segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Deve-se apostar na comunicação da nossa profissão

Um texto do Renato Póvoas que subscrevo inteiramente e na sequência do que tenho escrito sobre este assunto e também dito em reuniões e mensagens a mais do que a uma associação.

A nossa actividade de consultores de comunicação é pouco conhecida, quando falamos então em Conselho em Comunicação ainda menos gente percebe. Logo, nas associações empresariais e nas associações que surjam que representem os profissionais que trabalham na nossa área tem de se apostar na promoção consistente daquilo que fazemos.

A valorização da nossa profissão é uma mais-valia curricular e ainda mais um reforço para o negócio de quem tem empresas. Todos ganham.

Oráculo (234)

«A mercadoria mais valiosa que conheço é a informação»

Gordon Gekko (Michael Douglas)

Canais "del corazón"

Leio pela Meios que Espanha vai ter mais um canal "del corazón", destinado às mulheres e donas de de casa que se deliciam diariamente com tertúlias e programas sobre os assuntos das estrelas.

Estão a dar ideias para cá, qualquer dia não faltará também um assim por cá a copiar este Divinity. Em Espanha até a figura de topo deste tipo de produtos que revolve a vida, os escândalos e amores dos ditos "famosos", que na maior parte dos casos são "ex" de alguém, Belen Esteban foi capa da revista de domingo do El País.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Óscar para o pior filme do ano

Esse Óscar vai para José Eduardo Bettencourt, o pior presidente da história do sporting e responsável magno por esta temporada e estes espectáculos miseráveis.

O Discurso do Rei e a importância da assessoria

Excelente filme de um realizador desconhecido, superlativos Colin Firth, Geoffrey Rush e Helen Bonhan-Carter. De facto seria uma injustiça Colin Firth não ganhar um Óscar mais do que merecido e o ano passado foi também brilhante em "Um Homem Singular" de Tom Ford.

Às vezes há filmes que nos enchem as medidas pela sua construção, outros pelos seus diálogos, outros pelas suas interpretações. Este é um filme de actores e ainda de grandes secundários, também anda por lá o Derek Jacobi, grande actor britânico que fez de imperador Cláudio numa das melhores séries de sempre, "Eu, Cláudio".

Mas quero fazer notar o seguinte. A personagem de Geoffrey Rush, de terapeuta da fala e que vai ajudar a superar a gaguez do Rei para um discurso inolvidável à Nação aquando da guerra com Hitler é a de um assessor, de um consultor.

Nesse trabalho que faz com o Rei, a sua acção é de libertação, de aconselhamento sobretudo psicológico, veja-se a subtileza dele a conduzir o rei como se tivesse a conduzir uma orquestra durante o final do filme no discurso.

Por vezes os grandes homens precisam de bons conselheiros, consultores, assessores. Aqui é a assessoria da fala que conta. Mas todos os dias os consultores contam.

Oráculo (233)

«O cinema é um modo divino de contar a vida»

Federico Fellini

A presidente do Flamengo no New York Times

Futebol ainda é coisa estranha nos Estados Unidos, daí ter ficado surpreendido com a peça que o New York Times lhe dedica.

É raro de ver uma mulher com cargos de direcção no futebol, mas é exactamente do país que mais ama o futebol que vem o exemplo com a presidente do clube mais popular do Brasil, Patrícia Amorim. Recomendo a leitura aqui.

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O PSD e os independentes na Má Moeda

Ontem vi pela primeira vez a "Má Moeda", no Económico TV, programa com José Morais Cabral e Luís Paixão Martins que convidou o Miguel Relvas.

Conversa animada, não fosse o Miguel um excelente conversador, e muitas perguntas do Lpm sobre o PSD. Uma foi sobre um futuro Governo.

Miguel Relvas explicou que o PSD está a ouvir a sociedade civil e anunciou num bom soundbite uma «coligação com a sociedade»: Lpm pergunta-lhe se esse governo vai ter muitos independentes e o Miguel respondeu que estará aberto a independentes.

Não sei se o PSD, neste momento ávido de poder depois de duas vitórias de Sócrates, gostou muito de ouvir aquilo. Lembro-me bem de 1995.

Naquele tempo o PS chega ao poder pelas mãos de António Guterres e depois de uns Estados Gerais muito abertos integra em diversas esferas de poder independentes e "cristãos-novos". Lembram-se da contestação inicial do interior do PS contra essas figuras?

O PSD está a fazer bem em ouvir a sociedade civil mas tem de ter atenção na dose de independentes que apresentará. Terá de saber dosear bem.

Oráculo (232)

«Mas há a vida que há para ser vivida, há o amor. Há o amor. Que é para ser vivido até a última gota. Sem medo. Não mata»

Clarice Lispector

Alberto João Jardim na TVI 24

Aguardo bons momentos de televisão com esta nova contratação da estação de Queluz. Vai ser à segunda-feira no jornal de Henrique Garcia.

É mais uma contratação numa lista que inclui Luís Marques Mendes, Jorge Braga de Macedo, Joaquim Pina Moura, Manuel Maria Carrilho, Pedro Santana Lopes, Ana Gomes e Marcelo Rebelo de Sousa.

Aliás, aproveito para chamar a atenção para o programa de Constança Cunha e Sá,`"Prova dos Nove", às 23h de terças-feiras, com Pedro Santana Lopes, Medeiros Ferreira e Fernando Rosas que é um dos melhores de debate político.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Oráculo (231)

«Os infelizes são ingratos, isso faz parte da infelicidade deles»

Victor Hugo

Balanço do PR After Work Norte

Por me encontrar ontem no Porto, dei um salto com todo o gosto a Gaia para a primeira edição do PR After Work Norte.

Em Lisboa foram três sucessos e no Porto, para primeira amostra, foi muito simpático o convívio com colegas que não conhecia e com outros comunicadores de primeira água.

O grande mérito é de quem teve a ideia deste evento: o Rodrigo Saraiva e Alexandre Guerra (dei sinal disso logo na primeira frase que disse para o Porto Canal), bons profissionais, que a partir do seu blog PiaR mobilizaram consultores e muitas pessoas que actuam em área próximas de onde actuamos.

Ontem, a alma-mater foi o Fernando Moreira de Sá que se olharmos para o ROI deu espectáculo e que ainda montou o carro que Sócrates utilizava no cais de Gaia (que magnífico enquadramento e vista) com o filme do evento e demonstrações dos patrocinadores (marcas e media partners) dando tudo para que tudo corresse bem.

Dou nota do convívio com os excelentes comunicadores João Gomes de Almeida e Nuno Gouveia que há muito vou seguindo nas suas intervenções na blogosfera.

E mais duas notas finais: que de Lisboa estive eu e o Rodrigo Moita de Deus, que veio directamente de Londres com a boa disposição de sempre, e um facto curioso. Enquanto a sul já sabemos que nas agências de comunicação a maior parte dos profissionais são mulheres, ali pelo Norte a maioria ainda eram homens os presentes.

Foi muito agradável, desejo que no Norte continue. Aqui pelo Sul acredito que voltará já dentro de momentos mais um PR After Work.

