E escolho-o ainda mais por uma razão óbvia: para os profissionais de comunicação trabalharem, precisam de clientes. Enquanto alguns “players” andam entretidos em fusões, aquisições com um “build up” forte mas demolidas com um simples abanão e aberturas na Cochichina, a Imago nos últimos dois meses foi a agência que revelou mais conquistas. Factos são factos.
O Pedro Reis está focado, vai conhecendo o mercado e a Imago vai crescer mais este ano.
Comunicação Política – F5C (João Tocha) e Special One (Rui Calafate), desculpem lá. Fomos os que trabalhámos mais pelo conhecimento que tenho, com vitórias e derrotas como é óbvio.
Manobra mais interessante – a saída do Red Bull Air Race do Norte e como num dia se alteraram as declarações do responsável. Primeiro era o dinheiro (foi infeliz), no dia seguinte as condições técnicas (quem fez esta manobra que se acuse para eu dar os parabéns abertamente).
Manobra mais letal – Fica para contar um dia destes, mas a manobra foi tão perfeita e tão bem trabalhada em comunicação que só teve uma falha, demorei mais um mês do que esperava para pôr o nome cá fora.
Melhor Blog de Comunicação – PiaR (Rodrigo Saraiva e Alexandre Guerra)
É o blog mais interessante e mais agregador do sector e os dois cavalheiros merecem o prémio. O Buzzófias está a perder gás porque tem perdido veneno e os blogs a seguir, nascidos no final do ano são It`s PR Stupid e o Comunicações ou Não do Telmo Carrapa.
Melhores jornalistas do sector – Rui Oliveira Marques (Meios), Filipa Martins (Briefing) Filipe Pacheco (Jornal de Negócios) – este é o meu lado politicamente correcto.
LPM, Cunha Vaz, Lift e GCI continuam a ser as grandes e tiveram trabalhos e novos mercados meritórios. Mas a minha escolha para figura do ano 2009 é diferente:
SPECIAL ONE da Comunicação 2009: Pedro Reis (Imago)
Se quiserem é uma espécie de Nobel a Barack Obama.
Vou explicar porquê: o Pedro é uma esperança para o mercado porque é um homem novo, sem complexos, sem vícios, sem maus fígados.
Poderão dizer que não é um mago da comunicação, mas é um grande gestor. Porém, na comunicação trabalha todos os dias para ser melhor e está a construir uma equipa de confiança e que trouxe novo élan à Imago (não pondo em causa a sua história que é também relevante no mercado da comunicação).
Depois, é um cavalheiro, um grande embaixador da sua marca, educado e com uma “networking” fortíssima que vem desde os tempos da Católica.
E escolho-o ainda mais por uma razão óbvia: para os profissionais de comunicação trabalharem, precisam de clientes. Enquanto alguns “players” andam entretidos em fusões, aquisições com um “build up” forte mas demolidas com um simples abanão e aberturas na Cochichina, a Imago nos últimos dois meses foi a agência que revelou mais conquistas. Factos são factos.
O Pedro Reis está focado, vai conhecendo o mercado e a Imago vai crescer mais este ano.
Comunicação Política – F5C (João Tocha) e Special One (Rui Calafate), desculpem lá. Fomos os que trabalhámos mais pelo conhecimento que tenho, com vitórias e derrotas como é óbvio.
Manobra mais interessante – a saída do Red Bull Air Race do Norte e como num dia se alteraram as declarações do responsável. Primeiro era o dinheiro (foi infeliz), no dia seguinte as condições técnicas (quem fez esta manobra que se acuse para eu dar os parabéns abertamente).
Manobra mais letal – Fica para contar um dia destes, mas a manobra foi tão perfeita e tão bem trabalhada em comunicação que só teve uma falha, demorei mais um mês do que esperava para pôr o nome cá fora.
Melhor Blog de Comunicação – PiaR (Rodrigo Saraiva e Alexandre Guerra)
É o blog mais interessante e mais agregador do sector e os dois cavalheiros merecem o prémio. O Buzzófias está a perder gás porque tem perdido veneno e os blogs a seguir, nascidos no final do ano são It`s PR Stupid e o Comunicações ou Não do Telmo Carrapa.
Melhores jornalistas do sector – Rui Oliveira Marques (Meios), Filipa Martins (Briefing) Filipe Pacheco (Jornal de Negócios) – este é o meu lado politicamente correcto.
