Já o disse que às vezes vivemos num país de faz-de-conta. Uma das coisas mais incríveis que vi nos últimos tempos foi um cordão humano em Cantanhede em apoio ao jovem que fez tudo para conseguir a fama. Se calhar até enganar-se a si próprio.
Reparem na notícia do Público «Renato Seabra confessou à polícia que matou Carlos Castro, atacando-o "por vários meios, incluindo": "asfixiou-o", "apunhalou-o com um saca-rolhas", "pisou-o", "bateu a cabeça de Castro contra um monitor de televisão" e "cortou-lhe os testículos"».
Aqui pelo Público fica a saber-se que Renato Seabra se vai declarar inocente. Se assim é, quem fez ao jornalista Carlos castro tudo o atrás descrito. Não se enganem, o jovem é português. O tal país do faz-de-conta.
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Boa ideia em Guimarães - Capital da Cultura
Utilizar um evento marcante, criando condições para que essa terra deixe uma marca no futuro e condições para o seu desenvolvimento económico através de actividades culturais é uma excelente ideia de quem conduz Guimarães-Capital da Cultura.
Trazer cineastas como Jean-Luc Godard ou Peter Greenaway, juntando Manoel de Oliveira e outros novos talentos para filmarem Guimarães é uma ideia que deixa lastro para o futuro. Pode ler aqui no Público.
Trazer cineastas como Jean-Luc Godard ou Peter Greenaway, juntando Manoel de Oliveira e outros novos talentos para filmarem Guimarães é uma ideia que deixa lastro para o futuro. Pode ler aqui no Público.
Etiquetas:
Cinema,
Cultura,
Guimarães Capital da Cultura,
imagem de marca,
Rui Calafate
Oráculo (212)
«A partir de um certo ponto, o dinheiro deixa de ser o objetivo. O interessante é o jogo»
Aristóteles Onassis
Aristóteles Onassis
domingo, 30 de janeiro de 2011
Berlusconi, o rei do porno e Itália
O El Pais hoje faz grande artigo sobre Silvio Berlusconi no seu suplemento em papel com o título "Berlusconi resiste" (pode ler por aqui).
O cineasta Nanni Moretti, crónico critico do actual PM e que fez um filme que o satirizava, "O Caimão", põe o dedo na ferida: «O problema é da esquerda. Berlusconi é uma consequência da devassa e não a sua causa».
O que hoje salta sobre Itália para o mundo é o espectáculo do "bunga-bunga", prostituição, belas mulheres que caiem na cama do sultão para subir na vida. As festas privadas onde Berlusconi diz que não há «orgias apenas coisas elegantes e com classe».
As mulheres italianas (algumas) revoltam-se, outras seguem o jogo que sempre aconteceu em itália. Concursos de beleza e o salto para a ribalta como pin-ups de programas de televisão e um casamento milionário ou com uma celebridade. Sempre foi assim.
Os machões italianos ainda se divertem, ou julgam que não? Senão como se compreenderia que Berlusconi continue a cair no goto de metade dos italianos?
Agora até surge um filme porno baseado nas proezas de Berlusconi e nas suas festas de bunga-bunga (confesso que adoro a expressão). Aliás, o rei do porno, Rocco Siffredi, que encarna o personagem que retrata o magnata/Primeiro-Ministro já o elogiou: «os italianos devem estar orgulhosos de Berlusconi, um homem que aos 74 anos ainda faz amor».
Itália é um grande e belo país, assim continuará a ser. É um país de arte e do espectáculo. E, esse, tem sempre de continuar.
O cineasta Nanni Moretti, crónico critico do actual PM e que fez um filme que o satirizava, "O Caimão", põe o dedo na ferida: «O problema é da esquerda. Berlusconi é uma consequência da devassa e não a sua causa».
O que hoje salta sobre Itália para o mundo é o espectáculo do "bunga-bunga", prostituição, belas mulheres que caiem na cama do sultão para subir na vida. As festas privadas onde Berlusconi diz que não há «orgias apenas coisas elegantes e com classe».
As mulheres italianas (algumas) revoltam-se, outras seguem o jogo que sempre aconteceu em itália. Concursos de beleza e o salto para a ribalta como pin-ups de programas de televisão e um casamento milionário ou com uma celebridade. Sempre foi assim.
Os machões italianos ainda se divertem, ou julgam que não? Senão como se compreenderia que Berlusconi continue a cair no goto de metade dos italianos?
Agora até surge um filme porno baseado nas proezas de Berlusconi e nas suas festas de bunga-bunga (confesso que adoro a expressão). Aliás, o rei do porno, Rocco Siffredi, que encarna o personagem que retrata o magnata/Primeiro-Ministro já o elogiou: «os italianos devem estar orgulhosos de Berlusconi, um homem que aos 74 anos ainda faz amor».
Itália é um grande e belo país, assim continuará a ser. É um país de arte e do espectáculo. E, esse, tem sempre de continuar.
Etiquetas:
Bunga bunga,
Itália,
Rocco Siffredi,
Rui Calafate,
Silvio berlusconi
Oráculo (211)
«Há pessoas que transformam o sol numa simples mancha amarela, mas há também aquelas que fazem de uma simples mancha amarela o próprio sol»
Pablo Picasso
Pablo Picasso
sábado, 29 de janeiro de 2011
Os 66 anos de A Bola
Desde miúdo era o jornal desportivo que se lia lá por casa. Trisemanário desportivo na altura.
A Bola foi uma escola de jornalistas, de grandes jornalistas e grandes peças bem escritas em português. Durante muito tempo era o grande canal de contacto entre Portugal e os portugueses na diáspora e um excelente veículo da nossa língua.
Grandes mestres como Vitor santos, Carlos Pinhão, Aurélio Márcio, Alfredo Farinha deram o seu cunho na cosntrução deste grande jornal.
Hoje, continua também a ser, agora com Vitor Serpa e Fernando Guerra, por exemplo. A Bola faz hoje 66 anos, os meus parabéns.
A Bola foi uma escola de jornalistas, de grandes jornalistas e grandes peças bem escritas em português. Durante muito tempo era o grande canal de contacto entre Portugal e os portugueses na diáspora e um excelente veículo da nossa língua.
Grandes mestres como Vitor santos, Carlos Pinhão, Aurélio Márcio, Alfredo Farinha deram o seu cunho na cosntrução deste grande jornal.
Hoje, continua também a ser, agora com Vitor Serpa e Fernando Guerra, por exemplo. A Bola faz hoje 66 anos, os meus parabéns.
Etiquetas:
A Bola,
Clube de Jornalistas,
Comunicação,
Fernando Guerra,
media,
Rui Calafate,
Vitor Serpa
Os dois caminhos para o Sporting: os candidatos
Gosto muito de tertúlias sportinguistas, tenho muio gosto em promover movimentos de sócios e adeptos que amam o meu clube, porque sabemos que o nosso Sporting atravessa momentos difíceis.
Para estas eleições vamos ter dois candidatos e duas maneiras de encarar o clube. É quase certo que teremos o empresário José Braz da Silva e Godinho Lopes.
O empresário é descrito pelo credível Agostinho Abade como um novo João Rocha, o melhor presidente do Sporting de que tenho memória. Apresenta-se com sportinguismo, capacidade de liderança, bons contactos e mais importante de que tudo: dinheiro, muito dinheiro.
Sabendo nós que as receitas do clube estão cativas para pagar o serviço da dívida à banca, só alguém com capacidade de injecção de capital ali pode fazer alguma coisa. Senão, arriscamo-nos a ser um novo Belenenses (digo-o com tristeza pois é um clube pelo qual tenho muita simpatia), perdendo força desportiva e de marca e sobrevivendo com o pouco que resta.
José Braz da Silva terá de ser uma liderança carismática, popular, empolgante e galvanizadora. Atento aos poderes do futebol, mas marcando uma linha própria de intervenção, com uma equipa credível, bons valores no futebol e nunca descuidando a Marca Sporting Clube de Portugal.
Por seu lado, Godinho Lopes marca um traço de continuidade na aristocracia que governou mal o clube desde o projecto Roquette, com parcos resultados desportivos e depauperando gravemente a imagem do clube que foi perdendo influência e níveis de afluência aos jogos.
Godinho Lopes é um homem reservado e discreto, competente mas pouco carismático, mas dificilmente capaz de dar alegria à família leonina. Mas tem um trunfo forte: Luís Duque, que caíu no coração dos sócios pela conquista do campeonato, mas não teve a coragem de enfrentar segmentos do clube para contratar José Mourinho, sem esquecer que endividou fortemente o clube com as suas contratações.
Aqui neste plano, sem querer influenciar o empresário José Braz da Silva, ele pode jogar um trunfo forte e popular junto da massa associativa: dizer que conta com José Couceiro e que no final da época avaliará os até agora fracos desempenhos de Costinha e Paulo Sérgio para tranquilizar o plantel.
Teremos carisma contra discrição, sócios contra a aristocracia que conduz o actual Sporting, dinheiro vs. a triste modorra do colete de forças imposto pela banca pela má gestão do clube durante os últimos anos. Queremos um Sporting campeão ou apenas um Sporting cumpridor das suas obrigações bancárias?
Não conheço pessoalmente os dois candidatos e naturalmente que aguardo como sócio 6095 programas e listas. Mas a base do que quero para o futuro tenho em mim há muito decidido.
Para estas eleições vamos ter dois candidatos e duas maneiras de encarar o clube. É quase certo que teremos o empresário José Braz da Silva e Godinho Lopes.
O empresário é descrito pelo credível Agostinho Abade como um novo João Rocha, o melhor presidente do Sporting de que tenho memória. Apresenta-se com sportinguismo, capacidade de liderança, bons contactos e mais importante de que tudo: dinheiro, muito dinheiro.
Sabendo nós que as receitas do clube estão cativas para pagar o serviço da dívida à banca, só alguém com capacidade de injecção de capital ali pode fazer alguma coisa. Senão, arriscamo-nos a ser um novo Belenenses (digo-o com tristeza pois é um clube pelo qual tenho muita simpatia), perdendo força desportiva e de marca e sobrevivendo com o pouco que resta.
José Braz da Silva terá de ser uma liderança carismática, popular, empolgante e galvanizadora. Atento aos poderes do futebol, mas marcando uma linha própria de intervenção, com uma equipa credível, bons valores no futebol e nunca descuidando a Marca Sporting Clube de Portugal.
Por seu lado, Godinho Lopes marca um traço de continuidade na aristocracia que governou mal o clube desde o projecto Roquette, com parcos resultados desportivos e depauperando gravemente a imagem do clube que foi perdendo influência e níveis de afluência aos jogos.
Godinho Lopes é um homem reservado e discreto, competente mas pouco carismático, mas dificilmente capaz de dar alegria à família leonina. Mas tem um trunfo forte: Luís Duque, que caíu no coração dos sócios pela conquista do campeonato, mas não teve a coragem de enfrentar segmentos do clube para contratar José Mourinho, sem esquecer que endividou fortemente o clube com as suas contratações.
Aqui neste plano, sem querer influenciar o empresário José Braz da Silva, ele pode jogar um trunfo forte e popular junto da massa associativa: dizer que conta com José Couceiro e que no final da época avaliará os até agora fracos desempenhos de Costinha e Paulo Sérgio para tranquilizar o plantel.
Teremos carisma contra discrição, sócios contra a aristocracia que conduz o actual Sporting, dinheiro vs. a triste modorra do colete de forças imposto pela banca pela má gestão do clube durante os últimos anos. Queremos um Sporting campeão ou apenas um Sporting cumpridor das suas obrigações bancárias?
Não conheço pessoalmente os dois candidatos e naturalmente que aguardo como sócio 6095 programas e listas. Mas a base do que quero para o futuro tenho em mim há muito decidido.
Etiquetas:
Godinho Lopes,
José Braz da Silva,
Rui Calafate,
Sporting
Partiu o José Pedro Barreto, uma referência
Das primeiras notícias que vi hoje, a mais infeliz é a partida do José Pedro Barreto para outro lado qualquer onde possa ver a política internacional como gostava.
Conheci-o no Semanário, sempre discreto, envolto em pilhas de jornais internacionais onde era um grande editor.
Das primeiras vezes que falei com ele, levei-lhe um dos meus cadernos onde tinha vários artigos dele anotados ao longo dos tempos, pois desde novo habituei-me a acompanhar o que se passa lá por fora. Ficou satisfeito por um miúdo acompanhar as suas prosas.
Ainda há pouco tempo acompanhou a Cimeira da Nato e esteve até às 4 da manhã a comentar o discurso de Obama na TVI 24, como lembra o Júlio Magalhães por aqui. Um grande abraço ao José Pedro Barreto e os meus sentidos pêsames à família e amigos.
Conheci-o no Semanário, sempre discreto, envolto em pilhas de jornais internacionais onde era um grande editor.
Das primeiras vezes que falei com ele, levei-lhe um dos meus cadernos onde tinha vários artigos dele anotados ao longo dos tempos, pois desde novo habituei-me a acompanhar o que se passa lá por fora. Ficou satisfeito por um miúdo acompanhar as suas prosas.
Ainda há pouco tempo acompanhou a Cimeira da Nato e esteve até às 4 da manhã a comentar o discurso de Obama na TVI 24, como lembra o Júlio Magalhães por aqui. Um grande abraço ao José Pedro Barreto e os meus sentidos pêsames à família e amigos.
Etiquetas:
Jornalistas,
José Pedro Barreto,
Rui Calafate,
Semanário
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
A revolução Facebook e Twitter
Com todos os tumultos no Egipto uma medida foi logo tomada: desligarem a internet. A queda de Ben Ali na Tunísia e tudo o mais que irá acontecer am África terá um dedo de facebook e de twitter. Leia esta notícia para se compreender melhor o que se passa por aquelas paragens.
Coisas verdadeiramente importantes
Leio pelo Briefing uma notícia verdadeiramente importante e que me interessa. A vida não é só trabalho.
Oráculo (209)
«Política é quase tão excitante quanto a guerra, e quase tão perigosa. Na guerra, você só pode ser morto uma vez, mas, em política, muitas vezes»
Winston Churchill
Winston Churchill
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Mad Men em risco
O contrato entre o criador, Matthew Weiner, da série sobre publicidade e que perpassa os anos 50 e 60 dos Estados Unidos e a emissora AMC já terminou e ainda não foi renovado.
Mad Men é uma das séries preferidas de muita gente e das mais galardoadas da televisão americana e era natural o seu seguimento. Mas os seus criadores, por causa disso, ainda não voltaram a escrever.
Seria uma pena que um marco para os seguidores de séries, tal como 24, Lost, Deadwood ou The Wire, terminasse já.
Mad Men é uma das séries preferidas de muita gente e das mais galardoadas da televisão americana e era natural o seu seguimento. Mas os seus criadores, por causa disso, ainda não voltaram a escrever.
Seria uma pena que um marco para os seguidores de séries, tal como 24, Lost, Deadwood ou The Wire, terminasse já.
Etiquetas:
Deadwood,
Lost,
Mad Men,
Matthew Weiner,
publicidade,
Rui Calafate,
séries de tv,
the Wire
O novo projecto de Rangel
Ainda ontem me perguntavam ao almoço se o projecto de Emídio Rangel seria viável face à conjuntura difícil que atravessamos e ainda faltava, na altura, a deliberação da ERC para a viabilização da rádio que pretendia.
Respondi que os momentos são difíceis, mas desconhecia a estrutura accionista e o capital que vão suportar os projectos de Rangel para a rádio, um semanário e uma televisão. Continuo a desconhecer, mas há algo que tenho presente.
1- Pelo que tem sido anunciado, o grupo de Rangel vai conseguir 100 novos empregos na área da comunicação social, num momento em que as redacções são cada vez mais curtas. E isso é positivo.
2- Pelo seu historial, Emídio Rangel garante um selo de qualidade aos projectos que habitualmente desenvolve. E isso é bom sinal.
Emídio Rangel esteve na fundação da TSF, na SIC e foi o visionário que apostou na SIC-Notícias que é hoje na Europa um dos únicos canais (juntamente com a Roménia) de informação líderes no cabo.
Não sei quem será a sua equipa, mas será sempre um projecto dele próprio e penso que poderá ser importante para o universo mediático português, por isso só posso saudar Emídio Rangel, que será sempre um dos nomes para a história da comunicação social portuguesa, por esta arrojada aposta.
Respondi que os momentos são difíceis, mas desconhecia a estrutura accionista e o capital que vão suportar os projectos de Rangel para a rádio, um semanário e uma televisão. Continuo a desconhecer, mas há algo que tenho presente.
1- Pelo que tem sido anunciado, o grupo de Rangel vai conseguir 100 novos empregos na área da comunicação social, num momento em que as redacções são cada vez mais curtas. E isso é positivo.