Que mexidas nas televisões

Desde Fátima Lopes na TVI que estava aberta a época das transferências nas televisões portuguesas. Com a excepção de Manuela Moura Guedes na SIC, os golpes sucediam-se mas na área dos conteúdos e entretenimento com muitos a verem valorizados os seus passes.

A TVI estava há dois dias sem director de programas (assim continua) e sem director de informação (Júlio Magalhães continuará apenas como jornalista). Sendo o canal líder, e descansado sobre os resultados das audiências, era dali que teriam de acontecer as novidades.

José Alberto Carvalho e Judite de Sousa são grandes contratações para Queluz. Emprestam uma credibilidade muito importante a um canal que se sentia ter na informação o seu ponto porventura mais débil, face à liderança da RTP e serenidade da SIC.

Fala-se hoje em mudança de paradigma na informação da TVI, é natural que assim seja. Sem esquecer o golpe na RTP que tinha na informação e no acesso ao prime-time com o Preço Certo as suas armas mais fortes.

Agora vamos ver como reagirá José Fragoso no canal público.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Duelo em Hollywood

Para domingo nos Óscares um grande duelo em perspectiva entre os produtores dos filmes mais nomeados. Conheça-os e veja a história por aqui.

Oráculo (230)

«O homem livre é aquele que tem a possibilidade de decidir de outra forma»

Rosa Luxemburgo

in, «A Floresta dos Espíritos», de Jean-Christophe Grangé

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

PR After work Norte: Eu vou!

Pois confirmo a minha presença para uma simpática e sã jornada de convívio com os consultores de comunicação do Norte.
Tenho apresentação de proposta no Porto às 16.30 e depois sigo para o PR After Work.

A saída de Júlio Magalhães da TVI é surpreendente

Foi uma surpresa até para os colegas da redacção o anúncio da saída de Júlio Magalhães de director de informação da TVI.

Simpático, motivado, deixa o cargo em um ano e acentua os problemas de liderança com que a TVI se confronta. Neste momento não tem director de programas nem de informação.

O curioso é que continua a liderar e só tem sido mordida pelo Cabo.

Gosto destas histórias

Rahm Emanuel deu tudo por Barack Obama, depois da sua chegada à Casa Branca decidiu seguir a sua vida candidatando-se a "mayor" de Chicago e ganhou. Pode ler por aqui.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A queda dos ditadores

A brisa de mudança apareceu na Tunísia, expandiu-se ao Egipto e semeou uma leva de esperança em diversos países que vivem há muitos anos ditaduras e governos assentes em lideranças hereditárias.

O continente europeu está habituado à democracia e liberdade, a eleições livres e a liberdade de imprensa. São os valores europeus que se impuseram ao mundo e com a ajuda da máquina americana.

Javier Solana, neste fim-de-semana no El Pais, antevia que o modelo político que estará na construção deste novo Egipto será aquele que mais tarde ou mais cedo se propagará para outros regimes africanos e do Médio Oriente.

Há duas semanas, Mario vargas Llosa escrevia assim: «A liberdade não é um valor que só os países cultos e evoluídos apreciam em tudo o que ela significa. Massas informadas, desinformadas e exploradas podem também, por caminhos tortuosos muitas vezes, descobrir que a liberdade não é um ente retórico desprovido de substãncia, mas sim uma chave mestra muito concreta para sair do horror, um instrumento para construir uma sociedade onde homens e mulheres podem viver sem medo, dentro da legalidade e com oportunidades de progresso».

Boas notícias

Esta sobre o Turismo é muito importante e cada vez mais o nosso futuro passa por conseguir atrair mais turistas para desfrutarem das riquezas do nosso país.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Comunicadores

Muito interessante e de saudar este grupo Comunicadores criado no Facebook onde diversas pessoas têm dado as suas opiniões sobre diversos temas da área de Conselho em Comunicação .

Discussões interessantes e construtivas onde nem todos têm os mesmos pontos de vista mas isso é óptimo para a evolução do sector. A discussão séria e positiva não é inimiga da razão.

O testamento de Jean Daniel

Jean Daniel é um jornalista e homem de pensamento à esquerda que durante toda a sua vida teve intervenções marcantes nas suas análises sobre França e o mundo.

Fundou a "Nouvel Observateur" para «reconciliar alguma esquerda» e ainda mantém as rotinas da direcção dessa revista que continua a marcar a actualidade gaulesa.

E para ele foi uma maravilha «ter vivido para ver um negro na Casa Branca», ele que na Europa foi um porta-estandarte de Barack Obama no caminho da sua afirmação.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Isabel Magalhães: Uma mulher de armas

Isabel Magalhães é uma grande senhora que conheço desde 1995. De intervenção cívica, independente, candidata e vereadora pelo CDS a Cascais (como independente), depois foi mandatária de Jorge Sampaio também na cidade que é a sua paixão.

Uma mulher de armas e de causas. Agora com o Movimento Ser Cascais que tem feito levantamento dos problemas do concelho, mantendo o contacto com a sociedade civil ou organizando as caminhadas e visitas pelo concelho e Serra de Sintra.

Hoje, duas páginas na Bola em grande entrevista. Até para o Sporting seria fantástica, mas está escrito nas estrelas que o seu destino é a cidade de que gosta: Cascais.

Aqui fica uma parte, o resto só em papel.

A resignação de D. José Policarpo

Ontem não tive oportunidade de escrever sobre a notícia que marca os católicos. D. José Policarpo atingiu os 75 anos de idade e como tal apresentou a disponibilidade de saída que o vaticano irá analisar.

Homem culto, de grande sentido de humor, que sabe intervir no momento certo, D. José Policarpo foi reitor da Católica, e mantém ainda a serenidade dos sábios e a coerência dos justos e tem muito ainda a dar.

Tem sido um excelente Cardeal Patriarca, muito respeitado pelos fieis e pelos laicos. Se a sua saída acontecer é quase certo que seja D. Carlos Azevedo a ocupar o seu lugar.

O regresso de Frederick Forsyth

Todos os anos diz que é o último livro que escreve, mas felizmente volta sempre. Começou com o Chacal, o livro que lhe deu fama e o projectou para a venda de milhões de livros.

A sua assinatura significa romances de acção e espionagem. Regressa agora com "Cobra". Deixo a divertida entrevista do escritor que foi o mais jovem piloto da RAF e que um dia ambicionou ser toureiro.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Sugestões de fim-de-semana (10)

Num fim-de-semana muito feio marcado pela chuva deixo diversas sugestões para quem acompanha este espaço.

Cinema

Indomável- O maior sucesso de bilheteira de sempre dos irmãos Cohen. Um remake da Velha Raposa, de Henry Hathaway. Confesso que não me encheu as medidas, é um bom filme mas falta ali algo mais, mas pode ser a surpresa dos Óscares. Jeff Bridges fantástico e a miúda é fenomenal. O regresso dos westerns a Hollywood.

A Mão esquerda de Deus - para ver em casa. Filme de Edward Dmytrik com Humphrey Bogart e Gene Tierney. Um homem vestido de padre, armado, entra numa missão católica. A partir dali tem de seguir no seu papel de padre e manter a segurança na cidade.