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O meu “dream team”
Daqui a pouco escreverei sobre os melhores do ano, mas antes gostava de partilhar o que seria o meu “dream team”, as pessoas que eu gostava de ter a trabalhar comigo, não actualmente, mas um dia.
Acho que seria uma equipa de topo, tem amigos, pessoas que não conheço, mas, sobretudo, todos eles grandes profissionais e pessoas de enorme talento e competência.
Só vou colocar uma pessoa do Grupo BO, apesar de muita gente já ter trabalhado e cooperado com a Special One, por isso todos fazem parte desta equipa. Eis a escolha:
Joana Machado (LPM) - a minha primeira escolha na vida quando contratei uma pessoa, inteligente, interessante e já com um enorme traquejo no conselho em comunicação.
João Villalobos (IPSIS) – um bom estratega, culto e uma das melhores pessoas que conheci este ano. E ainda teve um mês com pachorra para me aturar.
Telmo Carrapa (ex-IPSIS) – um dos consultores veteranos com maior experiência que conheço. Multifacetado e conhece muito bem o mercado.
Rui Silva (Porter Novelli) – Não o conheço, mas sempre me disseram maravilhas, a primeira a dizê-lo foi a Vera (que aliás sempre falava da importância dos 3 Ruis na vida dela). Grande profissional e com largos anos de experiência.
João Camolas (CML) – a fazer um excelente trabalho com José Sá Fernandes. Enorme talento para o futuro e pensa pela própria cabeça o que é excelente.
Joana Mil-Homens (Pure Ativism) – odeia chefes, mas se tiver um líder é uma consultora/estratega genial.
Inês Saraiva (Special One) – a melhor “júnior” do mundo (eu e ela rimo-nos tanto com comentários imbecis e cretinos), disponibilidade total e sempre actualizada.
João Malha (Cunha Vaz) – grande consultor, muito mexido e ágil.
Vera Toucinho (YN) – a consultora das contas difíceis (acho que é um grande elogio)
Tatiana Vivilde (YN) – a minha primeira escolha para outra coisa mas não pôde vir. Dinâmica, astuta e esperta.
Rodrigo Saraiva (LPM) – a criar simpatias no mercado é o melhor e está a trabalhar muito bem.
Alexandre Guerra (GCI) – com contas muito interessantes e bom em crise, é uma das pessoas que mais gosto de ler em blogs de comunicação.
João Reis (LIFT) – um grande assessor de imprensa e muito tranquilo e simpático. Este merecia uma estátua por ter sido o meu braço-direito durante dois anos.
Marta Caldas (YN) – começou a trabalhar comigo e por isso é a “mini me”, completamente doutrinada pela minha maneira de trabalhar. É um diamante por lapidar.
Vera Rodrigues dos Santos (YN) - para os eventos era a minha primeira opção. A raínha dos (e nos) eventos.
Maria Luis (LPM) – seria a directora de marketing da empresa, é a melhor RP do mundo.
Inês Santos (YN) – No apoio à Maria punha a Inês que é a melhor assessora em back-office que conheço.
Pedro Rocha (OAK) – Na vertente de análise de tendências e o mercado é o que tem mais futuro. Digo que ele será o Mark Penn português.
E outros, não fiquem chateados, pois posso-me ter esquecido de alguém também estão a fazer bons trabalhos.
Acho que seria uma equipa de topo, tem amigos, pessoas que não conheço, mas, sobretudo, todos eles grandes profissionais e pessoas de enorme talento e competência.
Só vou colocar uma pessoa do Grupo BO, apesar de muita gente já ter trabalhado e cooperado com a Special One, por isso todos fazem parte desta equipa. Eis a escolha:
Joana Machado (LPM) - a minha primeira escolha na vida quando contratei uma pessoa, inteligente, interessante e já com um enorme traquejo no conselho em comunicação.
João Villalobos (IPSIS) – um bom estratega, culto e uma das melhores pessoas que conheci este ano. E ainda teve um mês com pachorra para me aturar.
Telmo Carrapa (ex-IPSIS) – um dos consultores veteranos com maior experiência que conheço. Multifacetado e conhece muito bem o mercado.
Rui Silva (Porter Novelli) – Não o conheço, mas sempre me disseram maravilhas, a primeira a dizê-lo foi a Vera (que aliás sempre falava da importância dos 3 Ruis na vida dela). Grande profissional e com largos anos de experiência.
