terça-feira, 3 de abril de 2018

Sugestões para a semana


Livros

“Pátria”, fernando aramburu, D. Quixote, 716 paginas. Li este livro em espanhol quando ele por lá saiu. É absolutamente genial, vendeu mais de 700 mil em Espanha e a crítica é burra se não o considerar um dos melhores do ano. Duas famílias, no tempo da ETA, no País Basco. Uma que sofre pela morte, outra que sofre porque matou. Um mosaico extraordinário de personagens, uma construção fabulosa de narrativa. Podem fazer um favor a vocês e leiam-no.

“Confissão de um assassino”, Joseph Roth, Cavalo de ferro, 141 pág. Outra obra magistral agora publicada, escrita no início do século XX, um tratado sobre a natureza humana e a sua relação com o Mal. Soberbo.

“O nervo ótico”, Maria gaínza, D. Quixote, 167 pág. O livro que mais me surpreendeu neste primeiro trimestre. Tem uma coisa que me incomoda que é o título escrito ao sabor do novo acordo ortográfico o que lhe amputa um P a óptico. Esta escritora argentina mistura arte, sensibilidade e uma narrativa cuidada. Excelente.

Cinema

Na televisão, no TVC1, sábado e domingo, têm às 21.30 h dois grandes filmes: “Paterson”, de Jim Jarmusch e “A Cidade perdida de Z”, de James Gray. No TVC2, a partir desta quinta às 22h, terão um ciclo dedicado a Glen  ford e arranca logo da melhor maneira com o sublime “Corrupção”, de fritz lang. Começa amanhã a festa do cinema italiano e o realizador deste ano em destaque, na Cinemateca, será Marco ferreri. Não sou particular devoto da sua obra, mas há dois filmes que irei ver.

Séries

As estreias desta semana são de grande qualidade. Daqui a pouco o AMC estreia a muito elogiada pela crítica “The Terror”, produzida por Ridley Scott. Na sexta, no Netflix, a segunda parte do fenómeno e formidável “Casa de papel”. Nesse dia na fox crime, a última temporada, a 6ª, de “The Americans” e no TVS, no sábado, arranca a terceira temporada de uma série que adoro: “Billions”.

Documentário

Hoje, na RTP2, perto da meia-noite, Umberto Eco na sua casa e na sua biblioteca. Um dos pensadores mais importantes do século XX.

Restaurante

Um japonês muito tranquilo e de qualidade, o Nómada, entre a 5 de Outubro e a Avenida da República. Peças de fusão criativas e um bocado fora do habitual dos japoneses.

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