Livros

Um Homem Singular, de Christopher Isherwood, Quetzal, 158 páginas. Li-o esta semana, um caso onde o filme, que marcou a estreia de Tom Ford no cinema com um papel prodigioso de Colin Firth, ultrapassa largamente em tudo a simplicidade do livro. Recomendo até para valorizar o filme portentoso que Tom Ford criou e toda a sua atmosfera desde os cenários, roupas e sobretudo sentimentos.

O Tigre Branco, de Aravind Adiga, Presença, 239 páginas. Já li os dois livros editados em portugal deste jovem autor. "Entre Assassinatos" e este que ganhou o Man Booker Prize de 2008. Um livro fenomenal, que parte de uma carta de um indiano para o primeiro-ministro chinês que visita o seu país. A descrição da Índia, esse enorme país de contrastes e da sua sociedade são um regalo.

Séries

Departamento de Homicídios - recomendo a compra de ocasião no Corte Inglês das 3 temporadas desta série que tiveram o realizador Barry Levinson na sua génese. O realismo de uma brigada de homicídios com um naipe de actores de elenco fantásticos.

Restaurante

Para quem se aventurar com a chuva deixo a sugestão de um excelente restaurante de Lisboa. O Jockey Club, dentro do hipódromo do Campo Grande, aberto a todos e não só a sócios daquele magnífico espaço bem no centro de Lisboa. Para a qualidade e serviço não é caro e a cozinha é de grande qualidade.

Oráculo (229)

«O ódio é um surto de insanidade»

Horácio, mas lido no livro "O Seminarista" de Ruben Fonseca

As lições de Lula

Gosto muito do Nelson Motta, grande nome da cultura brasileira, colunista, agora escritor de sucesso e um dos homens que mais sabe de MPB onde lançou por exemplo Marisa Monte.

Aqui escreve sobre a mini-tournée que Lula vai fazer por vários países sul-americanos seus amigos. Lula que adora dar lições, o que irá ensinar a uma série de líderes?

O que faz estar no Facebook

Então não é que expulsaram uma freira de um convento por ter um perfil no Facebook? Espreite por aqui esta curiosidade.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Nota importante ao mercado

É preciso muito carácter, personalidade e seriedade para continuar a trabalhar e não perder tempo com um pulha. Paz à sua alma.

Manuel Falcão e o aparelho partidário

Manuel Falcão renunciou ao seu lugar de deputado na assembleia municipal de Lisboa. E saiu com um grande texto no Jornal de Negócios.

Manuel Falcão é um independente e tem uma grande diferença face aos homens do aparelho do PSD em Lisboa: trabalha. Tem currículo na sociedade civil, não é um mero assessor nem técnico camarário lá colocado pelas ligações ao PSD.

Manuel Falcão, que há muito suspendia o seu mandato por discordãncias com o que se passa na Assembleia Municipal, saiu pois foi boicotada a apreciação pública de diversos projectos sobre a reorganização administrativa da cidade.

É essa a diferença. Há independentes com valor que gostariam de participar civicamente na vida pública e que se desinteressam por terem de aturar os especialistas da pequena política, sem pensamento próprio e que como sanguessugas se agarram aos partidos porque é dali que lhes vem o sustento.

Caso paradigmático: vai haver eleições na concelhia de Lisboa, o candidato que vai ganhar chama-se Sérgio Lipari. Não tenho nada contra ele, mas a maior parte das pessoas não o conhece a não ser de umas notícias sobre a Gebalis. Nota engraçada: não vive em Lisboa. Mas controla o aparelho de Lisboa.

Oráculo (228)

«Deus dá as suas instruções a cada criatura, de acordo com o seu plano para o mundo»

Matthew King

A desordem como fonte de inovação

Nesta altura o mundo está mais refém da desordem do que das organizações. Há focos múltiplos de caos, mas é essa desordem uma centelha de criação em vários domínios.

Recomendo vivamente este magnífico artigo sobre este estado de coisas.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

PR After Work Norte (2)

O Fernando Moreira de Sá e ontem o João Gomes de Almeida têm-me sensibilizado para me deslocar a Gaia para o próximo PR After Work, o primeiro no Norte.

Como gosto do convívio com os consultores de comunicação vou fazer os possíveis para ir, tendo em atenção que tenho de manhã nesse dia uma coisa importante.

Só posso garantir que a Special One estará presente. Eu também vou tentar.

Oráculo (227)

«A moral é uma, os pecados são diferentes»

Machado de Assis, frase retirada de "Assassinatos na academia brasileira de Letras", de Jô Soares

Um programa para o Sporting

Numa altura em que diversos candidatos e projectos se manifestam para a Presidência do Sporting aqui ficam algumas das minhas ideias para quem as achar úteis.

O Sporting é um grande clube português, uma marca ainda com imenso valor e que move um universo de milhões de seguidores.

Hoje, atravessa um mau momento financeiro, fruto de algumas loucuras mas sobretudo por o projecto Roquette se ter revelado um fiasco. Foram criadas muitas empresas que não fazem hoje qualquer sentido.

A primeira necessidade é uma liderança forte. O Sporting deve cumprir as suas obrigações mas não andar de rastos junto da banca. São importantes os contratos, mas ainda mais importantes os resultados. A banca tem de perceber que tem de levantar um pouco o freio para que o Sporting possa conquistar títulos e assim melhor vender os seus activos, nomeadamente o passe dos seus jogadores. É a banca que tem de ir ao Sporting e não o Sporting que tem de ir à banca.

No futebol, o Sporting precisa de ter um modelo que depois seja copiado pela formação. Não defendo uma equipa B, já a tivemos e com parcos resultados, basta associarmo-nos a clubes de Lisboa que bem precisam dos nossos valores, como o belenenses ou o Atlético, para que os mais jovens desenvolvam as suas potencialidades.

É necessário no futebol gente que perceba de futebol. Não faz sentido, por exemplo, que manuel Fernandes e outras referências não estejam no clube em lugares de responsabilidade no futebol. Aproveitando-se a sua capacidade para olheiros e embaixadores do clube.

O técnico principal pode ser português ou estrangeiro, tanto me faz, mas que tenha a preocupação de uma visão geral do futebol do Sporting. O clube precisa de bons reforços e não de jogadores em fim de carreira ou saídos do entulho de outros e deve potenciar a sua formação.

O Sporting tinha um estádio antigo repleto de gente, não só a ver os jogos, mas também a fazer desporto. Eu entrei no clube pela ginástica, outros pela natação, outros por outras modalidades amadoras. A vertente eclética do clube tem de ser a sua espinha dorsal para ser uma instituição de utilidade pública.

O novo estádio é mau. Foi mal construído e hoje está a pagar esse preço, o fosso é ridículo, as cadeiras às cores são de um clube que não é o Sporting. O museu do clube, que tive a ocasião de conhecer pela gentil ajuda de mário patrício deve estar mais visível e não escondido, deve ser motivo de orgulho e divulgação.

O Sporting já vendeu, mal, o Alvaláxia, holmes Place e clínica da Cuf. Vendeu mal porque ao lado vai nascer um mega centro de negócios e o seu valor será enorme dentro de anos. Esse centtro comercial, durante a gestão do Sporting, não conseguiu ter uma loja ãncora. O Sporting vendeu-o e um mês depois estava lá o Lidl.