João Camolas (CML) – a fazer um excelente trabalho com José Sá Fernandes. Enorme talento para o futuro e pensa pela própria cabeça o que é excelente.
Joana Mil-Homens (Pure Ativism) – odeia chefes, mas se tiver um líder é uma consultora/estratega genial.
Inês Saraiva (Special One) – a melhor “júnior” do mundo (eu e ela rimo-nos tanto com comentários imbecis e cretinos), disponibilidade total e sempre actualizada.
João Malha (Cunha Vaz) – grande consultor, muito mexido e ágil.
Vera Toucinho (YN) – a consultora das contas difíceis (acho que é um grande elogio)
Tatiana Vivilde (YN) – a minha primeira escolha para outra coisa mas não pôde vir. Dinâmica, astuta e esperta.
Rodrigo Saraiva (LPM) – a criar simpatias no mercado é o melhor e está a trabalhar muito bem.
Alexandre Guerra (GCI) – com contas muito interessantes e bom em crise, é uma das pessoas que mais gosto de ler em blogs de comunicação.
João Reis (LIFT) – um grande assessor de imprensa e muito tranquilo e simpático. Este merecia uma estátua por ter sido o meu braço-direito durante dois anos.
Marta Caldas (YN) – começou a trabalhar comigo e por isso é a “mini me”, completamente doutrinada pela minha maneira de trabalhar. É um diamante por lapidar.
Vera Rodrigues dos Santos (YN) - para os eventos era a minha primeira opção. A raínha dos (e nos) eventos.
Maria Luis (LPM) – seria a directora de marketing da empresa, é a melhor RP do mundo.
Inês Santos (YN) – No apoio à Maria punha a Inês que é a melhor assessora em back-office que conheço.
Pedro Rocha (OAK) – Na vertente de análise de tendências e o mercado é o que tem mais futuro. Digo que ele será o Mark Penn português.
E outros, não fiquem chateados, pois posso-me ter esquecido de alguém também estão a fazer bons trabalhos.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
O homem da década da comunicação
A "Meios e Publicidade" decidiu ouvir a minha opinião e a de Ricardo Costa sobre a pessoa que escolheram como homem da comunicação da década. O Telmo Carrapa tem opinião diferente.
Eu achei justíssima a escolha, sei que isso pode fazer mexer na cadeira muita gente, mas estou-me perfeitamente marimbando, porque gosto de escolhas justas.
Luis Paixão Martins é o homem de comunicação da década por vários motivos:
.É a pessoa que mais sabe sobre Conselho em Comunicação em Portugal.
.É um dos mais sábios em comunicação do nosso país.
.Foi o homem que trouxe foco mediático para esta actividade profissional, umas vezes boa outras vezes má, mas isso não é culpa dele.
.Há dez anos atrás havia poucas agências de comunicação e muitos assessores de imprensa, hoje subsistem os segundos, e bem, mas criaram-se inúmeras novas empresas desta área, porque já há o reconhecimento profissional de uma área de negócio que por vezes era mal vista por certos sectores. E LPM contribuiu para isso.
.Nas empresas, nas instituições, na actividade política, a LPM que é o seu nome e a sua marca, efectou diversos trabalhos de excelência e obteve vitórias expressivas.
.É um profissional com amores e ódios por pensar pela própria cabeça, é "venenoso" quando quer corroer os seus inimigos e é "diplomata" quando é preciso.
.Tem uma coisa que muito poucos neste mercado têm: influência. E a sua notoriedade é fácil de reconhecer: quando se pergunta a qualquer pessoa quais são as agências de comunicação que conhece em 90% dos casos a resposta é LPM (ou Cunha Vaz, diga-se com verdade).
.Considero-o um "stalker". Filme de Andrei Tarkovski cujo título significa em russo "guia". Porque para lá da sua acção diária, tem produção teórica nos livros que escreveu ou traduziu ou através do seu blog que infelizmente está em sabática.
.Tem personalidade de líder, forte, mas inspirador, e isso significa que é temido e amado.
.E tem acompanhado novas tendências como é o caso da Next Power (que já está a fazer um brilhante trabalho com as Sete Maravilhas).
Nunca trabalhei com ele e nada lhe devo, esta é apenas uma opinião livre que pretende ser justa. Se não concordam com ela, paciência, os que não gostam vâo entendê-la para eles próprios como uma "mordidela silenciosa".
