Apesar do sucesso do Governo no retorno aos mercados, que é um sinal de credibilidade, o maior partido da oposição continua a entender que a coligação está debilitada e a funcionar mal.
A política são as pessoas e essas vão sentir na pele ainda mais este ano os efeitos das medidas de Vitor Gaspar. O PSD e o CDS vão ter uma data que poderá ser traumatizante: o dia das autárquicas, que será acima de tudo uma eleição de contestação ao Governo.
Guterres caiu após a estrondosa vitória do PSD em diversas capitais em 2001. E os cenários apontam para o pior resultado de sempre dos partidos do Governo nas autarquias. Será um momento em que se testará a força mental do primeiro-ministro e a sua capacidade de resiliência.
No PS cheira a poder, mas apesar da onda de frustração dos portugueses, o PS está à frente nas sondagens, mas não com vantagem significativa. É por isso que alguns socialistas defendem um congresso antecipado que possa fomentar uma nova liderança.
Mas há algo que esquecem. A frustração dos portugueses não é com Passos e Seguro, é com a classe política, com os partidos tradicionais. O nível de desconfiança é inultrapassável por qualquer nova liderança.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
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