Há decisões que marcam a imagem dos presidentes americanos. Habitualmente, são as intervenções militares. Foi assim com Reagan, Bush, Clinton, W. Bush e pode ser com Obama.
Neste fim-de-semana, Timothy Garton Ash chamava a atenção para o facto de que é muito mais grave o que se passa hoje na Síria do que há dez anos atrás na Bósnia, no entanto, naquela altura, o mundo estava fixo no que acontecia na Bósnia.
Barack Obama está hesitante numa intervenção militar na Síria. Lembra-se que no Iraque disseram que havia armas nucleares e tal não era verdade, afundando milhares de jovens americanos naquele pântano. Obama estabeleceu uma linha vermelha: o uso de armas químicas. Mas já tem relatórios de agências americanas confirmando que tais armas foram usadas.
O seu dilema será o seu legado. Com que imagem ficará para a História?
terça-feira, 30 de abril de 2013
segunda-feira, 29 de abril de 2013
Notícias exclusivas no twitter
Leio esta notícia da Briefing que diz que o Gabinete do Primeiro-Ministro britânico vai dar notícias exclusivas via twitter. Até pode parecer uma coisa simpática, mas não sei como reagirão os media tradicionais. É uma tendência perigosa a meu ver. O lado mais institucional deve privilegiar a forma mais institucional de comunicação, mas sem descurar as novas potencialidades das redes sociais. Agora, passar por cima dos media tradicionais não sei se vai ser perdoado.
A falta de fé dos dias de hoje
«A falta de fé é um dos assuntos mais importantes da actualidade. Não temos fé na autoridade, nos políticos, no serviço nacional de saúde ou na polícia...Todas as instituições são questionáveis»
John Le Carré, em entrevista ao Expresso
John Le Carré, em entrevista ao Expresso
domingo, 28 de abril de 2013
Em que se parecem o Facebook e a Coca Cola?
Convido a ler esta crónica de Moises Naim, de hoje no El Pais, que é um desafio de comunicação interessante para as marcas citadas.
As relações do Governo com os portugueses
Cada vez mais penso que o Governo julga que cada português é um "swap".
sábado, 27 de abril de 2013
A 3 preocupações da cartilha de um político
Em primeiro lugar: os interesses pessoais
Em segundo lugar: os interesses pessoais
Em terceiro lugar: os interesses pessoais
Depois, talvez venha o interesse nacional e local.
Em segundo lugar: os interesses pessoais
Em terceiro lugar: os interesses pessoais
Depois, talvez venha o interesse nacional e local.
A mafia da Goldman Sachs: do crime a guru de gestão
Leio na Economia do Expresso um senhor Louis Ferrante que lançou um livro, "Aprenda com a Mafia". Este senhor teve vida criminosa e dali passou a guru da gestão.
Pelas suas palavras vejo que a vida criminosa foi apenas um estágio. O código de honra também existe na banca. «A Goldman Sachs é mais mafiosa do que muitos mafiosos que conheci». Aqui não são rosas, como no milagre da Raínha Santa Isabel. Aqui é a banca meus senhores, é a banca.
Pelas suas palavras vejo que a vida criminosa foi apenas um estágio. O código de honra também existe na banca. «A Goldman Sachs é mais mafiosa do que muitos mafiosos que conheci». Aqui não são rosas, como no milagre da Raínha Santa Isabel. Aqui é a banca meus senhores, é a banca.
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