«Não é casualidade que os países mais mal tratados pela crise sejam esses onde melhor se vive, onde viver a vida é um elemento fundamental do quotidiano. Espanha, Itália e Grécia são, apesar do oneroso sacrifício imposto pelos economistas, os países onde toda a gente quer viajar. Portugal é também outro objecto de desejo dos europeus economicamente pujantes, e a Irlanda, apesar do seu frio e da sua brum perpétua, um país de alma mediterrânica, onde viver a vida é muito importante».
«(...) Nos úlimos anos, a orientação particular de cada país europeu foi arrasada pelos cânones economicistas, por esse relato que favorece os países tradicionalmente produtivos e que destrói os que estão orientados de outra forma».
«(...) A orientação dos PIIGS não pode nem deve depreciar-se, saber viver a vida é um talento que se deve levar a sério e que não têm a maioria dos países»
Jordi Soler, El Pais
segunda-feira, 25 de junho de 2012
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