O Sporting deve manter o bom marketing de início das épocas e manter relação estreita com os actuais patrocinadores, mantendo canais abertos com outras marcas para potenciar os seus resultados. Deve ter uma política de comunicação profissional que privilegie a marca Sporting e não apenas a assessoria de imprensa que tenta resolver os problemas diariamente.

O grande problema tem sido uma consistente falta de linha de rumo e liderança. por exemplo, nas esferas que decidem o futebol, o Sporting tem de se mexer para não ser a vítima constante de erros de arbitragem e más decisões da Liga. O clube deve procurar a liderança ou influência em todos os fóruns de decisão, e aqui o clube tem estado demasiado desatento.

O Sporting é um clube especial, mas lá por ser especial não pode ser parvo. A liderança e a imagem do novo presidente serão fulcrais para o curto prazo do futuro do clube. Tem havido muita gente que não interessa a circular nos camarotes, muita picareta falante que tem um orgasmo sempre que vê um microfone.

O Sporting precisa de uma organização profissional, de remar para o mesmo lado e fomentando a ligação com todos os núcleos e adeptos sportinguisas ter uma liderança carismática e motivadora. Neste momento, para já, não vejo nada disso estar a acontecer.

O factor humano

O título deste post é o mesmo de um livro de Graham Greene que agora foi reeditado pela Casa das Letras e que recomendo. Deu origem a um dos últimos filmes de Otto Preminger, com o mesmo nome.

Sendo o livro muito mais rico, ambos retratam o mundo da Guerra Fria, da espionagem, do entediante mundo da espionagem, pois ela não tinha nada a ver com James Bond, Jack Ryan ou o mais actual Jason Bourne.

O que leva Castle a trair e a fugir para a Rússia, foi apenas o amor de uma mulher negra que ele tinha conhecido e ajudou a tirar da África do Sul. O factor humano está presente em todas as coisas da vida.

Por exemplo, em Conselho em Comunicação não há clientes que preferem determinados consultores porque com eles desenvolveram uma empatia que não querem perder?

Este livro tão genial como contido, quase parecendo entediante mas soberbo nos diálogos deixa algumas pérolas:

«Cometem-se muitos erros por ódio. É tão perigoso como o amor. Sou duplamente perigoso, Boris, porque também amo. O amor é uma desvantagem no nosso serviço», confessava Castle a Boris, a sua ligação russa.

«Os charutos do dr. Castro são tão bons como os do sargento Batista»

«Porque é que muitas pessoas são incapazes de amar o êxito, o poder ou a grande beleza? Porque sentimos que não os merecemos, porque nos sentimos mais familiarizados com as falhas?»

«Não pretendo ser um entusiasta de Deus ou de marx. Cuidado com os crentes. Não são jogadores de confiança»

«Oh traidor, que palavra tão antiquada. o jogador é tão importante quanto o jogo. Não gostaria do jogo com um mau jogador do outro lado da mesa»

«Quando se sente o peixe na linha, não se espera na margem que outra pessoa nos aconselhe o que devemos fazer».

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Adaptar a mensagem ao local

É a algo fundamental a quem faz uma comunicação. Saber a audiência e o local onde se está a falar para que não hajam surpresas.

Este intróito vem a propósito de uma notícia do Jornal de Negócios onde li que o presidente executivo do Twitter foi a Barcelona falar das potencialidades do seu negócio.

E que exemplos deu? Deu exemplos de vários notáveis que deixavam as mensagens curtas como instrumento de trabalho. Falou de artistas, activistas, desportistas.

Só que Dick Costolo cometeu um erro: deu o exemplo do uso do twitter por Cristiano Ronaldo. Resultado: foi vaiado. Esqueceu-se que estava em Barcelona, falar do Real Madrid nunca.

Oráculo (226)

«Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal»

Friedrich Nietzsche

Parabéns à Ativism

São quatro anos de muito profissionalismo e de excelentes trabalhos em diversas áreas de um grupo que sempre se assumiu de comunicação integrada.

A Ativism tem ganho prémios internacionais e feito trabalhos de relevo. É um grande empregador num momento de crise em Portugal e isso é muito importante.

Um cumprimento ao líder Arlindo Frazão e à sua equipa. Em especial aos que conheço Pedro Rodrigues, Elgar Rosa, Rui Café.

O segredo da Coca Cola

Ferreira Fernandes brilhante como sempre aqui.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Oráculo (225)

«Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração!

Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?

A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore,dance e viva intensamente antes que a cortina se feche!»

Arnaldo Jabor

Dias Ferreira candidato ao Sporting

Um mau candidato à Presidência do clube.

Aqui, Luís Paixão Martins diz tudo sobre o momento destes candidatos todos à cadeira do leão.

Uma saudação à BAN e ao Armandino

Hoje, vejo na Meios mais uma conta ganha pela BAN, do meu amigo Armandino Geraldes.

Queria-lhe dar uma palavra de saudação pelo trabalho desenvolvido. Tem uma equipa curta, mas muito competente e profissional a desenvolver trabalho de comunicação em marcas e empresas muito relevantes e várias delas cotadas.

Conheço-o há 13 anos, sempre discreto, fazendo o seu trabalho e nunca se envolvendo em polémicas pois não é do feitio dele. Não anda em blogs nem associações, vai trabalhando, muitíssimo, e fazendo andar uma máquina que premeia quem trabalha bem.

É um excelente player do mercado. E uma pessoa com quem sempre gosto de conversar.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Piada do dia

Não é uma história muito engraçada para nós sportinguistas, mas tem piada, via Patrícia Marques no Facebook

Depois da bica cheia e da "italiana", chegou ao mundo dos cafés mais uma inovação:

Hoje, logo de manhã, um indivíduo, chega a uma pastelaria e diz:
...- Quero um café à SPORTING!

O empregado, estupefacto, pergunta:
- À SPORTING???!!!! Como é que eu tiro isso?

- Fraquinho, muito fraquinho...

Aí está o PR After Work Norte

Ora aí está a voar para outros ares uma iniciativa de sucesso do blog PiaR, especialmente do Rodrigo Saraiva, que depois de 3 sucessos em Lisboa, agora vai estar no cais de Gaia.

Fica o Fernando Moreira de Sá com as honras do convento desta feita. Desejo que tudo corra bem, com muito sucesso e com muitas pessoas da comunicação aí pelo Norte.

E a nota de que apoio sempre o que é positivo para o mercado, algo que alguns, por pura estupidez e complexos difíceis de explicar deviam fazer e não fazem. Talvez porque estas saudáveis jornadas de convívio entre consultores de comunicação não dão prémios, apenas bons momentos de descontracção e de contacto entre quem trabalha em comunicação.

Fica o promo lançado pelo PiaR.

O tema da Ordem dos Consultores de Comunicação

Tenho sido defensor da criação de uma Ordem dos Consultores de Comunicação. Tenho recebido muitas mensagens de apoio e algumas disponibilidades para estudar e conversar sobre o assunto e também críticas de pessoas que não concordam, o que é perfeitamente natural.

Do Pedro Faleiro recebi este texto que publico com muito gosto.

