As palavras, típicas de oráculo, de Paulo Portas no Parlamento, indiciam que o CDS se está a afastar da inflexibilidade para com os portugueses deste Governo.
Portas tem uma percepção inata de comunicação, sente os movimentos que nela se apresentam e percebe que há um enorme desânimo em quem votou nos partidos do Governo.
Se houvesse agora eleições, o CDS seria o mexilhão. Portas tem um instinto de sobrevivência político que não lhe permitirá muito mais tempo pactuar com este ataque a um povo que, ao contrário do que diz Vitor Gaspar, não está resignado e está, sim, saturado e ultrajado com o ataque que lhe tem sido feito.
Não esqueço, ao contrário de muitos, que não é este Governo o responsável pelo estado a que o País chegou. Mas este Governo não tem jogo de cintura para evitar violentar a alma dos portugueses e as suas medidas não estão a resultar, levando ao empobrecimento e à depressão dos portugueses.
Se tudo isto continuar, Portas pagará o seu apoio a estas medidas com o desaparecimento do CDS. Mas Portas já o percebeu. Só falta tomar uma decisão.
quarta-feira, 12 de setembro de 2012
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