É a primeira vez que escrevo este ano sobre a selecção. Desejo o melhor, mas temo o pior (preferia enganar-me) no próximo Europeu.
Os jogadores de futebol ganham muito dinheiro muito depressa, tornam-se estrelas rapidamente e, na maior parte das vezes, sem qualquer preparação para a fama.
Portugal tem habitualmente grandes talentos futebolísticos que se esquecem que têm responsabilidades com a comunidade que gosta deles e os apoia. O futebol não é só meter golos, a fama não é só ter penteados arrojados nem tatuagens exuberantes.
Os grandes jogadores tornam-se ícones e referências para os mais jovens, mas falta ainda um grande trabalho a realizar com o lado humano dos jogadores. Por esse seu enriquecimento súbito, às vezes consideram um frete uma série de deveres de atenção e simpatia com as crianças e outros compromissos.
A última semana de estágio da selecção foi um bom exemplo disso. Os jogares pareciam "starlets", pareciam alheados das pessoas, desmotivados para darem um sorriso ou falarem com os fâs.
Os jogadores não são culpados totalmente, pois nunca tiveram essa preparação, que deve começar o mais cedo possível nas suas carreiras. Os jogadores deviam ter preparação, não cansativa e não demasiado intensiva, de comunicação e marketing. Algo que os ajudaria na sua carreira e na construção da sua reputação, que é o maior activo de uma pessoa.
Com boa reputação, o valor de um jogador para o mercado publicitário cresce exponencialmente. Um jogador que tem gosto na responsabilidade social e estar junto de boas causas tem boa media. Um jogador mais simpático e sem medo da proximidade dos adeptos ganha popularidade e ganha valor. Falta essa formação ao futebolista português.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
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