António Costa tem 4 anos de exercício à frente da Câmara de Lisboa. Para já, no seu palmarés, fica uma cidade sem reabilitação urbana e suja como nunca esteve.
Em 2009 escolheu livremente a sua lista, parecia um albergue espanhol: entraram todos os que podiam amealhar votos. Mas sendo Costa um bom político, contaria muito a sua capacidade de maestro, porém, ou está numa fase má ou manifestamente não tem capacidade de dirigir uma orquestra onde cada um toca para seu lado, onde não preparam as reuniões e onde cada um segue a sua agenda.
Há 15 dias foi Helena Roseta, da sua lista e equipa, a questionar as medidas que Costa propunha e que poderão afectar em muito a vida de muitos humildes trabalhadores do município.
Ontem, e convido a ler esta notícia do Jornal de Negócios pois está correctíssima e é exemplar do que se passa quanto a cada um tocar para seu lado, José Sá Fernandes apresentou uma proposta para carros eléctricos no valor de 3 milhões de euros. O primeiro a contestá-la, e a anunciar que votaria contra, foi o seu colega de lista e equipa Nunes da Silva.
Uma proposta que passou com voto de qualidade de Costa e com a substituta de Helena Roseta, que não esteve na reunião, a sair da sala. Uma daquelas trapalhadas e desorganizações que a outros acusaram no passado, mas que cada vez deixam mais saudades, pois nesses tempos havia uma visão global da cidade que hoje, infelizmente, não existe.
E com esta orquestra desafinada lá vai Lisboa andando, onde, de dia para dia, quem tem mais influência é Manuel Salgado. O meu desejo é que falem uns com os outros, que preparem reuniões e se organizem. Lisboa merece.
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
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