2- Pelo seu historial, Emídio Rangel garante um selo de qualidade aos projectos que habitualmente desenvolve. E isso é bom sinal.
Emídio Rangel esteve na fundação da TSF, na SIC e foi o visionário que apostou na SIC-Notícias que é hoje na Europa um dos únicos canais (juntamente com a Roménia) de informação líderes no cabo.
Não sei quem será a sua equipa, mas será sempre um projecto dele próprio e penso que poderá ser importante para o universo mediático português, por isso só posso saudar Emídio Rangel, que será sempre um dos nomes para a história da comunicação social portuguesa, por esta arrojada aposta.
Etiquetas:
Comunicação,
Emídio rangel,
rádio,
Rui Calafate,
televisão
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
Bibi e o país do faz de conta
Portugal é um país esquizofrénico ou bipolar. Tem múltiplas personalidades, tem momentos de êxtase e outros de profunda depressão.
Sou um tipo optimista por natureza e alegre quase sempre. Mas espreitando o meu país, é muito difícil às vezes conviver pacificamente com ele.
Ontem e hoje somos bombardeados por novas declarações do senhor Carlos Silvino, o famoso Bibi.
Neste fim-de-semana passou despercebida uma pequena notícia que dizia que Bibi deixou o causídico que o acompanhou no processo Casa Pia ou Carlos Cruz como preferirem, José Maria Martins.
Quem está atento diagnosticou que alguma estratégia iria mudar. Ontem e hoje vimos que afinal o senhor Bibi desmente tudo o que disse, casa de Elvas, conhecer os julgados e que os senhores da PJ é que são uns malandros.
Vamos entrar novamente num carrossel de diz que disse, vamos ver o reaparecimento de carlos Cruz que finalmente estava em silêncio e vamos ter este processo a agitar-se.
Os jovens outra vez a viverem os seus traumas e uma instituição séria, bem gerida, com trabalho social fantástico e a ultrapassar este mar de lama a voltar a entrar nesta fogueira mediática.
A justiça novamente em causa e mais rios de tinta sobre o assunto. O senhor Bibi deixou o Kispo vermelho mas parece que não quer sair de cena. Portugal tem o dever de punir os criminosos.
Sou um tipo optimista por natureza e alegre quase sempre. Mas espreitando o meu país, é muito difícil às vezes conviver pacificamente com ele.
Ontem e hoje somos bombardeados por novas declarações do senhor Carlos Silvino, o famoso Bibi.
Neste fim-de-semana passou despercebida uma pequena notícia que dizia que Bibi deixou o causídico que o acompanhou no processo Casa Pia ou Carlos Cruz como preferirem, José Maria Martins.
Quem está atento diagnosticou que alguma estratégia iria mudar. Ontem e hoje vimos que afinal o senhor Bibi desmente tudo o que disse, casa de Elvas, conhecer os julgados e que os senhores da PJ é que são uns malandros.
Vamos entrar novamente num carrossel de diz que disse, vamos ver o reaparecimento de carlos Cruz que finalmente estava em silêncio e vamos ter este processo a agitar-se.
Os jovens outra vez a viverem os seus traumas e uma instituição séria, bem gerida, com trabalho social fantástico e a ultrapassar este mar de lama a voltar a entrar nesta fogueira mediática.
A justiça novamente em causa e mais rios de tinta sobre o assunto. O senhor Bibi deixou o Kispo vermelho mas parece que não quer sair de cena. Portugal tem o dever de punir os criminosos.
Etiquetas:
Carlos Cruz,
Carlos Silvino,
Portugal,
Rui Calafate
Obama: emprego e dívida
Neste domingo o suplemento de economia do El Pais trazia quatro páginas sobre as prioridades económicas de Barck Obama para se poder reeleger.
Ontem, no estado da Nação Obama bateu na tecla do emprego (palavra utilizada 25 vezes) e no controle da dívida. Falou da supremacia americana e como o país deve ser o melhor do mundo para fazer negócios. Pode ver um resumo por aqui.
Ontem, no estado da Nação Obama bateu na tecla do emprego (palavra utilizada 25 vezes) e no controle da dívida. Falou da supremacia americana e como o país deve ser o melhor do mundo para fazer negócios. Pode ver um resumo por aqui.
Etiquetas:
Barack Obama,
Comunicação Política,
Estados Unidos,
Rui Calafate
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Consultor: um advogado pago pelos Conselhos
Através do PiaR podemos ler esta reflexão da Catarina Vasconcelos, directora-geral da LPM.
Seguindo a sua tese, todas as pessoas têm direito à defesa da sua imagem e reputação no universo mediático. Quem faz Conselho em Comunicação deve zelar por esse direito inalienável, contribuindo com o seu trabalho, a sua especialidade e os seus conselhos.
Lembrei-me deste post do Luís Paixão Martins que falou das 3 escolas de PR, baseado num artigo da revista Economist. Na altura chamei a essas três faces o angelical, o dark side e o advogado.
Exactamente. O advogado. O Consultor de Comunicação é um parceiro, um advogado dos interesses da sua empresa, mas também das empresas, instituições, marcas e pessoas que representa.
Mas é aí que eu quero chegar. Falta o reconhecimento à nossa profissão, à sua força e importância. Querem um exemplo?
Qualquer pessoa sabe que quando se senta com um advogado já sabe que vai ser onerada pelo tempo que este lhe dispensou. É normal e estabelecido que qualquer empresa paga o aconselhamento jurídico desde que o solicite. Quem almoça com um advogado para ouvir as suas opiniões já sabe que mais tarde lhe virá a factura.
E o que se passa com Conselho em Comunicação? Excluindo os clientes que já pagam o "fee" mensal, é normal uma pessoa gostar de ouvir um consultor de comunicação que tenha visão global das coisas. Mas acha ainda normal ser apenas um encontro de amigos para um aconselhamento informal.
No dia em que a força da nossa actividade for reconhecida, uma das maiores justificações para a criação de uma Ordem dos Consultores de Comunicação, já sabemos que poderemos enviar a factura depois do almoço.
Seguindo a sua tese, todas as pessoas têm direito à defesa da sua imagem e reputação no universo mediático. Quem faz Conselho em Comunicação deve zelar por esse direito inalienável, contribuindo com o seu trabalho, a sua especialidade e os seus conselhos.
Lembrei-me deste post do Luís Paixão Martins que falou das 3 escolas de PR, baseado num artigo da revista Economist. Na altura chamei a essas três faces o angelical, o dark side e o advogado.
Exactamente. O advogado. O Consultor de Comunicação é um parceiro, um advogado dos interesses da sua empresa, mas também das empresas, instituições, marcas e pessoas que representa.
Mas é aí que eu quero chegar. Falta o reconhecimento à nossa profissão, à sua força e importância. Querem um exemplo?
Qualquer pessoa sabe que quando se senta com um advogado já sabe que vai ser onerada pelo tempo que este lhe dispensou. É normal e estabelecido que qualquer empresa paga o aconselhamento jurídico desde que o solicite. Quem almoça com um advogado para ouvir as suas opiniões já sabe que mais tarde lhe virá a factura.
E o que se passa com Conselho em Comunicação? Excluindo os clientes que já pagam o "fee" mensal, é normal uma pessoa gostar de ouvir um consultor de comunicação que tenha visão global das coisas. Mas acha ainda normal ser apenas um encontro de amigos para um aconselhamento informal.
No dia em que a força da nossa actividade for reconhecida, uma das maiores justificações para a criação de uma Ordem dos Consultores de Comunicação, já sabemos que poderemos enviar a factura depois do almoço.
Oráculo (206)
«A única ilusão que realmente curtimos na vida reaparece uma vez por semana: é o sábado»
Nelson Rodrigues
Nelson Rodrigues
Facebook traz divórcios
As redes sociais são fantásticas e são de facto uma nova ferramenta de comunicação. O Facebook é um fenómeno também em Portugal.
Mas não ha bela sem senão, um estudo inglês diz que por causa da rede criada por Mark Zuckerberg já aconteceram 28 milhões de divórcios. pode ler por aqui.
Mas não ha bela sem senão, um estudo inglês diz que por causa da rede criada por Mark Zuckerberg já aconteceram 28 milhões de divórcios. pode ler por aqui.
Etiquetas:
Facebook,
Mark Zuckerberg,
Redes Sociais,
Rui Calafate
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
Eu não sou a Maya, Helga ou Martas
Em Dezembro de 2009 escrevi esta pequena nota. Vi que o Miguel Albano, um bom valor ao serviço da GCI, sugeriu a leitura deste artigo do Público. Tinha-o lido ontem em papel e já estava à espera pelo título do Paulo Moura de algo assim.
Acho muito respeitável o que a Maya, Helga Barroso, Marta Aragão Pinto ou Marta Whannon fazem mas não é o trabalho que nós que trabalhamos em PR/Conselho em Comunicação fazemos. Mas compreendo o Miguel Albano.
Hoje, qualquer donzela que se despe numa revista, passados uns tempos, para lá das presenças, já é Relações Públicas. Habitualmente de um espaço nocturno ou de algum evento. Alguns tentam fazer trabalhos de comunicação associados.
E que trabalhos são esses? Simples, eu explico. Muitas destas senhoras gostam de expor a sua vida, vender fotos a paparazzis e serem fontes de revistas "del corazón". Depois convidam uns amigos colunáveis ou com "fama" (alguns com a fama apenas de não fazerem nada) para essa festa ou evento e chama-se os mesmos fotógrafos a quem venderam o seu exclusivo da sua vida privada e geram-se umas fotos desse evento em revistas.
Estas pessoas que são "relações públicas" não são especialistas em consultoria estratégica de comunicação nem assessoria mediática, mas podem ser úteis num trabalho de comunicação. Podem ser parceiras da nossa actividade, nunca consultoras.
Podemos ser excelentes relações públicas na nossa actividade, simpáticos, educados, afáveis, respeitadores. Mas, sinceramente, eu não faço o trabalho destas senhoras e não pretendo ser capa da Maxmen ou afins. Sou Consultor de Comunicação.
Acho muito respeitável o que a Maya, Helga Barroso, Marta Aragão Pinto ou Marta Whannon fazem mas não é o trabalho que nós que trabalhamos em PR/Conselho em Comunicação fazemos. Mas compreendo o Miguel Albano.
Hoje, qualquer donzela que se despe numa revista, passados uns tempos, para lá das presenças, já é Relações Públicas. Habitualmente de um espaço nocturno ou de algum evento. Alguns tentam fazer trabalhos de comunicação associados.
E que trabalhos são esses? Simples, eu explico. Muitas destas senhoras gostam de expor a sua vida, vender fotos a paparazzis e serem fontes de revistas "del corazón". Depois convidam uns amigos colunáveis ou com "fama" (alguns com a fama apenas de não fazerem nada) para essa festa ou evento e chama-se os mesmos fotógrafos a quem venderam o seu exclusivo da sua vida privada e geram-se umas fotos desse evento em revistas.
Estas pessoas que são "relações públicas" não são especialistas em consultoria estratégica de comunicação nem assessoria mediática, mas podem ser úteis num trabalho de comunicação. Podem ser parceiras da nossa actividade, nunca consultoras.
Podemos ser excelentes relações públicas na nossa actividade, simpáticos, educados, afáveis, respeitadores. Mas, sinceramente, eu não faço o trabalho destas senhoras e não pretendo ser capa da Maxmen ou afins. Sou Consultor de Comunicação.
Etiquetas:
Conselho em comunicação,
helga barroso,
Maya,
Relações Públicas,
Rui Calafate
Análise das Presidenciais
Ontem fui fazendo uns apontamentos para o Facebook, vou agora sistematizar mais aquilo que escrevi.
Portugal assiste a 53,3% de abstenção, algo que se esperava e os inacreditáveis problemas informáticos numa democracia do século XXI não são desculpa. A campanha foi má, cinzenta, sem esperança e pouco galvanizadora, e marcada por campanhas negativas que ainda afstaram mais as pessoas da classe política.
Para lá da abstenção, queria fazer notar que houve record absoluto de votos brancos e nulos: 191 mil (4,3%) e 86 mil (1,9%, respectivamente. Este também um forte sinal de descontentamento.
Cavaco Silva - É o presidente eleito com menos votos e é o presidente reeleito com a vitória mais fraca. Mas ganhou. Quer se queira quer não, a sua credibilidade foi manchada pelos casos BPN e o da Coelha. Ganhou fruto de ser o candidato que melhor está preparado para esta situação de crise, vendeu estabilidade. Na hora do discurso mostrou-se ressentido com os ataques que lhe fizeram (e ele sabe quem os fez) o que não é positivo, mas lançou o soundbite da noite como ontem escrevi: ««lutem pelo vosso futuro, terão em mim um aliado».
Manuel Alegre - Foi triste e desgarrada a sua campanha. A seu tempo escrevi que estava num colete de forças imposto pelo casamento anti-natura PS/BE. Durante algum tempo deixou o seu partido refém do resultado que teve nas últimas presidenciais. Fez chantagem, diga-se. E sai de cena sabendo que a referência verdadeira do socialismo democrático se chama Mário Soares, que ontem deve ter sorrido ao olhar para o Altis.
Fernando Nobre - O grande erro dos analistas da noite de ontem. Tentaram comparar o seu resultado com o de Soares o que é errado. Há 5 anos o candidato independente chamou-se Manuel Alegre e teve 20%. Fernando Nobre pelo seu prestígio arrancou bem, depois fez das piores campanhas e das piores intervenções de que eu tenho memória nos últimos anos. A galinha e o pedido para lhe darem um tiro. Nobre era o que tinha potencial de crescimento mais interessante mas nunca conseguiu passar a mensagem correcta junto dos media. Os seus 14% são de quem os apanhar no futuro. Nobre é mais um que fala de cidadania tal como falaram Pintasilgo e Alegre em anteriores presidenciais. Há sempre quem vote anti-sistema.
Francisco Lopes - fez o seu tirocínio para futuro líder, melhorou muito durante a campanha e fez o trajecto que já anteriormente carvalhas e Jerónimo fizeram. Segurou bem o seu eleitorado.
José Manuel Coelho - Com as suas tiradas à beira do ridículo tocou em assuntos sérios. Com 4% foi a grande surpresa da noite, mais o excelente resultado na Madeira. Sozinho vestiu a pele anti-corrupção e convenceu milhares de pessoas em todo o país. Ele vai andar por aí.
Defensor Moura - prefiro não comentar pois foi muito triste.
Notas finais: foi uma eleição sem agências de comunicação e notou-se muito a falta delas, o seu profissionalismo, aconselhamento e a capacidade de detectar as melhores mensagens. mesmo sem elas, não faltaram as campanhas negativas que foram da lavra dos staffs dos candidatos, o que diz bastante sobre a maneira de fazer política em portugal.
As empresas de sondagens, mais uma vez, acertaram na noite eleitoral e erram constantemente nos períodos que a antecede.
A TVI apresentou uma sondagem para legislativas e deu PSD 36% PS 30%, o que prova que os eleitores sabem separar presidenciais unipessoais e eleições partidárias.
Por último, a TVI perguntou a Marcelo quem serão os candidatos em 2016. E concordo com ele: ao contrário do que tem sido hábito vai haver mais candidatos à direita do que à esquerda.
Portugal assiste a 53,3% de abstenção, algo que se esperava e os inacreditáveis problemas informáticos numa democracia do século XXI não são desculpa. A campanha foi má, cinzenta, sem esperança e pouco galvanizadora, e marcada por campanhas negativas que ainda afstaram mais as pessoas da classe política.
Para lá da abstenção, queria fazer notar que houve record absoluto de votos brancos e nulos: 191 mil (4,3%) e 86 mil (1,9%, respectivamente. Este também um forte sinal de descontentamento.
Cavaco Silva - É o presidente eleito com menos votos e é o presidente reeleito com a vitória mais fraca. Mas ganhou. Quer se queira quer não, a sua credibilidade foi manchada pelos casos BPN e o da Coelha. Ganhou fruto de ser o candidato que melhor está preparado para esta situação de crise, vendeu estabilidade. Na hora do discurso mostrou-se ressentido com os ataques que lhe fizeram (e ele sabe quem os fez) o que não é positivo, mas lançou o soundbite da noite como ontem escrevi: ««lutem pelo vosso futuro, terão em mim um aliado».
Manuel Alegre - Foi triste e desgarrada a sua campanha. A seu tempo escrevi que estava num colete de forças imposto pelo casamento anti-natura PS/BE. Durante algum tempo deixou o seu partido refém do resultado que teve nas últimas presidenciais. Fez chantagem, diga-se. E sai de cena sabendo que a referência verdadeira do socialismo democrático se chama Mário Soares, que ontem deve ter sorrido ao olhar para o Altis.
