O presidente do Sporting tem legitimidade para continuar e cumprir o seu mandato. Mas terá força, vontade, condições, equipa para o fazer? Julgo ser uma interrogação também legítima de muitos sportinguistas.
Godinho Lopes não é um líder, falhou diversas promessas, houve desunião e desagregação da própria equipa directiva, os resultados desportivos e financeiros no futebol não foram bons e o nome do Sporting tem sido arrastado nos últimos tempos para situações muito embaraçosas e que poluem lamentavelmente a sua história centenária.
Não sou pessoa de confundir arguidos e culpados. Todos são inocentes até serem formalmente condenados pela justiça. Odeio, a todos os níveis, como muitas vezes a máquina da Justiça tritura a reputação de pessoas, por seu interesse próprio, nos jornais e televisões. Tornando notícias condenações populares.
Mas o Sporting Clube de Portugal tem uma história de honra e moral quase impolutas e que nos dias de hoje tem sido afectada. As práticas de outros nunca foram as práticas do meu clube. Somos brandos excessivamente às vezes, é um facto. Mas não temos de copiar práticas que condenamos. Temos o nosso caminho, temos a nossa honra.
Não sei se serão constituídos mais arguidos no processo que tem afectado o Sporting. Hoje, o próprio Godinho Lopes emite mais um comunicado no site do clube sobre esta situação, continuando a colocar lenha na fogueira.
Mas sei que se houver mais arguidos (repito que arguidos não são culpados até haver condenação judicial), estes terão de pedir a demissão dos cargos que exercem no clube. Relembro o próprio Godinho Lopes que, por causa de um caso que nada tinha a ver com o Sporting, apresentou a demissão para preparar a sua defesa. Fez bem na altura e devia deixar escola.
Estamos em tempo de férias, temos tempo de reflectir e cabe ao presidente fazer esta reflexão. A decisão só a ele lhe cabe, teremos de a respeitar qualquer que ela seja.
domingo, 17 de junho de 2012
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