Livros
“Pátria”, fernando aramburu, D. Quixote, 716 paginas. Li
este livro em espanhol quando ele por lá saiu. É absolutamente genial, vendeu
mais de 700 mil em Espanha e a crítica é burra se não o considerar um dos
melhores do ano. Duas famílias, no tempo da ETA, no País Basco. Uma que sofre
pela morte, outra que sofre porque matou. Um mosaico extraordinário de
personagens, uma construção fabulosa de narrativa. Podem fazer um favor a vocês
e leiam-no.
“Confissão de um assassino”, Joseph Roth, Cavalo de ferro,
141 pág. Outra obra magistral agora publicada, escrita no início do século XX,
um tratado sobre a natureza humana e a sua relação com o Mal. Soberbo.
“O nervo ótico”, Maria gaínza, D. Quixote, 167 pág. O livro
que mais me surpreendeu neste primeiro trimestre. Tem uma coisa que me incomoda
que é o título escrito ao sabor do novo acordo ortográfico o que lhe amputa um
P a óptico. Esta escritora argentina mistura arte, sensibilidade e uma
narrativa cuidada. Excelente.
Cinema
Na televisão, no TVC1, sábado e domingo, têm às 21.30 h dois
grandes filmes: “Paterson”, de Jim Jarmusch e “A Cidade perdida de Z”, de James
Gray. No TVC2, a partir desta quinta às 22h, terão um ciclo dedicado a Glen ford e arranca logo da melhor maneira com o
sublime “Corrupção”, de fritz lang. Começa amanhã a festa do cinema italiano e
o realizador deste ano em destaque, na Cinemateca, será Marco ferreri. Não sou
particular devoto da sua obra, mas há dois filmes que irei ver.
Séries
As estreias desta semana são de grande qualidade. Daqui a
pouco o AMC estreia a muito elogiada pela crítica “The Terror”, produzida por
Ridley Scott. Na sexta, no Netflix, a segunda parte do fenómeno e formidável “Casa
de papel”. Nesse dia na fox crime, a última temporada, a 6ª, de “The Americans”
e no TVS, no sábado, arranca a terceira temporada de uma série que adoro: “Billions”.
Documentário
Hoje, na RTP2, perto da meia-noite, Umberto Eco na sua casa
e na sua biblioteca. Um dos pensadores mais importantes do século XX.
Restaurante
Um japonês muito tranquilo e de qualidade, o Nómada, entre a
5 de Outubro e a Avenida da República. Peças de fusão criativas e um bocado
fora do habitual dos japoneses.
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