segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Portugal devia dispensar ouvir Vasco Lourenço

Sempre que abre a boca é para falar «que vem aí o fascismo», «vem aí a convulsão social» e coisas do mesmo sentido.

Há anos que Vasco Lourenço dispara este tipo de bitaites, sobretudo desde que foi director de campanha de João Soares em 2001. Nessa altura também dizia que vinha aí o fascismo para Lisboa e errou. Mas ainda não o ouvi falar do atentado à cidade com a medida anunciada de não se recolher lixo em Lisboa ao sábado.

Desta vez vem outra vez ameaçar com "fantasmas" e a apelar à calma das Forças Armadas, que pelo que sei estão calmas. É por estas e por outras que o jornalismo de interesse cívico devia dispensar-se de dar um megafone a Vasco Lourenço.

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