Esta expressão que faz título é provavelmente a mais importante para quem trabalha em conselho em comunicação.
Mantenho e defendo uma trilogia descrita uma vez por Luís Paixão Martins: agências de publicidade vendem criatividade, agências de meios vendem preço, agências de comunicação vendem influência.
Aliás, na entrevista que dei à Meios & Publicidade em Julho, no soundbyte que criei e provocou muita azia em certas partes do sector, e foi título, «Há agências que têm muitos clientes mas não têm influência nenhuma» foquei esse tema.
Mas os consultores são gestores de percepções e possíveis criadores de percepções. Por isso, o nosso mundo não pode estar fechado. Sem informação, sem leituras, sem cultura, sem lazer, sem amizades, a tendência é que o mundo se feche.
Na semana passada, a um novo cliente (anuncio na próxima semana), explicava-lhe quando ele me falava da opinião pública que o sector dele (ambiente) não é a opinião pública. É um nicho.
Logo, a percepção que ele tinha sobre a sua empresa era limitada. Cabe ao consultor de comunicação enquadrar, relevar ou tirar importância a determinadas notícias. O campo da percepção é fundamental pois não joga só com factos, mas também com o subliminar, o que determina a nossa maneira de pensar e criar opinião.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
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