O tema da Ordem dos Consultores em Comunicação (ou associação, ou outra coisa do género) foi sempre algo que defendi a bem dos profissionais que actuam no sector e de uma clarificação de quem faz ou quê?

Sinceramente chateia-me referências em determinada imprensa que quando não sabem como designar certa pessoa utilizam expressões como "o/a relações públicas", "o/a comunicador/a", etc.

Nunca vi uma referência a alguém com "o/a Psicólogo/a" ou "o/a Técnico Oficial de Contas" ou outra profissão qualquer a quem de facto não o é. As designações de relações públicas, comunicador e empresário servem de refúgio a determinadas personalidades para evitar a palavra "desempregado". Palavra que não é de todo desprestigiante. Ela não define uma pessoa mas uma condição (momentânea, espera-se!). Ora em determinados círculos assumir essa condição é sinónimo de "morte social".

Por isso, sempre é melhor ser qualquer coisa que ninguém ponha em causa para parecer bem na legenda da fotografia. A bem da verdade, certa imprensa também "engoliu" o frete. Tornou-se, ela própria, num "gestor de recursos humanos" e toca de distribuir “profissões de legenda” (não sei porquê lembrei-me da música do Sam the Kid - Poetas de Karaoke).

Divagações à parte, uma organização que represente os profissionais do sector e que ponha "ordem" na quantidade de atropelos à profissão é bem-vinda.

A APECOM representa as empresas, a APCE é um misto de representação (empresas+profissionais), falta uma que só represente os profissionais, independentemente do sitio onde trabalham (em agências, público, privado, social) ou mesmo daqueles que, mesmo sem emprego, querem ser valorizados profissionalmente.

Partilho um exemplo.

Um familiar recebeu a semana passada a cédula profissional emitida pela recentemente criada Ordem dos Psicólogos. Na carta que acompanha a mesma, refere-se que o número da carteira profissional deve constar nos relatórios, trabalhos, artigos e tudo mais que este psicólogo faça profissionalmente. Serve esse número (essa chancela) para dar credibilidade ao autor e à profissão que exerce. É um género de "intel inside" aplicado aos Psicólogos. É criar uma marca para os Psicólogos. É valorizar a sua profissão.

Ora, eu também quero o meu "intel inside". Algo que distinga aquilo que eu e muito outros fazemos daquilo que os "Consultores de Karaoke" fazem.

Pedro Faleiro

Oráculo (224)

«Deus, para a felicidade do homem, inventou a fé e o amor. O Diabo, invejoso, fez o homem confundir fé com religião e amor com casamento»

Machado de Assis

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Oráculo (223)

«Ao envelhecermos, tornamo-nos mais loucos e mais sagazes»

La Rochefoucauld

A vitalidade de Moniz Pereira

Não tive oportunidade de escrever sobre os 90 anos de vida do Prof. Mário Moniz Pereira. Como ele disse com humor o 4x20 mais 10.

O Sporting e Portugal terão sempre uma dívida de gratidão com o homem que trabalhou 39 anos para o nosso país ter o seu primeiro ouro olímpico.

Construiu campeões, manteve a chama do ecletismo de um país que vive, vibra e às vezes parece que pára só com o futebol. Foram medalhas, títulos, recordes que Moniz Pereira conseguiu com os seus atletas para o Sporting e para Portugal.

A sua vitalidade e presença são focos de optimismo e de bem estar com a vida para quem contacta com ele. Além do desporto foi compositor e criador de diversas músicas. E continua uma das vozes mais activas para que o tão falado ecletismo seja sempre uma realidade pois é uma fonte de actividade de famílias em diversas modalidades. Parabéns Professor.

A Dama de Ferro

Foi através do Expresso que vi as primeiras imagens de Meryl Streep caracterizada como Margareth Thatcher. Um filme que se aguarda com expectativa.

Cultura mais pobre

Com o desaparecimento de Gérard Castello-Lopes, fotógrafo e distribuidor de cinema.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Expresso substitui colunistas

Tenho vindo a acompanhar as despedidas de alguns colunistas do Expresso que eu costumava ler.

Hoje, António Pires de Lima, antes, António José Seguro e António Pinto Leite que ali escrevia há mais de 20 anos regularmente, ele que é um discreto grande analista político. E provavelmente também Ruben de Carvalho, homem culto e das primeiras pessoas com quem falei no Parlamento, lá para os idos de 1995.

Vamos ver quem os substituirá.

Candidatura de João Rocha Jr ao Sporting

O pai foi o melhor presidente do Sporting e com quem me dava bem, logo, o seu nome é muito forte para o universo leonino saudoso dos bons tempos e títulos de João Rocha que conseguiu deixar a imagem de ecletismo.

Foi no futebol, basquetebol, hóquei em patins, atletismo e nunca se viu tanta entrada de sócios através da prática da ginástica, um notável trabalho do professor Reis Pinto. Aliás, foi com ele, ainda na rua do Passadiço que fiquei com a ligação ao meu clube.

Leio que Jr. promete uma equipa sem ligações ao passado e isso também é um trunfo. É uma espécie de candidatura geracional. Não conheço a sua capacidade para falar em público, apesar de na sua vida empresarial contactar com muita gente, apesar de sempre ter mantido a discrição.

Mas se Braz da Silva foi atacado, João Rocha Jr também o será. Virão muitas ameaças por certo dos que querem prolongar o actual estado de coisas. A candidatura de Godinho Lopes tem seguido a estratégia de reunir uma série de pessoas para evitar que elas falem, o que não sei se será bom.

É natural que mais candidaturas possam surgir, o Sporting é um clube grande e apetecível. Vou acompanhando.

Oráculo (222)

«A guerra é um massacre de homens que não se conhecem em benefício de outros que se conhecem mas não se massacram»

Paul Valéry

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Dar aqui uma ajuda ao PiaR

Parece que anda a pulular por aí, vamos ver se pia. Isto

Uma questão de whiskies

O Manuel Falcão está sempre atento às grandes publicações e também ao mundo do espectáculo. Faz aqui uma chamada de atenção para uma entrevista de Lauren Bacall à Vanity Fair , actriz com uma das vozes mais quentes do cinema e que entrou em grandes clássicos dos filmes "noir".

Ela foi casada com Humphrey Bogart e contam as histórias do cinema que ele morreu depois de ter bebido um milhão de whiskies e que no dia que ela partir já terá bebido alguns milhões mais.

Oráculo (221)

«Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira»

Che Guevara

Santana dá lição de racionalidade ao BE

Pedro Santana Lopes diz tudo sobre esta moção de censura do Bloco de Esquerda. Parece que andam a brincar às moções de censura e todos os dias se cria algo que não é positivo para os mercados, numa altura em que há sinais de ligeira recuperação.

«Era o que faltava andarmos aos sons dos tambores do Bloco de Esquerda ou do PCP para decidir quando é que há eleições em Portugal», disse. Veja tudo por aqui.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Oráculo (220)

«Discurso é igual a vestido. Não pode ser tão curto que escandalize nem tão longo que entristeça»

José Alencar

A melhor sociedade de advogados do ano

Acompanho sempre com interesse a Advocatus pois interessam-me assuntos das sociedades de advogados e Direito. Aqui fica a lista de candidatas a melhor sociedade portuguesa do ano.

