Amanhã há eleições presidenciais. No Perú. Um país estranho no meio dos Andes. Outrora foi mina das potências europeias, depois paupérrimo, hoje a viver novo milagre económico.
Há anos atrás Alan Garcia foi presidente deixando os peruanos na bancarrota e afundados na corrupção; a seguir tiveram uma opção democrática, Mario Vargas Llosa, ou o desconhecido, Alberto Fujimori. Deram o salto no abismo e alastraram a violência e a imoralidade como aquela terra nunca tinha visto; depois veio um indígena, Alejandro Toledo, que só tentou limpar essa imoralidade que se disseminou por mão do descendente de japoneses.
Os peruanos, entretanto, esqueceram tudo e voltaram a acreditar em Alan Garcia que lhes deu outra vez dados económicos muito interessantes. Amanhã terão Humalla ou Keiko Fujimori.
O primeiro está a ser "cuidado" por João Santana, que tratou de Lula e Dilma, que o tenta colocar na arena dos estadistas moderados, ele que é acusado de ser um pau mandado de Hugo Chávez, mas está atrás. Keiko é o regresso tenebroso em perspectiva aos tempos do pai. Vargas Llosa vê-se obrigado a apoiar Humalla.
Este é um estranho país que parece não ter memória nem bons políticos.
sábado, 4 de junho de 2011
Um país estranho
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Rui Calafate
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