Fernando Nobre - O grande erro dos analistas da noite de ontem. Tentaram comparar o seu resultado com o de Soares o que é errado. Há 5 anos o candidato independente chamou-se Manuel Alegre e teve 20%. Fernando Nobre pelo seu prestígio arrancou bem, depois fez das piores campanhas e das piores intervenções de que eu tenho memória nos últimos anos. A galinha e o pedido para lhe darem um tiro. Nobre era o que tinha potencial de crescimento mais interessante mas nunca conseguiu passar a mensagem correcta junto dos media. Os seus 14% são de quem os apanhar no futuro. Nobre é mais um que fala de cidadania tal como falaram Pintasilgo e Alegre em anteriores presidenciais. Há sempre quem vote anti-sistema.
Francisco Lopes - fez o seu tirocínio para futuro líder, melhorou muito durante a campanha e fez o trajecto que já anteriormente carvalhas e Jerónimo fizeram. Segurou bem o seu eleitorado.
José Manuel Coelho - Com as suas tiradas à beira do ridículo tocou em assuntos sérios. Com 4% foi a grande surpresa da noite, mais o excelente resultado na Madeira. Sozinho vestiu a pele anti-corrupção e convenceu milhares de pessoas em todo o país. Ele vai andar por aí.
Defensor Moura - prefiro não comentar pois foi muito triste.
Notas finais: foi uma eleição sem agências de comunicação e notou-se muito a falta delas, o seu profissionalismo, aconselhamento e a capacidade de detectar as melhores mensagens. mesmo sem elas, não faltaram as campanhas negativas que foram da lavra dos staffs dos candidatos, o que diz bastante sobre a maneira de fazer política em portugal.
As empresas de sondagens, mais uma vez, acertaram na noite eleitoral e erram constantemente nos períodos que a antecede.
A TVI apresentou uma sondagem para legislativas e deu PSD 36% PS 30%, o que prova que os eleitores sabem separar presidenciais unipessoais e eleições partidárias.
Por último, a TVI perguntou a Marcelo quem serão os candidatos em 2016. E concordo com ele: ao contrário do que tem sido hábito vai haver mais candidatos à direita do que à esquerda.
Etiquetas:
Cavaco Silva,
Comunicação Política,
fernando Nobre,
Manuel Alegre,
Presidenciais,
Rui Calafate
Oráculo (205)
«Os problemas da vitória são mais agradáveis dos que os da derrota, mas não são menos difíceis»
Winston Churchill
Winston Churchill
domingo, 23 de janeiro de 2011
O Turista
Dei-me ao trabalho de ir ver O Turista, que junta dois dos maiores talentos de Hollywood, Angelina Jolie e Johnny Depp, e um dos realizadores que mais me surpreendeu com um dos melhores filmes dos últimos anos, "A vida dos outros", Florian Henckel von Donnersmarck.
O filme é perfeitamente ridículo, com belas imagens de Veneza, um dos piores que vi no cinema nos últimos anos. Só alguém que não percebe nada de cinema poderá achar este filme sequer razoável. Que desperdício de talentos e que hora e quarenta minutos tão mal perdidos.
Hoje, na revista do Correio da Manhã, Francisco José Viegas resume tudo de maneira simples: «tudo o resto é confrangedor. Angelina jolie é pirosa, escanzelada, diz as piores frases dos últimos anos de cinema vulgar. O ritmo é o de uma espécie de perseguição de gôndolas em Veneza com direcção de Manoel de Oliveira».
O filme é perfeitamente ridículo, com belas imagens de Veneza, um dos piores que vi no cinema nos últimos anos. Só alguém que não percebe nada de cinema poderá achar este filme sequer razoável. Que desperdício de talentos e que hora e quarenta minutos tão mal perdidos.
Hoje, na revista do Correio da Manhã, Francisco José Viegas resume tudo de maneira simples: «tudo o resto é confrangedor. Angelina jolie é pirosa, escanzelada, diz as piores frases dos últimos anos de cinema vulgar. O ritmo é o de uma espécie de perseguição de gôndolas em Veneza com direcção de Manoel de Oliveira».
Etiquetas:
Angelina Jolie,
Cinema,
Francisco José Viegas,
johnny Depp,
O Turista,
Rui Calafate
Oráculo (204)
«Se o voto mudasse alguma coisa, eles o aboliriam»
Ken Livingstone
Ken Livingstone
Etiquetas:
Ken Livingstone,
Oráculo,
Presidenciais,
Rui Calafate
sábado, 22 de janeiro de 2011
Sporting Sempre
Ontem aqui dei nota do momento e dos candidatos do Sporting, chamando a atenção para o nascimento do Movimento Sporting Sempre, um grupo de sócios sportinguistas desalinhados de qualquer candidatura até ao momento mas que amam o seu clube.
Gente atenta deve ter dado conhecimento ao jornal A Bola que hoje na sua página 15 dá espaço e foto ao rosto deste Movimento, o meu amigo e grande leão Rui Morgado.
Que chama a atenção para o facto de «muitos estarem inconformados com o estado a que chegou o clube. O desânimo é total». Que o reinado de José Eduardo Bettencourt «começou por criar esperança nos adeptos mas foi um desastre». Vou continuar atento.
Gente atenta deve ter dado conhecimento ao jornal A Bola que hoje na sua página 15 dá espaço e foto ao rosto deste Movimento, o meu amigo e grande leão Rui Morgado.
Que chama a atenção para o facto de «muitos estarem inconformados com o estado a que chegou o clube. O desânimo é total». Que o reinado de José Eduardo Bettencourt «começou por criar esperança nos adeptos mas foi um desastre». Vou continuar atento.
Oráculo (203)
«O aspecto mais triste da vida de hoje é que a ciência ganha em conhecimento mais rapidamente que a sociedade em sabedoria»
Isaac Asimov
Isaac Asimov
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Campanhas eleitorais negativas
O jornal I decidiu ouvir três directores de agências de comunicação sobre campanhas eleitorais. No caso decidiu ouvir-me a mim e aos meus colegas António Cunha Vaz e Salvador da Cunha.
Não gosto de falar em campanhas negras, nunca estive envolvido em nenhuma, prefiro falar de "campanhas negativas".
A minha conversa foi mais longa do que o reproduzido. Acrescento agora o que ainda me lembro. Disse que as campanhas negativas incidem sempre sobre o carácter dos candidatos e nunca são ingénuas.
Disse que nenhuma agência de comunicação esteve envolvida nestas presidenciais que seja conhecida, no entanto, não deixou esta campanha de ter as marcas negativas do BPN e BPP, o que prova que o "dark side" também existe nas equipas políticas dos candidatos. Discutiu-se pouco Portugal, ideias e esperança foram algo inexistentes.
Chamei a atenção de que qualquer campanha negativa agrava ainda mais a ténue confiança que os portugueses têm nos políticos e os repugna e afasta dos mesmos.
Dei exemplos de França, onde nas últimas presidenciais se dizia que o casamento de Sarkozy era uma farsa e o facto é que se veio a confirmar com o novo casamento com Carla Bruni ou na não relação entre Ségolene Royal e o seu marido François Hollande que, efectivamente, se viriam a divorciar.
E por último, o caso americano. Querem maior campanha negativa do que dizer que Obama é muçulmano? Pois foi assim que o tentaram atacar e não conseguiram. Habitualmente as campanhas negativas não trazem mais-valias ao político que as faz.
Não gosto de falar em campanhas negras, nunca estive envolvido em nenhuma, prefiro falar de "campanhas negativas".
A minha conversa foi mais longa do que o reproduzido. Acrescento agora o que ainda me lembro. Disse que as campanhas negativas incidem sempre sobre o carácter dos candidatos e nunca são ingénuas.
Disse que nenhuma agência de comunicação esteve envolvida nestas presidenciais que seja conhecida, no entanto, não deixou esta campanha de ter as marcas negativas do BPN e BPP, o que prova que o "dark side" também existe nas equipas políticas dos candidatos. Discutiu-se pouco Portugal, ideias e esperança foram algo inexistentes.
Chamei a atenção de que qualquer campanha negativa agrava ainda mais a ténue confiança que os portugueses têm nos políticos e os repugna e afasta dos mesmos.
Dei exemplos de França, onde nas últimas presidenciais se dizia que o casamento de Sarkozy era uma farsa e o facto é que se veio a confirmar com o novo casamento com Carla Bruni ou na não relação entre Ségolene Royal e o seu marido François Hollande que, efectivamente, se viriam a divorciar.
E por último, o caso americano. Querem maior campanha negativa do que dizer que Obama é muçulmano? Pois foi assim que o tentaram atacar e não conseguiram. Habitualmente as campanhas negativas não trazem mais-valias ao político que as faz.
Etiquetas:
António Cunha Vaz,
Comunicação Política,
Rui Calafate,
Salvador da Cunha
Nota sobre o Sporting
Diz-se que o Sporting é um clube em crise, com falta de dinheiro e com falta de resultados desportivos.
O meu clube vai entrar num processo eleitoral, acredito com mais de um candidato, algo que fará lembrar as eleições dos tempos antigos de Jorge Gonçalves e Sousa Cintra - quando apareceu com dois telefones na capa da Bola apelidado de Rei das Águas.
É isso que quero fazer notar. O Sporting tem muita gente boa, mas não sei se bons candidatos. Um dos melhores candidatos ninguém fala, nem sei se quer ser, mas mandei-lhe hoje uma mensagem para ver como estavam os seus pensamentos.
O Sporting continua a ser um clube sexy e atraente, com uma enorme força e vitalidade e com enorme mediatismo. Logo, muitos querem aparecer. Dou nota também, pois têm-me ligado sobre isso, que a vaga de fundo de que alguns jornais falam sobre Rogério Alves, está a ser contrariada com uma forte vaga de fundo contra Rogério Alves.
Chamo a atenção para o Movimento Sporting Sempre, jovens quadros desalinhados de qualquer poder, que amam o seu clube e que se está a formar. O Sporting precisa de ser Sporting e não uma entidade tutelada por não-sócios.
O Sporting não precisa de grandes banqueiros na sua liderança, precisa de um grande Presidente que pela sua força negociará naturalmente com a banca ecom os diversos parceiros e patrocinadores.
O Sporting precisa de um presidente com vigor, que construa uma boa equipa e que consiga voltar a encher os estádios. O Sporting não precisa de oportunistas nem de aventureiros.
O meu clube vai entrar num processo eleitoral, acredito com mais de um candidato, algo que fará lembrar as eleições dos tempos antigos de Jorge Gonçalves e Sousa Cintra - quando apareceu com dois telefones na capa da Bola apelidado de Rei das Águas.
É isso que quero fazer notar. O Sporting tem muita gente boa, mas não sei se bons candidatos. Um dos melhores candidatos ninguém fala, nem sei se quer ser, mas mandei-lhe hoje uma mensagem para ver como estavam os seus pensamentos.
O Sporting continua a ser um clube sexy e atraente, com uma enorme força e vitalidade e com enorme mediatismo. Logo, muitos querem aparecer. Dou nota também, pois têm-me ligado sobre isso, que a vaga de fundo de que alguns jornais falam sobre Rogério Alves, está a ser contrariada com uma forte vaga de fundo contra Rogério Alves.
Chamo a atenção para o Movimento Sporting Sempre, jovens quadros desalinhados de qualquer poder, que amam o seu clube e que se está a formar. O Sporting precisa de ser Sporting e não uma entidade tutelada por não-sócios.
O Sporting não precisa de grandes banqueiros na sua liderança, precisa de um grande Presidente que pela sua força negociará naturalmente com a banca ecom os diversos parceiros e patrocinadores.
O Sporting precisa de um presidente com vigor, que construa uma boa equipa e que consiga voltar a encher os estádios. O Sporting não precisa de oportunistas nem de aventureiros.
Estrela Serrano e as presidenciais
Estrela Serrano é uma figura muito respeitável e uma referência para quem trabalha no mercado de Conselho em Comunicação. Com reflexões sobre o papel da imprensa e dos assessores publicadas e com a sua experiência enquanto responsável pela comunicação das Presidências de Mário Soares.
Leio um magnífico artigo dela na Briefing (edição em papel deste mês), com o título "As campanhas ainda são o que eram", sobre estas cinzentas eleições presidenciais. Deixo algumas passagens.
«A organização das campanhas e as mensagens dos candidatos continuam a ser adaptadas às rotinas, formatos e lógicas dos media tradicionais e, por outro lado, estes funcionam como legitimadores das mensagens divulgadas nas redes sociais».
«Trata-se em geral de uma cobertura que valoriza sobretudo o negativo e o sensacional».
«As sondagens são matéria noticiosa por excelência porque correspondem aos aspectos mais dramáticos e controversos da política. Contribuem também para uma visão cínica e superficial das eleições».
«Pode pois concluir-se que pouca coisa mudou na maneira como candidatos e jornalistas concebem uma campanha eleitoral e a sua cobertura jornalística».
Leio um magnífico artigo dela na Briefing (edição em papel deste mês), com o título "As campanhas ainda são o que eram", sobre estas cinzentas eleições presidenciais. Deixo algumas passagens.
«A organização das campanhas e as mensagens dos candidatos continuam a ser adaptadas às rotinas, formatos e lógicas dos media tradicionais e, por outro lado, estes funcionam como legitimadores das mensagens divulgadas nas redes sociais».
«Trata-se em geral de uma cobertura que valoriza sobretudo o negativo e o sensacional».
«As sondagens são matéria noticiosa por excelência porque correspondem aos aspectos mais dramáticos e controversos da política. Contribuem também para uma visão cínica e superficial das eleições».
«Pode pois concluir-se que pouca coisa mudou na maneira como candidatos e jornalistas concebem uma campanha eleitoral e a sua cobertura jornalística».
Etiquetas:
Comunicação,
Estrela Serrano,
Presidenciais,
Rui Calafate
Oráculo (202)
«O desejo de agradar é para o espírito o mesmo que o adorno para a beleza»
William Shakespeare
William Shakespeare
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Salvador pede-me esclarecimentos, eu esclareço
O Salvador da Cunha, neste post, dá-me até ao fim do dia para eu esclarecer sobre o assunto de que fala. Demorei hora e meia a responder, pois antes não pude por motivos profissionais.
Caro Salvador a minha independência e sentido de justiça são os mesmos de sempre. Uma vez disse que não pertencia à APECOM nem à LPMCOM e, naturalmente, acrescento que também não pertenço à LIFTCOM.
Nunca me pronunciei antes sobre as trocas de galhardetes do Salvador e do Luís. Não estou em nenhum lado da barricada. «O meu copo é pequeno, mas só bebo do meu copo», já o disse muitas vezes antes.
Estou atento e sigo com gosto esta marcação de terreno entre dois válidos contendores. São as leis da guerra aplicadas ao nosso mercado. Se colocasse todos os links dos galhardetes entre vós demoraria uma eternidade. A única coisa que me posso oferecer é para mediar as partes uma vez que são duas pessoas por quem tenho estima.
Eu acredito mais nos "deuses" do que numa religião monoteísta, mas lembro-me que há pouco tempo foi o ano bíblico de S. Paulo. Há uma citação dele que gosto muito: «Combatei, combatei sempre, mas combatei o bom combate».
O meu combate não é o vosso, sendo respeitável. O meu combate é pela dignificação da nossa profissão, a importância e reconhecimento do trabalho dos consultores de comunicação e da área de Conselho em Comunicação, os mais conhecidos e os mais anónimos, homens e mulheres, mais experientes e mais jovens.
Com a vossa troca de galhardetes mais me convenço que só uma Ordem dos Consultores poderá juntar todos, mas TODOS, os que trabalham diariamente no nosso mercado. E para isso gostava de reunir esforços para reunir todos esses contributos válidos.
Como vês Salvador a minha independência mantém-se. Mas não me esqueço que dei um mês para a APECOM, internamente e depois externamente, tomar medidas que todos desejam e muitos estão na APECOM.
No dia 1 de Março tenho esperança - é a última a morrer - que o seu presidente e os seus associados dêem sinais claros de que querem um mercado sério. Estarei cá para elogiar ou criticar.
Os verdadeiros líderes são hábeis, tomam decisões difíceis mas nunca deixam que uma maçã podre estrague a pureza e o sabor das outras tenras maçãs. Tens um mês Salvador para tomar decisões que dêem um sinal positivo ao mercado. Um mês. Eu, bastou-me hora e meia para dar os esclarecimentos que necessitavas.
Caro Salvador a minha independência e sentido de justiça são os mesmos de sempre. Uma vez disse que não pertencia à APECOM nem à LPMCOM e, naturalmente, acrescento que também não pertenço à LIFTCOM.
Nunca me pronunciei antes sobre as trocas de galhardetes do Salvador e do Luís. Não estou em nenhum lado da barricada. «O meu copo é pequeno, mas só bebo do meu copo», já o disse muitas vezes antes.
