Luis Filipe Vieira sente-se acossado pelas veladas críticas internas. É um presidente sem resultados, com um investimento milionário febril e apenas a obter taças Lucílio Baptista. Para lá disso, está-se marimbando para a colectividade que conduz pois tem muitos negócios a rolar em Portugal e no Brasil.
De repente, viu uma série de pinturas nas paredes não contra ele, mas contra uns nomes ditos oposicionistas, como se alguém acreditasse que houvesse benfiquistas que perdessem tempo a fazê-lo espontaneamente.
E como é da praxe, num presidente acossado, desatou em feroz ataque a Pinto da Costa. Quero relembrar, para quem se esqueceu, que Vieira para lá de ter sido sócio do Porto, foi amigo do presidente que agora critica e nessa altura não levantava a voz contra a «corrupção» e a «falta de verdade desportiva».
«Ainda têm a lata de falar em apagões quando a sua história foi marcada por
fruta, corrupção e compadrio. O seu sucesso é e foi construído com base na maior
mentira do desporto português», atacou ontem Vieira, mas esqueceu-se do seu passado e amizades azuis e brancas, numa operação de lavagem num discurso escrito para ele, pois Vieira não sabe falar de improviso e já não diz nada sem que alguém lhe escreva os discursos.
«Na vida, como nos livros, um ladrão não deixa de ser ladrão por declamar
poesia, ou por ir ao Papa», Vieira, o "ex-comerciante de pneus", dixit, num bom soundbite escrito para ele dizer. Mas os discursos não apagam a memória.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
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