Há pouco tempo estive num almoço com o embaixador da China. Ali, ele dizia que o mercado chinês continuava atractivo para investir porque o mercado interno tem uma tendência natural de crescimento. E há enormes potencialidades em diversos sectores.
Apesar das recentes notícias de crises, ainda hoje mais uma, na bolsa de Xangai, o que é verdade é que o mercado chinês, pelo seu volume, é uma das geografias onde as grandes empresas têm de estar e sem complexos sobre um regime que não é democrático e é controlado por um capitalismo de Estado dominado pelo partido Comunista.
Ontem lia no El Pais que a Coca Cola vai investir 3510 milhões de euros na China nos próximos três anos, sem temor dos mercados bolsistas nem das ameaças de travagem no crescimento da sua economia. A companhia de bebidas mais conhecida do mundo já investiu mais 8 mil milhões desde 1979 e considera um mercado fundamental para o seu crescimento.
Deng Xiaoping foi o arquitecto da revolução da economia de mercado no Império do Meio, construiu as Zonas Económicas Exclusivas, onde paulatinamente experimentou a introdução do capitalismo. Percebendo que o poder da China poderia ser construído na economia e não pela via ideológica ou militar.
Deng dizia, para explicar a sua opção estratégica, que «não interessa se o gato é branco ou preto desde que cace ratos». As grandes multinacionais nos seus negócios e na busca do lucro, que é para isso que existem, nunca olharam também à cor do gato. O mercado e o seu volume são o seu objectivo e o seu futuro. A China está ali à mão.
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segunda-feira, 24 de agosto de 2015
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Coca-Cola em cápsulas
Numa das suas últimas edições, a revista brasileira Veja trazia duas páginas sobre como a Coca Cola, uma das marcas mais reconhecidas no mundo, se continua a conseguir reinventar.
Criada em 1886 pelo americano John Pemberton, era vendida em copo e criada numa "drugstore" de Atlanta. Só depois de invadir outras cidades americanas, começou a ser produzida em massa e passou para o vidro.
Nos tempos modernos evoluiu, apostou na sua comunicação e marketing, e cresceu mundialmente. Há pouco tempo a companhia comprou 10% da Green Mountain. O objectivo é que a Coca Cola tenha novo know-how e entre no negócio das cápsulas para que em casa o consumidor possa ter a sua bebida à sua maneira.
Essa ainda maior proximidade com o consumidor semeia toda a mudança nos hábitos actuais. E torna a experiência ainda mais pessoal. Marcas modernas para tempos modernos.
Criada em 1886 pelo americano John Pemberton, era vendida em copo e criada numa "drugstore" de Atlanta. Só depois de invadir outras cidades americanas, começou a ser produzida em massa e passou para o vidro.
Nos tempos modernos evoluiu, apostou na sua comunicação e marketing, e cresceu mundialmente. Há pouco tempo a companhia comprou 10% da Green Mountain. O objectivo é que a Coca Cola tenha novo know-how e entre no negócio das cápsulas para que em casa o consumidor possa ter a sua bebida à sua maneira.
Essa ainda maior proximidade com o consumidor semeia toda a mudança nos hábitos actuais. E torna a experiência ainda mais pessoal. Marcas modernas para tempos modernos.
domingo, 28 de abril de 2013
Em que se parecem o Facebook e a Coca Cola?
Convido a ler esta crónica de Moises Naim, de hoje no El Pais, que é um desafio de comunicação interessante para as marcas citadas.
sábado, 5 de novembro de 2011
A reputação da Coca-Cola
Também no Dinheiro Vivo destaco a conversa com Muhtar Kent, CEO da Coca-Cola, que diz umas coisas muito interessantes.
«O mundo da comunicação está a evoluir a um ritmo acelerado. Antigamente, precisávamos de publicidade premium para criar impressões eficazes no consumidor. Hoje, os consumidores são mais esclarecidos. É necessário comunicar com eles».
A Coca-Cola tem a maior página de qualquer marca existente no Facebook - 33 milhões de fãs. «Continuamos a precisar de publicidade fantástica, mas essa é apenas uma parte do diálogo».
E perguntando-lhe sobre o valor desses 33 milhões de fâs no Facebook refere: «O valor consiste em poder falar com eles. Dizem-nos coisas que são importantes para o negócio e para as marcas. Actualmente, os consumidores já não compram apenas pela qualidade. A reputação das empresas que os produzem é essencial».
A perda de relevância da publicidade, o contacto com os consumidores e a reputação das marcas. Está tudo aqui singelamente expresso.
«O mundo da comunicação está a evoluir a um ritmo acelerado. Antigamente, precisávamos de publicidade premium para criar impressões eficazes no consumidor. Hoje, os consumidores são mais esclarecidos. É necessário comunicar com eles».
A Coca-Cola tem a maior página de qualquer marca existente no Facebook - 33 milhões de fãs. «Continuamos a precisar de publicidade fantástica, mas essa é apenas uma parte do diálogo».
E perguntando-lhe sobre o valor desses 33 milhões de fâs no Facebook refere: «O valor consiste em poder falar com eles. Dizem-nos coisas que são importantes para o negócio e para as marcas. Actualmente, os consumidores já não compram apenas pela qualidade. A reputação das empresas que os produzem é essencial».
A perda de relevância da publicidade, o contacto com os consumidores e a reputação das marcas. Está tudo aqui singelamente expresso.
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Comunicação,
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Rui Calafate
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
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