Estou atento e sigo com gosto esta marcação de terreno entre dois válidos contendores. São as leis da guerra aplicadas ao nosso mercado. Se colocasse todos os links dos galhardetes entre vós demoraria uma eternidade. A única coisa que me posso oferecer é para mediar as partes uma vez que são duas pessoas por quem tenho estima.
Eu acredito mais nos "deuses" do que numa religião monoteísta, mas lembro-me que há pouco tempo foi o ano bíblico de S. Paulo. Há uma citação dele que gosto muito: «Combatei, combatei sempre, mas combatei o bom combate».
O meu combate não é o vosso, sendo respeitável. O meu combate é pela dignificação da nossa profissão, a importância e reconhecimento do trabalho dos consultores de comunicação e da área de Conselho em Comunicação, os mais conhecidos e os mais anónimos, homens e mulheres, mais experientes e mais jovens.
Com a vossa troca de galhardetes mais me convenço que só uma Ordem dos Consultores poderá juntar todos, mas TODOS, os que trabalham diariamente no nosso mercado. E para isso gostava de reunir esforços para reunir todos esses contributos válidos.
Como vês Salvador a minha independência mantém-se. Mas não me esqueço que dei um mês para a APECOM, internamente e depois externamente, tomar medidas que todos desejam e muitos estão na APECOM.
No dia 1 de Março tenho esperança - é a última a morrer - que o seu presidente e os seus associados dêem sinais claros de que querem um mercado sério. Estarei cá para elogiar ou criticar.
Os verdadeiros líderes são hábeis, tomam decisões difíceis mas nunca deixam que uma maçã podre estrague a pureza e o sabor das outras tenras maçãs. Tens um mês Salvador para tomar decisões que dêem um sinal positivo ao mercado. Um mês. Eu, bastou-me hora e meia para dar os esclarecimentos que necessitavas.
Lyonce Viiktória
Felizmente nasceu mais uma criança «muito branquinha e olho azul». A menina é filha de Luciana Abreu e Yannick Djaló, o tal príncipe encantado que a actriz e cantora uma vez revelou no seu blog aos milhares de fâs.
A pequena chama-se Lyonce Viiktória é nasce, coitadinha, provavelmente com o nome mais estúpido à face da terra e ficará marcada indelévelmente pela estupidez dos seus pais.
Nas redes sociais tem sido um fartote de gozo com esta opção do casal. Mas sobretudo o que me chama a atenção é isto ser fruto de uma juventude sem eira nem beira, em busca do estrelato e dos tais 15 minutos de fama.
A Floribela foi perdendo o seu espaço, o jogador tem-se perdido na mediania e a fama agora assenta numa criança que nasce filha da parolice nacional. Podia ser uma filha de qualquer energúmeno da Casa dos Segredos.
Os media tradicionais num misto de estupefacção e de vendas, pois a criança e os pais ainda vendem qualquer coisa, vai contando a história. O povo saliva com as revistas "del corazón", que juntamente com os desportivos, dão aquilo que interessa ao povo. Bola e uns não sei quantos famosos que na maior parte dos casos nunca fizeram nada na vida.
No meio de uma crise acentuada e de umas presidenciais que não interessam a ninguém este é o momento do sorriso e do gozo.
A pequena chama-se Lyonce Viiktória é nasce, coitadinha, provavelmente com o nome mais estúpido à face da terra e ficará marcada indelévelmente pela estupidez dos seus pais.
Nas redes sociais tem sido um fartote de gozo com esta opção do casal. Mas sobretudo o que me chama a atenção é isto ser fruto de uma juventude sem eira nem beira, em busca do estrelato e dos tais 15 minutos de fama.
A Floribela foi perdendo o seu espaço, o jogador tem-se perdido na mediania e a fama agora assenta numa criança que nasce filha da parolice nacional. Podia ser uma filha de qualquer energúmeno da Casa dos Segredos.
Os media tradicionais num misto de estupefacção e de vendas, pois a criança e os pais ainda vendem qualquer coisa, vai contando a história. O povo saliva com as revistas "del corazón", que juntamente com os desportivos, dão aquilo que interessa ao povo. Bola e uns não sei quantos famosos que na maior parte dos casos nunca fizeram nada na vida.
No meio de uma crise acentuada e de umas presidenciais que não interessam a ninguém este é o momento do sorriso e do gozo.
Etiquetas:
Comunicação,
fama,
Luciana Abreu,
Rui Calafate,
Yannick Djaló
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
A reputação dos Prémios Reputação
Este ano foi aquele em que os Globos de Ouro perderam toda a sua magia. Más escolhas, filmes e actores em categorias erradas, Robert de Niro e Christian Bale, no palco, a criticarem a imprensa estrangeira em Hollywood, que organiza estes prémios, um "host" que foi uma tragédia. A reputação dos Globos de Ouro completamente abalada.
Nada tenho contra prémios, bem pelo contrário. Mantenho com grande cuidado o emblema de prata pelos meus 25 anos de sócio do Sporting e, depois de conversa de ontem com a minha mãe, sei que em casa dos meus pais ainda estão as medalhas de campeão de futebol do 7º e 9º ano dos Salesianos e algo em latão por um 3º lugar numa prova de natação no mar em Sesimbra.
Esta semana, por cá, foram anunciados os prémios reputação da APECOM. E confirmámos o que se esperava: os prémios irão para os membros da APECOM que se candidataram, nomeadamente a Lift em 10 categorias. Vou apenas pedir que passem os olhos pela lista e assistam algo que eu vou apenas apelidar para ser sério, responsável e ter algum sentido de justiça: despudor.
Vão dizer: «foram os que se candidataram». É verdade. E até já tinha escrito, há pouco tempo, que num primeiro ano haverá menos candidatos e a APECOM teve o cuidado de tentar arranjar um júri com qualidade.
Mas faço duas perguntas muito simples: 1- a APECOM tem 35 empresas, houve 16 empresas que se candidataram a prémios. A APECOM não conseguiu convencer os seus associados de que estes eram prémios importantes? Mais de metade nem concorreu, onde está a mobilização da APECOM para as coisas que considera importantes? E as empresas que não estão na APECOM, por exemplo a GCI que até gosta de prémios, não se interessaram por eles.
2- Eu acompanhei estes prémios desde o início e por isso, com ironia, sorri quando vi o desejo da APECOM homenagear quem trabalha em comunicação nomeadamente os consultores. Sabia que era falso e é fácil de provar. Os prémios Reputação são um meio criado para alguns ganharem uns prémios para depois meterem na primeira página das propostas que apresentam em New Business.
Reparem bem: Em todas as categorias aparecem as empresas e o cliente, mas a APECOM que queria homenagear os consultores esqueceu-se de pôr o nome dos consultores que realizaram os diversos trabalhos. Os trabalhos todos têm um autor e esse não é o director de agência.
Noutros prémios, o ano passado, houve uma categoria que foi retirada porque «só poderia haver uma candidatura possível». Aqui o critério é diferente: há erros de casting, de prémios e há prémios onde só existe um candidato ou é o mesmo repetido. Moral da hsitória: interessa premiar pois os concorrentes já pagaram 150 euros.
Os prémios reputação arrancam mal, com despudor de alguns que vão utilizar os prémios para se promoverem sem qualquer significado. Os verdadeiros prémios são o nosso bom trabalho diário, a vontade de outras empresas contratarem os nossos profissionais, sermos ouvidos pelo mercado e respeitados pelo nosso profissionalismo.
O grande problema da APECOM é que tem feito muito pouco pelo mercado, já deixei sugestões construtivas em Setembro. Não são estes despudorados prémios reputação que contribuem para a promoção do mercado, são motivo de gozo e de desconfiança.
O verdadeiro papel da APECOM é, para lá de promover o nosso mercado, é dar-lhe outro gás e outra importância algo que não tem feito e sobretudo trazer reputação ao mercado. Querem sugestões? Vou dar mais de borla e agradeço que não se façam de virgens púdicas dizendo que não sabem de nada, quando todos sabem! Vejamos:
A APECOM deve proibir e criticar quem contrata capangas para bater em clientes que não pagam.
A APECOM deve pronunciar-se sobre ataques perfeitamente inacreditáveis de associados a outros associados e a quem não é associado.
A APECOM não pode ver sinistras criaturas a ofender, dizer mentiras e calúnias sobre outros players do mercado e assobiar para o lado.
A APECOM tem de tomar medidas duras contra os especialistas do dumping que só contribuem para desvalorizar o nosso mercado.
A APECOM tem de publicar uma lista de caloteiros pessoais e empresariais como aviso a todas as empresas que trabalham neste sector sobre possíveis clientes maus pagadores.
A APECOM, no meu entender, tem muita gente decente, empenhada, competente e séria. Vou dar ao Salvador e à sua direcção até ao fim do mês de Fevereiro para ver posição pública da APECOM sobre certas coisas que todos sabem, mas ninguém toma medidas.
Um líder por vezes tem de tomar medidas duras. Se um líder fala sempre em reputação (apesar da LIFT não ser candidata a nenhum prémio em gestão de reputação nestes prémios, curioso) tem de zelar por ela. Se há gente que traz má reputação à APECOM, como todos sabem, tem de ser afastada da direcção da APECOM. Não podem ser prejudicadas uma montanha de pessoas sérias pela má formação de uma pessoa. A nuvem não pode ser confundida com Juno.
Por isso desejo mais sorte e mais pudor nos prémios do próximo ano. E desejo que a APECOM, até ao fim do mês tome posições que interessam a todos os agentes do mercado. No dia 1 de Março tenho duas opções: um texto meu com o título "APECOM não é séria" ou um texto meu "APECOM ganha prémio Reputação". Infelizmente, as lideranças são cobardes em Portugal por isso já sei que texto escreverei...
Nada tenho contra prémios, bem pelo contrário. Mantenho com grande cuidado o emblema de prata pelos meus 25 anos de sócio do Sporting e, depois de conversa de ontem com a minha mãe, sei que em casa dos meus pais ainda estão as medalhas de campeão de futebol do 7º e 9º ano dos Salesianos e algo em latão por um 3º lugar numa prova de natação no mar em Sesimbra.
Esta semana, por cá, foram anunciados os prémios reputação da APECOM. E confirmámos o que se esperava: os prémios irão para os membros da APECOM que se candidataram, nomeadamente a Lift em 10 categorias. Vou apenas pedir que passem os olhos pela lista e assistam algo que eu vou apenas apelidar para ser sério, responsável e ter algum sentido de justiça: despudor.
Vão dizer: «foram os que se candidataram». É verdade. E até já tinha escrito, há pouco tempo, que num primeiro ano haverá menos candidatos e a APECOM teve o cuidado de tentar arranjar um júri com qualidade.
Mas faço duas perguntas muito simples: 1- a APECOM tem 35 empresas, houve 16 empresas que se candidataram a prémios. A APECOM não conseguiu convencer os seus associados de que estes eram prémios importantes? Mais de metade nem concorreu, onde está a mobilização da APECOM para as coisas que considera importantes? E as empresas que não estão na APECOM, por exemplo a GCI que até gosta de prémios, não se interessaram por eles.
2- Eu acompanhei estes prémios desde o início e por isso, com ironia, sorri quando vi o desejo da APECOM homenagear quem trabalha em comunicação nomeadamente os consultores. Sabia que era falso e é fácil de provar. Os prémios Reputação são um meio criado para alguns ganharem uns prémios para depois meterem na primeira página das propostas que apresentam em New Business.
Reparem bem: Em todas as categorias aparecem as empresas e o cliente, mas a APECOM que queria homenagear os consultores esqueceu-se de pôr o nome dos consultores que realizaram os diversos trabalhos. Os trabalhos todos têm um autor e esse não é o director de agência.
Noutros prémios, o ano passado, houve uma categoria que foi retirada porque «só poderia haver uma candidatura possível». Aqui o critério é diferente: há erros de casting, de prémios e há prémios onde só existe um candidato ou é o mesmo repetido. Moral da hsitória: interessa premiar pois os concorrentes já pagaram 150 euros.
Os prémios reputação arrancam mal, com despudor de alguns que vão utilizar os prémios para se promoverem sem qualquer significado. Os verdadeiros prémios são o nosso bom trabalho diário, a vontade de outras empresas contratarem os nossos profissionais, sermos ouvidos pelo mercado e respeitados pelo nosso profissionalismo.
O grande problema da APECOM é que tem feito muito pouco pelo mercado, já deixei sugestões construtivas em Setembro. Não são estes despudorados prémios reputação que contribuem para a promoção do mercado, são motivo de gozo e de desconfiança.
O verdadeiro papel da APECOM é, para lá de promover o nosso mercado, é dar-lhe outro gás e outra importância algo que não tem feito e sobretudo trazer reputação ao mercado. Querem sugestões? Vou dar mais de borla e agradeço que não se façam de virgens púdicas dizendo que não sabem de nada, quando todos sabem! Vejamos:
A APECOM deve proibir e criticar quem contrata capangas para bater em clientes que não pagam.
A APECOM deve pronunciar-se sobre ataques perfeitamente inacreditáveis de associados a outros associados e a quem não é associado.
A APECOM não pode ver sinistras criaturas a ofender, dizer mentiras e calúnias sobre outros players do mercado e assobiar para o lado.
A APECOM tem de tomar medidas duras contra os especialistas do dumping que só contribuem para desvalorizar o nosso mercado.
A APECOM tem de publicar uma lista de caloteiros pessoais e empresariais como aviso a todas as empresas que trabalham neste sector sobre possíveis clientes maus pagadores.
A APECOM, no meu entender, tem muita gente decente, empenhada, competente e séria. Vou dar ao Salvador e à sua direcção até ao fim do mês de Fevereiro para ver posição pública da APECOM sobre certas coisas que todos sabem, mas ninguém toma medidas.
Um líder por vezes tem de tomar medidas duras. Se um líder fala sempre em reputação (apesar da LIFT não ser candidata a nenhum prémio em gestão de reputação nestes prémios, curioso) tem de zelar por ela. Se há gente que traz má reputação à APECOM, como todos sabem, tem de ser afastada da direcção da APECOM. Não podem ser prejudicadas uma montanha de pessoas sérias pela má formação de uma pessoa. A nuvem não pode ser confundida com Juno.
Por isso desejo mais sorte e mais pudor nos prémios do próximo ano. E desejo que a APECOM, até ao fim do mês tome posições que interessam a todos os agentes do mercado. No dia 1 de Março tenho duas opções: um texto meu com o título "APECOM não é séria" ou um texto meu "APECOM ganha prémio Reputação". Infelizmente, as lideranças são cobardes em Portugal por isso já sei que texto escreverei...
Oráculo (200)
«Um exército de ovelhas liderado por um leão derrotaria um exército de leões liderado por uma ovelha»
Provérbio Árabe
Provérbio Árabe
Etiquetas:
liderança,
Oráculo,
Provérbios árabes,
Rui Calafate
Álvaro de Mendonça director de novos negócios da Cofina
Dou os parabéns por estas novas funções ao Álvaro de Mendonça. O meu segundo director e o que confiou em mim, miúdo, para fazer política e ser editor internacional do Semanário.
E a quem também estou grato por ter confiado no projecto que lhe apresentei em 1997 e que se veio a chamar "PM- Política Mesmo", revista de política de que o director foi Pedro Santana Lopes, presidente editorial a Helena Sacadura Cabral e eu o director-executivo, de Maio de 1997 a Março de 1998, após a minha saída ainda continuou com Duarte Lima até Setembro de 1998.
Em Maio de 1998 começava uma outra revista de política, a "Política Moderna", que durou até Outubro de 2001. Nesse grupo voltei a reencontrar o Álvaro na "Economia Pura" e "Marketeer". O Álvaro é um grande criador de conteúdos e um mestre, nunca o poderia deixar de saudar.
E a quem também estou grato por ter confiado no projecto que lhe apresentei em 1997 e que se veio a chamar "PM- Política Mesmo", revista de política de que o director foi Pedro Santana Lopes, presidente editorial a Helena Sacadura Cabral e eu o director-executivo, de Maio de 1997 a Março de 1998, após a minha saída ainda continuou com Duarte Lima até Setembro de 1998.
Em Maio de 1998 começava uma outra revista de política, a "Política Moderna", que durou até Outubro de 2001. Nesse grupo voltei a reencontrar o Álvaro na "Economia Pura" e "Marketeer". O Álvaro é um grande criador de conteúdos e um mestre, nunca o poderia deixar de saudar.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Brincadeiras com piada e uma saudação ao Salvador
Vejo que Luís Paixão Martins teve mais sorte do que eu e já tem candidato à Presidência do Sporting e à APECOM.
No primeiro caso, continuo à procura de um presidente para o Sporting e eu sou o sócio 6095 é algo que me interessa e que acompanharei pois todos nós amamos os nossos clubes; no segundo caso não me envolvo pois não sou associado nem nunca pertenci a esta associação.