Eu achei justíssima a escolha, sei que isso pode fazer mexer na cadeira muita gente, mas estou-me perfeitamente marimbando, porque gosto de escolhas justas.
Luis Paixão Martins é o homem de comunicação da década por vários motivos:
.É a pessoa que mais sabe sobre Conselho em Comunicação em Portugal.
.É um dos mais sábios em comunicação do nosso país.
.Foi o homem que trouxe foco mediático para esta actividade profissional, umas vezes boa outras vezes má, mas isso não é culpa dele.
.Há dez anos atrás havia poucas agências de comunicação e muitos assessores de imprensa, hoje subsistem os segundos, e bem, mas criaram-se inúmeras novas empresas desta área, porque já há o reconhecimento profissional de uma área de negócio que por vezes era mal vista por certos sectores. E LPM contribuiu para isso.
.Nas empresas, nas instituições, na actividade política, a LPM que é o seu nome e a sua marca, efectou diversos trabalhos de excelência e obteve vitórias expressivas.
.É um profissional com amores e ódios por pensar pela própria cabeça, é "venenoso" quando quer corroer os seus inimigos e é "diplomata" quando é preciso.
.Tem uma coisa que muito poucos neste mercado têm: influência. E a sua notoriedade é fácil de reconhecer: quando se pergunta a qualquer pessoa quais são as agências de comunicação que conhece em 90% dos casos a resposta é LPM (ou Cunha Vaz, diga-se com verdade).
.Considero-o um "stalker". Filme de Andrei Tarkovski cujo título significa em russo "guia". Porque para lá da sua acção diária, tem produção teórica nos livros que escreveu ou traduziu ou através do seu blog que infelizmente está em sabática.
.Tem personalidade de líder, forte, mas inspirador, e isso significa que é temido e amado.
.E tem acompanhado novas tendências como é o caso da Next Power (que já está a fazer um brilhante trabalho com as Sete Maravilhas).
Nunca trabalhei com ele e nada lhe devo, esta é apenas uma opinião livre que pretende ser justa. Se não concordam com ela, paciência, os que não gostam vâo entendê-la para eles próprios como uma "mordidela silenciosa".
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Oráculo (9)
«Eu estou no lago dos tubarões e não sou peixinho»
Esta é uma das minhas frases preferidas criadas por mim
Esta é uma das minhas frases preferidas criadas por mim
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
União de facto (4)
Sobre o resultado do casamento (a acontecer) entre a Yn e a Torke a melhor maneira que posso resumir é a seguinte.
Anteontem, enquanto lia os diários de Ronald Reagan, tinha a televisão na Globo e parei para ouvir uma história contada pelo Jô Soares. A do pavão e do urubú.
O Pavão é uma ave linda de morrer, a mais bonita das aves, mas tinha um trauma porque não voava. E conheceu o Urubú, a ave mais feia entre todas, mas que voava como ninguém.
Cada um avaliou os seus pontos fortes e fracos. E cada uma das aves tinha o que a outra não tinha.
Uma era linda-mas não voava
Outra era feia-mas voava
Então Pavão e Urubú decidiram acasalar para juntar o melhor dos dois: a beleza e a capacidade de voar.
Dessa união resultou......o Perú.
Esta é apenas uma história do Jô, não sei o que vai sair da união Yn/Torke, desejo felicidades ao líder da Torke, mas para a Yn é um excelente movimento para a Torke não.
E eu habitualmente tenho razão antes de tempo.
PS: o título deste post foi-me sugerido por uma “júnior”
Anteontem, enquanto lia os diários de Ronald Reagan, tinha a televisão na Globo e parei para ouvir uma história contada pelo Jô Soares. A do pavão e do urubú.
O Pavão é uma ave linda de morrer, a mais bonita das aves, mas tinha um trauma porque não voava. E conheceu o Urubú, a ave mais feia entre todas, mas que voava como ninguém.
Cada um avaliou os seus pontos fortes e fracos. E cada uma das aves tinha o que a outra não tinha.
Uma era linda-mas não voava
Outra era feia-mas voava
Então Pavão e Urubú decidiram acasalar para juntar o melhor dos dois: a beleza e a capacidade de voar.
Dessa união resultou......o Perú.
Esta é apenas uma história do Jô, não sei o que vai sair da união Yn/Torke, desejo felicidades ao líder da Torke, mas para a Yn é um excelente movimento para a Torke não.
E eu habitualmente tenho razão antes de tempo.
