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segunda-feira, 20 de abril de 2015

O partido dos acima dos 50 anos

Para quem anda distraído, são as pessoas acima de 50 anos que têm uma maior participação nos actos eleitorais. É também esta camada populacional que mais esteve submetida ao chicote do Governo. Porque isto de ter «os cofres cheios», como dizia a Miss Swap, não surgiu por decreto nem por varinha mágica. Todos nós pagámos e, em especial, os mais velhos e reformados.

Logo, é aqui que se joga o destino das próximas legislativas. O Governo está-se marimbando e já anunciou mais cortes nas pensões. Para lá do autismo e estupidez há um exercício autofágico apenas com o fito de agradar às imposições europeias e a Angela Merkel.

O PS até agora não mostrou nada, mas António Costa pisca o olho a este eleitorado dizendo que quer mais «dignidade para os idosos». A estratégia eleitoral do PS vai passar por aqui, é aqui que se ganham eleições.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

O incêndio programado de José Mourinho

Todos os dias os media espanhois trazem uma história suculenta sobre José Mourinho. Convido a ler esta, sabendo que o El Pais foi dos mais críticos contra o treinador português. Chamo a atenção que esta teoria anunciada hoje, prova que para lá de genial em comunicação, o Special One é um estratega ao nível dos melhores generais da História.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Algo fascinante para quem trabalha em comunicação...


...o trabalho realizado nas trevas. Aquele em que sem aparecermos vai levar a tudo o que planeámos. No silencioso mundo das trevas.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Acabou a política?

Não sei se será da chuva e com a água deve ter levado os protagonistas, mas já repararam que os líderes partidários deixaram o palco?

Claro que estamos em época de presidenciais, mas esta campanha tem sido tão fraquinha, tão fraquinha, bem como a esfinge de Belém desejava, que a maior parte das pessoas nem se lembram que há debates televisivos.

A estratégia dos partidos à direita é correcta. Aproveitar a boleia da vitória de Cavaco, sair de cena com sondagens em alta, manter o silêncio à espera que o poder socialista caia de podre. E o silêncio marca muito mais pontos na política portuguesa do que o excesso de declarações como se provou neste Verão.

À esquerda, a coligação Sócrates/Louçã está presa numa patética candidatura Alegre e o Governo continua a somar dissonâncias, mentiras e falta de rumo. Os comunistas preparam o sucessor de Jerónimo nesta campanha presidencial.

Nesta altura do calendário, parece que vem a calma, mas o país engolido na fervilhante temperatura dos shoppings e das compras esquece que estamos mal. E há muita coisa para discutir. E muita política para falar e não se fala.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Estratégia, criatividade e Tim Maia

Nas agências de comunicação há a tendência para classificar os profissionais mais criativos como os melhores estrategas. É um erro.
Estratégia é uma das mais belas palavras, mas muitas vezes mal utilizada.
Um estratega pode ser criativo e um criativo pode ter visão estratégica, porém os dois conceitos não são sinónimos.
Um criativo é um poço sem fundo de boas ideias, um estratega é um analista e depois um decisor.
Estratégia, na sua definição inicial grega "strategos", significa a arte do general.
Um general tem uma visão mais ampla do campo de batalha, conhece o terreno, os seus homens e tropas, as condições naturais e deve ser um conhecedor da natureza humana para ser um bom motivador e partir com condições de vitória para a batalha.
Daí o seu posicionamento que com o tempo se foi afstando do teatro de guerra, colocando-se numa posição elevada para melhor ver tudo. Evitando o corpo a corpo que traz maiores riscos.
Um estratega tem uma leitura global e naturalmente precisa de criativos.
Pode-se dizer que entre um estratega e um criativo há uma aliança natural, por vezes dependente, no entanto confundi-los é um erro.
Porém, há outras definições. Só um génio louco como Tim Maia, grande cantor brasileiro, podia criar a sua definição própria. Ele tinha um pacto com a sua banda quanto ao pagamento dos honorários. Aguardavam até ao início dos shows, subiam ao palco, mas se o empresário não pagasse ele dizia para a banda: "estratégia" e iam todos embora.
Pela sua saudável loucura Tim Maia era um criativo e não um estratega.
Já Napoleão era um estratega brilhante: «Na estratégia, decisiva é a aplicação».

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Contar histórias

Há umas semanas atrás, Mark Goffman, guionista da prodigiosa série "West Wing" esteve em Madrid onde deu uma conferência sobre "storytelling".
Ao El Pais referiu que «contar histórias é uma forma de comunicar e de fazer as pessoas recordar episódios importantes. As pessoas precisam de ouvir histórias».
E acrescenta: «toda a mensagem política é uma história». Exactamente o que diz Seth Godin.
Eu acrescentaria que qualquer boa comunicação - não só política - conta uma história e se possível tem de ter um bom protagonista, bons secundários, um excelente título e boa qualidade de diálogos (escrita).
Uma boa história, uma boa estratégia, são sinónimos de boa comunicação.