Braz da Silva sai da corrida ao Sporting

Esta é a notícia mais importante do dia. O empresário Braz da Silva abandona corrida ao Sporting.

Arrancou muito bem, ganhando notoriedade e ocupando bem os espaço mediático, mas agora parece que vai sair de cena. Os motivos, no meu entender como sócio do Sporting, é que são preocupantes.

Uma pressão do status quo que pretende controlar a sucessão e o seguimento das coisas como elas estão. Isso é grave. Braz da Silva, por nada ter a ver o passado recente, podia ser um bom sinal de ruptura.

O Sporting, aristocrata falido, continua a ser um ninho de egos, de notáveis com pouca responsabilidade em que a sua personalidade se substitui à importãncia e à dimensão do clube. É uma tristeza.

PS: a demissão de Costinha, que tem de se referir disse algumas verdades, foi um bom acto de gestão da direcção demissionária.

A solidão dos tempos modernos

Havia um tempo em que todos no bairro se conheciam. Era o tempo em que se batia à porta para pedir açucar ou ajuda aos vizinhos se tivessem um problema doméstico.

As sociedades modernas trouxeram parafernálias tecnológicas, até que se chegou ao tempo em que apareceram redes chamadas sociais em que toda a gente pode falar com toda a gente apesar da distãncia ser enorme entre essas pessoas.

Hoje, vivemos numa sociedade de auto-gratificação, onde há amizade, naturalmente, mas que privilegia o interesse pessoal face ao da comunidade e ao outro.

Esta notícia da senhora que esteve morta nove anos no chão da cozinha sem que ninguém se lembrasse é bem o espelho de uma sociedade mediática, que pouco se importa com o que vive ao lado. Onde o mediatismo de uns pouco vale face à solidão da maioria.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Oráculo (219)

«A felicidade às vezes é uma benção, mas geralmente é uma conquista»

Dizem que o autor desta bela frase é desconhecido

Agências de comunicação no Sporting

É salutar que numa campanha tão importante como é a do Sporting estejam envolvidas agências de comunicação. Para já, a Fonte (do universo LPM) e a Cunha Vaz & Associados.

Acredito será uma boa luta e espero que bem jogada, como eu gostaria de ver o Sporting jogar dentro das quatro linhas.

Do lado da Fonte, Alda Telles, profissional de créditos firmados e o Nuno Maia que foi jornalista desporivo e depois com passagem pela comunicação política. Do outro lado, o António Cunha Vaz, que dispensa apresentações e provavelmente o Miguel Morgado, excelente relações públicas, com boas experiências na comunicação e grande sportinguista.

Braz da Silva arrancou muito bem, marcando o terreno de maneira a eliminar o máximo de adversários possíveis, dando-se a conhecer e com perfil capaz de romper com tempos recentes. Confesso que não gostei da entrevista da TVI e precisa de melhorar o seu discurso.

Godinho Lopes conhece bem a realidade do clube, mas é um homem discreto, pouco galvanizador, e segue uma linha de continuidade. Vamos ver as suas primeiras intervenções. Mas mantenho a convicção que ambos necessitam de intenso trabalho de comunicação.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Oráculo (218)

«O rei que é afável no falar, fácil na aproximação, amável no aspecto, atende às reivindicações justas e hostil às injustas, é amado, defendido e cultuado por todo o povo»

Séneca

Costinha polémico mas com alguma verdade

Costinha não tem tido bons resultados no Sporting. Agora tenta sacudir a água do capote por algumas decisões. Foi polémico mas também diz algumas verdades: «com tostões não podemos ter equipa de milhões». Veja aqui declarações.

Novo grafismo da GQ

Há alturas em que basta dizer: bom grafismo.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Já tenho saudades dos prémios Reputação da APECOM

Confesso que agora, antes de apanhar o Alfa para a região centro, estava cheio de vontade de escrever alguma coisa divertida.

Tenho pena que os prémios Reputação da APECOM já tenham sido entregues pois são um excelente tónico para o humor. Aliás, hoje, o Jorge Azevedo, bem disposto e de bem com a vida como sempre, ainda se deixou inspirar pelos ditos Prémios e escreveu este post.

Deixo uma sugestão: a APECOM não poderá fazer mensalmente mais prémios Reputação? É que era uma maravilha para quem participa, os mesmos recolhiam mais uns prémios para as propostas de New Business, faziam uma cerimónia inclusiva e simulavam que estavam a fazer qualquer coisa.

Os espertos que jogam no Euromilhões e na lotaria habilitavam-se, os burros que não o fazem gozavam o espectáculo. Era giro não era? Todos os meses. Já tenho saudades dos Prémios Reputação.

Oráculo (217)

«Concede ao teu espírito o hábito da dúvida, e ao teu coração o da tolerância»

Arthur Schnitzler

O fim do multiculturalismo

É um problema para as sociedades modernas, nomeadamente para as mais avançadas na Europa, ter um sistema agregador e que respeite a variedade étnica e cultural de outros povos.

David Cameron foi muito corajoso, na linha de Angela Merkel, a anunciar o fim do multiculturalismo que marca bastante a actual sociedade britânica.

«O Estado deve confrontar e não confraternizar com as organizações islâmicas que se mostram ambíguas perante os direitos humanos universais, incluindo os das mulheres e o respeito por outros credos. Necessitamos menos de tolerância passiva dos últimos anos e mais de um liberalismo musculado acivo», disse.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Datena: um fenómeno brasileiro

Quem vai ao Brasil e abre um televisor fica sempre impressionado por aqueles programas de cariz policial, com helicópteros perseguindo traficantes, revelando dramas humanos e violência.

Na condução está sempre uma figura forte, quase sempre estilo vendedor de banha da cobra ou pregador, com linguagem agressiva e na ponta da língua sempre a caça aos corruptos.

O ícone actual desse estilo de programas de informação é José Luís Datena, da Band, algo que não temos por cá. Via Estadão deixo esta reportagem com ele que é muito sugestiva e engraçada.

Black Swan: a pulsão interior para lá do bem e do mal

Gosto de filmes que dividem a crítica. Já vi notas fantásticas e apenas uma estrela dados ao Black Swan - O Cisne Negro, filme de Darren Aronofsky, que já tinha trazido o Wrestler, com o Mickey Rourke.

Aqui é o bailado, "O Lago dos Cisnes", como fundo a um thriller psicológico que traz uma bailarina perfeita como cisne branco conseguir transformar-se no cisne negro que o encenador pretende.

Natalie Portman é perfeita na busca da perfeição, os planos dos pés e dos dedos que mostram toda a dureza do processo de trabalho para se atingir essa mesma dificuldade extrema que é a perfeição.

Mas o filme é muito mais do que isso. O cisne branco é uma menina doce e meiga, envolta na pressão de três personagens negras e que durante todo o filme estão sempre vestidos de preto: o encenador (Vincent Cassel), a mãe (Barbara Hershey), a rival e tentação ambulante (Mila Kunis).