PS: o título deste post foi-me sugerido por uma “júnior”
União de facto (3)
O chefe da Yn nos últimos seis meses, com a excepção de alguns links, o melhor post que escreveu foi este (não queria dar entradas a este blog a que dei o nome porque está desinteressante, mas tem de ser).
Mas peço que o leiam bem antes de seguir, as pessoas do mercado de Conselho em Comunicação (peço desculpa a outros que me lêem) perceberão melhor.
É um excelente post porque deve ter dado ao seu cliente a visão da sua própria experiência, salutar, de pequeno empresário da comunicação que não é líder do sector face aos Belmiros do sector.
Deve ter explicado ao cliente que como a sua notoriedade e influência são praticamente nulas (algo que ainda mais se reforçou desde 31 de Maio de 2009) o melhor é seguir sossegado o seu trabalhinho para crescer mais. Importante para uma mercearia de bairro é não perder os clientes, agora que cada vez mais as grandes superfícies abafam o pequeno comércio.
E deve-se basear na sua experiência e aprender que se deve manter a boca fechada sobretudo quando não se tem informação e não se deve comentar algo de que não percebe nada, pois passa por ignorante.
Uma regra que nesta união de facto deverá ser seguida entre a Torke e a Yn. Sem nunca esquecer uma máxima que é minha desde que estive na Yn: «eu estou no lago dos tubarões e não sou peixinho».
PS: o título deste post foi-me sugerido por uma “júnior”
Mas peço que o leiam bem antes de seguir, as pessoas do mercado de Conselho em Comunicação (peço desculpa a outros que me lêem) perceberão melhor.
É um excelente post porque deve ter dado ao seu cliente a visão da sua própria experiência, salutar, de pequeno empresário da comunicação que não é líder do sector face aos Belmiros do sector.
Deve ter explicado ao cliente que como a sua notoriedade e influência são praticamente nulas (algo que ainda mais se reforçou desde 31 de Maio de 2009) o melhor é seguir sossegado o seu trabalhinho para crescer mais. Importante para uma mercearia de bairro é não perder os clientes, agora que cada vez mais as grandes superfícies abafam o pequeno comércio.
E deve-se basear na sua experiência e aprender que se deve manter a boca fechada sobretudo quando não se tem informação e não se deve comentar algo de que não percebe nada, pois passa por ignorante.
Uma regra que nesta união de facto deverá ser seguida entre a Torke e a Yn. Sem nunca esquecer uma máxima que é minha desde que estive na Yn: «eu estou no lago dos tubarões e não sou peixinho».
PS: o título deste post foi-me sugerido por uma “júnior”
União de facto (2)
Conheço muito bem a YoungNetwork, desejo a esta instituição as mais sinceras felicidades, até porque lá tenho muitas pessoas amigas e gosto que elas estejam bem, a trabalhar e felizes.
Fui muito feliz lá durante dois anos e dois meses. E estou, como sabem as mais de 100 pessoas que estiveram no lançamento da Special One – e estiveram muitas pessoas da Yn – muito grato pela oportunidade que me deram de lá trabalhar.
Da parte do chefe da Yn, nesse tempo, tive todo o apoio e toda a amizade de mais de dez anos e deu-me todas as condições para eu desenvolver o meu trabalho, algo que fiz com os resultados que os meus ex-colegas e o mercado conhecem e devidamente – por várias vezes – ampliados e elogiados pelo chefe da Yn.
Fruto desse trabalho tive – entre outros – um honroso convite para liderar a área de negócio de comunicação de outro Grupo. Saí a bem e desejando felicidades à Yn, o que nunca esquecerei foi o que foi tentado – sem sucesso - fazer por uma pessoa que tentou lixar interna e externamente a minha reputação, que felizmente, por agora, é boa neste mercado.
A Yn é uma boa empresa e um caso de sucesso. São nove anos de um projecto de autoemprego que criou muitos empregos e isso é salutar em todos os mercados. E tem criado novos mercados, aberto novos mercados e a união com a Torke será um bom passo.
Desejo felicidades sinceras, repito, a uma empresa que me acolheu bem.
PS: o título deste post foi-me sugerido por uma "júnior"
Fui muito feliz lá durante dois anos e dois meses. E estou, como sabem as mais de 100 pessoas que estiveram no lançamento da Special One – e estiveram muitas pessoas da Yn – muito grato pela oportunidade que me deram de lá trabalhar.