O que vale é que as soluções do lpm são a brincar e divertidas, algo que às vezes faz falta no nosso mercado.
E agora algo que saúdo: o Salvador da Cunha, pessoa que estimo mas que me desiludiu com os seus ataques desajustados e a que fui obrigado a responder, comemora hoje 400 posts e anuncia aqui que o seu blog vai estar mais activo. Fico satisfeito, pois quando o Salvador não se perde em ataques que não deve fazer também faz bons posts. Vou acompanhar, como sempre.
No primeiro caso, continuo à procura de um presidente para o Sporting e eu sou o sócio 6095 é algo que me interessa e que acompanharei pois todos nós amamos os nossos clubes; no segundo caso não me envolvo pois não sou associado nem nunca pertenci a esta associação.
O que vale é que as soluções do lpm são a brincar e divertidas, algo que às vezes faz falta no nosso mercado.
E agora algo que saúdo: o Salvador da Cunha, pessoa que estimo mas que me desiludiu com os seus ataques desajustados e a que fui obrigado a responder, comemora hoje 400 posts e anuncia aqui que o seu blog vai estar mais activo. Fico satisfeito, pois quando o Salvador não se perde em ataques que não deve fazer também faz bons posts. Vou acompanhar, como sempre.
Oráculo (199)
«Jornalista é peixinho de aquário: colorido e faz gracinhas. O escritor é o peixe de mar profundo. O sol não entra, mas ele tem o oceano todo»
Carlos Heitor Cony
Carlos Heitor Cony
Etiquetas:
Carlos Heitor Cony,
Escritores,
Jornalistas,
Oráculo,
Rui Calafate
Os candidatos ao Sporting
Vejo um jornal a escrever que há uma vaga de fundo por um candidato que descobrimos há pouco tempo que é sportinguista. Quanto à vaga de fundo não tenho assistido a nenhuma por ninguém.
Neste momento difícil, é caso para ter calma e ponderar bem. Sem aventureirismos nem picaretas falantes. Sei como é difícil, hoje em dia, encontrar uma boa solução para Presidente do meu clube. Por exemplo, sei de pessoas bastante sportinguistas que se tentarem tornar Rogério Alves candidato único os terão no terreno.
Quem aceita ser Presidente do Sporting, ou dos outros grandes, tem a sua vida mais exposta, necessita de um empenhamento e exclusividade quase a tempo inteiro. E tem de saber lidar com a comunicação, provavelmente o grande pecado de José Eduardo Bettencourt.
Confesso que neste momento não tenho nenhum candidato preferido, vou aguardar. Continuo a considerar de todos os que vi actuar, João Rocha o melhor Presidente do Sporting.
Neste momento difícil, é caso para ter calma e ponderar bem. Sem aventureirismos nem picaretas falantes. Sei como é difícil, hoje em dia, encontrar uma boa solução para Presidente do meu clube. Por exemplo, sei de pessoas bastante sportinguistas que se tentarem tornar Rogério Alves candidato único os terão no terreno.
Quem aceita ser Presidente do Sporting, ou dos outros grandes, tem a sua vida mais exposta, necessita de um empenhamento e exclusividade quase a tempo inteiro. E tem de saber lidar com a comunicação, provavelmente o grande pecado de José Eduardo Bettencourt.
Confesso que neste momento não tenho nenhum candidato preferido, vou aguardar. Continuo a considerar de todos os que vi actuar, João Rocha o melhor Presidente do Sporting.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
A Ordem dos Consultores de Comunicação (2)
Provavelmente fui dos primeiros a escrever sobre a necessidade de criação de uma Ordem dos Consultores de Comunicação. Foi aqui em 19 de Julho do ano passado. E tenho visto com agrado mais gente a falar dessa ideia.
Como poderão observar, mantenho o que escrevo, a Ordem não é incompatível com a existência de outras associações empresariais, nomeadamente a APECOM.
Traço nesse post de Julho uma série de linhas-mestras do que deve ser a actuação dessa Ordem. E no post-scriptum deixo a ideia de que são necessários "cabelos brancos" nesta primeira fase de arranque.
Um bastonário deve ser na primeira fase de afirmação alguém experiente, que saiba falar sobre o sector, que domina a linguagem do universo mediático e que não tenha medo de ser acutilante quando o ofenderem pessoalmente, à Ordem ou à generalidade dos consultores.
É que devemos ser diplomatas, ter um discurso optimista e de confiança, apoiar os novos talentos, dar força a quem está a começar o seu negócio ou a quem dá os primeiros passos em Conselho em Comunicação, mas nunca devemos levar ofensas desajustadas para casa. É uma regra simples para dormir de consciência tranquila.
Para o arranque dessa Ordem há muitas coisas a estudar, modelos a procurar, questões jurídicas e financeiras. Não é fruto de trabalho de uma pessoa só, isso é impossível.
No início da semana passada, uma pessoa (que se quiser eu divulgo o nome com muito gosto)sugeriu-me que começasse a trabalhar nessa ideia. Escreveu-me que têm de ser algumas pessoas a reunirem-se para que a ideia alastrasse. Dei vários nomes interessantes para que se pudessem juntar boas vontades, gente experiente e mais nova, homens e mulheres.
Não tenho tanta disponibilidade de tempo assim, mas quero avisar os interessados que estou disponível para ajudar a construir uma Ordem dos Consultores de Comunicação, quem estiver interessado que apite. Dentro da minha disponibilidade farei um esforço para ajudar pelo menos com ideias e sugestões.
Como poderão observar, mantenho o que escrevo, a Ordem não é incompatível com a existência de outras associações empresariais, nomeadamente a APECOM.
Traço nesse post de Julho uma série de linhas-mestras do que deve ser a actuação dessa Ordem. E no post-scriptum deixo a ideia de que são necessários "cabelos brancos" nesta primeira fase de arranque.
Um bastonário deve ser na primeira fase de afirmação alguém experiente, que saiba falar sobre o sector, que domina a linguagem do universo mediático e que não tenha medo de ser acutilante quando o ofenderem pessoalmente, à Ordem ou à generalidade dos consultores.
É que devemos ser diplomatas, ter um discurso optimista e de confiança, apoiar os novos talentos, dar força a quem está a começar o seu negócio ou a quem dá os primeiros passos em Conselho em Comunicação, mas nunca devemos levar ofensas desajustadas para casa. É uma regra simples para dormir de consciência tranquila.
Para o arranque dessa Ordem há muitas coisas a estudar, modelos a procurar, questões jurídicas e financeiras. Não é fruto de trabalho de uma pessoa só, isso é impossível.
No início da semana passada, uma pessoa (que se quiser eu divulgo o nome com muito gosto)sugeriu-me que começasse a trabalhar nessa ideia. Escreveu-me que têm de ser algumas pessoas a reunirem-se para que a ideia alastrasse. Dei vários nomes interessantes para que se pudessem juntar boas vontades, gente experiente e mais nova, homens e mulheres.
Não tenho tanta disponibilidade de tempo assim, mas quero avisar os interessados que estou disponível para ajudar a construir uma Ordem dos Consultores de Comunicação, quem estiver interessado que apite. Dentro da minha disponibilidade farei um esforço para ajudar pelo menos com ideias e sugestões.
Assim vão as presidenciais
Já tinha aqui escrito que estas devem ser as presidenciais mais pobres da democracia portuguesa.
Estamos enredados em questões de banca, de bancos, de escrituras, assaltos, empréstimos, acções. Tudo a ser discutido nesta esfera do carácter e nada de substancial sobre Portugal.
Auguro abstenção grande, algo que qualquer um pode adivinhar. Todos dizem que Cavaco ganha à primeira volta, o que pode desmotivar eleitorado de centro-direita. Alegre não convence o centro que deu vitórias a Sócrates e continua com voz de trovão a dizer uma montanha de asneiras.
Nobre é um enorme equívoco com uma campanha medíocre, mal aconselhado por quem percebe muito pouco de política - aliás, a crítica que faz ao Expresso de nem sequer falar nele diz muito sobre a sua força perdida naquele jornal, que já lhe deu muitas páginas mas agora não se lembrou dele, diz muito sobre a força de quem trabalha com ele na comunicação - apesar de ser dentro do que se conhece um homem respeitável.
Defensor Moura tem sido uma lebre de Alegre e Francisco Lopes só existe verdadeiramente quando aparece Jerónimo. José Manuel Coelho tem sido, de facto, o Tiririca. Portugal tem passado ao lado destas eleições.
Estamos enredados em questões de banca, de bancos, de escrituras, assaltos, empréstimos, acções. Tudo a ser discutido nesta esfera do carácter e nada de substancial sobre Portugal.
Auguro abstenção grande, algo que qualquer um pode adivinhar. Todos dizem que Cavaco ganha à primeira volta, o que pode desmotivar eleitorado de centro-direita. Alegre não convence o centro que deu vitórias a Sócrates e continua com voz de trovão a dizer uma montanha de asneiras.
Nobre é um enorme equívoco com uma campanha medíocre, mal aconselhado por quem percebe muito pouco de política - aliás, a crítica que faz ao Expresso de nem sequer falar nele diz muito sobre a sua força perdida naquele jornal, que já lhe deu muitas páginas mas agora não se lembrou dele, diz muito sobre a força de quem trabalha com ele na comunicação - apesar de ser dentro do que se conhece um homem respeitável.
Defensor Moura tem sido uma lebre de Alegre e Francisco Lopes só existe verdadeiramente quando aparece Jerónimo. José Manuel Coelho tem sido, de facto, o Tiririca. Portugal tem passado ao lado destas eleições.
Etiquetas:
Cavaco Silva,
Comunicação Política,
fernando Nobre,
Manuel Alegre,
Presidenciais,
Rui Calafate
domingo, 16 de janeiro de 2011
Oráculo (197)
«A acção nem sempre traz felicidade, mas não há felicidade sem ação»
Benjamin Disraeli
Benjamin Disraeli
Etiquetas:
Benjamin Disraeli,
felicidade,
Oráculo,
Rui Calafate
A saída de Bettencourt
Ontem, mais uma tristeza para todos os adeptos do Sporting. Uma derrota às mãos do Paços de Ferreira.
No dia anterior, mais um lapso de comunicação de Paulo Sérgio com esta frase: «em 45 pontos possíveis queremos 46». Ninguém explica ao treinador que ele não pode continuar com linguagem de clubes de meio da tabela no grande Sporting?
E agora a notícia da saída de José Eduardo Bettencourt. Como sócio 6095 do Sporting fui crítico da sua actuação este ano. Mas julgo que todo o universo leonino só podia, com justiça, ser crítico pois as coisas não estavam a correr bem no futebol, aliás como ele próprio reconheceu em declarações públicas.
Um dos maiores problemas de Bettencourt foi exactamente a comunicação e alertei para isso com muita antecedência. A sua e a da Marca Sporting e também dos restantes elementos que escolheu para liderar o futebol. Algo que necessariamente terá de ser corrigido com urgência.
Sei uma coisa e nunca esquecerei: o maior pecado de José Eduardo Bettencourt é amar com paixão o seu clube. E entendo que esta é uma altura má para abandonar o leme.
Devia ter aguardado até ao final da época, pois para quem vier agora será muito difícil lidar com a restante época que falta atravessar.
No dia anterior, mais um lapso de comunicação de Paulo Sérgio com esta frase: «em 45 pontos possíveis queremos 46». Ninguém explica ao treinador que ele não pode continuar com linguagem de clubes de meio da tabela no grande Sporting?
E agora a notícia da saída de José Eduardo Bettencourt. Como sócio 6095 do Sporting fui crítico da sua actuação este ano. Mas julgo que todo o universo leonino só podia, com justiça, ser crítico pois as coisas não estavam a correr bem no futebol, aliás como ele próprio reconheceu em declarações públicas.
Um dos maiores problemas de Bettencourt foi exactamente a comunicação e alertei para isso com muita antecedência. A sua e a da Marca Sporting e também dos restantes elementos que escolheu para liderar o futebol. Algo que necessariamente terá de ser corrigido com urgência.
Sei uma coisa e nunca esquecerei: o maior pecado de José Eduardo Bettencourt é amar com paixão o seu clube. E entendo que esta é uma altura má para abandonar o leme.
Devia ter aguardado até ao final da época, pois para quem vier agora será muito difícil lidar com a restante época que falta atravessar.
Etiquetas:
Comunicação,
José Eduardo Bettencourt,
Rui Calafate,
Sporting
sábado, 15 de janeiro de 2011
A inépcia da Câmara de Lisboa com o Túnel do Marquês
Bom filme, boa oposição, sobre os atrasos sucessivos com a abertura da última saída do Túnel do Marquês. Este singelo filme diz tudo. Vejam sff se gostam de Lisboa.
Etiquetas:
Câmara de Lisboa,
Comunicação Política,
Rui Calafate
Oscar Wilde e a falta de cultura de alguns
Há gente que vai a correr ao Google procurar umas frases que lhes dêem jeito no momento. Costumo dizer que a internet dá informação não dá conhecimento.
Tenho pena dos incultos e alguma comiseração por quem me tenta responder com falta de classe e educação.
Quem cita ontem, provavelmente a horas tardias - aliás tenho de passar a saber a que horas certas pessoas escrevem coisas pois há sempre gente que a seguir ao almoço ou ao jantar fica em estado mais alterado - um escritor devia saber que ele teve uma vida "selvagem" (Wild) mas se escreve Wilde.
Oscar Wilde não se escreve Oscar Wild. É uma questão de cultura, sobretudo de falta dela. A esses dedico a mesma «Quote of the day: “There is no sin, except stupidity», mas de Oscar Wilde.
PS: agora lá vai determinada pessoa a correr a emendar o lapso cultural e a confirmar na internet o seu lapso cultural.
Tenho pena dos incultos e alguma comiseração por quem me tenta responder com falta de classe e educação.
Quem cita ontem, provavelmente a horas tardias - aliás tenho de passar a saber a que horas certas pessoas escrevem coisas pois há sempre gente que a seguir ao almoço ou ao jantar fica em estado mais alterado - um escritor devia saber que ele teve uma vida "selvagem" (Wild) mas se escreve Wilde.
Oscar Wilde não se escreve Oscar Wild. É uma questão de cultura, sobretudo de falta dela. A esses dedico a mesma «Quote of the day: “There is no sin, except stupidity», mas de Oscar Wilde.
PS: agora lá vai determinada pessoa a correr a emendar o lapso cultural e a confirmar na internet o seu lapso cultural.
JFK no Twitter
Pois John F. Kennedy, o presidente mítico dos Estados Unidos assassinado em Dallas ressuscitou através do Twitter. Por aqui se acompanham as suas mais marcantes frases.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Estamos entendidos Salvador?
Conheço o Salvador da Cunha há 15 anos, desde o primeiro dia em que entrei como estagiário na redacção do Semanário. Dia 11 de Setembro de 1995.
Desde sempre o estimei, entendia-o como um amigo e não esqueço que esteve presente na apresentação da minha agência, onde o brindei e a outros responsáveis de agências com palavras de simpatia e respeito perante uma plateia de 120 pessoas.
O Salvador da Cunha é director da LIFT e tem trabalho feito, com reconhecimento de mercado. A sua empresa é uma das maiores, é profissional e tem estado atenta às permanentes evoluções do universo mediático.
Ainda esta semana o saudei e à Domingas, sua parceira, desejando felicidades para esta nova etapa, tendo-me agradado a peça elaborada pelo Jornal de Negócios. Logo, o Salvador é um director de agência muito respeitável e que devemos acompanhar.
O problema do Salvador é a sua irascibilidade e a sua demanda contra outro protagonista do mercado. Mas isso é algo que me diverte mas não me afecta. O Salvador pareceu muito chateado por eu gostar de uma revista a Fibra. Será que ele já a leu? Viu? Pois eu li e gostei, reafirmo.
E é esse o grave distúrbio do Salvador. Essa demanda pessoal dele, altera-o e tenta meter outros em sacos que não lhe pertencem e a que conclusão leva? Temos um Salvador bom director da LIFT e temos um Salvador medíocre presidente de estimação da APECOM.
O Salvador esquece-se muitas vezes que é presidente de uma associação que representa mais de 30 empresas e que devia liderar o mercado no seu reconhecimento social e na força da profissão de consultor de comunicação. Logo, a sua pessoa é uma figura institucional.
E um líder de uma instituição não pode andar a promover guerras contínuas entre empresas que representa e não representa, não pode atacar directores de outras agências só porque não lhe rendem homenagens e não pode atacar jovens consultores.
Pode e deve proteger as empresas que representa e promover a ética no mercado. Pode e deve rebater críticas à nossa actividade e defender a profissão de muitos profissionais que trabalham em todas as empresas.