Ela é o cisne branco perfeito, mas tem dificuldades como cisne negro. É aqui que se abre a pulsão interior, o jogo do bem e do mal. A Nina, para essa transformação desejada, falta-lhe uma coisa, uma palavra muito arredada hoje dos processos comunicacionais mas que é muito importante: o afã.

A pulsão interior, o desejo vital, a vontade indómita de conquista e de levar ao objectivo desejado. Neste filme é a perfeição e a conquista do lado negro para a levar a primeira bailarina. E é aqui que se defronta nesse thriller psicológico.

Ontem, quando via o filme, lembrei-me de um prodigioso filme de início de carreira do Polanski: Repulsa, com uma catherine Deneuve boneca tímida, face ao fogo e ao amor da sua irmã. Nesse filme, o processo de transformação interior de Deneuve leva-a a tornar-se uma assassina sem explicação plausível num filme rodado em preto e branco pleno de tensão.

Neste formidável Black Swan, vê-se o crescimento desse afã, o lado negro a impor-se ao cisne branco tímido mas ultra-profissional. A perfeição é atingida à custa de se perder uma parte da personalidade. Natalie Portman faz papel portentoso num filme tenso, duro, por vezes chocante.

Mourinho: um fenómeno de comunicação e marketing

Espreitem este artigo que é um excelente estudo do efeito de José Mourinho em termos de liderança, propaganda e marketing.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Oráculo (216)

«Se alguém não encontra a felicidade em si mesmo, é inútil que a procure noutro lugar»

La Rochefoucald

Dallas vai voltar

Li ontem no I que a mítica série Dallas que fez enorme furor nos anos 80 estará de volta.

Foram 357 episódios em todas as temporadas, marcadas por uma grande personagem chamada J.R. Ewing. Diz a notícia que os mais velhinhos, JR, Bobby e Sue Ellen também vão entrar na saga que marcará o combate entre os filhos John Ross e Christopher. Aqui tenho pena que não regresse a Pamela (Victoria Principal) que era um dos meus xódós de jovem.

As sagas de família, Dallas, Dinasty, Falcon Crest, Knots Landing marcaram uma época e hoje este tipo de novelas americanas não tem tido grande sucesso, por isso vamos aguardar.

Deixo uma nota que na 3a temporada de Dallas, a que revela quem atirou sobre JR (acho que foi a irmã de Sue Ellen que era linda de morrer) aparece uma especialista em PR que vai tentar recuperar a imagem de JR e da Ewing Oil (que, como sempre, acaba na cama dele) e que tem grandes diálogos sobre comunicação se quiserem espreitar.

PS: alguém que diga á jornalista do I, que fez uma caixa com a identificação dos personagens da foto, que o senhor à direita não é Gary Ewing, é o capataz Ray Krebbs, que depois descobre que é filho ilegítimo do patriarca Jock Ewing

A saída de Liedson

Foi momento triste ontem em Alvalade. Foi numa marisqueira, sem som, que vi aquelas imagens arrepiantes de homens e mulheres sportinguistas a chorar a saída de Liedson.

Estou grato por ele ter sido o melhor artilheiro dos últimos 20 anos, mas não me esqueço que todos os anos houve um caso Liedson e algumas coisas ainda estão por contar.

Em termos pessoais, a mim Acosta - que grande e matreiro avançado - marca-me mais do que Liedson. Acosta -e De Franceschi e césar Prates, que davam muito jeito - ainda hoje têm o Sporting no coração e colaboram com o clube. Vamos ver Liedson.

Mas a tristeza era também pelo momento do clube. Defendi sempre Paulo sérgio, que não é tão mau treinador assim e tem carácter, que tem a pior equipa de futebol que eu vi jogar com este símbolo ao peito.

Quem tomar o rumo do clube vai ter logo de dispensar Costinha que é uma enorme desilusão e que terá de explicar muito bem o negócio Valdez, eu já o sei. E Paulo Sérgio neste momento também já não tem condições para continuar.

A Couceiro ainda sobra capital de simpatia, mas neste mercado de Inverno não conseguiu substituir Liedson e foi buscar um jogador mediano que causou muitos problemas em Paços de Ferreira.

O momento é de pesar, o Sporting precisa de nova esperança.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Consequências para os prémios Reputação da APECOM

Através do Facebook do Carlos José Teixeira, Luís Paixão Martins pede a minha explicação sobre os ridículos prémios e que estão a ser motivo de gozo mesmo em empresas que foram nomeadas e ganharam os tais Reputação da APECOM.

«Oh Rui, explique-me a mim, que estou distante do "sector", como é que os associados da Apecom "comem" isto. Gostava de perceber» Luís Paixão Martins.

Como já tinha dito estes prémios são um consolo para a parolice nacional que é a de nas propostas de New Business de algumas empresas a primeira página das mesmas ser dedicada aos prémios já conquistados. Assim, alguns vão enriquecer essas primeiras páginas.

Depois, a APECOM tem 35 empresas, aos prémios concorreram também empresas com projectos próprios e outras agências que não estão na APECOM, foram 16 no total. Significa que nem metade da APECOM levou a sério os projectos desta direcção e decidiu não concorrer. Algo a salientar numa liderança.

Depois, ainda, disfarçaram mal a ideia de se promoverem pois nenhum trabalho de consultores é salientado. Na lista estão as agências e as empresas para quem o trabalho foi efectuado. Então e a tal intenção de premiar os consultores de comunicação? Onde é que eles estavam?

Quanto à pergunta directa que me faz o Lpm: eu interesso-me imenso pelo sector, mas ainda estou mais distante do que ele pois não faço parte de nenhuma associação do sector. Logo, não conheço bem o que faz um associado da APECOM dentro da APECOM.

Tenho a certeza é que na APECOM os desafios positivos e construtivos que eu lancei para o sector não devem interessar muito, porque não dão prémios. Pelo que me dizem nas reuniões da APECOM discute-se a Briefing, a LPM, o Lpm e provavelmente na próxima reunião o Spin Doutor. Legítimo, mas muito pobre para uma associação de algumas empresas do sector.

As consequências destes ridículos prémios Reputação se tudo fosse normal era algumas saídas de empresas da APECOM, demonstrando descontentamento pelo actual estado de coisas na APECOM que se tem tornado na coutada de poucos e com muito pouco de positivo para o sector (?).

Também estranho que pessoas que considero, entre outras o António Cunha Vaz, a Paula Gustavo, a Susana Monteiro, o Pedro Reis, o Tiago Franco, o Elgar Rosa ainda se encontrarem por lá. Mas, de facto, é deprimente e até dá vontade de rir a Reputação destes Prémios.

O ridículo dos Prémios Reputação da APECOM

Deixo o que o Rui Camarinha, grande profissional da GCI, ex-director da Briefing, escreveu no seu twitter: «Que raio de país este onde quem organiza um concurso de reputação é premiado oito vezes! Chiça, acho que vou emigrar para o Egipto!».

Eu não pretendo emigrar, apenas sorrio com a falta de bom senso de uma associação que dia-a-dia vai perdendo a credibilidade. Já esperava isto e até já esperava, como escrevi ontem num comentário no Facebook, que teriam de arranjar até um prémio para pagar os serviços de segurança.

