Até um dia, as eleições no Brasil estavam decididas. Haveria segunda volta entre os dois candidatos mais bem posicionados: Dilma Rousseff, e Aécio Neves. Mas, nesse dia, caiu um avião que matou Eduardo Campos. Aí a sua vice, Marina Silva, sobe no palanque e torna-se a candidata mais temida pelo PT de Dilma.
Nessa primeira fase de campanha, a máquina do PT de Dilma estava concentrada em cilindrar Aécio. São conhecidas as campanhas negras contra a sua reputação, chamando-lhe tudo e inventando uma série de cabalas nas redes sociais, a melhor arma para os cobardes.
Mas quando os estrategas do PT entenderam por diversos estudos de opinião que Marina superaria Aécio e podia bater Dilma numa segunda volta, aí as suas armas viraram-se para arrasar a candidata da chapa do PSB. E o que é certo é que a campanha de Dilma, superiormente comandada pelo marqueteiro João Santana, conseguiu tirar a santa do santuário e a imagem de Marina e os seus índices de rejeição caíram todos os dias.
Agora, e contra todas as expectativas, com Aécio a 8 pontos apenas da "presidenta", tenho a certeza que as ventoinhas que espalham a porcaria vão ser montadas outra vez contra o magnífico ex-governador de Minas Gerais. Vai ser uma segunda volta muito dura, uma guerra que será violenta e suja, com duas máquinas partidárias bem oleadas mas onde a aliança PT/PMDB leva vantagem sobre o PSDB.
E no Brasil, como cá, cuidado com os institutos de sondagens. Porque elas influenciam a percepção e decisão dos eleitores. Tanto a nível nacional como estadual (Rio Grande do Sul, por exemplo), houve erros bastante graves. É tempo de haver regras mais severas para quem pretende manipular eleições.
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segunda-feira, 6 de outubro de 2014
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