E o problema é que em um ano de mandato fez um estudo (que saudei) e anunciou os prémios reputação (a que não concorro porque não compro prémios). De resto não defendeu algumas empresas que foram vilipendiadas por membros da associação que chefia; nada fez (ele e outros) sobre más práticas de mercado devidamente denunciadas e já sabidas de todos; e até no caso do professor universitário que ofendeu quem trabalha em PR nada ouvi.
Mas mais importante, nada foi feito pelo sector de Conselho em Comunicação, pelo seu estatuto profissional, pela promoção da nossa actividade, algo que devia motivar uma APECOM e nada foi feito como se sabe.
Caro Salvador, não preciso de anonimatos para escrever o que muita gente pensa mas parece ter dificuldade em dizer. Não preciso de apoios nem de guarda-costas: és um bom director de agência e um medíocre presidente da APECOM.
Optaste, penso que ontem à noite, por me atacar com aleivosias e com trocadilhos de baixa índole. E eu volto a dizer para te incomodar: não compro prémios nem assinaturas.
Folgo muito com o teu ataque, pois como tu próprio dizes só é atacado quem tem importância. Muito obrigado pela que me deste.
Não levo ofensas para casa de ninguém. A ti respondo-te porque te considero. Se não te considerasse brindava-te com o alheamento e a ignorância que dou a vigaristas e medíocres.
Mas aqui entre nós Salvador, que ninguém nos ouve, enganaste-te no tiro. «A guerra é mãe e rainha de todas as coisas; alguns transforma em deuses, outros, em homens; de alguns faz escravos, de outros, homens livres», dizia Heráclito.
Homem, tu tornaste-te escravo das tuas aleivosias, eu continuo um homem livre.
Desde sempre o estimei, entendia-o como um amigo e não esqueço que esteve presente na apresentação da minha agência, onde o brindei e a outros responsáveis de agências com palavras de simpatia e respeito perante uma plateia de 120 pessoas.
O Salvador da Cunha é director da LIFT e tem trabalho feito, com reconhecimento de mercado. A sua empresa é uma das maiores, é profissional e tem estado atenta às permanentes evoluções do universo mediático.
Ainda esta semana o saudei e à Domingas, sua parceira, desejando felicidades para esta nova etapa, tendo-me agradado a peça elaborada pelo Jornal de Negócios. Logo, o Salvador é um director de agência muito respeitável e que devemos acompanhar.
O problema do Salvador é a sua irascibilidade e a sua demanda contra outro protagonista do mercado. Mas isso é algo que me diverte mas não me afecta. O Salvador pareceu muito chateado por eu gostar de uma revista a Fibra. Será que ele já a leu? Viu? Pois eu li e gostei, reafirmo.
E é esse o grave distúrbio do Salvador. Essa demanda pessoal dele, altera-o e tenta meter outros em sacos que não lhe pertencem e a que conclusão leva? Temos um Salvador bom director da LIFT e temos um Salvador medíocre presidente de estimação da APECOM.
O Salvador esquece-se muitas vezes que é presidente de uma associação que representa mais de 30 empresas e que devia liderar o mercado no seu reconhecimento social e na força da profissão de consultor de comunicação. Logo, a sua pessoa é uma figura institucional.
E um líder de uma instituição não pode andar a promover guerras contínuas entre empresas que representa e não representa, não pode atacar directores de outras agências só porque não lhe rendem homenagens e não pode atacar jovens consultores.
Pode e deve proteger as empresas que representa e promover a ética no mercado. Pode e deve rebater críticas à nossa actividade e defender a profissão de muitos profissionais que trabalham em todas as empresas.
E o problema é que em um ano de mandato fez um estudo (que saudei) e anunciou os prémios reputação (a que não concorro porque não compro prémios). De resto não defendeu algumas empresas que foram vilipendiadas por membros da associação que chefia; nada fez (ele e outros) sobre más práticas de mercado devidamente denunciadas e já sabidas de todos; e até no caso do professor universitário que ofendeu quem trabalha em PR nada ouvi.
Mas mais importante, nada foi feito pelo sector de Conselho em Comunicação, pelo seu estatuto profissional, pela promoção da nossa actividade, algo que devia motivar uma APECOM e nada foi feito como se sabe.
Caro Salvador, não preciso de anonimatos para escrever o que muita gente pensa mas parece ter dificuldade em dizer. Não preciso de apoios nem de guarda-costas: és um bom director de agência e um medíocre presidente da APECOM.
Optaste, penso que ontem à noite, por me atacar com aleivosias e com trocadilhos de baixa índole. E eu volto a dizer para te incomodar: não compro prémios nem assinaturas.
Folgo muito com o teu ataque, pois como tu próprio dizes só é atacado quem tem importância. Muito obrigado pela que me deste.
Não levo ofensas para casa de ninguém. A ti respondo-te porque te considero. Se não te considerasse brindava-te com o alheamento e a ignorância que dou a vigaristas e medíocres.
Mas aqui entre nós Salvador, que ninguém nos ouve, enganaste-te no tiro. «A guerra é mãe e rainha de todas as coisas; alguns transforma em deuses, outros, em homens; de alguns faz escravos, de outros, homens livres», dizia Heráclito.
Homem, tu tornaste-te escravo das tuas aleivosias, eu continuo um homem livre.
Etiquetas:
APECOM,
Conselho em comunicação,
Rui Calafate,
Salvador da Cunha
Nota ao mercado e ao presidente de estimação
Hoje estou com alguma pressa e só depois de almoço terei mais disponibilidade para escrever alguma coisa, mas deixo aqui um post meu de Março, para memória de presidentes de estimação e para o mercado ver se adivinha quem será a figura a que me refiro.
É este o post, pois uma das coisas que mais me sugestiona são os cataventos do mercado. Respeito e consideração por determinadas pessoas tenho SEMPRE.
E há aqui uma coisa que deixo bem clara. Não levo ofensas para casa nem brincadeirinhas de quem não sabe brincar e de quem se leva demasiado a sério.
Se lerem bem o meu blog, deve ser dos que mais elogia, saúda, dá força a vários profissionais desta área. Também sei que sou duro quando é necessário.
Uma das coisas que mais chateia alguns é uma frase que costumo citar: «o copo é pequeno, mas só bebo do meu copo». É que não sou refém de ninguém e ninguém me mete no bolso, acho que isto o mercado já entendeu bem. Pelo menos os que são inteligentes.
E outra coisa que chateia é eu dizer que, apesar de gostar de prémios e os respeitar, não compro prémios nem assinaturas. É que há empresas que nas propostas que apresentam, na primeira folha, vão os prémios que conquistaram (o que acho legítimo).
Os prémios bons para a minha empresa, é eu saber que há empresas que querem contratar os meus consultores. Significa que estão a fazer um bom trabalho.
E eu adoro que me ataquem. É isso mesmo, sr. presidente de estimação: agora continue na sua saga de ataques pessoais. Os habituais que já faz a outros e agora foque-se em mim que eu adoro. Obrigado pela relevância que me dão. Foque-se mesmo em mim, pois a minha equipa continua a trabalhar bem.
Só para informar quem não sabe: estou na Latino Coelho, até perto de casa, e estou bem. Há um sítio para onde não irei de certeza, porque mesmo que convidassem não ia: Quinta da Fonte.
É este o post, pois uma das coisas que mais me sugestiona são os cataventos do mercado. Respeito e consideração por determinadas pessoas tenho SEMPRE.
E há aqui uma coisa que deixo bem clara. Não levo ofensas para casa nem brincadeirinhas de quem não sabe brincar e de quem se leva demasiado a sério.
Se lerem bem o meu blog, deve ser dos que mais elogia, saúda, dá força a vários profissionais desta área. Também sei que sou duro quando é necessário.
Uma das coisas que mais chateia alguns é uma frase que costumo citar: «o copo é pequeno, mas só bebo do meu copo». É que não sou refém de ninguém e ninguém me mete no bolso, acho que isto o mercado já entendeu bem. Pelo menos os que são inteligentes.
E outra coisa que chateia é eu dizer que, apesar de gostar de prémios e os respeitar, não compro prémios nem assinaturas. É que há empresas que nas propostas que apresentam, na primeira folha, vão os prémios que conquistaram (o que acho legítimo).
Os prémios bons para a minha empresa, é eu saber que há empresas que querem contratar os meus consultores. Significa que estão a fazer um bom trabalho.
E eu adoro que me ataquem. É isso mesmo, sr. presidente de estimação: agora continue na sua saga de ataques pessoais. Os habituais que já faz a outros e agora foque-se em mim que eu adoro. Obrigado pela relevância que me dão. Foque-se mesmo em mim, pois a minha equipa continua a trabalhar bem.
Só para informar quem não sabe: estou na Latino Coelho, até perto de casa, e estou bem. Há um sítio para onde não irei de certeza, porque mesmo que convidassem não ia: Quinta da Fonte.
Etiquetas:
APECOM,
Conselho em comunicação,
Rui Calafate,
Salvador da Cunha,
Special One
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Mais dois Piadores
Saúdo no meu bom concorrente PiaR a entrada do meu velho amigo António Marques Mendes e da Virgínia Coutinho. Aguardo que piem bem.
Pedro Santana Lopes em Londres
A Advocatus (pode ler aqui) e o Diário Económico deram conta da ida de Pedro Santana Lopes a Londres.
O honroso convite levou a passar um dia em diversos encontros como convidado de honra de uma prestigiada consultora internacional para partilhar a sua experiência e conhecimento com vários representantes de hedge, private equity, distressed, funds e de instituições financeiras.
É nas sociedades modernas um privilégio que se utilizem os seus ex-máximos representantes, a sua experiência e contactos para que partilhem e passem mensagens realistas mas optimistas sobre os países que governaram.
Pedro Santana Lopes tem o raro dom de criar imediata empatia nos contactos, além do mais expressa-se bem em castelhano, inglês, francês e alemão e foi importante falar de Portugal num momento em que os mercados financeiros têm dúvidas sobre os nossos caminhos no futuro.
É bom que o seu partido o aproveite mais e mesmo quem está no Governo deve utilizar o seu carisma para mais acções externas. Aliás, apesar de haver boa oposição em Lisboa, o relacionamento institucional com António Costa tem sido bom e nas decisões estratégicas para o futuro do município têm-se sempre tentado encontrar soluções conciliadoras.
O honroso convite levou a passar um dia em diversos encontros como convidado de honra de uma prestigiada consultora internacional para partilhar a sua experiência e conhecimento com vários representantes de hedge, private equity, distressed, funds e de instituições financeiras.
É nas sociedades modernas um privilégio que se utilizem os seus ex-máximos representantes, a sua experiência e contactos para que partilhem e passem mensagens realistas mas optimistas sobre os países que governaram.
Pedro Santana Lopes tem o raro dom de criar imediata empatia nos contactos, além do mais expressa-se bem em castelhano, inglês, francês e alemão e foi importante falar de Portugal num momento em que os mercados financeiros têm dúvidas sobre os nossos caminhos no futuro.
É bom que o seu partido o aproveite mais e mesmo quem está no Governo deve utilizar o seu carisma para mais acções externas. Aliás, apesar de haver boa oposição em Lisboa, o relacionamento institucional com António Costa tem sido bom e nas decisões estratégicas para o futuro do município têm-se sempre tentado encontrar soluções conciliadoras.
Etiquetas:
Advocatus,
António Costa,
Comunicação,
Lisboa,
Pedro Santana Lopes,
Portugal,
Rui Calafate
Assim se faz política
Pedro Santana Lopes decidiu colocar dois outdoors sobre o inacreditável tempo que está a levar abrir a última das saídas previstas do Túnel do Marquês.
De imediato o vereador responsável, Nunes da Silva, foi obrigado a vir dar explicações sobre o mesmo. E afirmou que espera que até ao final do ano esteja prota essa saída.
O problema é que esta é mais uma data depois das várias anunciadas e adiadas. A última que o mesmo tinha dito, e foi capa do Público, era Abril.
De imediato o vereador responsável, Nunes da Silva, foi obrigado a vir dar explicações sobre o mesmo. E afirmou que espera que até ao final do ano esteja prota essa saída.
O problema é que esta é mais uma data depois das várias anunciadas e adiadas. A última que o mesmo tinha dito, e foi capa do Público, era Abril.
Etiquetas:
Comunicação Política,
Lisboa,
Nunes da Silva,
Pedro Santana Lopes,
Rui Calafate
Li a Fibra e gostei
Às vezes só a cegueira emocional impede de ver a realidade. Quem critica as três publicações da Enzima Amarela - de João David Nunes e João Paixão - Briefing, Advocatus e agora a Fibra ou não percebe nada disto ou está meramente de má fé.
Já tinha elogiado as duas primeiras, agora é tempo de elogiar a revista Fibra que tive oportunidade de ler ontem. E é mais um belo produto. Esta marca é um agregador das comunicações e telecomunicações.
Começou com uma excelente entrevista de Jorge Fiel a Judite de Sousa que faz a primeira capa da revista, segue com um magnífico artigo de uma pessoa que muito prezo que é o Diogo Vasconcelos.
Depois da PT Inovação um bom soundbyte: «o próximo gadget é transformar qualquer objecto num gadget» e a oferta da ZON, MEO e Optimus Clix. Depois uma fotoreportagem com a vivência diária na Microsoft, mas também aparecem Siemens e Nokia.
Outro artigo sobre o serviço público de televisão por Eduardo Cintra Torres e fiquei a saber que a directora de comunicação institucional da Sonaecom também gosta do Mentalista. Vejo mais um restaurante pela pena do Manuel Falcão e termino com toda a parafernália de comunicações que usa o Pedro Granger.
Assim, junta-se a informação técnica com o consumo e a entrevista num produto que com certeza as agências de comunicação levarão em conta.
Aliás, acho piada quando alguns críticos das 3 publicações enviam os seus press-releases noticiosos para elas. Se não gostam para que é que enviam? O que deve dar um gozo bem irónico é depois os críticos verem as suas notícias publicadas, uma espécie de bofetada de luva branca. Com classe.
Já tinha elogiado as duas primeiras, agora é tempo de elogiar a revista Fibra que tive oportunidade de ler ontem. E é mais um belo produto. Esta marca é um agregador das comunicações e telecomunicações.
Começou com uma excelente entrevista de Jorge Fiel a Judite de Sousa que faz a primeira capa da revista, segue com um magnífico artigo de uma pessoa que muito prezo que é o Diogo Vasconcelos.
Depois da PT Inovação um bom soundbyte: «o próximo gadget é transformar qualquer objecto num gadget» e a oferta da ZON, MEO e Optimus Clix. Depois uma fotoreportagem com a vivência diária na Microsoft, mas também aparecem Siemens e Nokia.
Outro artigo sobre o serviço público de televisão por Eduardo Cintra Torres e fiquei a saber que a directora de comunicação institucional da Sonaecom também gosta do Mentalista. Vejo mais um restaurante pela pena do Manuel Falcão e termino com toda a parafernália de comunicações que usa o Pedro Granger.
Assim, junta-se a informação técnica com o consumo e a entrevista num produto que com certeza as agências de comunicação levarão em conta.
Aliás, acho piada quando alguns críticos das 3 publicações enviam os seus press-releases noticiosos para elas. Se não gostam para que é que enviam? O que deve dar um gozo bem irónico é depois os críticos verem as suas notícias publicadas, uma espécie de bofetada de luva branca. Com classe.
Etiquetas:
Comunicações,
Diogo Vasconcelos,
Fibra,
Judite de sousa,
Rui Calafate
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Fernando Gabeira e a Venezuela
Nos blogs do Estadão vejo este texto fantástico sobre a estadia de Fernando Gabeira, político brasileiro muito popular, capa da Veja e concorrente derrotado a Governador do Rio de Janeiro sobre a Venezuela. Veja também.
Etiquetas:
Fernando gabeira,
Rio de Janeiro,
Rui Calafate,
Venezuela
Uma sugestão ao 31 da Armada
Este Darth Vader Hello Kitty é genial. Já imaginaram Deus e os seus outros "compagnons de route" assim vestidos na próxima acção?
Etiquetas:
31 da Armada,
Comunicação,
Rodrigo Moita de Deus,
Rui Calafate
O assessor não morreu
Ângela Guedes teve o condão de despertar um interessante debate sobre o actual papel do assessor de imprensa, tudo começou no seu blog (ponho aqui a 2ª parte) e posteriormente houve contributos vários, de que destaco Luís Paixão Martins e Estrela Serrano.
E em especial deixo uma palavra a Fernando Moreira de Sá que, no PiaR, fez um magnífico tríptico com as suas ideias sobre o assunto. Apesar de não concordar com a última ideia, a que já chegarei e dá título ao meu post.
Em primeiro lugar, um comentário à ideia da Ângela sobre os consultores de comunicação estarem à vista ou se, pelo contrário, devem permanecer discretos.
