domingo, 18 de julho de 2010

A revolução dos media

O "El Pais" começou na semana passada a fazer entrevistas a personalidades que revolucionaram a maneira de fazer notícias.

E que revolucionaram a maneira das sociedades olharem para o jornalismo, com o conceito de jornalismo-cidadão.

Começou com Arianna Huffington, uma das mulheres mais poderosas dos Estados Unidos, através do seu site e agregador de mais de 6 mil blogs o The Huffington Post.

Hoje, apresenta Jim Vandehei, criador do Politico, este focado em assuntos que o nome dispensa de explicações.

Com cada vez mais os media assoberbados por uma crise generalizada, a grande questão é se estes "new media" roubam audiências ou não. À primeira vista a resposta é sim, para os que seguem estas coisas a resposta é não.

Porque os media tradicionais, nomeadamente a imprensa, têm uma obrigação de profundidade e credibilidade que outros meios podem não apresentar.

Mas deixo a nota. Os jornais que se apresentam como de leitura rápida podem ter um caminho também rápido no seu desaparecimento. Veja-se o 24 Horas e as dificuldades em banca do I.

Quem gosta do papel quer boas histórias, bem contadas, com os diversos ãngulos da notícia conertos por jornalistas que sabem fazer notícias.

Estes novos media são fascinantes, mas a imprensa tradicional está longe de morrer.

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