Da parte do chefe da Yn, nesse tempo, tive todo o apoio e toda a amizade de mais de dez anos e deu-me todas as condições para eu desenvolver o meu trabalho, algo que fiz com os resultados que os meus ex-colegas e o mercado conhecem e devidamente – por várias vezes – ampliados e elogiados pelo chefe da Yn.
Fruto desse trabalho tive – entre outros – um honroso convite para liderar a área de negócio de comunicação de outro Grupo. Saí a bem e desejando felicidades à Yn, o que nunca esquecerei foi o que foi tentado – sem sucesso - fazer por uma pessoa que tentou lixar interna e externamente a minha reputação, que felizmente, por agora, é boa neste mercado.
A Yn é uma boa empresa e um caso de sucesso. São nove anos de um projecto de autoemprego que criou muitos empregos e isso é salutar em todos os mercados. E tem criado novos mercados, aberto novos mercados e a união com a Torke será um bom passo.
Desejo felicidades sinceras, repito, a uma empresa que me acolheu bem.
PS: o título deste post foi-me sugerido por uma "júnior"
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YoungNetwork
União de facto (1)
A união de facto que está para ser anunciada é entre a YoungNetwork e a Torke (vamos ver se se concretiza).
É uma excelente união de que darei conta do que acho do resultado no post 4 (são mais 3 de seguida).
A YoungNetwork é uma agência de dimensão que se situa entre as 10 maiores do mercado, a Torke, especializada em marketing de guerrilha poderá dar um toque de inovação e criatividade a uma agência especializada em assessoria de imprensa.
Sobre a Torke, que tenho acompanhado à distância, o percurso é muito interessante e têm feito trabalhos fantásticos. Não conheço o André Rabanéa mas desejo felicidades para esta união e também para a que vive pessoalmente, visto que casou há pouco tempo e se encontra fora de Portugal.
No entanto, penso que a união com a outra agência – sem saber que valores financeiros envolvidos - que estava interessada seria bem mais interessante (um dia poderia explicar pessoalmente, mas basta dizer que unir-se a uma das 4 maiores – e não estou a falar apenas de facturação - é mais interessante até porque tem vários clientes que assentam que nem uma luva na Torke).
PS: o título deste post foi-me sugerido por uma “júnior”
É uma excelente união de que darei conta do que acho do resultado no post 4 (são mais 3 de seguida).
A YoungNetwork é uma agência de dimensão que se situa entre as 10 maiores do mercado, a Torke, especializada em marketing de guerrilha poderá dar um toque de inovação e criatividade a uma agência especializada em assessoria de imprensa.
Sobre a Torke, que tenho acompanhado à distância, o percurso é muito interessante e têm feito trabalhos fantásticos. Não conheço o André Rabanéa mas desejo felicidades para esta união e também para a que vive pessoalmente, visto que casou há pouco tempo e se encontra fora de Portugal.
No entanto, penso que a união com a outra agência – sem saber que valores financeiros envolvidos - que estava interessada seria bem mais interessante (um dia poderia explicar pessoalmente, mas basta dizer que unir-se a uma das 4 maiores – e não estou a falar apenas de facturação - é mais interessante até porque tem vários clientes que assentam que nem uma luva na Torke).
PS: o título deste post foi-me sugerido por uma “júnior”
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União de facto
A acompanhar
Uma das pessoas que mais gosto de ler em blogs de comunicação em Portugal é o Alexandre Guerra, hoje, aqui, faz uma excelente análise sobre uma das eleições mais interessantes de acompanhar para a comunicação política.
Chamo-lhe a atenção, até para ele acompanhar, para as manobras palacianas no interior do "Labour" que visam a destituição da liderança de Gordon Brown, exactamente para apresentar um nome, um perfil, com uma vertente PR muito mais acentuada para melhor combater Cameron.
Se continuar Brown, na minha óptica, Cameron poderá ter uma vitória histórica ou assitir-se a um crescimento acentuado dos Liberais-Democratas.
Chamo-lhe a atenção, até para ele acompanhar, para as manobras palacianas no interior do "Labour" que visam a destituição da liderança de Gordon Brown, exactamente para apresentar um nome, um perfil, com uma vertente PR muito mais acentuada para melhor combater Cameron.
Se continuar Brown, na minha óptica, Cameron poderá ter uma vitória histórica ou assitir-se a um crescimento acentuado dos Liberais-Democratas.