Tenho por mim que um consultor/assessor deve ser discreto no seu trabalho com o cliente. Quando trabalhamos com empresas, marcas, instituições ou pessoas, estamos a comunicar os clientes, logo, o nosso papel é de mero parceiro, coadjuvante.
A vedeta é o cliente. Quem queremos que apareça é o cliente. O nosso papel é o de mera consultoria estratégica e de acção, assessoria, táctica ao cliente. O bom é para o cliente e só se houver algo de negativo ou de crise aí devemos aparecer mais em defesa do nosso cliente. Este é o nosso trabalho.
Agora, o outro lado, é a promoção da nossa actividade e da nossa própria marca. O Luís Paixão Martins deu bem o exemplo da Ângela. Hoje, eu escrevo isto, porque começou no blog da Ângela Guedes e assim tenho a minha percepção sobre ela. E nós somos o que somos, o que fazemos e o que escrevemos.
É a partir da nossa reputação que podemos promover o nosso trabalho e, naturalmente, com o nosso poder no universo mediático, quanto maior ele for melhor protegemos os nossos clientes. Por isso a nossa exposição mediática, a título pessoal ou empresarial, quando for positiva é boa para as nossas marcas próprias e para os que trabalham connosco e confiam em nós.
Segundo ponto da minha argumentação: o assessor não morreu. O que são hoje os assessores? Com quem lidamos?
Em empresas e instituições, o Conselho em Comunicação, lida com directores de comunicação e de marketing de empresas; com pessoas, dou exemplo da política, lidamos com assessores próximos do decisor.
O Fernando explica muito bem como o universo mediático mudou, de como se multiplicaram as ferramentas de comunicação.
Hoje em dia o assessor/director de comunicação ou marketing, por muito bom que seja, não chega para tudo e não é especialista em tudo. Hoje, o seu papel é o de fazer briefings, dar jogo e pôr uma equipa com diversas valências a trabalhar num objectivo comum.
Mas o assessor/director de comunicação ou marketing continua a ser o elemento mais próximo e de maior confiança junto dos políticos, empresas ou instituições. O assessor não morreu, deixou foi de ser plenipotenciário, passando a ser um coordenador de vários profissionais nomeadamente de consultores de comunicação.
E em especial deixo uma palavra a Fernando Moreira de Sá que, no PiaR, fez um magnífico tríptico com as suas ideias sobre o assunto. Apesar de não concordar com a última ideia, a que já chegarei e dá título ao meu post.
Em primeiro lugar, um comentário à ideia da Ângela sobre os consultores de comunicação estarem à vista ou se, pelo contrário, devem permanecer discretos.
Tenho por mim que um consultor/assessor deve ser discreto no seu trabalho com o cliente. Quando trabalhamos com empresas, marcas, instituições ou pessoas, estamos a comunicar os clientes, logo, o nosso papel é de mero parceiro, coadjuvante.
A vedeta é o cliente. Quem queremos que apareça é o cliente. O nosso papel é o de mera consultoria estratégica e de acção, assessoria, táctica ao cliente. O bom é para o cliente e só se houver algo de negativo ou de crise aí devemos aparecer mais em defesa do nosso cliente. Este é o nosso trabalho.
Agora, o outro lado, é a promoção da nossa actividade e da nossa própria marca. O Luís Paixão Martins deu bem o exemplo da Ângela. Hoje, eu escrevo isto, porque começou no blog da Ângela Guedes e assim tenho a minha percepção sobre ela. E nós somos o que somos, o que fazemos e o que escrevemos.
É a partir da nossa reputação que podemos promover o nosso trabalho e, naturalmente, com o nosso poder no universo mediático, quanto maior ele for melhor protegemos os nossos clientes. Por isso a nossa exposição mediática, a título pessoal ou empresarial, quando for positiva é boa para as nossas marcas próprias e para os que trabalham connosco e confiam em nós.
Segundo ponto da minha argumentação: o assessor não morreu. O que são hoje os assessores? Com quem lidamos?
Em empresas e instituições, o Conselho em Comunicação, lida com directores de comunicação e de marketing de empresas; com pessoas, dou exemplo da política, lidamos com assessores próximos do decisor.
O Fernando explica muito bem como o universo mediático mudou, de como se multiplicaram as ferramentas de comunicação.
Hoje em dia o assessor/director de comunicação ou marketing, por muito bom que seja, não chega para tudo e não é especialista em tudo. Hoje, o seu papel é o de fazer briefings, dar jogo e pôr uma equipa com diversas valências a trabalhar num objectivo comum.
Mas o assessor/director de comunicação ou marketing continua a ser o elemento mais próximo e de maior confiança junto dos políticos, empresas ou instituições. O assessor não morreu, deixou foi de ser plenipotenciário, passando a ser um coordenador de vários profissionais nomeadamente de consultores de comunicação.
ZON, MEO e o meu pai
Falo todos os dias com a minha mãe, mas quando o meu pai me liga é porque algo se passa, conto este diálogo:
-«Tás bom?»
-«Tudo bem e vocês?»
-«Tudo bem. Olha lá, ligaram-me os tipos da MEO a oferecerem os serviços e com um preço interessante, o que é que achas?»
-«Também já ligaram para cá, mas eu estou satisfeito com a ZON para que é que vou mudar? Agora, se o pai acha que é bom, o pai é que sabe»
-«O preço e os canais são os mesmos, mas têm lá uma coisa que não estou para aturar...»
-«O que é?»
-«Não estou para aturar o canal Benfica...»
-«Pai, então e quando a ZON tiver também o canal Benfica o que vai fazer?»
-«Quando a ZON tiver o canal Benfica também já vai ter o canal Sporting»
Fiquei esclarecido. O meu pai não muda.
-«Tás bom?»
-«Tudo bem e vocês?»
-«Tudo bem. Olha lá, ligaram-me os tipos da MEO a oferecerem os serviços e com um preço interessante, o que é que achas?»
-«Também já ligaram para cá, mas eu estou satisfeito com a ZON para que é que vou mudar? Agora, se o pai acha que é bom, o pai é que sabe»
-«O preço e os canais são os mesmos, mas têm lá uma coisa que não estou para aturar...»
-«O que é?»
-«Não estou para aturar o canal Benfica...»
-«Pai, então e quando a ZON tiver também o canal Benfica o que vai fazer?»
-«Quando a ZON tiver o canal Benfica também já vai ter o canal Sporting»
Fiquei esclarecido. O meu pai não muda.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Presidenciais: ouvido de manhã
Ouvido hoje de manhã,
«Sou do PS e apoio Manuel Alegre, mas voto Defensor Moura porque é o mais próximo do PS».
«Sou do PS e apoio Manuel Alegre, mas voto Defensor Moura porque é o mais próximo do PS».
Etiquetas:
Defensor moura,
Manuel Alegre,
Presidenciais,
PS,
Rui Calafate
Presidenciais nos media sociais
Ontem, o Jornal de Negócios publicou peça assinada pela jornalista Ana Torres Pereira sobre as campanhas presidenciais nos social media portugueses.
Para isso decidiu ouvir-me e ao meu colega da Next Power, Rodrigo Moita de Deus sobre o assunto. Pode espreitar por aqui.
Continuo a achar que as campanhas continuam a depender das televisões, as redes sociais, onde Cavaco tem sido mais eficaz, mão do seu mandatário digital Diogo Vasconcelos, continuam a funcionar como soundbytes.
Repare-se que foi logo notícia nos media tradicionais, por exemplo, a conversa de Cavaco com os jovens no Facebook. Mas como diz muito bem o Deus, a linguagem ainda não é a adequada e do meu lado entendo que as máquinas partidárias ainda não se sentem à vontade nestas novas ferramentas comunicacionais.
Para isso decidiu ouvir-me e ao meu colega da Next Power, Rodrigo Moita de Deus sobre o assunto. Pode espreitar por aqui.
Continuo a achar que as campanhas continuam a depender das televisões, as redes sociais, onde Cavaco tem sido mais eficaz, mão do seu mandatário digital Diogo Vasconcelos, continuam a funcionar como soundbytes.
Repare-se que foi logo notícia nos media tradicionais, por exemplo, a conversa de Cavaco com os jovens no Facebook. Mas como diz muito bem o Deus, a linguagem ainda não é a adequada e do meu lado entendo que as máquinas partidárias ainda não se sentem à vontade nestas novas ferramentas comunicacionais.
Spin Doutor no Twitter a seguir
Não costumo ir muito ao Twitter, mas desde que chegou o Spin Doutor tenho lá ido espreitar.
Já me perguntaram se era eu, é evidente que não, pois não gosto de esconder as minhas opiniões - quer gostem ou não - no anonimato.
Este Spin Doutor que não sei quem é, mas tem alguns traços de maquiavelismo de que gosto (mesmo quando me criticar) está muito bem informado sobre o mercado, tem humor à flor da pele e boa memória.
Confesso que me tenho divertido e muitas pessoas do mercado também já o acompanham. Ontem pediu "endorsements", eu dou aqui uma humilde ajuda na sua divulgação. O Spin Doutor pode ser acompanhado no Twitter por aqui: http://twitter.com/SpinDoutor.
Uma das coisas que me agrada é o seu Bio: «Um olhar atento ao mercado das relações públicas e comunicação. Um misto de alter ego da Meios e Publicidade e do Briefing com a Voz da Casa dos Segredos».
Ora se a Casa dos Segredos foi um sucesso de audiências, auguro que com a continuação, pelo menos no nosso mercado, será também um sucesso.
Num dos seus posts iniciais dizia que um dos seus sonhos era estar no meu "dream team", a continuar assim está bem encaminhado. Vamos ver é se também vem para o Facebook que traz mais potencialidades.
Já me perguntaram se era eu, é evidente que não, pois não gosto de esconder as minhas opiniões - quer gostem ou não - no anonimato.
Este Spin Doutor que não sei quem é, mas tem alguns traços de maquiavelismo de que gosto (mesmo quando me criticar) está muito bem informado sobre o mercado, tem humor à flor da pele e boa memória.
Confesso que me tenho divertido e muitas pessoas do mercado também já o acompanham. Ontem pediu "endorsements", eu dou aqui uma humilde ajuda na sua divulgação. O Spin Doutor pode ser acompanhado no Twitter por aqui: http://twitter.com/SpinDoutor.
Uma das coisas que me agrada é o seu Bio: «Um olhar atento ao mercado das relações públicas e comunicação. Um misto de alter ego da Meios e Publicidade e do Briefing com a Voz da Casa dos Segredos».
Ora se a Casa dos Segredos foi um sucesso de audiências, auguro que com a continuação, pelo menos no nosso mercado, será também um sucesso.
Num dos seus posts iniciais dizia que um dos seus sonhos era estar no meu "dream team", a continuar assim está bem encaminhado. Vamos ver é se também vem para o Facebook que traz mais potencialidades.
Etiquetas:
Comunicaçáo,
Conselho em comunicação,
Rui Calafate,
Spin Doutor
Oráculo (195)
«A guerra é uma invenção da mente humana; e a mente humana também pode inventar a paz»
Winston Churchill
Winston Churchill
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Mourinho o melhor do mundo e em português
José Mourinho é uma das poucas marcas nacionais de sucesso. Foi eleito o melhor treinador do mundo e sem complexos falou em português.
Agradeceu a quem lhe deu as vitórias e as oportunidades: aos jogadores. E à família e aos que ama e que lhe dão a estabilidade emocional para fazer o seu espectáculo.
Adoro Mourinho. Não é de agora. Adorava que ele tivesse ido para o Sporting com Luís Duque, não foi, por uns disparates quaisquer.
Muitas vezes não é o que diz, é como faz as coisas. Provocador como poucos, como ontem junto do banco do Villareal, gentleman e amigo de novos talentos dando conselhos e força a quem está a começar.
Relembro o sms que mandou para Leonardo, o novo técnico do Inter, e a história que a Bola hoje contava de que sugeriu a Pedro Caixinha, a fazer notável trabalho em Leiria, para ir para a Escócia para tirar um curso da UEFA de elite para se tornar melhor treinador.
Mourinho é um conquistador, um estratega, um homem que granjeia os ódios dos outros para deixarem os seus jogadores de cabeça limpa para fazerem o que sabem: jogar futebol. É um grande preparador, psicológico e táctico.
E um comunicador como poucos. E mais os que trabalham com ele adoram-no. Porque sabem que ele os defende´e promove até à morte. Hoje, Portugal está de parabéns graças a José Mourinho.
Agradeceu a quem lhe deu as vitórias e as oportunidades: aos jogadores. E à família e aos que ama e que lhe dão a estabilidade emocional para fazer o seu espectáculo.
Adoro Mourinho. Não é de agora. Adorava que ele tivesse ido para o Sporting com Luís Duque, não foi, por uns disparates quaisquer.
Muitas vezes não é o que diz, é como faz as coisas. Provocador como poucos, como ontem junto do banco do Villareal, gentleman e amigo de novos talentos dando conselhos e força a quem está a começar.
Relembro o sms que mandou para Leonardo, o novo técnico do Inter, e a história que a Bola hoje contava de que sugeriu a Pedro Caixinha, a fazer notável trabalho em Leiria, para ir para a Escócia para tirar um curso da UEFA de elite para se tornar melhor treinador.
Mourinho é um conquistador, um estratega, um homem que granjeia os ódios dos outros para deixarem os seus jogadores de cabeça limpa para fazerem o que sabem: jogar futebol. É um grande preparador, psicológico e táctico.
E um comunicador como poucos. E mais os que trabalham com ele adoram-no. Porque sabem que ele os defende´e promove até à morte. Hoje, Portugal está de parabéns graças a José Mourinho.
Etiquetas:
Comunicação,
José Mourinho,
Portugal,
Special One
FLAT LIFT
E hoje a Meios & Publicidade fala do "maior grupo português de PR", a Flat Marketing, que tem a LPM como porta-aviões da restante esquadra de Luís Paixão Martins.
E também a novidade do Grupo Lift que segundo Salvador da Cunha é um bloco "inspired by PR" e que revela mais duas empresas para o seu portfólio e a quem desejo felicidades.
No nosso mercado temos assim uma curiosa clivagem, entre muitas outras que existem, entre consultores de comunicação/PR e consultores de comunicação inspirados por PR.
E também a novidade do Grupo Lift que segundo Salvador da Cunha é um bloco "inspired by PR" e que revela mais duas empresas para o seu portfólio e a quem desejo felicidades.
No nosso mercado temos assim uma curiosa clivagem, entre muitas outras que existem, entre consultores de comunicação/PR e consultores de comunicação inspirados por PR.
Etiquetas:
FLAT,
Lift,
LPM,
Luís Paixão Martins,
Rui Calafate,
Salvador da Cunha
A arte da empatia
«Capaz de escutar com um interesse profundo um comentário sobre o tempo. Ou de repetir uma resposta pela enésima vez como se fosse uma ideia nova e elaborada só para o seu interlocutor e por causa dele».
«Duas leis da empatia que pratica com a mesma leveza como a que um mágico corta o seu ajudante em dois, depois de 30 anos praticando o mesmo truque»
Esta entrada de texto é da Vanity Fair espanhola para uma entrevista com um «profissional da amabilidade», Felipe González.
«Duas leis da empatia que pratica com a mesma leveza como a que um mágico corta o seu ajudante em dois, depois de 30 anos praticando o mesmo truque»
Esta entrada de texto é da Vanity Fair espanhola para uma entrevista com um «profissional da amabilidade», Felipe González.
Etiquetas:
Comunicação,
empatia,
Felipe González,
Rui Calafate
domingo, 9 de janeiro de 2011
10 anos da SIC-Notícias
Hoje leio que só também na Roménia, nos canais pagos, a informação é a que tem mais audiência por ali.
Em Portugal o mérito é da SIC-Notícias que habituou os que têm pouca vontade de ler jornais a var as notícias pela televisão.
Quem já passou por gabinetes de poder sabe que as televisões estão 24 horas sintonizadas na Sic-Notícias e muita gente, logo de manhã, abre o televisor para ver as notícias por ali.
A SIC-N foi um canal pioneiro e tem-se mantido actualizado e com o gosto por acompanhar o frémito da notícia. Não tem todos os meios que gostaria, mas deve estar de consci~encia tranquila pois faz um bom trabalho. E nunca me esqueço que foi por ali que se recuperou um grande senhor chamado Mário Crespo e despontaram novos talentos.
Numa altura em que vi várias caras a soprar no bolo de aniversário, uma palavra para Emídio Rangel que dez anos depois vê a sua ambição e visão premiada.
Em Portugal o mérito é da SIC-Notícias que habituou os que têm pouca vontade de ler jornais a var as notícias pela televisão.
Quem já passou por gabinetes de poder sabe que as televisões estão 24 horas sintonizadas na Sic-Notícias e muita gente, logo de manhã, abre o televisor para ver as notícias por ali.