Expliquem lá ao povo porque é que os consultores de comunicação do ano foram nomeados aqueles e não foram a Sandra Silva, a Renata Pinto, a Sónia Dias, o Alexandre Guerra, a Inês Saraiva, a Inês Santos, o Francisco Crujo, o João Reis, o João Malha, entre tantos outros, por exemplo? O júri conhece o trabalho dos consultores de comunicação? Não, não conhece.

A APECOM que continue a brincar aos prémios e a distribuir oferendas aos amigos. Não se esqueça é disto, que isto é que é importante para a sua reputação:

«O verdadeiro papel da APECOM é, para lá de promover o nosso mercado, é dar-lhe outro gás e outra importância algo que não tem feito e sobretudo trazer reputação ao mercado. Querem sugestões? Vou dar mais de borla e agradeço que não se façam de virgens púdicas dizendo que não sabem de nada, quando todos sabem! Vejamos:

A APECOM deve proibir e criticar quem contrata capangas para bater em clientes que não pagam.

A APECOM deve pronunciar-se sobre ataques perfeitamente inacreditáveis de associados a outros associados e a quem não é associado.

A APECOM não pode ver sinistras criaturas a ofender, dizer mentiras e calúnias sobre outros players do mercado e assobiar para o lado.

A APECOM tem de tomar medidas duras contra os especialistas do dumping que só contribuem para desvalorizar o nosso mercado.

A APECOM tem de publicar uma lista de caloteiros pessoais e empresariais como aviso a todas as empresas que trabalham neste sector sobre possíveis clientes maus pagadores.

A APECOM, no meu entender, tem muita gente decente, empenhada, competente e séria. Vou dar ao Salvador e à sua direcção até ao fim do mês de Fevereiro para ver posição pública da APECOM sobre certas coisas que todos sabem, mas ninguém toma medidas».

É tempo de mostrar que, mais do que a preocupação de ir premiar alguns com os prémios anunciados, a APECOM está atenta ao mercado e quer valorizar o papel das empresas e profissionais de Conselho em Comunicação.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A solução para a crise

Dois sorteios de Euromilhões semanais. Aí está a última esperança para quem quer fugir a dificuldades e tornar-se milionário.

A solução não passa por novas políticas de emprego, fomento de empreendedorismo, aposta nas PME. A solução chama-se...sorte.

Nota importante: Portugal é o país que mais joga no Euromilhões. Diz muito sobre a nossa maneira de ser.

Oráculo (215)

«Se o Rei quiser o que é honesto, ninguém quererá outra coisa»

Séneca

Hoje, há Prémios Reputação

Parece que toca a todos é o esforço que irão fazer para agradar a gregos e troianos.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Sporting à Braz e os Bastonários

Tenho seguido com atenção José Braz da Silva, que hoje assumiu a candidatura à presidência do Sporting.

Aguardo as suas ideias e programa e também a sua equipa. Mas há algo que já caiu bem no universo leonino: O ter dito que não aceita remuneração enquanto presidente do Sporting.

Não me choca que um Presidente seja remunerado ou receba prémios de gestão. Aliás, outras duas respeitáveis instituições, Benfica e Porto, seguem modelos distintos nesse capítulo. Luis Filipe Vieira nada aufere, Pinto da Costa tem salário e prémios.

Mas algo que chocava os adeptos leoninos era o salário de Bettencourt com tão parcos resultados. O empresário segue pois outra via, mas mantendo que em determinadas áreas deve haver profissionais bem recompensados pelo seu trabalho em prol de uma tão grande instituição e marca como é o Sporting.

Noutro campo, uma palavra sobre os Bastonários dos advogados e médicos. Marinho Pinto e José Manuel Silva, oriundos da mesma região, a primeira preocupação que tiveram foi atribuir um salário a si próprios sendo os primeiros nessas instituições a fazê-los. são caminhos.

John Barry: parte o criador das músicas de James Bond

Partiu John Barry, grande criador de músicas para cinema, nomeadamente para 11 filmes de James Bond.

Quem comprar um cd com todas as músicas dos filmes de 007 vai encontrar melodias fantásticas e algum do melhor pop que se fez em determinadas décadas. Barry e as suas músicas ajudaram a mitificar o agente secreto mais conhecido em todo o mundo.

Barry foi um inovador, actualmente com 77 anos era consultor de David Arnold o novo homem para as músicas de Bond. Por sinal, foi ele, através do twitter, que anunciou a morte do homem que o inspirou e ensinou ao longo destes últimos anos.

James Bond vai voltar, dizia no final de todos os filmes, John Barry será eterno e por isso voltará sempre à nossa memória.

Dixo a mais bonita das suas músicas para mim: You Only Live Twice.

Oráculo (214)

«A paz do coração é o paraíso dos homens»

Platão

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Lembrete à APECOM

Como este mês é mais curto, queria relembrar que fiz um desafio, de boa fé, e com o desejo que a APECOM dê provas de que quer um mercado de Conselho em Comunicação saudável e que a nossa profissão de consultores tenha mais reconhecimento.

Escrevi há uns tempos isto e o convite é válido até ao final deste mês:

«O verdadeiro papel da APECOM é, para lá de promover o nosso mercado, é dar-lhe outro gás e outra importância algo que não tem feito e sobretudo trazer reputação ao mercado. Querem sugestões? Vou dar mais de borla e agradeço que não se façam de virgens púdicas dizendo que não sabem de nada, quando todos sabem! Vejamos:

A APECOM deve proibir e criticar quem contrata capangas para bater em clientes que não pagam.

A APECOM deve pronunciar-se sobre ataques perfeitamente inacreditáveis de associados a outros associados e a quem não é associado.

A APECOM não pode ver sinistras criaturas a ofender, dizer mentiras e calúnias sobre outros players do mercado e assobiar para o lado.

A APECOM tem de tomar medidas duras contra os especialistas do dumping que só contribuem para desvalorizar o nosso mercado.

A APECOM tem de publicar uma lista de caloteiros pessoais e empresariais como aviso a todas as empresas que trabalham neste sector sobre possíveis clientes maus pagadores.

A APECOM, no meu entender, tem muita gente decente, empenhada, competente e séria. Vou dar ao Salvador e à sua direcção até ao fim do mês de Fevereiro para ver posição pública da APECOM sobre certas coisas que todos sabem, mas ninguém toma medidas».

É tempo de mostrar que, mais do que a preocupação de ir premiar alguns com os prémios anunciados, a APECOM está atenta ao mercado e quer valorizar o papel das empresas e profissionais de Conselho em Comunicação.

Já o disse e mantenho: se a APECOM para lá de distribuir prémios avançar com medidas sérias eu estarei aqui a a dar o meu prémio REPUTAÇÃO à APECOM, se não o fizer acho que fica tudo dito sobre o que importa verdadeiramente à APECOM. Desejo sinceramente que o Presidente e os seus associados tomem medidas e eu aqui estarei para elogiar. Ou não, se tudo ficar na mesma.

Oráculo (213)

«Os homens cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim e não encontram o que procuram. E, no entanto, o que eles procuram poderia ser achado numa só rosa»

Antoine de St. Exupery

Algo difícil

Vejam lá Mário Soares.