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Rui Calafate
quarta-feira, 6 de janeiro de 2010
Mais ratoeira e "gatoeira"
Hoje já fui contactado por algumas pessoas para saber qual seria então a fusão (?)/casamento que iria anunciar.
Mas por motivo de falta de tempo só vou poder escrever amanhã, até porque serão vários posts: três ou quatro e hoje está complicado.
Tenho reparado, fora desse tema, que sempre que escrevo qualquer coisa há sempre uma reacção. No mundo há, e respeita-se, os que só sabem reagir e habitualmente a medo. São os que não têm nada para dizer e têm rabos de palha até às origens genéticas.
Até porque uns são gatos e outros são ratos. É a sequência ontem da ratoeira e da "gatoeira".
Os gatos vivem, os ratos sobrevivem.
Os gatos têm personalidade forte, os ratos personalidade doentia.
Os gatos são vencedores, os ratos mais cedo ou mais tarde são derrotados.
PS: Na sexta-feira, já combinei com o Telmo Carrapa, comentaremos a figura da década da Comunicação escolhida pela Meios & Publicidade. Parece que teremos visões opostas. para ver a opinião dele será aqui.
Mas por motivo de falta de tempo só vou poder escrever amanhã, até porque serão vários posts: três ou quatro e hoje está complicado.
Tenho reparado, fora desse tema, que sempre que escrevo qualquer coisa há sempre uma reacção. No mundo há, e respeita-se, os que só sabem reagir e habitualmente a medo. São os que não têm nada para dizer e têm rabos de palha até às origens genéticas.
Até porque uns são gatos e outros são ratos. É a sequência ontem da ratoeira e da "gatoeira".
Os gatos vivem, os ratos sobrevivem.
Os gatos têm personalidade forte, os ratos personalidade doentia.
Os gatos são vencedores, os ratos mais cedo ou mais tarde são derrotados.
PS: Na sexta-feira, já combinei com o Telmo Carrapa, comentaremos a figura da década da Comunicação escolhida pela Meios & Publicidade. Parece que teremos visões opostas. para ver a opinião dele será aqui.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Pensamento: a ratoeira e a "gatoeira"
Adoro quando alguns fazem um exercício de consciência e falam de si próprios sem se aperceberem disso.
Hoje, que estou cansado e acabei de ganhar um cliente, não me vou deter nisto.
Mas deixo um pensamento: já repararam que na língua portuguesa existe a palavra ratoeira, mas não existe a palavra "gatoeira".
A diferença é que um rato é uma criatura desprezível, que convém ser manietado e depois arrumado, até porque ninguém simpatiza com ele (estou a falar de ratos verdadeiros não no rato Mickey, que é muito simpático; agora falo mesmo de animais).
A "gatoeira" não existe porque os gatos são mais difíceis de caçar, por força de serem mais inteligentes e também por gerarem mais simpatia. Há quem não goste de gatos também, logicamente, mas têm uma graciosidade e um poder que um rato nunca terá.
Os ratos são feios, os gatos têm carisma.
Os ratos são criaturas que andam por onde ninguém gosta, os gatos gostamos, pelo menos, de olhar para eles.
Por isso, hoje que estou muito divertido, tenho a certeza que ainda me vou divertir mais amanhã. Miauuuu.... (desculpem o gozo).
Hoje, que estou cansado e acabei de ganhar um cliente, não me vou deter nisto.
Mas deixo um pensamento: já repararam que na língua portuguesa existe a palavra ratoeira, mas não existe a palavra "gatoeira".
A diferença é que um rato é uma criatura desprezível, que convém ser manietado e depois arrumado, até porque ninguém simpatiza com ele (estou a falar de ratos verdadeiros não no rato Mickey, que é muito simpático; agora falo mesmo de animais).
A "gatoeira" não existe porque os gatos são mais difíceis de caçar, por força de serem mais inteligentes e também por gerarem mais simpatia. Há quem não goste de gatos também, logicamente, mas têm uma graciosidade e um poder que um rato nunca terá.
Os ratos são feios, os gatos têm carisma.
Os ratos são criaturas que andam por onde ninguém gosta, os gatos gostamos, pelo menos, de olhar para eles.
Por isso, hoje que estou muito divertido, tenho a certeza que ainda me vou divertir mais amanhã. Miauuuu.... (desculpem o gozo).
Boas notícias
Vamos lá a ver se nos entendemos...