A SIC-N foi um canal pioneiro e tem-se mantido actualizado e com o gosto por acompanhar o frémito da notícia. Não tem todos os meios que gostaria, mas deve estar de consci~encia tranquila pois faz um bom trabalho. E nunca me esqueço que foi por ali que se recuperou um grande senhor chamado Mário Crespo e despontaram novos talentos.
Numa altura em que vi várias caras a soprar no bolo de aniversário, uma palavra para Emídio Rangel que dez anos depois vê a sua ambição e visão premiada.
Etiquetas:
Comunicação,
Emídio rangel,
Rui Calafate,
Sic-Notícias,
televisão
A república de banqueiros
«Portugal foi uma república de empresários de 1982 a 1992 e república de banqueiros desde então até hoje»
Medeiros Ferreira, ontem no Correio da Manhã
Medeiros Ferreira, ontem no Correio da Manhã
sábado, 8 de janeiro de 2011
Oráculo (192)
"A vida é a arte do encontro, embora haja tantos desencontros pela vida"
Vinicius de Moraes
Vinicius de Moraes
Portugal perde o melhor cronista social: Carlos Castro
Confesso que fiquei chocado com a notícia da morte do Carlos Castro, o nosso melhor cronista das páginas "del corazón". Leio pelo Público esta notícia macabra.
Tinha muita influência na sua área de actividade e promoveu muitas pessoas que ninguém conhecia. Desde a Nova Gente até agora ao Correio da Manhã entrevistou e escreveu sobre todas as estrelas do nosso espectáculo e muitas também internacionais.
Respeitava-o como um jornalista polémico mas atencioso com os seus amigos e ainda no Natal lhe enviei sms, como fazia desde 2002, e ele me respondeu com uma mensagem muito positiva e de boa energia. Os meus pêsames á família e amigos.
Tinha muita influência na sua área de actividade e promoveu muitas pessoas que ninguém conhecia. Desde a Nova Gente até agora ao Correio da Manhã entrevistou e escreveu sobre todas as estrelas do nosso espectáculo e muitas também internacionais.
Respeitava-o como um jornalista polémico mas atencioso com os seus amigos e ainda no Natal lhe enviei sms, como fazia desde 2002, e ele me respondeu com uma mensagem muito positiva e de boa energia. Os meus pêsames á família e amigos.
Etiquetas:
Carlos castro,
Comunicação,
Cronista social,
Jornalismo,
Rui Calafate
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Felicidades ao casamento Next Power/Fonte
Fico a saber agora pela Briefing que a Next Poxer do Rodrigo Moita de Deus e a Fonte da Alda Telles se casam.
Pessoas de quem gosto e de reconhecida competência no mercado de Conselho em Comunicação e a quem desejo o maior sucesso.
Ainda uma nota para saudar um reforço da Next Power, a minha amiga Rafaela Sousa, oriunda da Green Media, consultora de quem gosto muito, competente e de muito bom ambiente de trabalho.
Pessoas de quem gosto e de reconhecida competência no mercado de Conselho em Comunicação e a quem desejo o maior sucesso.
Ainda uma nota para saudar um reforço da Next Power, a minha amiga Rafaela Sousa, oriunda da Green Media, consultora de quem gosto muito, competente e de muito bom ambiente de trabalho.
Etiquetas:
Alda Telles,
Conselho em comunicação,
Fonte,
Next Power,
Rodrigo Moita de Deus,
Rui Calafate
Designers partem para a sua Ordem e porque não os consultores de comunicação?
Leio pela Meios que as associações de designers partem para a criação da sua Ordem profissional.
Como sabem defendo a criação da Ordem dos Consultores de Comunicação, sem pôr em causa que possa haver outras associações profissionais do sector, nomeadamente a dos seus interesses empresariais, que hoje gravitam em torno da APECOM.
Quando é que todos os consultores de comunicação, anónimos darão um passo certeiro em defesa da sua profissão e reconhecimento social do seu estatuto e da importância do seu trabalho?
Como sabem defendo a criação da Ordem dos Consultores de Comunicação, sem pôr em causa que possa haver outras associações profissionais do sector, nomeadamente a dos seus interesses empresariais, que hoje gravitam em torno da APECOM.
Quando é que todos os consultores de comunicação, anónimos darão um passo certeiro em defesa da sua profissão e reconhecimento social do seu estatuto e da importância do seu trabalho?
Alegre esqueceu-se de Portugal
Manuel Alegre fraquíssimo na Judite de Sousa. Falou do BPN do outro, do BPP dele, de ser um homem livre do PS e BE, deles, mas esqueceu-se de uma coisa: não falou de Portugal, de nós.
Algo de que também os outros candidatos têm falado pouco, na mais miserável de ideias e mais cinzenta campanha presidencial de sempre.
E como referiu há pouco tempo no Facebook, Esrela Serrano, onde se nota a falta da presença dos profissionais de Conselho em Comunicação.
Algo de que também os outros candidatos têm falado pouco, na mais miserável de ideias e mais cinzenta campanha presidencial de sempre.
E como referiu há pouco tempo no Facebook, Esrela Serrano, onde se nota a falta da presença dos profissionais de Conselho em Comunicação.
Etiquetas:
Conselho em comunicação,
Manuel Alegre,
Presidenciais,
Rui Calafate
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Oráculo (191)
«Passamos muitas vezes do amor à ambição, mas nunca regressamos da ambição ao amor»
La Rochefoucauld
La Rochefoucauld
Afinal os números de Lost não eram malditos
4,8,15,16,23,42. Eram os números que marcavam a série Lost. Hurley dizia que eram malditos, afinal deram fortunas a quem jogou com eles na lotaria americana. Ver por aqui.
João Villalobos abre a NewsPeak
Vejo pela Meios que o meu amigo João Villalobos abre nova empresa de comunicação a NewsPeak.
Profissional de grande qualidade, sereno, excelente redactor, solidário, homem culto e de enorme traquejo no mercado é um consultor de referência para os mais jovens.
Naturalmente cá estarei atento e prevejo trabalhos conjuntos no futuro pois é um consultor de comunicação com experiência em áreas onde a Special One se move e com quem já tivemos excelente relação de trabalho.
E uma palavra para o seu reforço na área digital, o Fernando Fonseca, a única coisa que posso dizer sobre ele é que é uma pessoa que sabe do que fala e faz. Coisa que nos tempos de hoje onde proliferam vigaristas e impostores é uma boa referência.
Profissional de grande qualidade, sereno, excelente redactor, solidário, homem culto e de enorme traquejo no mercado é um consultor de referência para os mais jovens.
Naturalmente cá estarei atento e prevejo trabalhos conjuntos no futuro pois é um consultor de comunicação com experiência em áreas onde a Special One se move e com quem já tivemos excelente relação de trabalho.
E uma palavra para o seu reforço na área digital, o Fernando Fonseca, a única coisa que posso dizer sobre ele é que é uma pessoa que sabe do que fala e faz. Coisa que nos tempos de hoje onde proliferam vigaristas e impostores é uma boa referência.
Etiquetas:
Conselho em comunicação,
Fernando Fonseca,
João Villalobos,
NewsPeak,
Rui Calafate
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
69 de Reputação
A APECOM apostou nos prémios Reputação, algo que saudei na altura, apesar de não concorrer a nada, pois não compro prémios.
Vejo na Meios & Publicidade que foram 69 os trabalhos concorrentes a estes galardões. O que dá menos de 3 candidaturas em média por prémio (acho que são 25 no total). Logo, se calhar há prémios que não tiveram trabalhos apresentados e outros, se calhar, só tiveram uma candidatura.
Mas é um ponto de partida, no próximo ano serão por certo mais as candidaturas, não quero parecer destrutivo. Continuo sem perceber é como é que por exemplo o meu amigo Pedro Santos Guerreiro (dou este exemplo por amizade e o júri é respeitável e lá constam outros possíveis exemplos) vai escolher o consultor do ano.
Conhece todos os profissionais da LPM, ACV, GCI, Lift, Parceiros de Comunicação (dou o exemplo das cinco maiores consultoras de comunicação) e de outras empresas? Não, com certeza.
Quando se souber o resultado dos prémios vão ver que todos os amigos ficam satisfeitos, vai haver um premiozinho para todas as amizades e até ainda vai cair qualquer coisa nos seguranças.
Não faço parte da Apecom por isso não sei se seria convidado para a entrega, mas para facilitar as coisas aviso já que não poderei estar presente. Pois apesar de ainda não saber a data dessa entrega de galhardetes aos amigos, já tenho a minha agenda cheia para esse dia.
E tenho a certeza que os prémios de todos os consultores é terem a consciência tranquila de bom trabalho realizado diariamente e que cada vez mais a nossa profissão, de consultores de comunicação, seja reconhecida e valorizada. Quando assim for, todo o mercado e a APECOM merecem um Prémio Reputação.
Por isso respeitando o 69, «curioso número» como dizia Mota Amaral, e todos os profissionais envolvidos, mantenho que «o copo é pequeno mas só bebo do meu copo».
Vejo na Meios & Publicidade que foram 69 os trabalhos concorrentes a estes galardões. O que dá menos de 3 candidaturas em média por prémio (acho que são 25 no total). Logo, se calhar há prémios que não tiveram trabalhos apresentados e outros, se calhar, só tiveram uma candidatura.
Mas é um ponto de partida, no próximo ano serão por certo mais as candidaturas, não quero parecer destrutivo. Continuo sem perceber é como é que por exemplo o meu amigo Pedro Santos Guerreiro (dou este exemplo por amizade e o júri é respeitável e lá constam outros possíveis exemplos) vai escolher o consultor do ano.
Conhece todos os profissionais da LPM, ACV, GCI, Lift, Parceiros de Comunicação (dou o exemplo das cinco maiores consultoras de comunicação) e de outras empresas? Não, com certeza.
Quando se souber o resultado dos prémios vão ver que todos os amigos ficam satisfeitos, vai haver um premiozinho para todas as amizades e até ainda vai cair qualquer coisa nos seguranças.
Não faço parte da Apecom por isso não sei se seria convidado para a entrega, mas para facilitar as coisas aviso já que não poderei estar presente. Pois apesar de ainda não saber a data dessa entrega de galhardetes aos amigos, já tenho a minha agenda cheia para esse dia.
E tenho a certeza que os prémios de todos os consultores é terem a consciência tranquila de bom trabalho realizado diariamente e que cada vez mais a nossa profissão, de consultores de comunicação, seja reconhecida e valorizada. Quando assim for, todo o mercado e a APECOM merecem um Prémio Reputação.
Por isso respeitando o 69, «curioso número» como dizia Mota Amaral, e todos os profissionais envolvidos, mantenho que «o copo é pequeno mas só bebo do meu copo».
Etiquetas:
APECOM,
Conselho em comunicação,
Consultores de comunicação,
Rui Calafate
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
O péssimo ano da SIC
Que a TVI ia ganhar o ano já todos sabiam. O grande combate era entre a RTP e a SIC e o que é certo é que apesar de todas as apostas, a SIC fracassou, vejo aqui pela Briefing.
Perdeu o seu rosto mais forte para as donas de casa, Fátima Lopes, e a sua substituta, Conceição Lino está fora do registo. Os Ídolos foram trucidados pelo pastor, a acompanhante de luxo, os maluquinhos e as fracas figuras da Casa dos Segredos.
A sua parceria coma Globo tem perdido pontos e a grande aposta, a novela Laços de Sangue, que o próprio Balsemão apostou que seria líder continua cilindrada pela máquina de novelas nacional da TVI.
Hoje, a SIC torra milhões com novas contratações e eu até acredito que produzam resultados no próximo ano, mas parte atrás de uma discreta RTP que conseguiu os seus objectivos.
E no próximo ano acredito que o Cabo, nomeadamente os canais de séries continuarão a progredir nas audiências.
Perdeu o seu rosto mais forte para as donas de casa, Fátima Lopes, e a sua substituta, Conceição Lino está fora do registo. Os Ídolos foram trucidados pelo pastor, a acompanhante de luxo, os maluquinhos e as fracas figuras da Casa dos Segredos.
A sua parceria coma Globo tem perdido pontos e a grande aposta, a novela Laços de Sangue, que o próprio Balsemão apostou que seria líder continua cilindrada pela máquina de novelas nacional da TVI.
Hoje, a SIC torra milhões com novas contratações e eu até acredito que produzam resultados no próximo ano, mas parte atrás de uma discreta RTP que conseguiu os seus objectivos.
E no próximo ano acredito que o Cabo, nomeadamente os canais de séries continuarão a progredir nas audiências.
Etiquetas:
Comunicação,
rtp,
Rui Calafate,
SIC,
televisão,
TVI
Já não há factos, apenas boa ou má ficção
- «Sou advogada, não spin doctor»
- «És sim. Somos todos. É o que fazem os advogados. Contam histórias, criam personagens, agarram o público, tentam fazê-lo sentir o que querem que sinta. Isso é que é boa advocacia. Só que hoje em dia todos fazem o mesmo. O Governo, as empresas...já não há factos miuda. Apenas boa ou má ficção»
in Boston Legal, dito por Denny Crane
- «És sim. Somos todos. É o que fazem os advogados. Contam histórias, criam personagens, agarram o público, tentam fazê-lo sentir o que querem que sinta. Isso é que é boa advocacia. Só que hoje em dia todos fazem o mesmo. O Governo, as empresas...já não há factos miuda. Apenas boa ou má ficção»
in Boston Legal, dito por Denny Crane
Etiquetas:
advocacia,
Boston Legal,
Comunicação,
Denny Crane,
Rui Calafate,
Spin doctors
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Turismo brasileiro insólito
Só algo de insólito nos novos tempos em que todos são produtores de comunicação e todos estão contactáveis.
Relembrando que Dilma Roussef falou em campanha várias vezes sobre a importãncia da aposta no turismo como factor de desenvolvimento e de criação de emprego.
O novo ministro do Turismo brasileiro, Pedro Novais, tem 80 anos, não usa telemóvel e não tem assessoria de imprensa, conta a Veja. Vamos ver o que dá.
Relembrando que Dilma Roussef falou em campanha várias vezes sobre a importãncia da aposta no turismo como factor de desenvolvimento e de criação de emprego.
O novo ministro do Turismo brasileiro, Pedro Novais, tem 80 anos, não usa telemóvel e não tem assessoria de imprensa, conta a Veja. Vamos ver o que dá.
Etiquetas:
Brasil País,
Comunicação,
Dilma,
Pedro Novais,
Rui Calafate
O mercado arranca 2011 com negócios
Tenho lido algumas análises sobre o mercado de Conselho em Comunicação em 2011 e tenho concordado na generalidade com o que tenho lido, cito dois casos do Renato e do Rodrigo.
E vejo dois casos claros que nos obrigam a estar atentos ao mercado. A motivação de Luís Paixão Martins e o anúncio de ontem do Salvador da Cunha. Assim, da LPM e da Lift esperar-se-ão novidades para breve. É um novo ciclo que aí vem.
E vejo dois casos claros que nos obrigam a estar atentos ao mercado. A motivação de Luís Paixão Martins e o anúncio de ontem do Salvador da Cunha. Assim, da LPM e da Lift esperar-se-ão novidades para breve. É um novo ciclo que aí vem.
domingo, 2 de janeiro de 2011
CR7 perde para Belen
Cristiano Ronaldo perdeu a liderança nos que têm mais notícias em Espanha. Agora passou a segundo depois de Belen Estéban. Veja aqui.
E quem é esta senhora? É a raínha das revistas e programas "del corazón". Casada com o "matador" Jesulin de Ubrique depois mais outro casamento e divórcio polémico, intervenções a dizer que ainda amava o seu marido, etc.
A revista do El Pais de domingo, há duas semanas, fazia capa com ela e a primeira frase da entrevista que deu foi esta: «o que mata não é o êxito é o fracasso».
E o que faz esta senhora? Nada. Apenas aparece e comenta tudo e todos. Mas dá grandes audiências e é principescamente paga. Pelo menos o nosso Ronaldo é bom em qualquer coisa.
E quem é esta senhora? É a raínha das revistas e programas "del corazón". Casada com o "matador" Jesulin de Ubrique depois mais outro casamento e divórcio polémico, intervenções a dizer que ainda amava o seu marido, etc.
A revista do El Pais de domingo, há duas semanas, fazia capa com ela e a primeira frase da entrevista que deu foi esta: «o que mata não é o êxito é o fracasso».
E o que faz esta senhora? Nada. Apenas aparece e comenta tudo e todos. Mas dá grandes audiências e é principescamente paga. Pelo menos o nosso Ronaldo é bom em qualquer coisa.
Etiquetas:
Belen Esteban,
Comunicação,
Cristiano Ronaldo,
Espanha,
Rui Calafate
Subscrever:
Mensagens (Atom)