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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

Fernando Santos: um engenheiro para a reconstrução da selecção

Poucos dias após a derrota com a Albânia, escrevi que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) não tinha outro caminho do que encontrar uma solução para substituir Paulo Bento.

Após essa derrota disse que Paulo Bento tinha perdido o mais importante: a confiança de todos os portugueses e isso era irreversível. E dei três sugestões: Fernando Santos, Rui Jorge e outro nome a treinar um clube e que seria a solução mais complicada de se conseguir.

Fernando Santos é uma boa escolha. Um homem experiente, com mais de 900 jogos realizados enquanto treinador, com passagem pelos três grandes, pela Liga dos Campeões e com presenças em Mundiais e Europeus pela Grécia.

É um engenheiro para a reconstrução da selecção. Um homem que merece o respeito de todos por ser credível, um bom ser humano e um bom treinador que poucos atacarão. E a selecção precisa de paz para os dois trabalhos principais deste novo ciclo.

O primeiro, voltar a que as pessoas se apaixonem pela selecção, acreditem nela, que sintam que são os melhores que a representam, sem amiguismos e sem favores a empresários. E tenho a convicção que Fernando Santos escolherá os melhores e é imune a pressões porque é um homem de carácter e firme nas suas opções.

O segundo trabalho, a reconstrução de uma nova geração, aproveitando o bom caminho trilhado pelas selecções mais jovens onde há talento e apurar Portugal para o próximo Europeu. Para o novo seleccionador o meu desejo de boa sorte.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A relação de Paulo Bento com os portugueses

A miserável derrota de Portugal contra a Albânia, selecção que muito poucas vezes tinha conseguido vitórias fora do seu território, veio expor muitas coisas, algumas delas que qualquer pessoa com bom senso já tinha visto.

Sem Cristiano Ronaldo somos uma equipa banal; as gerações Queiroz já acabaram; o campo de recrutamento está limitado; as expectativas sobre os objectivos da selecção têm de ser realistas; a renovação de jogadores já devia ter sido iniciada; o futebol português precisa de limites à importação de estrangeiros.

E sobre Paulo Bento é simples de avaliar. Ele perdeu o mais importante: perdeu a confiança de todos os portugueses. E isso é irrecuperável. E perdeu-a dentro e fora de campo, na vertente técnica e na vertente de gestão de recursos que tem ao seu dispor com escolhas muito questionáveis. Parece que só nos gabinetes da FPF ainda acreditam nele.

sábado, 9 de junho de 2012

O fado português da nossa selecção

As expectativas eram baixas. Como é habitual superámo-las. Portugal esteve bem, os jogadores foram abnegados, nisso, nada a dizer. Acabámos por ser melhores, a Alemanha temeu Portugal, tivemos mais ocasiões mas não concretizámos. Estivemos quase a surpreender. Quase. É o tal quase do fado português.

PS: com Ozil e Benzema, Portugal seria sempre favorita. Mas é o que nos falta: um criativo e um ponta-de-lança. Sem isso, podemos fazer umas flores, mas não seremos vencedores.