O meu blog é um blog. No caso um blog de um profissional de comunicação com 14 anos de actividade. Neste blog, escrevo o que me apetece.
Sobre comunicação, sobre coisas que gosto, frases que gosto e, claro, dou notícias.
Não perco tempo a fazer um blog "informativo", há quem o queira fazer. Para ser "informativo" tem de se ter informação e, sobretudo, informação credível. E já agora por quem perceba alguma coisa de comunicação.
Os blogs e as novas ferramentas web democratizaram a opinião, por isso, hoje em dia, qualquer medíocre e incompetente pode ter um blog, e escrever umas "coisas", o que é uma chatice, diga-se.
Hoje, a Briefing dá duas das principais notícias baseadas no meu blog: a contratação da Joana, que publiquei no dia 29 de Dezembro; e as mudanças na YN em virtude da gravidez da Raquel Fortes, que eu publiquei ontem. Repito, em virtude da gravidez da Raquel e que obriga à ida do meu ex-colega João Silva para coordenador da NewsSearch, empresa de clipping do Grupo YoungNetwork.
Fico satisfeito por o meu blog dar notícias credíveis (neste caso aproveitadas pela Briefing, publicação que muito respeito tal como a Meios)e ter uns textos bons de vez em quando.
PS: amanhã vou anunciar uma fusão no sector (poderei chamar-lhe assim?)e na sexta vou dar os meus prémios do ano e escolher o meu "dream team".
PS2: ao contrário do que parece no arranque deste texto (gosto de "mind games" como muitas pessoas sabem) estou muito satisfeito. E espero estar mais satisfeito lá pelas 18h, após uma reunião que começa às 17h.
O meu blog é um blog. No caso um blog de um profissional de comunicação com 14 anos de actividade. Neste blog, escrevo o que me apetece.
Sobre comunicação, sobre coisas que gosto, frases que gosto e, claro, dou notícias.
Não perco tempo a fazer um blog "informativo", há quem o queira fazer. Para ser "informativo" tem de se ter informação e, sobretudo, informação credível. E já agora por quem perceba alguma coisa de comunicação.
Os blogs e as novas ferramentas web democratizaram a opinião, por isso, hoje em dia, qualquer medíocre e incompetente pode ter um blog, e escrever umas "coisas", o que é uma chatice, diga-se.
Hoje, a Briefing dá duas das principais notícias baseadas no meu blog: a contratação da Joana, que publiquei no dia 29 de Dezembro; e as mudanças na YN em virtude da gravidez da Raquel Fortes, que eu publiquei ontem. Repito, em virtude da gravidez da Raquel e que obriga à ida do meu ex-colega João Silva para coordenador da NewsSearch, empresa de clipping do Grupo YoungNetwork.
Fico satisfeito por o meu blog dar notícias credíveis (neste caso aproveitadas pela Briefing, publicação que muito respeito tal como a Meios)e ter uns textos bons de vez em quando.
PS: amanhã vou anunciar uma fusão no sector (poderei chamar-lhe assim?)e na sexta vou dar os meus prémios do ano e escolher o meu "dream team".
PS2: ao contrário do que parece no arranque deste texto (gosto de "mind games" como muitas pessoas sabem) estou muito satisfeito. E espero estar mais satisfeito lá pelas 18h, após uma reunião que começa às 17h.
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Rui Calafate
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Mudanças na YN
Fiquei a saber há pouco tempo que por motivos de gravidez da Raquel Fortes - uma excelente profissional e que revi com muito gosto na apresentação da Special One- a YoungNetwork fez algumas mudanças importantes.
Bernardo Alegra passa de director de eventos (Young Ad) para director de New Business. O coordenador de New Business, João Silva, passa para o lugar da Raquel na NewsSSearch (empresa de clipping do Grupo YN) e Janete Vitorino, regressada da GCI, fica como coordenadora de eventos (Young Ad).
À YoungNetwork, à Raquel e aos três referidos - especialmente á minha amiga Janete - desejo muitas felicidades.
Bernardo Alegra passa de director de eventos (Young Ad) para director de New Business. O coordenador de New Business, João Silva, passa para o lugar da Raquel na NewsSSearch (empresa de clipping do Grupo YN) e Janete Vitorino, regressada da GCI, fica como coordenadora de eventos (Young Ad).
À YoungNetwork, à Raquel e aos três referidos - especialmente á minha amiga Janete - desejo muitas felicidades.
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