Quando para uma pasta que gere milhões se escolhe um filiado no PSD mas sem grande ligação ao aparelho do partido já se sabe que teremos contestação a ele e à sua equipa. Basta ler esta notícia, de que destaco esta passagem: «António Leitão Amaro, deputado do PSD, foi convidado para secretário de Estado do poder local que aceitou, mas como a sua posse ficou adiada à espera do preenchimento de outra vaga no ministério, a do desenvolvimento regional, há fortes pressões do PSD Lisboa contra Leitão Amaro».
Já sabíamos que Carlos Carreiras e "sus muchachos" queriam entrar neste Governo, já corria isso em bastidores aqui fica a evidência. Maduro vai ser um foco de guerrilha e nos próximos tempos veremos a tentativa de cilindrar o novo ministro.
O CDS também queria mais e é uma evidência diária que o seu silêncio institucional é contrabalançado pela contestação de algumas das suas principais figuras, da qual o ponta-de-lança é António Pires de Lima.
Para lá da crise para a qual não tem solução, do descontentamento dos portugueses, as próprias bases do Governo estão partidas. É muito difícil governar assim.
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário